Díli, 28 Jun (Lusa) - A instabilidade em Timor-Leste deverá terminar em breve, dado o compromisso dos líderes timorenses em acabar com a actual situaçã o de desordem pública, afirmou hoje em Díli o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal.
O optimismo de João Gomes Cravinho, que hoje deixa Díli após uma visita de trabalho de quatro dias, foi todavia desmentido nas ruas, com a repetição do s incidentes ocorridos a meio da manhã no centro da capital timorense.
Pelo segundo dia consecutivo, grupos de jovens arremessaram pedras uns aos outros e, noutros pontos da capital, registaram-se focos de incêndio em casa s e lojas pertencentes a timorenses naturais dos três distritos da parte leste (Baucau, Viqueque e Lautém).
O governante português comentou os acontecimentos de hoje em declarações à imprensa, na unidade hoteleira em que ficou alojado, a cerca de 50 metros da área que foi palco de confrontos.
"Estou convencido que os desacatos que vimos ontem (terça-feira) à noite e hoje vão rapidamente terminar. São os momentos finais de uma desordem pública que vivemos nos últimos dias, nas últimas semanas", sustentou.
João Gomes Cravinho reconhece que a existência de um "grande número de jovens desempregados (...) facilmente mobilizáveis" ajuda a explicar a instabilidade em curso, e que é a mais grave das últimas duas semanas.
O trabalho de manutenção da ordem pública que está a ser efectuado pelo s militares da GNR foi, por outro lado, elogiado pelo governante.
"Na zona em que está a actuar a GNR, no bairro de Comoro, estes desacatos foram muito rapidamente dominados. A GNR está a fazer um excelente trabalho e conseguiu dominar a situação de uma forma extremamente rápida", afirmou.
João Gomes Cravinho notou que fora da zona da GNR existem apenas forças armadas (da Austrália, Malásia e Nova Zelândia), que disse não terem os mesmos meios de intervenção, dada a natureza diferente da sua missão.
EL.
quarta-feira, junho 28, 2006
SENEC João Gomes Cravinho acredita que desacatos vão terminar
Por Malai Azul 2 à(s) 17:58
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
FNJP = Frente Nacional Justiça e Paz
FPDK = Forum Persatuan Demokrasi dan Keadilan
you do the maths...
10 years ago when Ramos-Horta received his medal for Noble Peace Prize, the medal fell from his hand and hit the flor. According to the East Timorese, this was a bad omen for Ramos-Horta and for Timor-Leste. I hoped it was a bad omen for Ramos-Horta and not Timor-Leste. But I may be wrong.
Bom amigos nao dificil acabar com a vilencia ,o roubo e as quima queimas em Dili. A estrategia e o seguinte por cada grupo apanhado am flagrante no acto e detido e so averiguar a que grupo pertencem. Se pro Major Tara reinados e outros entao os tais lideres desse grupo devem ser presos como responsaveis dos actos. Se for do grupo de metinaro entao que engaiolem o mari e os luolos. Se fizerem isso acabam logo com os problemas. Esta historia de democracia e trazerem manifestantes para a cidade onde nao ha ordem publica e suicidio. Acabem mais e com essa carnaval e metam os criminosos a construirem o que destruiram e a limpar estaradas sejam eles quem for.
Mata Hari
Mata Hari: então o que você propõe é que uns devem comer os figos e a outros é que deve rebentar a boca? Ou discorda que num Estado de direito como Timor-Leste é e está consagrado na sua Constituição, todos os cidadãos devem ser considerados responsáveis pelos seus actos? O que se passou em Dili ontem à noite foram crimes contra as pessoas e contra a propriedade das pessoas, de partidos políticos e de instituições do Estado. E o Estado deve investigar, deve encontrar os autores desses crimes que devem ser lavados à justiça e depois da justiça apurar os autores desses crimes, devem ser punidos conforme as leis da RDTL. É tão somente o que eu defendo. Que se trate como casos de polícia o que são casos de polícia. E que os políticos (PR, ministro da defesa, líderes da oposição) que "promoveram" como heróis esses criminosos se demarquem destes crimes.
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