quarta-feira, junho 28, 2006

Bandalheira...

Dos leitores:

Noticia -Portugal Diario
Ramos Horta admite regressar à FRETILIN

José Ramos Horta comunicou aos diplomatas em Díli que Mari Alkatiri «decidiu resignar» ao cargo de primeiro-ministro, e que ele próprio admite regressar à FRETILIN para que o partido «reconquiste a confiança», segundo um documento oficial.

A informação foi dada pelo chefe da diplomacia de Timor-Leste durante um encontro com o corpo diplomático acreditado em Díli, segundo um documento distribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense a que Lusa teve acesso.

No mesmo documento, escreve a Lusa, é referido que José Ramos Horta, um dos fundadores da FRETILIN, mas que abandonou o partido mais tarde, se declara preparado para regressar à principal força partidária timorense.

«Com a mesma motivação com que aceitou a pasta de Ministro da Defesa, JRH considerará um regresso à FRETILIN se isso significar ajudar o partido a reconquistar confiança, reforçar a sua moral», diz o texto.

«A FRETILIN, disse o ministro Horta, é demasiado importante e não deve ser partida. Dentro da FRETILIN há alguns grandes desafios internos como negócios, nem sempre transparentes, problemas éticos, etc. Esses problemas têm que ser resolvidos», acrescenta a nota.

O documento, enviado por e-mail para embaixadas em Díli, embaixadas timorenses no exterior e organizações internacionais em Timor-Leste, é da autoria do «Gabinete do Secretário-Geral», Nelson Santos, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

1 comentário:

Anónimo disse...

NO discurso do dia 22 de Junho é o próprio PR quem diz que ele se lhe ofereceu em 1990, pois tinha abandonado a Fretilin. Isto é já lá vão 16 anos e entretanto tentou tirar o tapete dos pés do PM por mensagem SMS, no passado domingo. Pensa ele que os Timorenses em geral e os militantes da Fretilin em particular não topam tão descarado oportunismo?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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