quinta-feira, junho 01, 2006

Perguntas

1. Como é que José Ramos-Horta aceita continuar num governo, liderado pelo Mari Alkatiri, depois das declarações que tem feito nos últimos dias e das críticas à actuação do Primeiro-Ministro? Não só aceita, como ainda assume mais uma pasta, a da Defesa. Quer isto dizer que voltou a confiar neste governo?

2. Como será que a imprensa australiana manipulada pelo seu governo, vai agora explicar o entendimento entre PR e PM?

9 comentários:

Anónimo disse...

Nao era o que o sr. Horta queria? Nao vai parar por ai. Depois vai ter a pasta do PM e depois a do PR. Alkatiri e Xanana que se cuidem. Particularmente o PR Xanana. Quando se assustar o Horta ja ocupou o seu lugar....

Anónimo disse...

Mais uma pergunta a adicionar às suas:

Como é que o Ministro Ramos-Horta explica as declarações à RTP (Jornal das 24 horas) onde afirmou que só aceitaria a pasta da Defesa se houvesse um governo de unidade nacional?

Se calhar é a pergunta errada. Desculpem ... é que ele ontem fez declarações aos órgãos de comunicação social portugueses e australianos e, em cada entrevista, disse uma coisa diferente. Tomou quatro posições diferentes em menos de 13 horas!

Manuel Isidro, Lisboa

Anónimo disse...

parece que ninguém se apercebeu que Ramos Horta foi o ÚNICO que, desde o início da crise, sempre deu a cara pelas negociações e por uma solução pacífica. uns foram casmurros outros ausentes. Ramos Horta esteve sempre lá.

Anónimo disse...

Desculpem mas dar a cara não é de todo suficiente e nem sequer vale a pena, uma vez que as declaraçãoes à imprensa, do ministro Ramos-Horta carecem de coerência e mais parecem um jogo com um objectivo muito concreto de ascender na cadeia do poder.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Ministros da Defesa e do Interior demitiram-se

Lisboa, 01 Jun (Lusa) - Os ministros timorenses da Defesa, Roque Rodrig ues, e do Interior, Rogério Lobato, apresentaram hoje a demissão, que foi aceite pelo primeiro-ministro, disse à Lusa fonte do gabinete de Mari Alkatiri.
Os ministros apresentaram a demissão no decorrer de uma reunião extraor dinária do Conselho de Ministros, que começou cerca das 10:00 (02:00 em Lisboa) em Díli.
A reunião foi hoje de manhã interrompida durante alguns minutos mas con tinua a decorrer, não estando previsto qualquer comunicado no final do encontro, disse a mesma fonte.
No final de uma reunião do Conselho de Estado de Timor-Leste, que decor reu segunda e terça-feira, o Presidente da República, Xanana Gusmão, sugeriu a d emissão dos dois responsáveis.
Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e vio lência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequencia da eclosão , há mais de um mês, de uma crise político-militar que tem sido marcada por divi sões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e pelo mal estar entre o Presidente da República, Xanana Gusmão, e o chefe do governo, Mari Alkatiri.
Nos últimos dias, confrontos, principalmente em Díli e arredores, de mi litares contra militares, e entre estes e elementos do corpo da Polícia Nacional , envolvendo populares, provocaram já vários mortos e feridos e criaram uma situ ação de instabilidade e insegurança generalizadas no país, cujas autoridades tiv eram de apelar à ajuda militar da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal.
Portugal vai enviar sexta-feira uma companhia de 120 efectivos da GNR p ara o país, com a missão de ajudar à manutenção da ordem pública, depois do seu restabelecimento, e de dar formação às forças de segurança de Timor-leste.
EL/FP.
Lusa/fim

Anónimo disse...

E incrivel como certos comentadores insistem teimosamente em dar culpas a outros. Tenho pena do Horta porque agora ja nao pode mesmo ser Secretario Geral da ONU. Timor precisa dele.
A esses comentadores digo basta. Quanto maior for o poder, maior e a responsabilidade a ser assumida. Afinal quem e que disse sempre ter a ultima palavra?

Anónimo disse...

A ambicao faz alguns ficarem cegos. E sao os cegos que andam aos trambalhoes de um lado para o outro, e tomar 13 posicoes contraditorias no espaco de um dia. Nao ha nada em que o Horta acredita! Nunca acreditou em nada, mas simplesmente em levantar a sua imagem pessoal e mais nada.

Anónimo disse...

Lamentavelmente continua-se a culpar A, B ou C... que chatice! Parece-me, excluindo os crimes cometidos durante mais esta confusão que obviamente deverão ser investigados, tanto as suas causas bem como os seus causadores - E JULGADOS!, parece-me que seria mais curial unirem-se visto que não há de facto outra solução. E durante o desenrolar dos acontecimentos vê-se claramente quem pretende dividir. As consequências políticas não perdoam meus caros, são essas que afinal contam. No quadro da própria Constituição a coisa continua como muito bem foi defendido neste blog, de outro modo de facto não poderia ser, ainda bem! Só faltaria dizer que o amigo Xanana Gusmão quer mais poder! Eu também acho - Xanana Gusmão para Secretário Geral da ONU que de facto os senhores doutores que se entendam... e depois? Ele merecia descansar como todos os timorenses deveriam ter a sua Paz asseguradas.

Anónimo disse...

"Como é que José Ramos-Horta aceita continuar num governo, liderado pelo Mari Alkatiri, depois das declarações que tem feito (...)" pergunta. Cá em Portugal há um velho ditado que ajuda a explicar e que é: quem não tem vergonha todo o mundo é seu.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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