Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O ministro da Administração Interna revelou hoje que a partida sexta-feira dos 120 militares da GNR para Timor-Leste teve de ser adequada ao fuso do horário de Dili e a questões logísticas do funcionamento do aeroporto local.
A partida dos militares do aeroporto de Figo Maduro chegou a estar prevista para quinta-feira à noite, mas "questões logísticas do funcionamento do aeroporto" de Dili e o pedido para conjugar a chegada com "o dia" levaram a que a viagem, com escala na Arábia Saudita, fosse protelada algumas horas.
Embora não tenha sido divulgada a hora exacta da partida, António Costa disse aos jornalistas que está prevista para "a madrugada de sexta-feira", embora um responsável da GNR tenha antes indicado que seria sexta-feira de manhã.
Instado pelos jornalistas, o ministro da Administração Interna considerou que, neste momento, "não é possível antecipar a data da conclusão da missão" destes militares, dizendo contudo que está estabelecida em princípio uma regra de rotatividade das forças de quatro em quatro meses.
"Há uma missão de longo prazo que tem a ver com a formação e o treino dos serviços de segurança" e "há outra missão que tem a ver com a manutenção da ordem pública e que terminará quando as forças de segurança de Timor-Leste tiverem condições de desempenho dessa função", observou.
Actualmente já se encontram no território elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, que asseguram a segurança da embaixada portuguesa, pessoal diplomático e de todos os portugueses no território, bem como do chefe da missão da ONU em Timor-Leste.
Confrontado com o facto de o Governo sublinhar que a tarefa dos 120 militares da GNR é uma missão de risco, António Costa contrapôs que isso resulta da "constatação dos factos" e que isso só "engrandece" e "enobrece o gesto da participação" desses militares.
Quanto aos custos desta missão, António Costa limitou-se a dizer que "são elevados", acrescentando que este não é o momento oportuno para alguém se fixar nesse ponto, porque os custos também vão depender da duração da operação.
António Costa falava aos jornalistas no final da cerimónia de despedida dos militares da GNR junto à Torre de Belém, que contou com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, e do ministro da Defesa, Luís Amado.
FC.Lusa/Fim
quinta-feira, junho 01, 2006
Partida de militares ajustada a fuso de Dili para chegar de dia - MAI
Por Malai Azul 2 à(s) 10:04
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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