quinta-feira, junho 01, 2006

Forças estrangeiras contribuem para melhorar situação - Ramos Horta

Díli, 31 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste reconheceu hoje que ainda existe medo e há muito por fazer para restaurar a paz no país, mas a acção das forças estrangeiras está a contribuir para uma melhoria da situação.

"Naturalmente que ainda existe medo e muito falta ainda fazer para que a paz de espírito seja restaurada e as pessoas se sintam confiantes em regressar às suas casas e retomarem as suas actividades", afirma José Ramos Horta em comunicado.

Segundo o ministro, regista-se, no entanto, uma melhoria da situação decorrente da intensificação e reforço, em cada vez mais áreas da capital timorense, da acção dos militares e polícias enviados pela Austrália, Malásia e Nova Zelândia.

Lembrando que a última madrugada foi a primeira em que foi possível dormir sem sobressaltos ou receios, Ramos Horta acrescenta que no resto do país não há registo de incidentes.

Com o objectivo de avaliar pessoalmente o que se passa nos distritos do interior, o ministro dos Negócios Estrangeiros está a efectuar contactos e visitas a vários distritos.

Hoje deslocou-se ao Suai, distrito de Covalima, onde contactou a população e estabeleceu contactos com efectivos da Unidade de Patrulha de Fronteira, da Polícia Nacional de Timor-Leste, e com os oficiais de ligação das Nações Unidas.

"Salientei aos funcionários da administração pública a importância de continuarem a servir as populações e em não se afastarem das suas obrigações", frisou.

Ramos Horta aproveitou para informar a população dos últimos desenvolvimentos visando a resolução da crise em Díli, designadamente a comunicação ao país do Presidente Xanana Gusmão.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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