segunda-feira, maio 29, 2006

Professores que não se sintam seguros

Poderão utilizar os meios disponíveis como o fizeram alguns colegas seus nos últimos dias.

11 comentários:

Anónimo disse...

Alguém se sente seguro?

Anónimo disse...

Os Professores continuam retidos em Díli contra a sua vontade.

Será que vai ser preciso algum professor morrer ou ficar gravemente ferido para os senhores ministros Portugueses chegarem à conclusão que o ano lectivo terminou?

Anónimo disse...

maricas!

Anónimo disse...

Mas não estavam já marcados os exames? Quem os vai fazer? A confusão não pode continuar. Não lesem as crianças que estudam nem as outras! Deixem-se estar. Sai quem quer mas que fique alguém para terminar o que deve ser feito e continuar
Isolo para aqui um pouquinho de um post de alguém que não desiste e as minhas desculpas por o fazer mas...: "... Um obrigado especial para o meu pai tambem, por me terem acordado a telefonar la de Portugal quando aqui eram seis da manha a perguntar: Entao esses medrosos vao fugir? Tu nao vais fugir, pois nao?!?..." do blog: http://jpesperanca.blogspot.com/
É assim mesmo...

Anónimo disse...

Torna-se evidente que na absoluta falta de segurança o remédio mais amargo é retirar os professores portugueses de de Timor. Porém, o significado politico é dramático e atende interesses daqueles que querem fazer de TL um protetorado de grandes empresas petrolíferas.
Dentro do possível tentem ficar.
Saudações
Alfredo
Brasil

Hugo disse...

Estão à espera que aconteca algum incidente com os professores portugueses para os retirarem do local?
Não seria melhor prevenir?

MCR disse...

Compreendo sinceramente os professores que querem sair. Mas compreendo também od que desjam ficar. Ambas as vontades são legítimas.

Não compreendi foi a decisão, desmentida depois, do nosso Governo dar ordem de retirada a todos, quando, pelas notícias que chegaram de lá, a segurança e a vida dos nossos professores não estava em risco. Se estivessem não haveria alternativa por muito que a saída doesse a Timor.
Mas nas pesentes circunstâncias obrigar a regressar aqueles que desejam lá ficar, porque esperam poder ainda fazer algo, porque esperam poder dar um sinal de esperança para todos os timorenses que com eles conviveram dia a pós dia nas salas de aulas, nos mercados, nas mikrolets, nos restaurantes, nos pequenos negócios aqui e ali, por solidariedade enfim com um povo a quem Portugal já traiu de demais. História antiga eu sei. Mas que não se repita. Os timorenses gostam de nós. Confiam em nós. Abandoná-los, numa decisão política genérica, sem razão verdadeiramente válida para mim configura-se como nova traição.

No meu íntimo ontem houve um desejo, apaixonado, admito que sim, mas, até ao desmentido, a minha vontade foi pegar num avião e voar para lá. Para que sintam os timorenses, pelo menos os que eu conheço, que eu não os abandonei. Ainda bem que a razoabilidade dos nossos governantes venceu, de acordo com o bom exemplo dado pelo Prof. Freitas do Amaral.

Lukutassi

MCR disse...

(Com as gralhas corrigidas)

Compreendo sinceramente os professores que querem sair. Mas compreendo também os que desejam ficar. Ambas as vontades são legítimas.

Não compreendi foi a decisão, desmentida depois, do nosso Governo dar ordem de retirada a todos, quando, pelas notícias que chegaram de lá, a segurança e a vida dos nossos professores não estava em risco. Se estivessem não haveria alternativa por muito que a saída doesse a Timor.
Mas nas presentes circunstâncias obrigar a regressar aqueles que desejam lá ficar, porque esperam poder ainda fazer algo, porque esperam poder dar um sinal de esperança para todos os timorenses que com eles conviveram dia após dia nas salas de aulas, nos mercados, nas mikrolets, nos restaurantes, nos pequenos negócios aqui e ali, por solidariedade enfim com um povo a quem Portugal já traiu demais. História antiga eu sei. Mas que não se repita. Os timorenses gostam de nós. Confiam em nós. Abandoná-los, numa decisão política genérica, sem razão verdadeiramente válida, para mim configura-se como nova traição.

No meu íntimo ontem houve um desejo, apaixonado admito que sim, mas, até ao desmentido, a minha vontade foi pegar num avião e voar para lá. Para que sintam os timorenses, pelo menos os que eu conheço, que eu não os abandonei. Ainda bem que a razoabilidade dos nossos governantes venceu, de acordo com o bom exemplo dado pelo Prof. Freitas do Amaral.

Lukutassi

Anónimo disse...

Pois... ele há professores e professores...

Anónimo disse...

8:19:32 PM
Alarga lá os cordoezitos à bolsa e vai embora para que nada te aconteça!De certeza ninguém vai sentir a tua falta!

Anónimo disse...

Lukutassi,
Eu também concordo que ninguém pode ser obrigado a ficar, mas a verdade é que a permanência dá uma imagem de serenidade que, neste momento, também me parece importante. Só que há aqui uma história mal contada... Não foi o senhor embaixador, então quem foi? O dr. Filipe? Não creio! Pessoalmente, estou certa que não o faria...certamente, foi o telefonema do PM timorense ao eng. Sócrates....
ai-manas

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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