The Australian
Paul Toohey April 08, 2008
JOSE Ramos Horta has had enough. The East Timorese President never wanted the job in the first place and he wants a quieter life.
"I will address the parliament when I return and I will not promise the country that I will serve the full term," Ramos Horta told The Australian yesterday.
When he was slipping between life and death after being shot on February 11, Ramos Horta entered a terrifying dream-state in which a crowd was trying to suffocate him. Then he heard what he believes to be the voice of God ordering his attackers to desist.
Now the East Timorese people want to suffocate their President with love as they eagerly await his return. But it seems it is too late.
His resignation would be a serious blow to East Timor. Ramos Horta has taken on the role ahead of Prime Minister Xanana Gusmao as the country's most-loved citizen. It would, surely, be hard for him to step aside.
"Very hard, although personally I would like to be a common citizen and casually write my book. I will have to be sensitive to what the bishops and the common Timorese say," the 58-year-old said.
Being shot twice on February 11 has left him deeply traumatised. He often presented himself as a serious man but those who knew him when the cameras or tape-recorders were switched off found him warm and quick to laugh. He doesn't laugh so easily these days.
Speaking from a safe-house in Darwin, the President said he was physically well but less sure about his emotional state.
"I will know only when I get home to my own house, to the site where I was shot, whether I have recovered. I am generally a very sensitive person - but I can also be cold and strong.
"So far, this whole time, I haven't had any nightmares. The only dream I had that really struck me was when I was battling between life and death after I was shot.
"The dream was a group of people trying to asphyxiate me to death. At one point, I asked them - a bit like Christ asking God, 'Father, why have you forgotten me?' - why they were trying to suffocate me: at least tell me what I have done wrong'.
"Then came a voice, thundering, ordering the guys, 'Leave him alone. He has done nothing wrong.' And from that moment, I felt complete light relief. I believe it was at that very critical time when I was going to live or going to die. That voice said, 'Let him live'. It is very clear; that I remember very well."
The shooting has changed everything. His life will never be the same again in Dili.
"Before the assassination attempt, I would go everywhere," he said. "I would go in a little public bus with the common people, go in local restaurants and pay $1 a meal, and invite all the customers and pay for their meal. People really liked to see me in the back alleys of Dili. Well, now I would have to think twice."
Ramos Horta says he does not need to be president, pointing to the success of his stand-in, National Parliament president Fernando Lasama de Araujo.
"Mr Fernando Lasama de Araujo has passed a crucial test when suddenly he had to take over as interim president. He did, and everyone's praising him. I'm more at ease because I know that if I step down, there is one or two who can do the job."
The brutality of the assault still confounds the President.
"It's most sad and disturbing - particularly when I wouldn't pick up a gun to shoot a dog or a pig for the sake of it, let alone shooting an unarmed person.
"I was unarmed, I turned around and he fired into my back.
"The most cowardly act anyone can do to anyone, let alone to someone whom they said they trusted."
Ramos Horta got a good look at his shooter.
The first time he next saw the face of his shooter was in The Australian on March 14.
The day before, the paper had identified one of Alfredo's Reinado's rebel heavies, Marcelo Caetano, as the President's would-be assassin.
Reinado died in the attack, Caetano is still on the run.
"I only saw that photo in your paper. It looked like him, the guy who shot me," Ramos Horta said.
As for Reinado's motives, the President is still unclear. "I dunno - I was always afraid of him in the sense he had several men with him with arms, weapons. I was always opposed to using force to enforce the court arrest warrants on him.
"We tried in March 2007 (in the town of Same, when Australian SAS troopers attacked Reinado's position) when four of his men were killed. I didn't want any more bloodshed. I didn't want any of his men killed, or any of the ISF (the Australian-led International Stabilisation Force) killed with any forceful operation.
"He was always very heavily armed and the men around him, you look at their faces and some of them would not hesitate to shoot."
Speaking of Angelita Pires, whom the President has named as Reinado's lover and an influence behind the attacks, he doubted she was the brains behind the operation. Pires has denied any wrong-doing.
"No, I would not say she's the mastermind. She is crazy, lacking judgment, and she was the lover, informant and adviser to Alfredo.
"I am sure it was Angie Pires who must have told him that I was in collusion with the government in dealing with the petitioners' case."
Gusmao and Ramos Horta had been trying to persuade the rebels to surrender and come to Dili, which made Reinado feel he was being undermined.
"If this is what she said, then she was right. In the sense that I agreed, I supported the initiative to bring the petitioners to cantonment.
"But then, maybe the evening of February 10, after a lot of drinking, apparently there was a big party, I was told Angie spent the evening with him.
"Was it an impromptu decision or had it been planned before?"
The President cannot be sure.
However, he flatly ruled out any suggestion foreign forces were attempting to destabilise his country, preferring the idea that bad-tempered East Timorese were behind the attacks.
The shame is that East Timor seems set to lose its most even-tempered politician, who would rather live than die - perhaps by taking a quiet three-year sabbatical to France to study and write.
Tradução:
Ramos Horta sugere resignação
The Australian
Paul Toohey Abril 08, 2008
JOSÉ Ramos Horta já se fartou. O Presidente Timorense nuca quis o cargo em primeiro lugar e quer agora uma vida mais calma.
"Dirigir-me-ei ao parlamento quando regressar e não prometerei ao país que servirei o mandato todo" contou Ramos Horta ao The Australian ontem.
Quando estava a cair entre a vida e a morte depois de ter sido baleado em 11 de Fevereiro, Ramos Horta entrou num estado de sonho assustador no qual uma multidão tentava sufocá-lo. Depois ouviu o que ele acredita ser a voz de Deus a ordenar aos seus atacantes para desistirem.
Agora o povo Timorense quer sufocar o seu Presidente com amor enquanto esperam com impaciência o seu regresso. Mas parece que é tarde demais.
A sua resignação será um golpe sério para Timor-Leste. Ramos Horta assumiu o papel antes do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão de ser o cidadão mais amado do país. Será, certamente, difícil para ele sair do cargo.
"Muito difícil, apesar de pessoalmente gostar de ser um cidadão comum e de vir a escrever o meu livro. Terei de ser sensível ao que os bispos e o povo comum Timorense disserem," disse o homem de 58 anos.
Tendo sido baleado duas vezes em 11 de Fevereiro , isso deixou-o profundamente traumatizado. Muitas vezes apresentava-se ele próprio como um homem sério mas os que o conheciam quando as câmaras ou gravadores eram desligados achavam-no caloroso e rápido a rir. Não ri com tanta facilidade estes dias.
Falando duma casa protegida em Darwin, o Presidente disse que estava bem fisicamente mas menos seguro quanto ao seu estado emocional.
"Saberei apenas quando chegar a casa, à minha própria casa, ao sítio onde fui baleado, se recuperei. Em geral sou uma pessoa muito sensível – mas posso ser também forte e frio.
"Até agora, todo este tempo, não tive um pesadelo. O único sonho que tive que realmente me impressionou foi quando estava a batalhar entre a vida e a morte depois de ter sido baleado.
"O sonho era um grupo de pessoas que tentava asfixiar-me até à morte. Numa altura perguntei-lhes – um pouco como Cristo a perguntar a Deus, 'Pai, porque é que me esqueceste?' - porque é que tentavam sufocar-me: pelo menos diz-me o que é que fiz de errado'.
"Então veio uma voz, trovejante, a dar ordens aos tiposs, Deixem-no em paz. Ele não fez nada de errado.'E a partir desse momento, senti-me completamente leve e aliviado. Penso que foi naquela altura muito crítica onde ia morrer ou ia viver. Essa voz disse, 'Deixem-no viver'. Isso é muito claro; disso eu lembro-me muito bem."
Os tiros mudaram tudo. A sua vida nunca mais será a mesma outra vez em Dili.
"Antes da tentativa de assassínio, iria a todo o lado," disse ele. "Iria num pequeno autocarro público com as pessoas comuns, ia a restaurantes locais e pagava refeições por $1, e convidava todos os clientes e pagava as suas refeições. As pessoas realmente gostavam de me ver nas ruas detrás de Dili. Bem, agora terei de pensar duas vezes."
Ramos Horta diz que não precisa de ser presidente, apontando para o sucesso do seu substituto, o presidente do Parlamento Nacional Fernando Lasama de Araújo.
"O Sr Fernando Lasama de Araújo passou um teste crucial quando de repente teve de tomar o cargo de presidente interino. Ele tomou e toda a gente está a louvá-lo. Estou mais à vontade porque se sair há uma ou duas pessoas que podem desempenhar o cargo."
A brutalidade do assalto confunde ainda o Presidente.
"É muito triste e perturbador – particularmente quando não pegaria numa arma para atingir um cão ou um porco por pegar, muito menos para balear uma pessoa desarmada.
"Estava desarmado, Virei-me e ele disparou contra as minhas costas.
"O acto mais cobarde que uma pessoa pode fazer a outra, já para não falar em alguém em quem eles diziam que confiavam."
Ramos Horta viu bem o atacante.
A primeira vez que tornou a ver a cara do seu atacante foi no The Australian de 14 de Março.
Na véspera, o jornal tinha identificado um dos pesos pesados dos amotinados de Alfredo Reinado, Marcelo Caetano, como o provável assassino do Presidente.
Reinado morreu no ataque, Caetano continua em fuga.
"Apenas vi a foto no seu jornal. Parecia ele, o tipo que me baleou," disse Ramos Horta.
Quanto aos motivos de Reinado, o Presidente não está ainda certo. "Não sei – andava sempre com medo dele no sentido que ele tinha vários homens com ele com armas, armados. Sempre me opus a usar a força para aplicar os mandatos de captura do tribunal a ele .
"Tentámos em Março 2007 (na cidade de Same, quando tropas SAS Australianas atacaram a posição de Reinado) quando quatro dos seus homens foram mortos. Não quis mais derramamento de sangue. Não quis nenhum dos seus homens mortos, ou ninguém da ISF (a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos) morte com nenhuma operação de força.
"Ele andava sempre muito pesadamente armado e os homens à volta dele, olhava-se para as caras deles e alguns não hesitariam a disparar."
Falando de Angelita Pires, a quem o Presidente nomeou como amante de Reinado e uma influência por detrás dos ataques, ele duvidou que fosse ela o cérebro por detrás da operação. Pires negou ter feito qualquer coisa de errada.
"Não, não diria que ela foi a mentora. Ela é doida, com falta de juízo, e era a amante, informadora e conselheira de Alfredo.
"Tenho a certeza que foi Angie Pires quem lhe deve ter contado que estava em conivência com o governo a negociar o caso dos peticionários."
Gusmão e Ramos Horta tinham estado a tentar persuadir os amotinados a renderem-se e a virem para Dili, o que fez Reinado sentir que estava a ser minado.
"Se foi isso que ela disse, então ela estava certa. No sentido que concordei, Eu apoiei a iniciativa de trazer os peticionários a acantonarem .
"Mas então, talvez que na noite de 10 de Fevereiro, depois de beber muito, aparentemente houve uma grande festa, Disseram-me que a Angie passou a noite com ele.
"Foi uma decisão de improviso ou tinha sido planeada antes?"
O Presidente não pode ter a certeza.
Contudo, ele descartou sem rodeios qualquer sugestão de forças estrangeiras terem tentado desestabilizar o seu país, preferindo a ideia de Timorenses esquentados terem estado por detrás dos ataques.
A vergonha é que Timor-Leste parece que vai perder o seu político mais moderado, que prefere viver a morrer – tirando talvez uns calmos três anos sabáticos em França para estudar e escrever.
terça-feira, abril 08, 2008
Ramos Horta hints at resignation
Por Malai Azul 2 à(s) 00:25
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Ramos Horta sugere resignação
The Australian
Paul Toohey Abril 08, 2008
JOSÉ Ramos Horta já se fartou. O Presidente Timorense nuca quis o cargo em primeiro lugar e quer agora uma vida mais calma.
"Dirigir-me-ei ao parlamento quando regressar e não prometerei ao país que servirei o mandato todo" contou Ramos Horta ao The Australian ontem.
Quando estava a cair entre a vida e a morte depois de ter sido baleado em 11 de Fevereiro, Ramos Horta entrou num estado de sonho assustador no qual uma multidão tentava sufocá-lo. Depois ouviu o que ele acredita ser a voz de Deus a ordenar aos seus atacantes para desistirem.
Agora o povo Timorense quer sufocar o seu Presidente com amor enquanto esperam com impaciência o seu regresso. Mas parece que é tarde demais.
A sua resignação será um golpe sério para Timor-Leste. Ramos Horta assumiu o papel antes do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão de ser o cidadão mais amado do país. Será, certamente, difícil para ele sair do cargo.
"Muito difícil, apesar de pessoalmente gostar de ser um cidadão comum e de vir a escrever o meu livro. Terei de ser sensível ao que os bispos e o povo comum Timorense disserem," disse o homem de 58 anos.
Tendo sido baleado duas vezes em 11 de Fevereiro , isso deixou-o profundamente traumatizado. Muitas vezes apresentava-se ele próprio como um homem sério mas os que o conheciam quando as câmaras ou gravadores eram desligados achavam-no caloroso e rápido a rir. Não ri com tanta facilidade estes dias.
Falando duma casa protegida em Darwin, o Presidente disse que estava bem fisicamente mas menos seguro quanto ao seu estado emocional.
"Saberei apenas quando chegar a casa, à minha própria casa, ao sítio onde fui baleado, se recuperei. Em geral sou uma pessoa muito sensível – mas posso ser também forte e frio.
"Até agora, todo este tempo, não tive um pesadelo. O único sonho que tive que realmente me impressionou foi quando estava a batalhar entre a vida e a morte depois de ter sido baleado.
"O sonho era um grupo de pessoas que tentava asfixiar-me até à morte. Numa altura perguntei-lhes – um pouco como Cristo a perguntar a Deus, 'Pai, porque é que me esqueceste?' - porque é que tentavam sufocar-me: pelo menos diz-me o que é que fiz de errado'.
"Então veio uma voz, trovejante, a dar ordens aos tiposs, Deixem-no em paz. Ele não fez nada de errado.'E a partir desse momento, senti-me completamente leve e aliviado. Penso que foi naquela altura muito crítica onde ia morrer ou ia viver. Essa voz disse, 'Deixem-no viver'. Isso é muito claro; disso eu lembro-me muito bem."
Os tiros mudaram tudo. A sua vida nunca mais será a mesma outra vez em Dili.
"Antes da tentativa de assassínio, iria a todo o lado," disse ele. "Iria num pequeno autocarro público com as pessoas comuns, ia a restaurantes locais e pagava refeições por $1, e convidava todos os clientes e pagava as suas refeições. As pessoas realmente gostavam de me ver nas ruas detrás de Dili. Bem, agora terei de pensar duas vezes."
Ramos Horta diz que não precisa de ser presidente, apontando para o sucesso do seu substituto, o presidente do Parlamento Nacional Fernando Lasama de Araújo.
"O Sr Fernando Lasama de Araújo passou um teste crucial quando de repente teve de tomar o cargo de presidente interino. Ele tomou e toda a gente está a louvá-lo. Estou mais à vontade porque se sair há uma ou duas pessoas que podem desempenhar o cargo."
A brutalidade do assalto confunde ainda o Presidente.
"É muito triste e perturbador – particularmente quando não pegaria numa arma para atingir um cão ou um porco por pegar, muito menos para balear uma pessoa desarmada.
"Estava desarmado, Virei-me e ele disparou contra as minhas costas.
"O acto mais cobarde que uma pessoa pode fazer a outra, já para não falar em alguém em quem eles diziam que confiavam."
Ramos Horta viu bem o atacante.
A primeira vez que tornou a ver a cara do seu atacante foi no The Australian de 14 de Março.
Na véspera, o jornal tinha identificado um dos pesos pesados dos amotinados de Alfredo Reinado, Marcelo Caetano, como o provável assassino do Presidente.
Reinado morreu no ataque, Caetano continua em fuga.
"Apenas vi a foto no seu jornal. Parecia ele, o tipo que me baleou," disse Ramos Horta.
Quanto aos motivos de Reinado, o Presidente não está ainda certo. "Não sei – andava sempre com medo dele no sentido que ele tinha vários homens com ele com armas, armados. Sempre me opus a usar a força para aplicar os mandatos de captura do tribunal a ele .
"Tentámos em Março 2007 (na cidade de Same, quando tropas SAS Australianas atacaram a posição de Reinado) quando quatro dos seus homens foram mortos. Não quis mais derramamento de sangue. Não quis nenhum dos seus homens mortos, ou ninguém da ISF (a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos) morte com nenhuma operação de força.
"Ele andava sempre muito pesadamente armado e os homens à volta dele, olhava-se para as caras deles e alguns não hesitariam a disparar."
Falando de Angelita Pires, a quem o Presidente nomeou como amante de Reinado e uma influência por detrás dos ataques, ele duvidou que fosse ela o cérebro por detrás da operação. Pires negou ter feito qualquer coisa de errada.
"Não, não diria que ela foi a mentora. Ela é doida, com falta de juízo, e era a amante, informadora e conselheira de Alfredo.
"Tenho a certeza que foi Angie Pires quem lhe deve ter contado que estava em conivência com o governo a negociar o caso dos peticionários."
Gusmão e Ramos Horta tinham estado a tentar persuadir os amotinados a renderem-se e a virem para Dili, o que fez Reinado sentir que estava a ser minado.
"Se foi isso que ela disse, então ela estava certa. No sentido que concordei, Eu apoiei a iniciativa de trazer os peticionários a acantonarem .
"Mas então, talvez que na noite de 10 de Fevereiro, depois de beber muito, aparentemente houve uma grande festa, Disseram-me que a Angie passou a noite com ele.
"Foi uma decisão de improviso ou tinha sido planeada antes?"
O Presidente não pode ter a certeza.
Contudo, ele descartou sem rodeios qualquer sugestão de forças estrangeiras terem tentado desestabilizar o seu país, preferindo a ideia de Timorenses esquentados terem estado por detrás dos ataques.
A vergonha é que Timor-Leste parece que vai perder o seu político mais moderado, que prefere viver a morrer – tirando talvez uns calmos três anos sabáticos em França para estudar e escrever.
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