Militares dizem que ele atacou um soldado
06.04.2008 - 16h34 Reuters, PÚBLICO
Um civil, alegadamente apoiante dos rebeldes, foi morto hoje pelas forças de segurança timorenses durante as operações desencadeadas para capturar o grupo liderado pelo ex-tenente Gastão Salsinha.
Segundo o comandante Filomeno Paixão, chefe de operações das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste, o homem foi abatido pelos militares, esta manhã, no distrito de Meliana, a oeste de Díli, depois de ter atacado um soldado com um machete.
Desconhecem-se as motivações do ataque, mas as forças timorenses admitem que se tratasse de um apoiante do grupo rebelde que em Fevereiro passado atacou o Presidente timorense, Ramos-Horta, ferido com gravidade no ataque, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
O líder do grupo, o major Alfredo Reinado foi morto no ataque, mas parte dos rebeldes, agora liderados pelo ex-tenente Gastão Salsinha continuam a monte, rejeitando todos os apelos para entregarem armas.
O incidente registado hoje é o primeiro desde que as forças timorenses, em cooperação com os militares estrangeiros estacionados no país, lançaram uma operação para capturar os rebeldes.
Entretanto, o comandante Filomeno Paixão, anunciou que dois rebeldes leais a Salsinha entregaram-se nas últimas horas ao Exército.
O grupo de Salsinha é o último reduto de um grupo de 600 militares que no início de 2006 se rebelaram contra a hierarquia militar, queixando-se da discriminação que estariam a ser alvo os “loromu”, oriundos da parte ocidental de Timor-Leste. Os militares viriam a ser expulsos do Exército, desencadeando uma revolta que provocou 37 mortos e levou ao regresso das forças internacionais ao país.
terça-feira, abril 08, 2008
Timor-Leste: um morto durante operações para capturar Gastão Salsinha
Por Malai Azul 2 à(s) 00:21
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Traduções
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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