PM australiano John Howard efectua visita de quatro horas
Díli, 18 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro australiano, John Howard, efectua hoje uma curta visita de cerca quatro horas a Díli, para encontros com o seu homólogo timorense, José Ramos-Horta, e com o Presidente, Xanana Gusmão.
Howard, que deverá também encontrar-se com o representante especial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa, disse à emissora australiana ABC que vai assegurar a Ramos-Horta a continuação do apoio da Austrália a Timor-Leste.
Será a primeira visita de John Howard a Timor-Leste depois da demissão de Mari Alkatiri do cargo de primeiro-ministro, na sequência da crise político-militar, que levou as autoridades timorenses a apelarem à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal ao envio de militares e polícias para assegurar a manutenção da ordem pública.
Actualmente estão estacionados em Timor-Leste cerca de 2.200 militares e polícias daqueles quatro países.
EL.
PM John Howard garante continuação amizade e assistência
Díli, 18 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro australiano John Howard garan tiu hoje ao seu homólogo timorense José Ramos Horta, à chegada a Díli, que pode continuar a contar com o apoio e a amizade da Austrália.
Num breve encontro, Howard começou por felicitar Ramos Horta, empossado primeiro-ministro no passado dia 10, e assegurou que Camberra vai continuar a p restar assistência a Díli.
O breve encontro entre os dois primeiros-ministros decorreu no aeroport o internacional de Díli, onde o chefe do governo timorense deu as boas-vindas ao seu homólogo australiano.
John Howard tem previsto um encontro a sós com Ramos Horta, após o que se seguirá uma audiência com o Presidente Xanana Gusmão.
Antes, o chefe do governo australiano visitará as tropas e os polícias australianos que integram o contingente internacional, enviado a pedido das auto ridades timorenses, em Maio, para fazer face à crise desencadeada em finais de A bril.
John Howard efectua hoje uma curta visita de cerca quatro horas a Díli, para encontros que incluem uma reunião de trabalho com com o representante espe cial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa.
Será a primeira visita de John Howard a Timor-Leste depois da demissão de Mari Alkatiri do cargo de primeiro-ministro, na sequência da crise político-m ilitar, que levou as autoridades timorenses a apelarem à Austrália, Malásia, Nov a Zelândia e Portugal ao envio de militares e polícias para assegurar a manutenç ão da ordem pública.
Mari Alkatiri acusou várias vezes círculos políticos da Austrália e os meios de comunicação social australianos de terem orquestrado a sua queda.
Actualmente estão estacionados em Timor-Leste cerca de 2.200 militares e polícias daqueles quatro países.
EL.
terça-feira, julho 18, 2006
PM australiano em Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 11:31
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
15 comentários:
PM flies to East Timor to speed up oil, gas pact
John Howard will make a flying visit to East Timor today to visit Australian troops and hold talks on security and economic development with the volatile country's new Prime Minister, Jose Ramos-Horta.
Mr Ramos-Horta was sworn in as Prime Minister on Friday, in a move, it is hoped, will help East Timor recover from the serious street violence and rioting that broke out three months ago and left up to 30 people dead.
Australia, Malaysia, Portugal and New Zealand deployed 2600 security forces to East Timor in May to bring the situation under control.
As well as meeting the commander of Australian forces in East Timor, Brigadier Mick Slater, Mr Howard is also expected to seek assurances from Mr Ramos-Horta that the East Timorese parliament will press ahead with ratifying the lucrative Greater Sunrise oil and gas deal with Australia.
Former prime minister Mari Alkatiri, who quit over his mishandling of the riots and allegations he set up an armed hit squad to eliminate his political enemies, has threatened that Fretilin, the party over which he still holds some sway, may attempt to thwart the deal.
But Mr Ramos-Horta said on his swearing-in last week that he would make the ratification of the agreement one of his top priorities.
East Timor and Australia in January signed an accord to split royalties from the field which is expected to bring in at least $4 billion for East Timor over the life of the project.
With Australian troops in high demand around the globe Canberra is keen to draw down its 1300 strong force as soon as the security situation permits.
But any early withdrawal looks unlikely unless the UN secretary general Kofi Annan reports back to the UN Security Council in August on future security needs and even then multinational forces are not expected to be on the ground before October.
Mr Howard will also be able to use the trip to capitalise on opinion polls which suggest the public wants him to stay in his post as Prime Minister, following revelations over an alleged 1994 undertaking which obliged Mr Howard to hand the leadership over to Treasurer Peter Costello after 11/2 terms.
Despite extensive oil and gas reserves, East Timor is one of the poorest countries in Asia with an average per capita income of just $460 a year according to a recent UN report.
It was ruled by Portugal for 400 years before being invaded by Indonesia in 1975 and eventually winning a bloody struggle for independence in 1999.
East Timor's security crisis was triggered after Mr Alkatiri sacked 600 soldiers, almost one-third of the country's defence force, after they complained of discrimination and poor pay.
The ethnic and gang violence that followed forced up to 100,000 people to flee their homes for shelter in aid encampments.
viva australia!
O que os australianos deviam fazer eh sacudir as sandalias e deixar os timorenses a comerem uns aos outros, ja que se armam tanto. Mas o povo australiano eh bom nao liga ao que malae azul, margarida e outros afirmam. Vai ajudando Timor.
Vais ver a ajuda que te vão dar....
Será que o Howard veio escolher o local para construir a sua nova casita de férias!?!?
O minha patrao JH fui no Timor para vir o minha nasau florir.
Eu gusta muto o minha patrao JH.
Ele mandar o trupa para Timor e ha paze e os ladroneiros vai para o prisau.Os mentireiros tambem vai.O malai azule e margarida amerelu fica lichado e fala so merda com dor de cotuvelo pois se calar vao perder o taxu.
Desculpa muto mas o meu pretugues ainda e muto precoce.
ve-se facilmente que o ultimo comentario deve ser de um idiota que pensa que somos todos tao parvos ou parvas como ele ou ela.
de muito precoce nao tens nada...
mas que es idiota, la isso és!
Anónimo das 4:55:18 PM: o povo australiano é como todos os povos, têm gente boa, gente assim-assim e gente má. Infelizmente os verdadeiros australianos os que lá estão há séculos vivem na maior das indignidades mas isso é principalmente culpa dos que colonizaram a Austrália e desses governos australianos que os mantém em situação tão degradante. Mas o que este PM australiano quer é favorecer os negócios de meia-dúzia de ricos grupos económicos, deitando mão aos recursos petrolíferos e de gás do Mar de Timor. E infelizmente há outros tantos timorenses que lhes querem facilitar a roubalheira. Mas não vai ser fácil. A Fretilin é um osso muito duro de roer porque é na Fretilin que a maioria dos Timorenses confiam e muita gente já começa a perceber isso. Por isso o que os Timorenses têm que fazer é unir fileiras à volta da Fretilin para estragar o arranjinho dos australianos e seus amigos.
Margarida!
Uma grande parte desses verdadeiros Australianos de que V.Exca. menciona nao quer trabalhar.So quer revindicar.Voce nao conhece nada do que se passa.Voce so sabe o que lhe agrada especialmente se e politica de equerda.O governo aqui da-lhes tudo e eles gastam-no no tintol.Eu consigo ver muitas semelhancas.Sim tem razao.
Os que nao seguem esta linha vivem uma bela vida que V.Exa ate inveja.
Voce nao gostaria de ver o POVO de Timor com as condicoes do Australiano ou melhor se possivel?
I DO,I DO,I DO.
Anónimo das 10:42:42 PM : quando era miúda vivi em Angola e lá diziam rigorosamente o mesmo dos angolanos, “que não queriam trabalhar”, “que só queriam beber”. Eu vivi anos sózinha com o meu avô que tinha uma fazenda a 60 quilómetros de Malange e na fazenda trabalhavam umas cem famílias de angolanos. O meu avô era obrigado a pagar às autoridades portuguesas um x de impostos por cada família e só era obrigado a pagar aos trabalhadores um cobertor por ano, e a alimentação diária, isto é NADA. Numa altura, os autoridades quiseram fazer uma estrada e requisitaram x mulheres das que viviam na fazenda e elas foram obrigadas a sair de casa e estiveram meses longe na tal obra, quando regressaram nem um cobertor traziam.
Quando chegou a altura de ir para a escola fui para Luanda. Ao fim duns dias de lá estar os meus pais receberam um recado do meu avô a avisar que um dos empregados que tomava conta de mim, tinha ido à minha procura a Luanda, que distava uns 400 quilómetros. Obriguei o meu pai a correr todas as esquadras de polícia de Luanda à procura do meu amigo e ao fim de 15 dias descobrimo-lo num campo de trabalho nos arredores de Luanda a partir pedra. O crime dele foi entrar na cidade sem carta de autorização… se não o tivéssemos encontrado passaria lá anos.
Esta era a vida dos angolanos: obrigados a trabalhar de borla para os portugueses ou para o seu governo e nem sequer tinham autorização para entrar nas suas cidades. Nem se fala de terem qualquer outro direito, pois se eles nem cidadãos eram considerados, pois nem sequer tinham direito a ter uma cédula pessoal ou um Bilhete de Identidade. Nessa altura, em Luanda houve um grande escândalo: era hábito os finalistas do Liceu de Luanda organizarem a festa de final de curso que começava com uma manhã na praia da cidade. Nesse curso havia um negro, da elite local de Luanda. Claro que mal o viram, os cabos do mar expulsaram-no da praia porque aos negros estava proibida a entrada na praia. Envergonhado e revoltado o moço lançou-se à baía e morreu afogado. O seu crime foi ter uma cor de pele diferente.
Muitas mais infâmias lhe podia contar, porque um dos meus tios até era padre missionário do Espírito Santo. Por isso não me venha com o paleio racista de que “eles não querem trabalhar” ou “eles só querem beber”. Roubam-lhes as terras, roubam-lhes as florestas, roubam-lhes o modo de vida, fazem deles escravos e ainda acham que os tratam muito bem? Ora, abóbora!
O que esta a fazer na terra de tao maus colonizadores?
Porque nao vive em Angola a ajudar-lhe.Parece-me uma pessoa culta.Li tudo o que escreveu.
Acho que deve ver um psicologista.Tem muito rancor e as lembrancas de pequenez nao a deixam enxergar a verdade nua e crua.
Convido os senhores para que estudem a história da escravidão dos negros no Brasil. Este triste relato de Margarida vai parecer amenidade diante da brutalidade que os afro-descendentes viveram e vivem por aqui.
Alfredo
Brasil
Anónimo das 11:14:54 PM: vivo na minha terra e foi com muita pena que saí de Angola. Tenho cá a minha família, e nunca pretendi “ajudar” seja quem for, porque não se ajudam os povos. Os povos ou se respeitam ou não se respeitam. E eu tenho um enormíssimo respeito pelo povo angolano (que conheço bem) e pelo povo timorense (que aprendi a conhecer). E fique sabendo que além do mais eu estudei psicologia e que aprendi que não há uma “verdade nua e crua” universal (como os padres e os professores ensinavam, lembra-se?), mas que cada um de nós vai formando as suas verdades. E eu vou formando as minhas “verdades” juntamente com os meus camaradas. Pelo menos tentamos objectivamente avançar no conhecimento do mundo que nos rodeia e ao mesmo tempo transformá-lo, num mundo mais solidário e mais justo e mais ao serviço da maioria que são os espoliados, os que só têm os braços e as cabeças para singrarem, os que nada herdaram a não ser um nome honrado, os que nada possuem mas que sabem que têm direitos.
AO ANONIMO DAS 4:55, O SENHOR QUANDO ESCREVE DEVE DIFERENCIAR O GOVERNO AUSTRALIANO DO POVO AUSTRALIANO. SIM O POVO AUSTRALIANO E NA SUA MAOIRIA UM BOM SUPORTE DO POVO TIMORENSE.
O GOVERNO AUSTRALIANO NUNCA O FOI NEM NUNCA O SERA. JA SE ESQUECEU QUAL FOI O UNICO PAIS QUE RECONHECEU A INTEGRACAO? QUANTO A AJUDA, O GOVERNO AYSTRALIANO NAO ESTA A AJUDAR NADA, POIS ANDARAM A GAMAR DURANTE DEZ ANOS O OLEO DE TIMOR LESTE. VOCE TAMBEM DEVE SER COLEGA DA KRISTY!
Margarida!
Eu nasci em Timor ha mais de 50 anos.Vivi, e casei em Timor.Vivi em Portugal.Vivo na Australia ha mais de 20anos.Conheco a Europa,alem de Portugal(cauda),conheco a Espanha e a Franca.Digo agora que sou um cidado do Mundo (nao cigano).Nao nasci num berco de ouro.Conheco a realidade da vida.Nao me venha atirar areia aos olhos, pois estou a ficar "catuas" para isso.A verdade nua e crua diz-me que em qualquer pais do mundo, qualquer pessoa util pode singrar.
So nao singram aqueles em qualquer parte do mundo que gostam de viver a sombra da babaneira.Ha muitos em Timor, em Portugal(veja o Rossio por exemplo), na Australia etc...E que e mais facil estender a mao do que dobrar a espinha.
Que tambem ha vigaristas e oportunistas?Oh ye!O maior erro desta nossa geracao e nao saber usar o duro passado para vinvar no futuro.E quando tem pessoas como V.Exa a ajuda-los, estamos entregues a bicharada.
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