Lisboa, 25 Mai (Lusa) - Quatro soldados, com uniforme das forças armadas timorenses, acompanhado por 18 civis armados com facas e catanas, lançaram hoje o pânico no Hospital Nacional de Díli, revelou à Agência Lusa uma testemunha ocular.
Desconhece-se se grupo armado provocou vítimas depois de ter entrado no estabelecimento hospitalar.
De acordo com outra fonte, o Secretário Permanente do Ministério da Saúde de Timor-Leste, os quatro soldados e os 18 civis entraram no Hospital Nacional de Díli por volta das 17:00 (09:00 em Lisboa).
"Algumas pessoas fardadas e com armas entraram pelo Banco de Urgência e foram até ao serviço de Radiologia. Neste momento não conseguimos distinguir a que grupo pertencem", revelou o secretário permanente Feliciano Pinto.
Segundo Feliciano Pinto, a entrada do grupo armado deixou em pânico médicos, enfermeiros e familiares que se encontravam naquela área do Hospital Nacional.
Questionado pela agência Lusa sobre a situação de reservas de sangue, Feliciano Pinto disse não haver falta para as necessidades do momento, mas indicou que foi emitido um alerta por volta das 17:00 à Organização Mundial de Saúde para que enviasse mais sangue.
"Contactámos o responsável da OMS para que nos enviassem sangue.
Ainda há sangue, mas queremos ter suficiente caso venha a ser necessário", contou Feliciano Pinto por volta das 9:00 em Lisboa.
O secretário Permanente contou à Agência Lusa que a situação no Hospital está mais calma desde a hora de almoço, já que durante a manhã deram entrada no centro hospital vários feridos e mortos.
A Agência Lusa tentou contactar o director do Hospital, mas este não se encontrava disponível por estar a atender doentes.
SIM/RBV.
quinta-feira, maio 25, 2006
Quatro soldados e 18 civis lançaram o pânico no Hospital de Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 18:21
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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