2006-05-25, 14:54
Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O ministro da Administração Interna, António Costa, afirmou hoje que a missão da companhia da GNR em Timor- Leste será "de longo prazo" para a manutenção da ordem pública e formação das forças de segurança timorenses.
Falando no final do Conselho de Ministros, António Costa referiu que a composição, número de elementos e calendário de actuação da força da GNR "já está fixado", mas que os pormenores só serão divulgados ao fim da tarde.
De acordo com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, o primeiro-ministro reúne-se está tarde, pelas 17:00 horas, em São Bento, com os partidos com representação parlamentar.
Pedro Silva Pereira admitiu que, depois dos contactos com o Presidente da República, Cavaco Silva, com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com os partidos da oposição, "o Conselho de Ministros poderá reunir-se novamente ainda hoje".
"Estão já reunidas as condições para uma decisão formal do Governo" sobre o envio de uma força de segurança para Timor-Leste, frisou o ministro da Presidência.
Na conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, António Costa e Pedro Silva Pereira escusaram-se, para já, a esclarecer pormenores sobre o envio da companhia da GNR para Timor- Leste, designadamente a forma como se articulará no terreno a força portuguesa com as da Austrália, Nova Zelândia e Malásia - países a quem o Governo de Díli também pediu auxílio.
No entanto, Pedro Silva Pereira fez questão de sublinhar que, no pedido de auxílio feito pelo Governo timorense a Portugal, "é expressamente pedida a participação portuguesa para a formação das forças de segurança e para a manutenção da ordem pública em Timor- Leste".
"A carta assinada pelo Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e do Governo timorense faz expressa alusão ao envio de uma força da GNR, o que se compreende, porque a GNR já esteve naquele território e fez um excelente trabalho", referiu o ministro da Presidência.
Pedro Silva Pereira salientou ainda que a situação em Timor- Leste "é um assunto de grande sensibilidade e que exige uma grande contenção e rigor da parte do Governo".
"Trata-se de um assunto de enorme gravidade e é uma matéria inconveniente para especulações", acrescentou.
A situação de insegurança que se vive em Timor-Leste desde Abril agravou-se nos últimos dois dias, com confrontos em Díli e arredores entre militares e, hoje, entre elementos das forças armadas e efectivos da polícia nacional, envolvendo populares, de que resultaram já vários mortos e feridos.
PMF.
quinta-feira, maio 25, 2006
Governo diz que a missão da GNR será de longo prazo (ACTUALIZADA)
Por Malai Azul 2 à(s) 23:38
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Sim mas vai demorar 30 dias!!! Obrigada Portugal. É esta rapidez de resposta dos nossos governantes que eu admiro.
Aquase
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