UN News Centre
Jean-Marie Guéhenno, USG for Peacekeeping Operations
21 February 2008 – With no significant security incidents having occurred following last week’s attempts on the lives of both the President and Prime Minister of Timor-Leste, the top United Nations peacekeeping official today lauded the leaders and people of the tiny nation for remaining calm and displaying restraint.
“What some feared might have deteriorated into a destabilizing crisis did not transpire, with the institutions of the State and citizens showing strong resilience,” Under-Secretary-General for Peacekeeping Operations Jean-Marie Guéhenno told an open debate of the Security Council.
He urged the Timorese to continue holding back from politicizing the attacks on President Jose Ramos-Horta and Prime Minister Xanana Gusmão, who were attacked separately on 11 February.
Mr. Gusmão escaped unhurt, but Mr. Ramos-Horta was flown to Australia for surgery after being shot at his home. He is currently in stable condition and doctors are optimistic that he will make a full recovery.
A “state of siege” was declared on 11 February and has been extended until 23 February. “In taking these measures, the Government and the Parliament have acted with restraint and with due respect for the Constitution and human rights,” Mr. Guéhenno said at the meeting, which heard from two dozen speakers.
But given that the country came so close to a real breakdown, it is imperative that the grievances of supporters of the late fugitive leader Alfredo Reinado and petitioners, as well as the issue of internally displaced persons (IDPs), be tackled immediately, the peacekeeping official noted.
Each issue, “in and of itself, should be solvable with a concerted effort across the political spectrum,” he said.
Mr. Reinado, who was killed in fighting during the attack on Mr. Gusmão’s motorcade, had been the target of investigations by the UN Independent Special Commission of Inquiry for Timor-Leste which was set up to examine the deadly violence that erupted in April-May 2006. It found that the leader and his group were reasonably suspected of committing crimes during that period.
The 2006 crisis, attributed in part to differences between Timor-Leste’s eastern and western regions, began in April with the firing of 600 striking soldiers, a third of the overall armed forces. Ensuing violence claimed at least 37 lives and drive 155,000 people, or about 15 per cent of the total population, from their homes. The Security Council created the UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) in August that year to help restore stability.
At today’s meeting, Mr. Guéhenno emphasized the importance of addressing the issue of the displaced, who number 100,000 in Timor-Leste.
“The IDP situation is a political and security concern as well as a humanitarian one, and largely considered as neither short-term nor easily ‘fixed,’” he said, calling for a “holistic” approach involving bolstering security and strengthening the legal framework for resolving land and property disputes, among other measures.
Tradução:
Chefe da manutenção de paz da ONU congratula Timor-Leste quando aos ataques se segue a calma
Centro de Notícias da ONUe
Jean-Marie Guéhenno, USG para Operações de Manutenção da Paz
21 Fevereiro 2008 – Sem terem ocorrido incidentes de segurança significativos no seguimento dos atentados na semana passada às vidas de ambos o Presidente e Primeiro-Ministro de Timor-Leste, o funcionário de topo das forças de manutenção da paz das Nações Unidas elogiou hoje os líderes e o povo da pequena nação por se manterem calmos e mostrarem contenção.
“O que alguns receavam poder deteriorar numa crise desestabilizadora não aconteceu, com as instituições do Estado e os cidadãos a mostrarem forte resiliência,” disse o Sub-Secretário-Geral para as Operação de Manutenção da Paz Jean-Marie Guéhenno num debate aberto do Conselho de Segurança.
Ele urgiu os Timorenses a continuarem a evitar a politização dos ataques ao Presidente José Ramos-Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que foram atacados em separado em 11 de Fevereiro.
O Sr. Gusmão escapou ileso, mas o Sr. Ramos-Horta foi aerotransportado para a Austrália para cirurgia depois de ser baleado duas vezes na sua casa. Correntemente está num estado estável e os médicos estão optimistas que terá uma recuperação total.
Em 11 de Fevereiro foi declarado o estado de sítio e foi prolongado até 23 de Fevereiro. “Ao tomar estas medidas, o Governo e o Parlamento actuaram com contenção e com o devido respeito pela Constituição e direitos humanos,” disse o Sr. Guéhenno no encontro, onde falaram duas dúzias de oradores.
Mas dado que o país esteve tão perto dum colapso real, é imperativo que as reclamações dos apoiantes do falecido líder foragido Alfredo Reinado e peticionários, bem como a questão dos deslocados, sejam tratadas imediatamente, anotou o funcionário da manutenção da paz.
Cada questão, “em e de si própria, deve ser solúvel com um esforço concertado através do espectro político,” disse.
O Sr. Reinado, que foi morto na luta durante o ataque à caravana do Sr. Gusmão, tinha sido alvo de investigações pela Comissão Independente Especial de Inquérito da ONU para Timor-Leste que fora organizada para examinar a violência mortal que irrompeu em Abril-Maio 2006. Concluíra que o líder e o seu grupo eram razoavelmente suspeitos do cometimento de crimes durante esse período.
A crise de 2006, atribuída em parte a diferenças entre as regiões leste e oeste de Timor-Leste, começou em Abril com o despedimento de 600 soldados em greve, um terço do total das forças armadas. A violência que se seguiu reclamou pelo menos 37 vidas e levou 155,000 pessoas, ou cerca de 15 por cento da população total das suas casas. O Conselho de Segurança criou a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) em Agosto desse ano para ajudar a restaurar a estabilidade.
No encontro de hoje, o Sr. Guéhenno enfatizou a importância de responder à questão dos deslocados que são 100,000 em Timor-Leste.
“A situação dos deslocados é uma preocupação política e de segurança bem como humanitária, e largamente considerada não ser resolvida bem a curto prazo nem facilmente, disse, apelando por uma abordagem “holística” envolvendo o reforço da segurança e da moldura legal para resolver disputas de terras e propriedades, entre outras medidas.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
UN peacekeeping chief congratulates Timor-Leste on calm following attacks
Por Malai Azul 2 à(s) 06:40
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
Chefe da manutenção de paz da ONU congratula Timor-Leste quando aos ataques se segue a calma
Centro de Notícias da ONUe
Jean-Marie Guéhenno, USG para Operações de Manutenção da Paz
21 Fevereiro 2008 – Sem terem ocorrido incidentes de segurança significativos no seguimento dos atentados na semana passada às vidas de ambos o Presidente e Primeiro-Ministro de Timor-Leste, o funcionário de topo das forças de manutenção da paz das Nações Unidas elogiou hoje os líderes e o povo da pequena nação por se manterem calmos e mostrarem contenção.
“O que alguns receavam poder deteriorar numa crise desestabilizadora não aconteceu, com as instituições do Estado e os cidadãos a mostrarem forte resiliência,” disse o Sub-Secretário-Geral para as Operação de Manutenção da Paz Jean-Marie Guéhenno num debate aberto do Conselho de Segurança.
Ele urgiu os Timorenses a continuarem a evitar a politização dos ataques ao Presidente José Ramos-Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que foram atacados em separado em 11 de Fevereiro.
O Sr. Gusmão escapou ileso, mas o Sr. Ramos-Horta foi aerotransportado para a Austrália para cirurgia depois de ser baleado duas vezes na sua casa. Correntemente está num estado estável e os médicos estão optimistas que terá uma recuperação total.
Em 11 de Fevereiro foi declarado o estado de sítio e foi prolongado até 23 de Fevereiro. “Ao tomar estas medidas, o Governo e o Parlamento actuaram com contenção e com o devido respeito pela Constituição e direitos humanos,” disse o Sr. Guéhenno no encontro, onde falaram duas dúzias de oradores.
Mas dado que o país esteve tão perto dum colapso real, é imperativo que as reclamações dos apoiantes do falecido líder foragido Alfredo Reinado e peticionários, bem como a questão dos deslocados, sejam tratadas imediatamente, anotou o funcionário da manutenção da paz.
Cada questão, “em e de si própria, deve ser solúvel com um esforço concertado através do espectro político,” disse.
O Sr. Reinado, que foi morto na luta durante o ataque à caravana do Sr. Gusmão, tinha sido alvo de investigações pela Comissão Independente Especial de Inquérito da ONU para Timor-Leste que fora organizada para examinar a violência mortal que irrompeu em Abril-Maio 2006. Concluíra que o líder e o seu grupo eram razoavelmente suspeitos do cometimento de crimes durante esse período.
A crise de 2006, atribuída em parte a diferenças entre as regiões leste e oeste de Timor-Leste, começou em Abril com o despedimento de 600 soldados em greve, um terço do total das forças armadas. A violência que se seguiu reclamou pelo menos 37 vidas e levou 155,000 pessoas, ou cerca de 15 por cento da população total das suas casas. O Conselho de Segurança criou a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) em Agosto desse ano para ajudar a restaurar a estabilidade.
No encontro de hoje, o Sr. Guéhenno enfatizou a importância de responder à questão dos deslocados que são 100,000 em Timor-Leste.
“A situação dos deslocados é uma preocupação política e de segurança bem como humanitária, e largamente considerada não ser resolvida bem a curto prazo nem facilmente, disse, apelando por uma abordagem “holística” envolvendo o reforço da segurança e da moldura legal para resolver disputas de terras e propriedades, entre outras medidas.
“O Sr. Reinado, que foi morto na luta durante o ataque à caravana do Sr. Gusmão, tinha sido alvo de investigações pela Comissão Independente Especial de Inquérito da ONU para Timor-Leste que fora organizada para examinar a violência mortal que irrompeu em Abril-Maio 2006. Concluíra que o líder e o seu grupo eram razoavelmente suspeitos do cometimento de crimes durante esse período.” disse o Sr. Guéhenno,
Assim revelando a sua total INCOMPETÊNCIA e a cada vez mais visível vontade da ONU ao mais alto nível em alimentar a desinformação sobre o que de facto aconteceu em 11 de Fevereiro.
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