NOTA DE IMPRENSA
Gabinete do Dep. José RIBEIRO E CASTRO
Delegação do CDS/Partido Popular no Parlamento Europeu
No Parlamento Europeu, em Estrasburgo
Ribeiro e Castro apela à UE para que ajude os timorenses a ajudarem-se
Citando as duas últimas estrofes de um poema de Ruy Cinatti - “Poderemos, talvez, ser derrotados / ou combatidos, mas somente unidos.” - o eurodeputado português José Ribeiro e Castro recordou hoje durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, os trágicos acontecimentos do passado dia 11 em Timor-Leste que resultaram no ferimento grave do Presidente da República e Nobel da Paz, José Ramos-Horta, e que desestabilizaram uma vez mais as frágeis instituições políticas timorenses.
Ribeiro e Castro desejou “a José Ramos Horta, com amizade, as rápidas melhoras. Para seu bem e do seu país.”
Referindo-se ao sucedido, José Ribeiro e Castro considerou que a comunidade internacional deve “contribuir para esclarecer tudo o que se passou – pois há muito ainda por conhecer e compreender – e levar os responsáveis perante a Justiça” e relembrou que a situação dos “peticionários dispensados das Forças Armadas timorenses em Abril de 2006, ainda por resolver, tanto tem contribuído para agudizar as tensões naquele país”
Para o deputado democrata-cristão “A violência praticada e a perturbação do regular funcionamento das instituições põem uma vez mais a nu as carências de um país com a história e circunstância de Timor-Leste. O seu percurso rumo à independência, democracia e progresso está longe de ter chegado ao fim. Quem o apoiou desde o princípio não pode deixar de sentir tristeza por mais este incidente.”
José Ribeiro e Castro lamentou “a falta de resposta pronta a mais esta crise por parte das forças militares e policiais internacionais” e louvou a “excepção que confirma a regra: o comportamento profissional, célere e eficiente da Guarda Nacional Republicana”.
Não deixando de lamentar também “que o Estado de Direito não esteja a funcionar plenamente em Timor-Leste, o poder democrático não assegure o respeito pontual das decisões judiciais e falte um quadro das Forças Armadas e da Polícia Nacional plenamente consolidado para garantir a segurança e a ordem pública.”, Ribeiro e Castro considerou que “À comunidade internacional compete repensar o modelo e a eficácia da sua presença em Timor-Leste e continuar a prestar-lhe um apoio empenhado, desinteressado e isento. Portugal deve continuar a fazê-lo.”.
“Mas não se constroem Estados só com apoios externos. A responsabilidade maior cabe à própria liderança timorense; demonstrar-se à altura deste desafio. Todos os esforços internacionais serão vãos sem um amplo e sólido compromisso transpartidário de pacificação, o respeito pelo Estado de Direito e pelas decisões judiciais sem tergiversações nem complacências e um consenso da maioria dos actores políticos em torno dos corpos e instituições fundamentais do Estado e dos temas nucleares da governação. (...) O mais é a situação de carência económica, social e humana da maioria da população, que é urgente atender. Mas tudo falhará sem coesão e estabilidade do Estado.
Ajudemos os timorenses a ajudarem-se – é essa a mensagem da nossa resolução.” concluiu.
Para mais informações:
Gabinete do Deputado José RIBEIRO E CASTRO
Tel.: +32 (2) 2847783
Fax: +32 (2) 2849783
Email: jose.ribeiroecastro-assistant@europarl.europa.eu
NOTA DE RODAPÉ:
Este comunicado revela lucidez e verdadeiro conhecimento sobre a realidade timorense. Esperemos que seja ouvido.
Obrigado, Deputado Ribeiro e Castro.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Ribeiro e Castro apela à UE para que ajude os timorenses a ajudarem-se
Por Malai Azul 2 à(s) 06:14
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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