Díli, 22 Fev (Lusa) - O presidente interino de Timor-Leste, Fernando "La Sama" de Araújo, prolongou hoje o estado de sítio no país por 30 dias.
O estado de sítio devia terminar sábado, mas o Governo propôs quinta-feira a Fernando "La Sama" de Araújo o prolongamento da medida por 30 dias, por continuarem "à solta e impunes" os suspeitos dos ataques de 11 de Fevereiro contra o Presidente da República, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
A decisão hoje anunciada reduz em duas horas o período de recolher obrigatório, que passa a iniciar-se às 22:00 locais (13:00 de Lisboa), em vez das 20:00, e termina às 06:00.
A alteração destina-se a reduzir ao mínimo os efeitos do recolher obrigatório sobre a actividade económica e social, segundo o presidente.
O estado de sítio permite a possibilidade de buscas domiciliárias durante a noite, desde que com mandado judicial.
Mantém-se a restrição do direito de manifestação e de reunião.
O prolongamento do estado de sítio foi alvo de um parecer favorável do Conselho de Estado e do Conselho Superior de Defesa e Segurança, que se reuniram hoje em simultâneo, e foi aprovado pelo Parlamento Nacional.
O estado de sítio foi decretado inicialmente por 48 horas após os ataques de 11 de Fevereiro, mas depois foi prolongado por dez dias, até 23 de Fevereiro (sábado).
A 11 de Fevereiro, José Ramos-Horta foi gravemente ferido a tiro durante um ataque à sua residência, em que morreu o major Alfredo Reinado, e Xanana Gusmão escapou ileso a uma emboscada.
PRM/PNG.
Lusa/Fim
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
PR interino prolonga estado de sítio por 30 dias
Por Malai Azul 2 à(s) 21:58
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
Sem comentários:
Enviar um comentário