Cidade da Praia, 21 Fev (Lusa) - O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros português Freitas do Amaral defendeu hoje que os apoios portugueses e internacionais a Timor-Leste devem continuar até que o país encontre um equilíbrio, assim as autoridades locais o queiram.
Em declarações à Lusa na Cidade da Praia, onde participou desde terça-feira num colóquio sobre a reforma administrativa, na qual está a colaborar, Freitas do Amaral afirmou ter acompanhado com muita apreensão os atentados do passado dia 11 contra o Presidente e o primeiro-ministro timorenses, respectivamente José Ramos-Horta e Xanana Gusmão.
"Os votos que faço são para que rapidamente Timor-Leste possa encontrar um equilíbrio. Estes períodos de adaptação são sempre difíceis e também nós tivemos dificuldades entre 1974 e 1976", disse Freitas do Amaral na capital cabo-verdiana.
"Temos de ter compreensão. Não podemos nem devemos dar lições a ninguém, podemos é ajudar", acrescentou.
Freitas do Amaral era ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal em 2006, quando da revolta chefiada por Alfredo Reinado, então comandante da polícia timorense que depois de mais de um ano a monte acabou por ser morto nos ataques de dia 11.
Em 2006, numa conferência de imprensa dos principais responsáveis políticos de Timor-Leste, foi pedida a ajuda da GNR de Portugal, que se mantém no território desde então, recordou Freitas do Amaral.
Os apoios ao país, quer de Portugal, quer da ONU, quer de outros países amigos, devem continuar, se for essa a vontade das autoridades timorenses, disse.
FP.
Lusa/Fim
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Apoio internacional deve continuar até país encontrar equilíbrio - Freitas do Amaral
Por Malai Azul 2 à(s) 07:11
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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