sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Com os rebeldes a monte continua o estado de sítio

JN, 22/02/08

Apesar de reconhecer "a situação de acalmia que Timor-Leste tem vivido nos últimos dias", o Governo quer prolongar o estado de sítio porque "os elementos do grupo que atentou gravemente contra a ordem constitucional democrática continuam à solta e impunes", afirma, em comunicado, o primeiro-ministro Xanana Gusmão.

Enquanto isso, o director do Royal Darwin Hospital diz que Ramos-Horta "está ainda muito confuso" para falar sobre o atentado de que foi vítima no passado dia 11, "embora saiba ter sido alvejado". Len Notaras sublinha que "Ramos-Horta sabe, com certeza, que foi alvejado e que isso foi uma experiência traumática", acrescentando, contudo, que "poderá não se lembrar dos responsáveis pelo ataque".

O presidente timorense, que esteve, até anteontem, num regime de coma induzido, "não viveu os últimos dez dias da sua vida", lembrou Len Notaras.

Do ponto de vista interno, o Governo, através das autoridades policiais e militares e suportado pelas autoridades judiciárias, continua a realizar operações de busca dos elementos do grupo rebelde agora liderado por Gastão Salsinha, embora sem resultados visíveis.

Ontem, de acordo com o presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, a Irlanda manifestou-se pronta para acolher os soldados rebeldes como forma de ajudar a resolver a crise. "A Irlanda vai acolher os soldados amotinados que desejem iniciar uma nova vida, como por exemplo no sector privado", acrescentou o presidente interino timorense.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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