quarta-feira, janeiro 30, 2008

Pstt... Presidente Cavaco Silva e Ministro Luís Amado...

"Os juristas vindos do Brasil entendem as nossas dificuldades e não têm a arrogância de peritos de outras nacionalidades."

Ramos-Horta.


Para que se lembrem, como o amigo Horta fala dos juizes portugueses....

2 comentários:

Anónimo disse...

O que é um "jurista"?

Anónimo disse...

Controverso

Por Leandro Martins

Morreu, finalmente, o sanguinário aliado dos norte-americanos, que durante mais de trinta anos tiranizou a Indonésia. Agora que, depois de afastado, por incómodo, do poder que deteve, depois de morto e enterrado, aceita-se, na linguagem «politicamente correcta» dos media nacionais e internacionais, que Suharto houvesse sido má pessoa, corrupto e, mesmo, genocida.
A história recente está cheia destes ex-heróis que os Estados Unidos cultivaram por todos os continentes e a quem encomendaram, ordenaram e facilitaram o assassínio de milhões de pessoas. Pinochet, Sadam Hussein, o Xá da Pérsia, fazem parte dessa vasta e negra galeria que policiava o mundo em nome da Liberdade, da Democracia, dos Direitos Humanos e o espírito cristão e ocidental. Do médio Oriente à África – do Norte, do Meio e do Sul – ao Vietname, da América Latina aos remotos lugares da Ásia, os homens de mão dos EUA lançaram o terror sobre os povos, torturaram e assassinaram quem lhes resistia, ocupando os comunistas os primeiros lugares no morticínio, acompanhados de todos os que elevavam a voz pela democracia, pela justiça social e contra o imperialismo.

Por cá, é hoje de bom tom apontar os crimes de Suharto, já que o homem teve o desplante de, quando a hora era de Timor – longamente esquecido por todos menos pelo PCP – ter-se oposto à independência do povo mauber.

Mas será bom não esquecer que, aquando do golpe militar que derrubou Sukarno, o presidente indonésio suspeito de simpatias socialistas, a própria CIA forneceu ao golpista Suharto os primeiros 500 mil nomes de comunistas que foram assassinados nos primeiros dias. E que, nos cerca de dois milhões de assassinados, mais de milhão e meio pertenciam ao Partido Comunista da Indonésia.
Sobre esse crime monstruoso, nem uma palavra. Aliás, tem-se ouvido que, apesar dos seus crimes de corrupção e de sangue, o homem era... «controverso». Controverso também foi Pinochet, na linguagem neoliberal que lhe deu o galardão de ter conseguido o «milagre económico» no seu país, à custa da exploração desenfreada. «Controverso» é hoje a palavra para designar um assassino, um ditador, um corrupto.

http://www.avante.pt/noticia.asp?id=23249&area=25

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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