quarta-feira, janeiro 30, 2008

Amnesty International USA statement: Suharto leaves violent legacy

AMNESTY INTERNATIONAL USA - PRESS RELEASE
January 28, 2008

Ex-General Suharto of Indonesia died quietly in bed at age 86, unlike up to a million Indonesians his loyalists had killed after taking power in a coup, and at least a hundred thousand killed in East Timor. Suharto was a brutal dictator, and his does not end his violent legacy.

After Suharto resigned in disgrace in 1998, attempts to charge him for his crimes proved futile and charges were dropped. The Indonesian military continues to dominate politics and business.

Amnesty International USA is particularly concerned by United States support of Indonesia’s military (TNI). In November 2006, Congress defined restrictions on Foreign Military Financing (FMF) and export of "lethal" military equipment to Indonesia until there was accountability by TNI, especially their militias for killings and violence following East Timor’s 1999 vote for independence. Two days after the bill became law, Secretary of State Condoleezza Rice, citing the war on terror, issued a waiver removing these restrictions.

Perpetrators of human rights violations continue to enjoy impunity for violations which occurred in East Timor and in Aceh before the tsunami, and continue in Papua, Indonesia.

Despite promises to improve human rights, such abuses continue in Papua, where government forces torture, kill and imprison opposition figures and threaten church and community leaders who sometimes disappear. Two Papuans, whom Amnesty International believes are prisoners of conscience, were given long prison sentences for non-violent expression of their beliefs.

Tradução:

Declaração da Amnistia Internacional dos USA: Suharto deixa herança violenta

AMNISTIA INTERNACIONAL USA – Comunicado de Imprensa
Janeiro 28, 2008

O Ex-General Suharto da Indonésia morreu sossegadamente na cama com a idade de 86 anos, ao contrário de mais de um milhão de Indonésios que os seus aliados mataram depois de tomarem o poder num golpe, e pelo menos um centena de milhar assassinados em Timor-Leste. Suharto foi um ditador brutal, e isso não põe fim à sua herança violenta.

Depois de Suharto ter resignado em desgraça em 1998, tentativas para o acusar pelos seus crimes provaram ser fúteis e as acusações foram deixadas cair. Os militares Indonésios continuam a dominar a política e os negócios.

A Amnistia Internacional USA está particularmente preocupada pelo apoio dos Estados Unidos aos militares da Indonésia (TNI). Em Novembro de 2006, o Congresso definiu restrições sobre o Financiamento Militar Estrangeiro (FMF) e exportação de equipamento militar "letal" para a Indonésia até haver responsabilização do TNI, especialmente das suas milícias por assassinatos e violência que se seguiu à votação em Timor-Leste em 1999 pela independência. Dois dias depois da lei ter sido aprovada, a Secretária de Estado Condoleezza Rice, citando a guerra ao terror, emitiu uma ordem a remover essas restrições.

Perpetradores de violações aos direitos humanos continuam a gozar de impunidade por violações que ocorreram em Timor-Leste e em Aceh antes do tsunami, e que continuam na Papua, Indonésia.

Apesar de promessas para melhorar os direitos humanos, tais abusos continuam na Papua, onde as forças do governo torturam, matam e põem na prisão figuras da oposição e ameaçam líderes da igreja e da comunidade que às vezes desaparecem. A dois Papuanos, que a Amnistia Internacional acredita serem presos de consciência, foram dadas longas penas de prisão por expressarem de modo não violento as suas crenças.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Declaração da Amnistia Internacional dos USA: Suharto deixa herança violenta
AMNISTIA INTERNACIONAL USA – Comunicado de Imprensa
Janeiro 28, 2008

O Ex-General Suharto da Indonésia morreu sossegadamente na cama com a idade de 86 anos, ao contrário de mais de um milhão de Indonésios que os seus aliados mataram depois de tomarem o poder num golpe, e pelo menos um centena de milhar assassinados em Timor-Leste. Suharto foi um ditador brutal, e isso não põe fim à sua herança violenta.

Depois de Suharto ter resignado em desgraça em 1998, tentativas para o acusar pelos seus crimes provaram ser fúteis e as acusações foram deixadas cair. Os militares Indonésios continuam a dominar a política e os negócios.

A Amnistia Internacional USA está particularmente preocupada pelo apoio dos Estados Unidos aos militares da Indonésia (TNI). Em Novembro de 2006, o Congresso definiu restrições sobre o Financiamento Militar Estrangeiro (FMF) e exportação de equipamento militar "letal" para a Indonésia até haver responsabilização do TNI, especialmente das suas milícias por assassinatos e violência que se seguiu à votação em Timor-Leste em 1999 pela independência. Dois dias depois da lei ter sido aprovada, a Secretária de Estado Condoleezza Rice, citando a guerra ao terror, emitiu uma ordem a remover essas restrições.

Perpetradores de violações aos direitos humanos continuam a gozar de impunidade por violações que ocorreram em Timor-Leste e em Aceh antes do tsunami, e que continuam na Papua, Indonésia.

Apesar de promessas para melhorar os direitos humanos, tais abusos continuam na Papua, onde as forças do governo torturam, matam e põem na prisão figuras da oposição e ameaçam líderes da igreja e da comunidade que às vezes desaparecem. A dois Papuanos, que a Amnistia Internacional acredita serem presos de consciência, foram dadas longas penas de prisão por expressarem de modo não violento as suas crenças.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.