sexta-feira, março 14, 2008

Timor PM's wife tells of terror ordeal

The Age Wednesday, 13 February 2008

The terrified Australian wife of East Timorese Prime Minister Xanana Gusmao told her children to hide under the bed when she discovered there were armed gunmen stalking her house. She then made a panicked call to her husband to discover he was already under fire.


Under guard by UN security forces and speaking from a secret location in Dili, Kirsty Sword Gusmao gave her account of the morning when the President and Prime Minister of East Timor were targets of assassination attempts, which started with Mr Gusmao ignoring orders from the country's security chief not to leave the family home.

"Round about 7.30 in the morning, Xanana's driver came around and alerted us there had been an incident involving Jose Ramos Horta and there were unconfirmed reports that he had been injured in a shooting attack. We were advised by the Secretary of State for Defence that we should stay in our house until further notice," Mrs Sword Gusmao said.

"Now Xanana, being extremely concerned about the news of the present situation, proceeded down to Dili immediately."

Only moments later, however, her personal security attache advised her that there were armed gunmen stalking the surroundings of the house.

"My first concern was for the children who had just got out of the bath and we were readying them to get to school. I got them dressed quickly and got them to get under the bed not knowing how many men we were talking about."

Mrs Sword Gusmao, who was looking after her own three children as well as a mother and her four children fleeing domestic violence, attempted to comfort the children but admitted she was preparing herself for "a hail of bullets".

"Then it was a case of just sitting tight with the children and calming them down … I just said to them (the children) that there were some people who were not happy with daddy and perhaps wanted to cause some harm to daddy, and it wasn't about us and nobody was trying to hurt us.

"Of course, in my heart I wasn't sure that was the case at all. I wouldn't have been surprised at that point if there had been a hail of bullets through the window."

But when Mrs Sword Gusmao tried to contact her husband for help, she was met by the horrific sounds of his attempted assassination.

"I rang Xanana at that point to tell him that we were at great risk, and at that very moment Xanana's car was being ambushed and it was clear that (there) was tremendous mayhem and panic happening, and that only added to my fear and terror."

The siege was eventually defused when the family's personal guards, some of whom knew the attackers, managed to convince the rebels that the house only contained women and children.

"My very brave security guards, Timorese members of the police force, were able to go and negotiate with the armed men, some of which they knew personally and I think to convince them that Xanana wasn't there in the house and it was completely fruitless."

What followed was a nervous 1½ hours trapped in the house until elite Portuguese special military police arrived to collect the family, escorting back them back to Dili where they were reunited with Mr Gusmao.

Mrs Sword Gusmao, who is originally from Melbourne, met Mr Gusmao when he was imprisoned in Indonesia. She later acted as a spy for the East Timorese.

She said that although she knew an attempt on Mr Gusmao's life was always a possibility, she never believed it would happen.

"I never really believed in my heart that there would ever be an attempt on his life, much less involve myself or the children."

But Mrs Sword Gusmao vowed the risks would not deter her from going on living in East Timor.

"A number of people rang offering us the option of evacuation … but, as was the case in 2006, I thought, no, I've thrown my lot in with Timor-Leste and with the people."


Tradução:

Mulher do PM de Timor conta prova de terror

The Age Quarta-feira, 13 Fevereiro 2008

A aterrorizada mulher Australiana do Primeiro-Ministro Timorense Xanana Gusmão disse aos seus filhos para se esconderem debaixo da cama quando ela descobriu que havia pistoleiros armados a cercarem a sua casa. Depois ela fez uma chamada telefónica em pânico para o marido e descobriu que ele já estava debaixo de fogo.


Debaixo de guarda das forças de segurança da ONU e falando dum local secreto em Dili, Kirsty Sword Gusmão deu-nos o relato da manhã quando o Presidente e o Primeiro-Ministro de Timor-Leste foram alvos de tentativas de assassínio, que começaram com o Sr Gusmão a ignorar ordens do chefe da segurança do país para não sair da casa da família.

"Por volta das 7.30 da manhã, o motorista de Xanana veio e alertou-nos que tinha havido um incidente envolvendo José Ramos Horta e que havia notícias não confirmadas que tinha ficado ferido num ataque de tiros. Fomos aconselhados pelo Secretário de Estado para a Defesa que devíamos ficar na nossa casa até haver mais notícias," disse a Srª Sword Gusmão.

"Contudo Xanana, estando extremamente preocupado com as notícias da situação presente, prosseguiu para Dili imediatamente."

Momentos depois, contudo, o adido pessoal de segurança dela avisou-a que havia pistoleiros armados a cercar a casa.

"A minha primeira preocupação foi com as crianças que se tinham acabado de sair do banho e estávamos a prepará-las para irem para a escola. Vesti-as rapidamente e meti-as debaixo da cama sem saber de quantos homens estávamos a falar."

A Srª Sword Gusmão, que estava a cuidar dos seus próprios três filhos bem como duma mãe e dos seus quatro filhos que fugiam de violência doméstica, tentou confortar as crianças mas admitiu que ela própria se estava a preparar para "uma saraivada de balas".

"Depois era u caso de me sentar apertada com as crianças e acalmá-las … disse-lhes apenas (às crianças) que havia algumas pessoas que não estavam contentes com o papá e que talvez quisessem fazer mal ao papá, e que não era nada connosco e que ninguém nos queria fazer mal.

"Obviamente, no meu coração não tinha nenhuma ideia da causa disso. Não ficaria surpreendida nessa altura se tivesse havido uma saraivada de balas através da janela."

Mas quando a Srª Sword Gusmão tentou contactar o marido para a ajudar, foi confrontada com os sons horríveis da sua tentativa de assassínio.

"Telefonei a Xanana nessa altura para lhe dizer que estávamos em grande perigo, e nesse mesmo momento o carro de Xanana estava a ser emboscado e era claro que (lá) estava a acontecer uma tremenda balbúrdia e pânico, e isso apenas se acrescentou ao meu medo e terror."

O cerco acabou por ser neutralizado quando os guardas pessoais da família, alguns dos quais conheciam os atacantes, conseguiram convencer os amotinados que na casa apenas estavam mulheres e crianças.

"Os meus muito corajosos guardas de segurança, membros Timorenses da força da polícia, foram capazes de ir e negociar com os homens armados, alguns dos quais eles conheciam pessoalmente e penso para os convencer que Xanana não estava lá e que isso era completamente infrutífero."

O que se seguiu foi uma 1½ hora nervosa apanhada na armadilha em casa até a polícia de elite militar Portuguesa ter chegado e recolhido a família, escoltando-a de volta para Dili onde se reuniram com o Sr Gusmão.

A Srª Sword Gusmão, que é de Melbourne de origem, conheceu o Sr Gusmão quando ele esteve preso na Indonésia. Mais tarde ela actuou como espia para os Timorenses.

Disse que apesar de saber que era sempre possível um atentado contra a vida do Sr Gusmão, que nunca acreditou que isso acontecesse.

"Nunca realmente acreditei no meu coração que houvesse alguma vez um atentado contra a sua vida, muito menos envolvendo-me a mim própria ou às crianças."

Mas a Srª Sword Gusmão prometeu que os riscos nunca a iriam deter de continuar a viver em Timor-Leste.

"Uma série de pessoas telefonou-nos a oferecer-nos uma opção de evacuação … mas, como foi o caso em 2006, pensei, não, eu joguei o meu destino com Timor-Leste e com o povo."

4 comentários:

Anónimo disse...

Alo Dili


HISTORIA INVENTADA E UMA FARCA DUM FILME POLICIAL E COMO O FILM "GOOD MORNING VIETNAM"

Nao vou perder tempo foi sempre um agente da espionagem para seus interesses.Mete nojo deste informacao ela tambem que esta por tras disto tudo.
Ba fiar malai feto nee bossokten sira hakarak sussu ita nia bokur ho ita nia minarai. Nia kaben ho nia hatu joga sira nia interesse halu ba rai barak.


Adeus

De Aikurus

Anónimo disse...

Tradução:
Mulher do PM de Timor conta prova de terror
The Age Quarta-feira, 13 Fevereiro 2008

A aterrorizada mulher Australiana do Primeiro-Ministro Timorense Xanana Gusmão disse aos seus filhos para se esconderem debaixo da cama quando ela descobriu que havia pistoleiros armados a cercarem a sua casa. Depois ela fez uma chamada telefónica em pânico para o marido e descobriu que ele já estava debaixo de fogo.


Debaixo de guarda das forças de segurança da ONU e falando dum local secreto em Dili, Kirsty Sword Gusmão deu-nos o relato da manhã quando o Presidente e o Primeiro-Ministro de Timor-Leste foram alvos de tentativas de assassínio, que começaram com o Sr Gusmão a ignorar ordens do chefe da segurança do país para não sair da casa da família.

"Por volta das 7.30 da manhã, o motorista de Xanana veio e alertou-nos que tinha havido um incidente envolvendo José Ramos Horta e que havia notícias não confirmadas que tinha ficado ferido num ataque de tiros. Fomos aconselhados pelo Secretário de Estado para a Defesa que devíamos ficar na nossa casa até haver mais notícias," disse a Srª Sword Gusmão.

"Contudo Xanana, estando extremamente preocupado com as notícias da situação presente, prosseguiu para Dili imediatamente."

Momentos depois, contudo, o adido pessoal de segurança dela avisou-a que havia pistoleiros armados a cercar a casa.

"A minha primeira preocupação foi com as crianças que se tinham acabado de sair do banho e estávamos a prepará-las para irem para a escola. Vesti-as rapidamente e meti-as debaixo da cama sem saber de quantos homens estávamos a falar."

A Srª Sword Gusmão, que estava a cuidar dos seus próprios três filhos bem como duma mãe e dos seus quatro filhos que fugiam de violência doméstica, tentou confortar as crianças mas admitiu que ela própria se estava a preparar para "uma saraivada de balas".

"Depois era u caso de me sentar apertada com as crianças e acalmá-las … disse-lhes apenas (às crianças) que havia algumas pessoas que não estavam contentes com o papá e que talvez quisessem fazer mal ao papá, e que não era nada connosco e que ninguém nos queria fazer mal.

"Obviamente, no meu coração não tinha nenhuma ideia da causa disso. Não ficaria surpreendida nessa altura se tivesse havido uma saraivada de balas através da janela."

Mas quando a Srª Sword Gusmão tentou contactar o marido para a ajudar, foi confrontada com os sons horríveis da sua tentativa de assassínio.

"Telefonei a Xanana nessa altura para lhe dizer que estávamos em grande perigo, e nesse mesmo momento o carro de Xanana estava a ser emboscado e era claro que (lá) estava a acontecer uma tremenda balbúrdia e pânico, e isso apenas se acrescentou ao meu medo e terror."

O cerco acabou por ser neutralizado quando os guardas pessoais da família, alguns dos quais conheciam os atacantes, conseguiram convencer os amotinados que na casa apenas estavam mulheres e crianças.

"Os meus muito corajosos guardas de segurança, membros Timorenses da força da polícia, foram capazes de ir e negociar com os homens armados, alguns dos quais eles conheciam pessoalmente e penso para os convencer que Xanana não estava lá e que isso era completamente infrutífero."

O que se seguiu foi uma 1½ hora nervosa apanhada na armadilha em casa até a polícia de elite militar Portuguesa ter chegado e recolhido a família, escoltando-a de volta para Dili onde se reuniram com o Sr Gusmão.

A Srª Sword Gusmão, que é de Melbourne de origem, conheceu o Sr Gusmão quando ele esteve preso na Indonésia. Mais tarde ela actuou como espia para os Timorenses.

Disse que apesar de saber que era sempre possível um atentado contra a vida do Sr Gusmão, que nunca acreditou que isso acontecesse.

"Nunca realmente acreditei no meu coração que houvesse alguma vez um atentado contra a sua vida, muito menos envolvendo-me a mim própria ou às crianças."

Mas a Srª Sword Gusmão prometeu que os riscos nunca a iriam deter de continuar a viver em Timor-Leste.

"Uma série de pessoas telefonou-nos a oferecer-nos uma opção de evacuação … mas, como foi o caso em 2006, pensei, não, eu joguei o meu destino com Timor-Leste e com o povo."

Anónimo disse...

Sr PM e sua Lady, tenham alguma vergonha na cara e deixem filhos fora dessa politiquice. Correu-vos melhor do que planearam? O feedback dos boatos deu-vos uma grande ajudinha que vocês tão prontamente aproveitaram?

Deviam ter a vergonha na cara e lembrarem-se do ataque à casa do general Ruak equanto os seus filhos pequenos se encontravam lá dentro.
Se vocês de alguma maneira estavam por detrás disto, deviam ter muita vergonha na cara!
E deixem de comercializar vossos filhos para vender em embrulho político.

Anónimo disse...

"Telefonei a Xanana nessa altura para lhe dizer que estávamos em grande perigo, e nesse mesmo momento o carro de Xanana estava a ser emboscado"

Continua a história mal contada: em primeiro lugar, o motorista já disse que Xanana não tinha levado telemóvel e o seu não tinha carga na bateria. Como é que ela telefonou a Xanana?

Em segundo lugar, Kirsty diz que "nesse mesmo momento" ocorriam ambos os ataques, à caravana de Xanana e à sua casa. Mas não é isso que dizem os seguranças. Segundo estes, só depois da emboscada a Xanana é que os atacantes foram para a casa dele.

Alguém continua a mentir no meio desta história toda. Mas parece que ninguém está preocupado em descobrir quem.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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