Díli, 14 Mar (Lusa) - O ex-tenente Gastão Salsinha e o seu grupo de fugitivos "continuam cercados e localizados", afirmou hoje à agência Lusa uma fonte militar em Díli, Timor-Leste.
"Não houve nenhuma fuga do grupo de Salsinha", declarou à Lusa um oficial do Comando Conjunto da operação "Halibur", de captura dos suspeitos pelos ataques de 11 de Fevereiro.
"O grupo de Salsinha, que se dividiu em grupos mais pequenos, continua cercado pelas nossas forças, que têm acompanhado a movimentação desses elementos", acrescentou a mesma fonte, que pediu para não ser identificada.
"O objectivo da nossa operação continua a ser a captura dos fugitivos sem disparar um tiro. Se quiséssemos atingir o grupo de Salsinha, já o teríamos feito há muito", explicou o oficial.
"A circunscrição do grupo de Salsinha pelas nossas forças não quer dizer que não se movimentem no terreno, que é uma zona muito difícil, montanhosa, e onde tem chovido muito e feito nevoeiro nos últimos dias", acrescentou.
"Não podemos esquecer que se tratam de homens armados", disse também esta fonte do comando conjunto das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e Polícia Nacional (PNTL).
De forma a concentrar recursos na operação "Halibur", as F-FDTL diminuíram o número de postos de segurança estática em Díli, de 14 para cinco, "com uma média de cinco soldados em cada local", segundo a mesma fonte militar.
Gastão Salsinha, líder dos peticionários das Forças Armadas desde Janeiro de 2006, está em fuga desde 11 de Fevereiro, data do duplo ataque contra o Presidente da República, José Ramos Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Salsinha liderou o ataque a Xanana Gusmão, pouco depois de Alfredo Reinado atacar a residência de José Ramos-Horta em Díli.
O ex-tenente aceitou render-se às autoridades dia 07 de Março, segundo o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, com quem estabeleceu um acordo para a entrega de 31 homens e 18 armas.
PRM.
Lusa/Fim
sexta-feira, março 14, 2008
Salsinha e grupo "continuam cercados e localizados"
Por Malai Azul 2 à(s) 18:37
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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