AP
18.02.2008
By ANTHONY DEUTSCH – 1 hour ago
DILI, East Timor (AP) — This tiny nation declared independence six years ago after centuries of harsh foreign rule and conflict, its people dreaming of a life of peaceful self-determination.
The infant democracy was thrust back into upheaval when rebels attacked its newly elected leaders last Monday.
The assassination attempts on President Jose Ramos-Horta and Prime Minister Xanana Gusmaoa were stark reminders that it may be years before stability takes hold in a territory where militants are supported by many in the public.
The setback is part of East Timor's struggle for democracy after more than four centuries as a Portuguese colony and 24 years of Indonesian occupation. It occurred despite intensive U.N.-led efforts to nurture the newly independent nation.
But the transition to democracy is never smooth, said Charles Scheiner of the nonprofit East Timor Institute for Reconstruction, Monitoring and Analysis.
"The overwhelming majority of countries in the world at this stage have instability, insurrections, dictatorships or coups," Scheiner said.
"To see these things as being particularly unique to Timor Leste is wrong," he said, referring to the country by its local name.
The United Nations guided the Southeast Asian territory out of an era of darkness and began rebuilding from the ruins of a scorched-earth campaign by departing Indonesian troops in 1999. East Timor declared independence in 2002, with a fanfare of fireworks and traditional dancing.
The euphoria was shattered in 2006, just as the U.N. was leaving, when the police and army disintegrated into warring factions and the government collapsed amid widespread looting, arson and gang warfare. The unrest left 37 dead and drove 155,000 from their homes.
Thousands of foreign police and soldiers rushed back to restore calm, prompting accusations that the international community had packed its bags before its job was over.
Ramos-Horta and Gusmao, revered icons of resistance during 24 years of Indonesian occupation, became president and prime minister in elections last year.
They came under attack last week by rebels from their own army in a bizarre departure from their status as untouchable heroes.
It was a sudden escalation in a bitter dispute between the government with its loyalist troops and several hundred ex-soldiers who were fired in 2006 after going on strike to protest alleged discrimination.
Ramos-Horta, the Nobel Peace prize-winning president, was struck twice by bullets and expected to make a full recovery after several rounds of surgery in an Australian hospital.
Gusmao, who was unharmed in an ambush on his motorcade, declared a 12-day state of emergency. East Timor Defense Force soldiers and Australian-led forces were combing the rugged jungle mountains outside the capital for dozens of heavily armed assailants who fled after the attacks.
It is unclear if they were attempting a coup, or were taking a gamble aimed at gaining an upper hand in negotiations with the government. Either way, it backfired with the killing of popular rebel commander Alfredo Reinado and one of his bodyguards.
The bloodshed was taken in stride by most Timorese, a devoutly Roman Catholic people who have grown accustomed to hardship after enduring the death of roughly a fifth of the population in just over two decades.
"Our leaders always fight each other," said Maderia, a 58-year-old street vendor who has lived with her four children in a squalid tent camp for nearly two years after machete-wielding gangs drove them from their home. "Again our leaders made the same mistake of not solving the problems peacefully."
East Timor is a remote and impoverished nation of 1 million where unemployment is about 40 percent. It is heavily dependent on hundreds of charities feeding and sheltering tens of thousands of people afraid to return to their homes. The foreign troops and aid workers have helped pumped up the country's ailing economy.
There is virtually no rule of law and perpetrators of past atrocities walk the streets freely. Reinado, a former military police chief, was indicted on murder charges for the violence in 2006. But over the past year he was allowed to meet repeatedly with the president as he openly threatened to attack the government.
With concerns of ongoing volatility and increasing crime, one sector undergoing huge growth is private security.
Christopher Whitcomb, a former FBI agent, set up APAC Security three months ago. With 1,600 drivers, bodyguards and advisers, he says it has become the country's largest commercial employer.
"There is always the destabilizing influence that keeps security at a high level here," he said. "We really see ourselves as becoming an integral part of the system."
Tradução:
A luta de crescimento de Timor-Leste
AP
18.02.2008
Por ANTHONY DEUTSCH – 1 hora atrás
DILI, Timor-Leste (AP) — Esta pequena nação quando declarou a independência há seis anos atrás depois de séculos de dura governação estrangeira e de conflitos, o seu povo sonhava com uma vida de auto-determinação pacífica.
A jovem democracia foi empurrada para trás num levantamento quando amotinados atacaram os seus recentemente eleitos líderes na passada Segunda-feira.
As tentativas de assassínio ao Presidente José Ramos-Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão foram fortes lembranças que pode demorar anos antes de haver estabilidade num território onde militantes são apoiados por muita população.
O recuo faz parte da luta de Timor-Leste pela democracia depois de mais de quarto séculos como colónia Portuguesa e 24 anos de ocupação Indonésia. Isso ocorreu apesar dos esforços intensivos liderados pela ONU para cultivar a nação recém- independente.
Mas a transição para a democracia nunca é suave, disse Charles Scheiner da ONG East Timor Institute for Reconstruction, Monitoring and Analysis.
"A enorme maioria dos países do mundo neste estádio têm instabilidade, insurreições, ditaduras ou golpes," disse Scheiner.
"Ver as coisas como sendo particularmente únicas para Timor-Leste é errado," disse.
As Nações Unidas guiaram o território do Sudeste Asiático duma era de escuridão e começaram a reconstrução a partir das ruínas duma campanha de terra queimada das tropas Indonésias na saída em 1999. Timor-Leste declarou a independência em 2002, com fanfarras, fogo de artifício e danças tradicionais.
A euforia foi quebrada em 2006, mesmo antes da ONU partir, quando a polícia e as forças armadas se desintegraram em facções em luta e o governo se desmoronou no meio de alargadas pilhagens, fogos postos e guerras de gangues. O desassossego deixou 37 mortos e tirou 155,000 fdas suas casas.
Milhares de policies e soldados estrangeiros voltaram a correr para restaurar a calma, desencadeando acusações da comunidade internacional ter saído antes de ter acabado o trabalho.
Ramos-Horta e Gusmão, ícones reverenciados da resistência durante os 24 anos da ocupação Indonésia, tornaram-se presidente e primeiro-ministro nas eleições do ano passado.
Estiveram sob ataque na semana passada por amotinados das suas próprias forças armadas numa saída bizarra do seu estatuto de heróis intocáveis.
Foi uma escalada repentina numa disputa amarga entre o governo com a sua tropa fiel e várias centenas de ex-soldados que foram despedidos em 2006 depois de terem entrado em greve para protestar alegada discriminação.
Ramos-Horta, o presidente ganhador do Nobel da Paz, foi atingido por duas balas e espera-se que tenha uma recuperação total depois de várias operações num hospital Australiano.
Gusmão, que saiu ileso da emboscada à sua caravana, declarou um estado de emergência de 12 dias. Soldados da Força de Defesa de Timor-Leste e forças lideradas pelos Australianos estavam a passar a pente fino o mato das montanhas no exterior da capital à procura de dúzias de assaltantes pesadamente armados que fugiram depois dos ataques.
Não é claro se estavam a tentar fazer um golpe, ou se estavam num jogo para ficar numa posição de vantagem nas negociações com o governo. De qualquer modo isso fez ricochete com a morte do popular comandante amotinado Alfredo Reinado e de um dos seus guarda-corpos.
O derramamento de sangue foi considerado de passagem pela maioria dos Timorenses, um povo devotadamente católico que cresceu habituado às dificuldades depois de ter aguentado a morte de cerca de um quinto da população em apenas duas décadas.
"Os nossos líderes andam sempre à briga," disse Maderia, um vendedor de rua de 58 anos que tem vivido com os quarto filhos num miserável campo de tendas há quase dois anos depois de gangues armados com catanas os expulsarem da sua casa. "Mais uma vez os nossos líderes cometem o mesmo erro de não resolverem pacificamente os problemas."
Timor-Leste é uma nação remota e empobrecida de um milhão onde desemprego é de cerca de 40 por cento. Depende fortemente de centenas de caridades que alimentam e abrigam dezenas de milhares de pessoas receosas de voltarem para casa. As tropas estrangeiras e os trabalhadores humanitários têm ajuda a bombear para a economia enfraquecida do país.
Virtualmente não há nenhum domínio da lei e os perpetradores de atrocidades passadas caminham livremente nas ruas. Reinado, um antigo chefe da polícia militar tinha sido acusado de homicídio na violência de 2006. Mas durante o ultimo ano foi autorizado a encontrar-se repetidas vezes com o presidente ao mesmo tempo que ameaçava atacar o governo abertamente.
Com preocupações de volatilidade em curso e com o crime a aumentar, um sector que tem tido um enorme crescimento é a segurança privada.
Christopher Whitcomb, um antigo agente do FBI, montou há três meses atrás a APAC Security. Com 1,600 motoristas, guarda-corpos e conselheiros diz que se transformou no maior empregador comercial do país.
"Há sempre uma influência desestabilizadora que mantém a segurança num nível elevado aqui," disse. "Estamos realmente a vermo-nos a nós próprios como uma parte integral do sistema."
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
East Timor Struggling Through Infancy
Por Malai Azul 2 à(s) 19:51
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
A luta de crescimento de Timor-Leste
AP
18.02.2008
Por ANTHONY DEUTSCH – 1 hora atrás
DILI, Timor-Leste (AP) — Esta pequena nação quando declarou a independência há seis anos atrás depois de séculos de dura governação estrangeira e de conflitos, o seu povo sonhava com uma vida de auto-determinação pacífica.
A jovem democracia foi empurrada para trás num levantamento quando amotinados atacaram os seus recentemente eleitos líderes na passada Segunda-feira.
As tentativas de assassínio ao Presidente José Ramos-Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão foram fortes lembranças que pode demorar anos antes de haver estabilidade num território onde militantes são apoiados por muita população.
O recuo faz parte da luta de Timor-Leste pela democracia depois de mais de quarto séculos como colónia Portuguesa e 24 anos de ocupação Indonésia. Isso ocorreu apesar dos esforços intensivos liderados pela ONU para cultivar a nação recém- independente.
Mas a transição para a democracia nunca é suave, disse Charles Scheiner da ONG East Timor Institute for Reconstruction, Monitoring and Analysis.
"A enorme maioria dos países do mundo neste estádio têm instabilidade, insurreições, ditaduras ou golpes," disse Scheiner.
"Ver as coisas como sendo particularmente únicas para Timor-Leste é errado," disse.
As Nações Unidas guiaram o território do Sudeste Asiático duma era de escuridão e começaram a reconstrução a partir das ruínas duma campanha de terra queimada das tropas Indonésias na saída em 1999. Timor-Leste declarou a independência em 2002, com fanfarras, fogo de artifício e danças tradicionais.
A euforia foi quebrada em 2006, mesmo antes da ONU partir, quando a polícia e as forças armadas se desintegraram em facções em luta e o governo se desmoronou no meio de alargadas pilhagens, fogos postos e guerras de gangues. O desassossego deixou 37 mortos e tirou 155,000 fdas suas casas.
Milhares de policies e soldados estrangeiros voltaram a correr para restaurar a calma, desencadeando acusações da comunidade internacional ter saído antes de ter acabado o trabalho.
Ramos-Horta e Gusmão, ícones reverenciados da resistência durante os 24 anos da ocupação Indonésia, tornaram-se presidente e primeiro-ministro nas eleições do ano passado.
Estiveram sob ataque na semana passada por amotinados das suas próprias forças armadas numa saída bizarra do seu estatuto de heróis intocáveis.
Foi uma escalada repentina numa disputa amarga entre o governo com a sua tropa fiel e várias centenas de ex-soldados que foram despedidos em 2006 depois de terem entrado em greve para protestar alegada discriminação.
Ramos-Horta, o presidente ganhador do Nobel da Paz, foi atingido por duas balas e espera-se que tenha uma recuperação total depois de várias operações num hospital Australiano.
Gusmão, que saiu ileso da emboscada à sua caravana, declarou um estado de emergência de 12 dias. Soldados da Força de Defesa de Timor-Leste e forças lideradas pelos Australianos estavam a passar a pente fino o mato das montanhas no exterior da capital à procura de dúzias de assaltantes pesadamente armados que fugiram depois dos ataques.
Não é claro se estavam a tentar fazer um golpe, ou se estavam num jogo para ficar numa posição de vantagem nas negociações com o governo. De qualquer modo isso fez ricochete com a morte do popular comandante amotinado Alfredo Reinado e de um dos seus guarda-corpos.
O derramamento de sangue foi considerado de passagem pela maioria dos Timorenses, um povo devotadamente católico que cresceu habituado às dificuldades depois de ter aguentado a morte de cerca de um quinto da população em apenas duas décadas.
"Os nossos líderes andam sempre à briga," disse Maderia, um vendedor de rua de 58 anos que tem vivido com os quarto filhos num miserável campo de tendas há quase dois anos depois de gangues armados com catanas os expulsarem da sua casa. "Mais uma vez os nossos líderes cometem o mesmo erro de não resolverem pacificamente os problemas."
Timor-Leste é uma nação remota e empobrecida de um milhão onde desemprego é de cerca de 40 por cento. Depende fortemente de centenas de caridades que alimentam e abrigam dezenas de milhares de pessoas receosas de voltarem para casa. As tropas estrangeiras e os trabalhadores humanitários têm ajuda a bombear para a economia enfraquecida do país.
Virtualmente não há nenhum domínio da lei e os perpetradores de atrocidades passadas caminham livremente nas ruas. Reinado, um antigo chefe da polícia militar tinha sido acusado de homicídio na violência de 2006. Mas durante o ultimo ano foi autorizado a encontrar-se repetidas vezes com o presidente ao mesmo tempo que ameaçava atacar o governo abertamente.
Com preocupações de volatilidade em curso e com o crime a aumentar, um sector que tem tido um enorme crescimento é a segurança privada.
Christopher Whitcomb, um antigo agente do FBI, montou há três meses atrás a APAC Security. Com 1,600 motoristas, guarda-corpos e conselheiros diz que se transformou no maior empregador comercial do país.
"Há sempre uma influência desestabilizadora que mantém a segurança num nível elevado aqui," disse. "Estamos realmente a vermo-nos a nós próprios como uma parte integral do sistema."
Tradução:
A luta de crescimento de Timor-Leste
AP
18.02.2008
Por ANTHONY DEUTSCH – 1 hora atrás
DILI, Timor-Leste (AP) — Esta pequena nação quando declarou a independência há seis anos atrás depois de séculos de dura governação estrangeira e de conflitos, o seu povo sonhava com uma vida de auto-determinação pacífica.
A jovem democracia foi empurrada para trás num levantamento quando amotinados atacaram os seus recentemente eleitos líderes na passada Segunda-feira.
As tentativas de assassínio ao Presidente José Ramos-Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão foram fortes lembranças que pode demorar anos antes de haver estabilidade num território onde militantes são apoiados por muita população.
O recuo faz parte da luta de Timor-Leste pela democracia depois de mais de quarto séculos como colónia Portuguesa e 24 anos de ocupação Indonésia. Isso ocorreu apesar dos esforços intensivos liderados pela ONU para cultivar a nação recém- independente.
Mas a transição para a democracia nunca é suave, disse Charles Scheiner da ONG East Timor Institute for Reconstruction, Monitoring and Analysis.
"A enorme maioria dos países do mundo neste estádio têm instabilidade, insurreições, ditaduras ou golpes," disse Scheiner.
"Ver as coisas como sendo particularmente únicas para Timor-Leste é errado," disse.
As Nações Unidas guiaram o território do Sudeste Asiático duma era de escuridão e começaram a reconstrução a partir das ruínas duma campanha de terra queimada das tropas Indonésias na saída em 1999. Timor-Leste declarou a independência em 2002, com fanfarras, fogo de artifício e danças tradicionais.
A euforia foi quebrada em 2006, mesmo antes da ONU partir, quando a polícia e as forças armadas se desintegraram em facções em luta e o governo se desmoronou no meio de alargadas pilhagens, fogos postos e guerras de gangues. O desassossego deixou 37 mortos e tirou 155,000 fdas suas casas.
Milhares de policies e soldados estrangeiros voltaram a correr para restaurar a calma, desencadeando acusações da comunidade internacional ter saído antes de ter acabado o trabalho.
Ramos-Horta e Gusmão, ícones reverenciados da resistência durante os 24 anos da ocupação Indonésia, tornaram-se presidente e primeiro-ministro nas eleições do ano passado.
Estiveram sob ataque na semana passada por amotinados das suas próprias forças armadas numa saída bizarra do seu estatuto de heróis intocáveis.
Foi uma escalada repentina numa disputa amarga entre o governo com a sua tropa fiel e várias centenas de ex-soldados que foram despedidos em 2006 depois de terem entrado em greve para protestar alegada discriminação.
Ramos-Horta, o presidente ganhador do Nobel da Paz, foi atingido por duas balas e espera-se que tenha uma recuperação total depois de várias operações num hospital Australiano.
Gusmão, que saiu ileso da emboscada à sua caravana, declarou um estado de emergência de 12 dias. Soldados da Força de Defesa de Timor-Leste e forças lideradas pelos Australianos estavam a passar a pente fino o mato das montanhas no exterior da capital à procura de dúzias de assaltantes pesadamente armados que fugiram depois dos ataques.
Não é claro se estavam a tentar fazer um golpe, ou se estavam num jogo para ficar numa posição de vantagem nas negociações com o governo. De qualquer modo isso fez ricochete com a morte do popular comandante amotinado Alfredo Reinado e de um dos seus guarda-corpos.
O derramamento de sangue foi considerado de passagem pela maioria dos Timorenses, um povo devotadamente católico que cresceu habituado às dificuldades depois de ter aguentado a morte de cerca de um quinto da população em apenas duas décadas.
"Os nossos líderes andam sempre à briga," disse Maderia, um vendedor de rua de 58 anos que tem vivido com os quarto filhos num miserável campo de tendas há quase dois anos depois de gangues armados com catanas os expulsarem da sua casa. "Mais uma vez os nossos líderes cometem o mesmo erro de não resolverem pacificamente os problemas."
Timor-Leste é uma nação remota e empobrecida de um milhão onde desemprego é de cerca de 40 por cento. Depende fortemente de centenas de caridades que alimentam e abrigam dezenas de milhares de pessoas receosas de voltarem para casa. As tropas estrangeiras e os trabalhadores humanitários têm ajuda a bombear para a economia enfraquecida do país.
Virtualmente não há nenhum domínio da lei e os perpetradores de atrocidades passadas caminham livremente nas ruas. Reinado, um antigo chefe da polícia militar tinha sido acusado de homicídio na violência de 2006. Mas durante o ultimo ano foi autorizado a encontrar-se repetidas vezes com o presidente ao mesmo tempo que ameaçava atacar o governo abertamente.
Com preocupações de volatilidade em curso e com o crime a aumentar, um sector que tem tido um enorme crescimento é a segurança privada.
Christopher Whitcomb, um antigo agente do FBI, montou há três meses atrás a APAC Security. Com 1,600 motoristas, guarda-corpos e conselheiros diz que se transformou no maior empregador comercial do país.
"Há sempre uma influência desestabilizadora que mantém a segurança num nível elevado aqui," disse. "Estamos realmente a vermos a nós próprios como uma parte integrante do sistema."
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