segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Australian accused on Timor attacks

SMH.com.au

Lindsay Murdoch in Dili and Jill Jolliffe in Darwin
February 19, 2008

AN Australian woman wept in a Dili court last night as she appeared in connection with the attacks on East Timor's two top political leaders in what prosecutors called a breakthrough in the investigation.

Angelita Pires, a well connected Timorese-born Australian, is the first person to appear in court over the gun attacks during which the country's popular President, Jose Ramos-Horta, was seriously wounded. Pires, in her late 30s, had been due to fly to Darwin, where she grew up, last night.

Her mother, Maria Pires, told the Herald at her Darwin home: "Our family fought hard for independence. It seems so unjust my daughter might be sent to prison."

Pires, a confidante of the rebel leader killed in the gun raids, Alfredo Reinado, was allowed to go home after her four-hour closed court appearance in Dili. A prosecutor said it was the first of a number of hearings. He said the judge had not made any decision as to her guilt or innocence.

Her sister Lourdes, who was in court, called a friend to say that Pires was "free for now".

Pires had been detained and questioned in relation to the attempted murders of Mr Ramos-Horta and the Prime Minister, Xanana Gusmao, in relation to the February 11 gun attacks. She was also detained in connection with possible conspiracy for crimes against the state, East Timor's Prosecutor-General, Longuinhos Monteiro, told the Herald.

In court, Pires - who is known as Angie - broke down and wept under questioning. She was comforted by her sister. Pires left the court by a back entrance and was taken away in a four-wheel-drive, sitting on the floor and covering her face to shield herself from the media. Pires, who was represented by a public lawyer, told her family she would like to explain her position to the media, but not until she could arrange her own lawyer.

In the days following the attacks Pires told friends she had information that Reinado was lured to Mr Ramos-Horta's house to be assassinated because he was about to reveal plots by powerful political figures.

But United Nations investigators are pursing evidence indicating that Reinado went to the house intending to kidnap Mr Ramos-Horta. Pires spent months in East Timor's mountains with Reinado before the attacks. She was present during negotiations to try to convince him and his men to surrender.

"Angela was one of the closest people to Alfredo," a reliable government source said.

A lawyer for Reinado has said he saw Pires in Reinado's camp. "I saw Angelita Pires there sometimes," said Benny Benevides, who frequently visited the camp to consult his client.

"But I never saw her handle guns, and she was always in civilian clothes. She was said to be a legal adviser."

Reinado was shot dead when he and 11 masked gunmen stormed Mr Ramos-Horta's home.

Mr Monteiro, who had earlier identified Pires only as "AP", said she allegedly knew about the attacks before they happened "but did not tell the state". He said she was detained and questioned with seven other people after raids in Dili at the weekend. The others have been released.

Pires declined a request to be interviewed by the Herald last week as she helped Reinado's family organise his funeral in Dili.

But her mother, Maria, 68, agreed to talk to the Herald last night on condition that the conversation was restricted to her daughter's childhood. She recalled sheltering her seven small children from bombardment in the mountain town of Maubisse during the 1975 civil war.

"They were so scared," Mrs Pires said. "I would put a blanket over us, and say: 'Hold each other, we're going to pray very hard,' and we'd get through it."

Angie Pires was nine then, and a few months later was evacuated to Darwin to begin life as a refugee.

In her simple weatherboard home in Darwin's northern suburbs, Maria Pires remembered the moment. "We travelled in a small plane overloaded with people. I had my seven, plus two other children. There was fighting going on in Dili and we were terrified someone would take a shot at us as we took off."

Pires's late father, Laurentino Pires, was a former Portuguese-era administrator who notoriously was involved in the hijacking of an Australian military plane from the Timorese town of Baucau in 1975. He and a small group of Timorese men were arrested when the plane landed in Darwin.

The family, arriving with nothing, soon became respected for their outspoken stand against Indonesia's military occupation of East Timor, and the women were known as being strong.

"Angie was just a normal girl, except that she was very smart at school," Maria Pires said. "She could have gone to university, but there was no money."

Pires instead worked at Coles after high school and later at Darwin Casino, where she was trained as a croupier. After some time there she moved to Brisbane to work for Jupiters Casino.

After Indonesia's withdrawal from Timor in 1999, she returned to Timor to work as an interpreter for the UN's Serious Crimes Unit.

Her arrest shocked many of East Timor's political elite with whom she mixed socially. She is related to two government ministers and was a frequent guest at official and diplomatic functions in Dili. She had known Mr Gusmao since the 1990s when he was in jail in Jakarta.

Mr Ramos-Horta could be brought out of an induced coma after his fifth operation in Royal Darwin Hospital today, his spokesman, Luke Gosling, said.


Tradução:

Australiana acusada nos ataques em Timor

SMH.com.au

Lindsay Murdoch em Dili e Jill Jolliffe em Darwin
Fevereiro 19, 2008

Uma mulher Australiana chorou no tribunal ontem à noite quando apareceu em conexão com os ataques aos dois líderes políticos de topo de Timor-Leste no que os procuradores chamaram um atalho na investigação.

Angelita Pires, uma bem conectada Australiana nascida em Timor, é a primeira pessoa a comparecer no tribunal sobre os ataques com armas durante os quais o popular Presidente do país, José Ramos-Horta, ficou seriamente ferido. Pires, nos seus trinta e tal anos, tinha agendado voar para Darwin, onde cresceu, a noite passada.

A mãe dela, Maria Pires, disse ao Herald na sua casa em Darwin: "A nossa família lutou arduamente pela independência. Parece demasiadamente injusto que a minha filha seja mandada para a prisão."

Pires, uma confidente do líder amotinado morto no assalto armado, Alfredo Reinado, foi autorizada a ir para casa depois duma audiência à porta fechada de quatro horas em Dili. Um procurador disse que esta foi a primeira duma série de audiências. Disse que o juíz não tinha ainda tomado qualquer decisão sobre a sua inocência ou culpa.

A sua irmã Lurdes, que estava no tribunal, ligou a um amigo a dizer que Pires estava "livre por agora".

Pires tinha sido detida e interrogada em relação com a tentativa de homicídio do Sr Ramos-Horta e do Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, em relação com os ataques armados de 11 de Fevereiro. Foi também detida em conexão com a possível conspiração de crimes contra o Estado, disse o Procurador-Geral de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, ao Herald.

No tribunal, Pires – que é conhecida por Angie – foi-se abaixo e chorou sob o interrogatório. Foi consolada pela sua irmã. Pires deixou o tribunal através duma porta traseira e foi levada num veículo, sentada no chão e com a cara tapada a esconder-se dos media. Pires, que estava representada por um advogado público, disse à família que gostaria de explicar a sua posição aos media, mas não até arranjar o seu próprio advogado.
Nos dias após os ataques Pires disse a amigos que tinha informação que Reinado for a atraído para casa do Sr Ramos-Horta para ser assassinado porque ele estava prestes a revelar conspirações por figuras políticas poderosas.

Mas os investigadores da ONU estão a perseguir evidência que indica que Reinado foi à residência com a intenção de raptar o Sr Ramos-Horta. Pires passou meses nas montanhas de Timor-Leste com Reinado antes dos ataques. Ela esteve presente durante negociações para o tentar convencer a ele e aos seus homens para se renderem.

"Ângela era uma das pessoas mais próximas de Alfredo," disse uma fonte de confiança do governo.

Um advogado de Reinado disse ter visto Pires no acampamento de Reinado. "Vi a Angelita Pires lá algumas vezes," disse Benny Benevides, que frequentemente visitou o acampamento para consultar o seu cliente.

"Mas nunca a vi a usar armas, e estava sempre com roupa civil. Era dito que era uma conselheira legal."

Reinado foi morto a tiro quando ele e 11 homens mascarados entraram de roldão na casa do Sr Ramos-Horta.

O Sr Monteiro, que antes tinha identificado Pires apenas como "AP", disse que alegadamente ela soube dos ataques antes de terem ocorrido "mas não disse ao Estado ". Ele disse que ela foi detida e interrogada com outras sete pessoas depois de incursões em Dili todo o fim-de-semana. Os outros foram libertados.

Pires declinou o pedido para ser entrevistada pelo Herald na semana passada quando ajudou a família de Reinado a organizar o funeral em Dili.

Mas a sua mãe, Maria, 68 anos, concordou falar ao Herald a noite passada na condição da conversa se limitar à infância da filha. Ele lembra-se de quando abrigou os seus sete filhos pequenos dos bombardeamentos na cidade montanhosa de Maubisse durante a guerra civil de 1975.

"Eles estavam tão assustados," disse a Srª Pires. "Eu punha um cobertor por cima de nós e dizia: 'Agarrem-se uns aos outros, vamos rezar muito' e ultrapassávamos isso."

Angie Pires tinha então nove anos, e uns meses mais tarde foi evacuada para Darwin para começar a vida de refugiada.

Na sua casa de tábuas simples nos subúrbios norte de Darwin, Maria Pires lembrou o momento. "Viajámos num pequeno avião carregado de gente. Eu tinha os meus sete filhos mais duas outras crianças. Lutava-se em Dili e eu estava aterrada que alguém disparasse algum tiro contra nós quando levantámos voo."

O falecido pai de Pires, Laurentino Pires, foi um administrador da era Portuguesa que ficou famoso por se ter envolvido no rapto de um avião militar Australiano da cidade Timorense de Baucau em 1975. Ele e um pequeno grupo de homens Timorenses foram presos quando o avião aterrou em Darwin.

A família que chegou sem nada, em breve se tornou respeitada pelas sua postura aberta contra a ocupação militar Indonésia de Timor-Leste e as mulheres eram conhecidas por serem fortes.

"A Angie era apenas uma menina normal, excepto que era muito esperta na escola," disse Maria Pires. "Podia ter ido para a universidade mas não havia dinheiro."

Pires em vez disso, depois do liceu, trabalhou em Coles e mais tarde no Casino de Darwin, onde se formou como croupier. Depois de algum tempo lá ela mudou-se para Brisbane para trabalhar no Casino Jupiter.

Depois da saída da Indonésia de Timor em 1999, ela regressou para Timor para trabalhar como intérprete para a Unidade de Crimes Sérios da ONU.

A sua prisão chocou muita da elite política de Timor-Leste com quem ele se misturava socialmente. Ela é familiar de dois ministros do governo e era visita frequente nas funções oficiais e diplomáticas em Dili. Ela tinha conhecido o Sr Gusmão desde os anos 1990s quando ele esteve numa prisão em Jacarta.

O Sr Ramos-Horta pode ser trazido do seu coma induzido depois da sua quinta operação no Royal Darwin Hospital hoje, disse o porta-voz, Luke Gosling.

4 comentários:

Anónimo disse...

Será esta a razão básica de que os membros da AMP no Parlamento tanto como no Governo quiseram manipular os factos históricos e não só como também quiseram com essa camuflada acção criminosa para transformar em causa a configuração política de TL na arena internacional? E então, porque o senhor Xanana rejeitou por completo a Comissão de Investigação Internacional proposta dada por outros líderes políticos com uma certa boa-fé, para que a justiça da RDTL venha a ser executada cabalmente em Timor Leste?! Ainda estamos perante um mistério do trágico acontecimento de 11 de Fevereiro de 2008.

De Maubere nas montanhas de Timor Leste.

Anónimo disse...

Tradução:

Australiana acusada nos ataques em Timor
SMH.com.au

Lindsay Murdoch em Dili e Jill Jolliffe em Darwin
Fevereiro 19, 2008

Uma mulher Australiana chorou no tribunal ontem à noite quando apareceu em conexão com os ataques aos dois líderes políticos de topo de Timor-Leste no que os procuradores chamaram um atalho na investigação.

Angelita Pires, uma bem conectada Australiana nascida em Timor, é a primeira pessoa a comparecer no tribunal sobre os ataques com armas durante os quais o popular Presidente do país, José Ramos-Horta, ficou seriamente ferido. Pires, nos seus trinta e tal anos, tinha agendado voar para Darwin, onde cresceu, a noite passada.

A mãe dela, Maria Pires, disse ao Herald na sua casa em Darwin: "A nossa família lutou arduamente pela independência. Parece demasiadamente injusto que a minha filha seja mandada para a prisão."

Pires, uma confidente do líder amotinado morto no assalto armado, Alfredo Reinado, foi autorizada a ir para casa depois duma audiência à porta fechada de quatro horas em Dili. Um procurador disse que esta foi a primeira duma série de audiências. Disse que o juíz não tinha ainda tomado qualquer decisão sobre a sua inocência ou culpa.

A sua irmã Lurdes, que estava no tribunal, ligou a um amigo a dizer que Pires estava "livre por agora".

Pires tinha sido detida e interrogada em relação com a tentativa de homicídio do Sr Ramos-Horta e do Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, em relação com os ataques armados de 11 de Fevereiro. Foi também detida em conexão com a possível conspiração de crimes contra o Estado, disse o Procurador-Geral de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, ao Herald.

No tribunal, Pires – que é conhecida por Angie – foi-se abaixo e chorou sob o interrogatório. Foi consolada pela sua irmã. Pires deixou o tribunal através duma porta traseira e foi levada num veículo, sentada no chão e com a cara tapada a esconder-se dos media. Pires, que estava representada por um advogado público, disse à família que gostaria de explicar a sua posição aos media, mas não até arranjar o seu próprio advogado.
Nos dias após os ataques Pires disse a amigos que tinha informação que Reinado for a atraído para casa do Sr Ramos-Horta para ser assassinado porque ele estava prestes a revelar conspirações por figuras políticas poderosas.

Mas os investigadores da ONU estão a perseguir evidência que indica que Reinado foi à residência com a intenção de raptar o Sr Ramos-Horta. Pires passou meses nas montanhas de Timor-Leste com Reinado antes dos ataques. Ela esteve presente durante negociações para o tentar convencer a ele e aos seus homens para se renderem.

"Ângela era uma das pessoas mais próximas de Alfredo," disse uma fonte de confiança do governo.

Um advogado de Reinado disse ter visto Pires no acampamento de Reinado. "Vi a Angelita Pires lá algumas vezes," disse Benny Benevides, que frequentemente visitou o acampamento para consultar o seu cliente.

"Mas nunca a vi a usar armas, e estava sempre com roupa civil. Era dito que era uma conselheira legal."

Reinado foi morto a tiro quando ele e 11 homens mascarados entraram de roldão na casa do Sr Ramos-Horta.

O Sr Monteiro, que antes tinha identificado Pires apenas como "AP", disse que alegadamente ela soube dos ataques antes de terem ocorrido "mas não disse ao Estado ". Ele disse que ela foi detida e interrogada com outras sete pessoas depois de incursões em Dili todo o fim-de-semana. Os outros foram libertados.

Pires declinou o pedido para ser entrevistada pelo Herald na semana passada quando ajudou a família de Reinado a organizar o funeral em Dili.

Mas a sua mãe, Maria, 68 anos, concordou falar ao Herald a noite passada na condição da conversa se limitar à infância da filha. Ele lembra-se de quando abrigou os seus sete filhos pequenos dos bombardeamentos na cidade montanhosa de Maubisse durante a guerra civil de 1975.

"Eles estavam tão assustados," disse a Srª Pires. "Eu punha um cobertor por cima de nós e dizia: 'Agarrem-se uns aos outros, vamos rezar muito' e ultrapassávamos isso."

Angie Pires tinha então nove anos, e uns meses mais tarde foi evacuada para Darwin para começar a vida de refugiada.

Na sua casa de tábuas simples nos subúrbios norte de Darwin, Maria Pires lembrou o momento. "Viajámos num pequeno avião carregado de gente. Eu tinha os meus sete filhos mais duas outras crianças. Lutava-se em Dili e eu estava aterrada que alguém disparasse algum tiro contra nós quando levantámos voo."

O falecido pai de Pires, Laurentino Pires, foi um administrador da era Portuguesa que ficou famoso por se ter envolvido no rapto de um avião militar Australiano da cidade Timorense de Baucau em 1975. Ele e um pequeno grupo de homens Timorenses foram presos quando o avião aterrou em Darwin.

A família que chegou sem nada, em breve se tornou respeitada pelas sua postura aberta contra a ocupação militar Indonésia de Timor-Leste e as mulheres eram conhecidas por serem fortes.

"A Angie era apenas uma menina normal, excepto que era muito esperta na escola," disse Maria Pires. "Podia ter ido para a universidade mas não havia dinheiro."

Pires em vez disso, depois do liceu, trabalhou em Coles e mais tarde no Casino de Darwin, onde se formou como croupier. Depois de algum tempo lá ela mudou-se para Brisbane para trabalhar no Casino Jupiter.

Depois da saída da Indonésia de Timor em 1999, ela regressou para Timor para trabalhar como intérprete para a Unidade de Crimes Sérios da ONU.

A sua prisão chocou muita da elite política de Timor-Leste com quem ele se misturava socialmente. Ela é familiar de dois ministros do governo e era visita frequente nas funções oficiais e diplomáticas em Dili. Ela tinha conhecido o Sr Gusmão desde os anos 1990s quando ele esteve numa prisão em Jacarta.

O Sr Ramos-Horta pode ser trazido do seu coma induzido depois da sua quinta operação no Royal Darwin Hospital hoje, disse o porta-voz, Luke Gosling.

Anónimo disse...

Ângela Pires não está, nem nunca esteve, presa.

Foi detida para prestar depoimento, provavelmente por risco de fuga, e foi mandada em liberdade com termo de identidade e residência, salvo erro.

Anónimo disse...

Para quê uma comissão de investigação internacional? Então o “Maubere nas montanhas de Timor-Leste” não sabe que, Segundo o Fernando Lasama, vem aí o FBI? e que estes profissionais da investigação vão descobrir toda a verdade…he he he ...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.