Rádio Renascença – 01-03-2007, 9:58
No terceiro dia de cerco pelas tropas australianas, o líder dos rebeldes propõe uma saída pacífica para a crise, mas só aceita negociar com as autoridades judiciais.
Em entrevista ao jornalista Pedro Mesquita, a partir de Same, sul de Timor-Leste, o major Alfredo Reinado diz que está disposto a resistir e deixa críticas ao Presidente Xanana Gusmão.
“Continuo cercado pelas forças especiais australianas. Estamos a ver quem mostra a cabeça primeiro, com o dedo no gatilho”, disse.
É verdade que está agora disposto a negociar?
Não é de agora. Já estou preparado há muito tempo porque nunca que vence uma crise pelo uso da força.
Já houve alguma resposta das autoridades timorenses?
Eles estão a analisar. Estão reunidos há quase três dias – é muito difícil tomarem uma decisão porque cada um defende o seu interesse político, não o interesse do país e o da população.
Porque pensa que as autoridades timorenses deveriam negociar? Afinal, escapou da prisão, está armado com HK33 e disse ter vergonha do Presidente.
Eles têm que analisar caso a caso. Estou aqui no respeito pela Constituição e tenho a lei do meu lado. O artigo 28º permite defender os meus direitos, se as decisões tomadas não seguirem os princípios judiciais.
As pessoas não tem o direito a defender-se, só porque se trata do Presidente? No seu país também é assim?
Com quem está disposto a negociar?
Com os responsáveis pelo sistema judicial, através do Procurador-geral.
Disse uma vez que cumpriria as ordens do Presidente.
Quando ele estava na linha. Ele já passou a linha, foi vitimado pelos seus opositores políticos.
sábado, março 03, 2007
“Não se vence uma crise pelo uso da força”
Por Malai Azul 2 à(s) 01:17
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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