The Jakarta Post - Friday, March 2, 2007
Abdul Khalik
The Indonesian government will not respond to an arrest warrant issued Thursday by an Australian court for former military commander Lt. Gen. (ret.) Yunus Yosfiah, saying it considers the case long since closed. "It is already a closed case. It is an old issue and we have finished with it," Indonesian Foreign Ministry spokesman Kristiarto Suryo Legowo told The Jakarta Post.
The New South Wales state coroner issued the warrant for Yunus after he failed to appear at an inquest into the death of British-born journalist Brian Peters, one of five Australia-based reporters killed during an attack by Indonesian troops on the town of Balibo, East Timor, on Oct. 16, 1975.
Deputy State Coroner Dorelle Pinch issued the warrant after Yunus failed to respond to a series of letters requesting he testify before the inquiry, but she conceded the order has no power outside Australia. "It's an indication of how seriously I regard the necessity of having him here," Pinch was quoted as telling the court by AP. But "it is probable that he will not appear to be examined unless compelled to do so"
Yunus, a lawmaker from the United Development Party (PPP), questioned the Australian court's authority to issue the warrant. "They can't do that. Is there any law for this? You can ask legal experts about this," he was quoted as saying by detikcom.
Yunus said he did not have to explain why he refused to attend the inquest because he had already explained everything to then foreign minister Alwi Shihab and the House of Representatives.
Kristiarto also underlined that the warrant was not enforceable inside Indonesian territory because the Australian court has no jurisdiction here. "We simply will not do anything as Indonesian territory is outside of any Australian court's jurisdiction," he said.
Indonesia maintains the reporters were killed accidentally in a cross fire, but several people claiming to be eyewitnesses testified before Sydney's Glebe Coroner's Court this month that Yunus ordered his troops to open fire on the unarmed journalists and burn their bodies.
Yunus earlier dismissed these claims as politically motivated lies.
AP reported that the inquiry was called at the request of Peters's family. In Australia, a state coroner can investigate any resident's death not due to natural causes, especially if the circumstances are deemed suspicious, regardless of where the death took place.
But the coroner's court has no power to extradite Yunus from Indonesia, or to compel him to testify unless he comes to Australia of his own will.
The five journalists were killed as Indonesian special forces attacked a local militia that had claimed sovereignty after Portugal abandoned its former colony. The attack was a prelude to an Indonesian invasion of East Timor in December of that year.
Indonesia invaded the former Portuguese colony in 1975 and ruled the tiny half-island territory until 1999, when a UN-organized referendum resulted in an overwhelming vote for independence. Withdrawing Indonesian troops and their militia auxiliaries destroyed much of the country's infrastructure and killed more than 1,000 people.
There have been repeated investigations into the journalists' deaths since 1975, but successive Australian governments have said they accept that the reporters were not intentionally killed.
Last year, an independent report presented to the United Nations found that the five journalists were probably killed deliberately by the Indonesian soldiers. The 2,500-page document, which was based on eyewitness accounts of the shooting, called for "further investigation of the elusive truth of this matter".
sábado, março 03, 2007
Arrest Warrant Issued for Former Officer
Por Malai Azul 2 à(s) 01:47
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
É verdade que os tribunais australianos não têm jurisdição na Indonésia, mas Yunus não poderá pôr pé na Austrália ou em qualquer outro país com o qual esta tenha acordo de extradição, sem ser imediatamente preso.
Cuidado com as férias...
Tradução:
Mandato de prisão emitido para antigo oficial
The Jakarta Post – Sexta-feira, 3 de Março de 2007
Abdul Khalik
O governo Indonésio não responderá a um mandato de prisão emitido na Quinta-feira por um tribunal Australiano para o antigo comandante das forças militares, Tenente Gen. (ret.) Yunus Yosfiah, dizendo que considera o caso há muito encerrado. "É já um caso encerrado. É uma questão velha e já a acabámos," disse o porta-voz do Ministério dos Estrangeiros Kristiarto Suryo Legowo ao The Jakarta Post.
O investigador estatal de New South Wales emitiu o mandato de prisão paea Yunus depois de ele não ter comparecido numa investigação judicial à morte do jornalista nascido na Grã-Bretanha Brian Peters, um dos cinco repórteres com base na Austrália morto durante um ataque por tropas Indonésias à cidade de Balibo, Timor-Leste em 16 de Outubro de 1975.
A Vice-investigadora do Estado Dorelle Pinch emitiu a ordem de captura depois de Yunus não ter respondido a uma série de cartas pedindo-lhe para testemunhar antes do inquérito, mas admitiu que não tem nenhum poder fora da Austrália. "É uma indicação de como encaro com seriedade a necessidade de o trazer aqui," disse a AP citando Pinch ao tribunal. Mas "é provavel que ele não compareça para ser examinado a não ser que seja obrigado a isso "
Yunus, um deputado do Partido United Development (PPP), questionou a autoridade dos tribunais Australianos para emitir a ordem de prisão. "Não podem fazer isso. Há alguma lei que o permita? Pode perguntar a peritos legais," foi citado ter dito.
Yunus disse que não tinha de explicar porque é que recusou comparecer porque já tinha explicado tudo ao então ministro dos estrangeiros Alwi Shihab e na Casa dos Representantes.
Kristiarto também sublinhou que o mandato de prisão não pode ser forçado no interior do território Indonésio porque o tribunal Australiano não tem jurisdição aí. "Simplesmente não faremos nada porque o território Indonésio está fora da jurisdição de qualquer tribunal Australiano," disse.
A Indonésia mantém que os repórteres foram mortos acidentalmente num fogo-cruzado, mas várias forças que afirmam ter sido testemunhas oculares testemunharam perante o Tribunal de investigação de Glebe de Sydney este mês que Yunus ordenou às suas tropas para dispararem contra os jornalistas desarmados e queimarem os seus corpos.
Yunus antes descartara essas afirmações como mentiras motivadas politicamente.
A AP relatou que o inquérito foi iniciado a pedido da família de Peters. Na Austrália, um investigador estatal pode investigar a morte de qualquer residente que não tenha sido por causas naturais, especialmente se as circunstâncias parecerem suspeitas, independentemente do local onde ocorreu a morte.
Mas o tribunal de investigação não tem qualquer poder para extraditar Yunus da Indonésia, ou forçá-lo a testemunhar a não ser que venha à Austrália por vontade própria.
Os cinco jornalistas foram mortos quando forças especiais da Indonésia atacaram uma milícia local que tinha reclamado a soberania depois de Portugal ter abandonado a sua antiga colónia. O ataque foi o prelúdio de uma invasão Indonésia a Timor-Leste em Dezembro desse ano.
A Indonésia invadiu a antiga colónia Portuguesa em 1975 e governou o pequeno território de meia ilha até 1999, quando um referendo organizado pela ONU resultou num poderoso voto pela sua independência. As tropas Indonésias que se retiravam e as suas milicias auxiliares destruíram muitas das infra-estruturas do país e mataram mais de 1,000 pessoas.
Têm havido repetidas investigações à morte dos jornalistas desde 1975, mas sucessivos governos Australianos disseram que aceitam que os repórteres não foram mortos intencionalmente.
O ano passado, um relatório independente apresentado à ONU concluiu que os cinco jornalistas foram mortos provavelmente deliberadamente pelos soldados Indonésios. O documento de 2,500 páginas, que teve por base relatos de testemunhas oculares do tiroteio pediu "mais investigação sobre a verdade evasiva desta matéria ".
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