quinta-feira, junho 22, 2006

A voz de Camberra...

The Australian

It's a shambles and Alkatiri will fight
COMMENT
Mark Dodd
June 22, 2006
THERE is no argument; Mari Alkatiri has to go.
The Prime Minister is deeply unpopular and loathed by the influential Catholic Church, which represents more than 90per cent of East Timor's one million people.

But be warned: Alkatiri is a fighter and he will not go down without a struggle.

And evidence that his lieutenants allegedly armed sympathetic civilians to enforce his Government's writ point to dangers ahead.

Is he corrupt? As revealed in The Australian last year, his brother, Bader Alkatiri, was given a monopoly weapons import licence by the Government. Critics complained that parliament was not consulted and were promptly told by the ruling party to shut up.

Alkatiri's leadership style was worryingly autocratic for an emerging democracy and, in the words of a World Bank report, was growing increasingly out of touch with the people.

In recent years, he was no friend of a free and unencumbered media. East Timorese newspapers and reporters critical of his policies were threatened with closure or defamation proceedings.

But Australian diplomats liked him. A former Australian ambassador to Dili once told me that, faced with a dearth of suitably qualified public administrators, Alkatiri was well briefed and his political antennae finely tuned to deal with the fraught Timor Sea oil and gas negotiations.

And what to make of his mooted replacement - Nobel peace prize laureate and present Foreign Minister Jose Ramos Horta?

Ramos Horta already has a lot on his hands, having just added to his impressive portfolio the title of Defence Minister.

There may be questions on his commitment to the job and his people. Barely a month ago, Ramos Horta was trumpeting his credentials as the next replacement for UN Secretary-General Kofi Annan.

Out of the shambles that is East Timor, only one man has emerged with his credibility intact - President Xanana Gusmao.

4 comentários:

Anónimo disse...

No evidence against Alkatiri over weapons, prosecutor says
By Anne Barker in Dili

East Timor's top prosecutor says he has no evidence to link the Prime Minister Mari Alkatiri with an alleged hit squad armed with illegal weapons, which had been ordered to eliminate his rivals.

The weapons scandal has led to the arrest of his former interior minister, Rogerio Lobato, who is under house arrest over allegations he illegally armed a civilian militia group.

Opposition groups have alleged that Mr Alkatiri was also involved, a claim he has persistently denied.

East Timor's senior prosecutor, Longuinhos Monteiro, has told The World Today he has not seen any evidence yet to support the opposition claims and Dr Alkatiri is unlikely to be arrested.

"I'm sure and clear from this particular case to date we have no evidence against the Prime Minister and we have no idea yet about his involvement in this particular case," he said.

It has been alleged that a letter from the East Timorese Police Commissioner Paulo Martins to Dr Alkatiri warning him that Mr Lobato was arming civilians implicates the Prime Minister in the scandal.

Mr Monteiro says that is open to interpretation.

"It is depending on how we approach our point of view on this particular case," he said

"Of course, as a politics point of view, of course people will interpret it in other ways, but in justice, it means that Paulo Martin has executed his task to inform what else that he know to his boss.

"The Prime Minister have to know everything in this country. Now the issue that, what will be the next step the Prime Minister will be taking, that is not our problem."

The militia's leader, Colonel Railos, has accused the Prime Minister of making the order to hand over the weapons.

The prosecutor general's office has issued an arrest warrant for Mr Lobato, saying there is strong documentary evidence he supplied the weapons.

Mr Monteiro does say that more charges will be laid against Colonel Railos and his militia group, for possessing illegal weapons.

Anónimo disse...

Ja comecaram a campanha contra o dito concorrente para PM Timorense. vao tentar discreditar um pur um agora de certeza.

Anónimo disse...

"O problema que Timor-Leste está a passar é que se tornou uma república arquista, sem passar por uma interligação dos seus dirigentes para com os problemas e necessidades do seu povo.
Como o principal problema desse país é a extrema miséria em que o povo vive, onde a maioria da população ganha menos de 1 dólar por dia, o que os dirigentes nacionalistas deste ou qualquer país teriam de fazer de imediato era tentar aumentar essa quantia para pelo menos 5 dólares por dia.
Como?
A questão é tirar a quem tem para distribuir a quem não tem.
Como neste caso quem tem é o Estado, porque a iniciativa privada é pouco importante neste momento para a economia de Timor-Leste, e o Estado é detentor de quase toda a riqueza, basta à classe política ganhar menos para a distribuição de renda se tornar mais equilibrada.
Outro factor importante e de um despesismo imenso, são os cooperantes, a minha opinião é que se outros países querem ajudar Timor-Leste cooperando, no caso de Portugal, dando cursos para professores Timorenses de Português, terão de ser esses países que querem cooperar, que terão de pagar aos seus cooperantes, Timor-Leste, como país subdesenvolvido, apenas terá de pagar com o agrado e o respeito dos Timorenses e nada mais, noutra fase de desenvolvimento do País, voltar-se-á a ponderar no assunto e pedir dividendos, porque todos sabemos que não há almoços grátis.
Outro pormenor, quanto ganhará um deputado em Timor?
E Xanana Gusmão?
Será que Timor tem necessidade da existência de um parlamento como aqui é regra na Europa?
Não pode o povo eleger delegados que o representem, sem necessidade de eleições?
Porque tem este modelo de "Democracia" ocidental ser exportado para países que estão a começar uma nova experiência existencial autónoma.
A passagem de duas colonizações (a Portuguesa e a Indonésia) deveria ter despertado nos dirigentes de Timor-Leste um sentido de Pátria e uma compreensão das diferenças culturais dos seus cidadãos.
Primeiro de tudo ter-se-ia de salvaguardar e conseguir a unificação de um estado multicultural e isso não passa por arquismos, mas sim por múltiplos anarquismos, locais (em cada região) e depois nacionais.
O que proponho é reuniões de cidadãos (tribos, neste caso) que debatam abertamente os problemas que são realmente importantes para eles.
O Estado, porque existe, deveria ser o regulador e organizador de todas essas reuniões, até os cidadãos Timorenses se organizarem e criarem a sua própria ideia de Estado, ou de Nação, arquista ou anarquista conforme se viesse a propor.
Quando os cidadãos timorenses tiverem o poder de decidir o que realmente desejam então poder-se-iam organizar em Estado como melhor o acharem.
Até lá a função do Estado seria a de distribuir os apoios internacionais o mais igualitariamente possível. Quando numa sociedade em construção o estado adquire demasiados poderes torna-se uma ditadura como em Cuba em que Fidel Castro, reina num país em que povo está na miséria, mas ele é detentor das maiores fortunas do mundo (segundo a revista Forbes).
O estado só é necessário quando faz alguma coisa pelos seus cidadãos, quando deixa de fazer e apenas faz enriquecer alguns à sua custa, o estado deixa de fazer sentido e isto é válido em qualquer parte do mundo.
Penso, por fim, que a Língua Portuguesa poderá e deverá ter um papel unificador em Timor-Leste, muito maior do que qualquer força da GNR.
Se estes requisitos não forem preenchidos o que acontecerá é Timor tornar-se um estado mais da Austrália e criar com isso mais um foco de conflito na região, com a Indonésia, especialmente por causa do petróleo."

Manuel Pedro

Anónimo disse...

President Xanana Gismao is the one in shambles!!!He seems to be confused. First he said he will respect the constitution and the rule of law and now he is demanding the prime minister resign or face the possibility of being sacked... make up your mind mate or resign yourself!!.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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