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Foi nas montanhas de Timor, juntinho do Cutulau, que se encontrava afinal o super-herói que sempre julguei não existir... Um não! 30!!!!!
Não acreditam? É verdade! Senão, vejamos:
Escondidos nas montanhas estava um grupo de 30 homens que, com 17 armas (e provavelmente algumas catanas para limparem as unhas dos pés...) estavam incumbidos de uma missão digna de Golias. Esses 30 homens (que teriam que se revezar nos ataques, pois as armas não chegavam para todos) foram incumbidos de matar APENAS:
- 591 soldados dimissionários
- TODOS os presidentes de partidos políticos da oposição... (o que, milagrosamente, não seria notado por ninguém...)
- TODOS os elementos da FRETILIM que se opusessem ao presidente do partido...
- E provavelmente muitos ETC que pudessem eventualmente chatear o Alkatiri...
Meus Senhores, deixemo-nos de brincadeiras. Por causa de guerrinhas pessoais e birrinhas infantis, o povo está a sofrer e o país regrediu 5 anos... daqui a pouco, por este andar, não vão ter mais país por que lutar.
Mas não se preocupem: a minha mãe já prometeu, e vai colocar hoje mesmo nos correios, uma encomenda especial, com dois exércitos de soldadinhos de chumbo. Pode ser que assim resolvam as vossas frustrações e traumas de infância, e deixem o mundo real em PAZ.
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quinta-feira, junho 22, 2006
Dos leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 22:51
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
o povo timorense reconhece no Xanana o filho, irmao, pai, avo, tio que lutou e comeu do mesmo pao amargo amassado pelos barbaros indonesios que eles foram obrigados a comer.
O povo nada sente pelo alkatiri ate porque ele de timorense so tem o nascimento.
het imi nia aman!! fretilin oho ema la to iha ailaran agora hakarak oho tan ka???
Anónimo das 1:45:21 AM: o povo timorense não é diferente dos outros povos nem a sociedade timorense é única na sua originalidade. Em todas as sociedades há os que têm e os que não têm, e há os que têm muito, assim-assim ou pouco. E há sociedades que têm Constituições que reconhecem mais os direitos de todos e outras cujas Constituições reconhecem mais os direitos dos mais ricos e dos que mais possuem.
Timor tem a sorte de ter uma Constituição que reconhece mais os direitos de todos. Diz logo no seu Artigo 1º: “A República de Timor-Leste é um Estado de direito democrático, soberano, independente e unitário, baseado na vontade popular e no respeito pela dignidade da pessoa humana”.
E diz ainda no seu Artigo 16ª:
“1. Todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres.
2. Ninguém pode ser discriminado com base na cor, raça, estado civil, sexo, origem étnica, língua, posição social ou situação económica, convicções políticas ou ideológicas, religião, instrução ou condição física ou mental”.
E finalmente não se esqueça que no dia das eleições o seu voto vale rigorosamente o mesmo que o voto do Xanana ou o voto do Alkatiri, todos valem só um voto.
Mas politicamente o voto de Alkatiri vai juntar-se ao voto do seu partido e é por juntarem tantos votos que sendo só um o voto do Alkatiri vai contar mais.
Pois como dizia o grande poeta chileno Pablo Neruda, no poema dedicado ao seu partido: "Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo."
É essa a grande força do Alkatiri, ser um homem de partido, do grande partido que é a Fretilin.
E deixo-lhe o poema de Pablo Neruda:
“Ao meu Partido”
Deste-me a fraternidade para com o que não conheço.
Acrescentaste à minha a força de todos os que vivem.
Deste-me outra vez a pátria como se nascesse de novo.
Deste-me a liberdade que o solitário não tem.
Ensinaste-me a acender a bondade, como um fogo.
Deste-me a rectidão de que a árvore necessita.
Ensinaste-me a ver a unidade e a diversidade dos homens.
Mostraste-me como a dor de um indivíduo morre com a vitória de todos.
Fizeste-me edificar sobre a realidade como sobre uma rocha.
Tornaste-me adversário do malvado e muro contra o frenético.
Fizeste-me ver a claridade do mundo e a possibilidade da alegria.
Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo.
Tão giro, afinal não se chateiam por terem comentários repetidos? Fixe, é sempre fixe perceber que afinal estão cheios de razão... é vergonhoso!
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