quinta-feira, junho 22, 2006

ALERTA


Primeiro-Ministro Alkatiri faz Presidente Xanana Gusmão pensar duas vezes


Hoje o dia começou mal. A notícia era que na Terça-feira, dia 20 de Junho, o Presidente enviou um envelope ao Primeiro-Ministro que continha uma cassete de vídeo do programa de dia 19, 4 Corners da ABC TV da Australia, e uma carta a exigir que ele se demitisse até às 5 da tarde, caso contrário senão seria demitido. Isto significa uma ameaça de violação da Constituição. O programa 4 Corners alega que a Fretilin criou esquadrões de morte por ordem do Primeiro-Ministro e Secretário-Geral, Mari Alkatiri.

Felizmente, talvez, o Primeiro-Ministro não abriu o envelope até tarde nessa noite, depois das 5 da tarde. De qualquer forma, o Presidente não tomou nenhuma acção no final do prazo

Tinha sido marcada uma reunião do Conselho de Estado para as 10.30 da manhã de dia 21 de Junho – um conselho consultivo do Presidente constituído por 15 conselheiros, que não toma decisões. Na reunião, o Presidente renovou o seu pedido de demissão do Primeiro-Ministro. O Primeiro-Ministro não aceitou o pedido.

Então, o Presidente disse que se o Primeiro-Ministro não se demitisse, demitia-se ele. Mas o Primeiro-Ministro disse-lhe para não fazer isso de forma nenhuma, e que se assim fosse demitia-se ele primeiro. O Ministro dos Negócios Estrangeiros propos que Alkatiri entregasse o seu lugar a dois vice-primeiros-ministros.

O Primeiro-Ministro respondeu que eles tinham de compreender que se ele se demitisse nestas circunstâncias, isso implicaria a demissão de todo o Governo, o antagonismo dos membros da Fretilin, e que o Orçamento de Estado não passaria no Parlamento Nacional e que a Lei eleitoral seria atrasada e que tudo isto não seria bom para o país nem traria benefícios para a situação.

Esta perspectiva surpreendeu, tanto o Presidente como o Ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Primeiro-Ministro disse que não lhe cabia a ele sozinho tomar essa decisão e que teria que consultar a FRETILIN e o Conselho de Ministros.

A reunião acabou com o Primeiro-Ministro a transmitir ao Presidente que o informaria da sua decisão após essas consultas. A Comissão Política Nacional da FRETILIN reunir-se-á no dia 22 de Junho de manhã, e à tarde o Primeiro-Ministro e o Presidente do Parlamento informarão o Presidente das conclusões da Comissão Política Nacional. Na sexta-feira de manhã há reunião do Conselho de Ministros. No Sábado reúne-se o Comité Central da FRETILIN. Por isso, talvez, Domingo ou Segunda-feira haverá um anúncio do resultado deste processo.

No entanto, o efeito psicológico do dia foi virou-se contra o Presidente. Ele exigiu a demissão do Primeiro-Ministro em dois dias consecutivos e não a recebeu.
Nem o Presidente, nem o Ministro dos Negócios Estrangeiros, prestaram declarações à Imprensa, nem a Embaixada da Austrália, depois do Conselho de Estado de hoje.

Os militares australianos tem sido cada vez mais agressivos dizendo às pessoas que Alkatiri é o 'ex-Primeiro-Ministro” e a perguntarem às pessoas quem é que elas apoiam. Hoje hastearam a bandeira da Austrália no edifício da Educação Não-Formal em Vila Verde, depois de terem impedido o içar da bandeira de Timor-Leste. Estas instalações são utilizadas pelo Ministério da Educação e também utilizado como dormitório por alguns soldados australianos.

No dia 9 de Junho, dois helicópteros militares australianos foram a Los Palos, na ponta Leste da ilha, dizendo às pessoas para apoiarem o Presidente e oporem-se ao Primeiro-Ministro. Foram surpreendidos por uma reacção agressiva e zangada da população e tiveram que partir apressadamente.

O demissionário Ministro do Interior, Rogério Lobato, foi interrogado pela polícia sobre as alegados esquadrões da morte, mas não foi preso. Está em sua casa e visitou outras casas na sua zona, mas encontram-se militares australianos em sua casa. O Procurador-Geral da República disse nas notícias da noite da Televisão, a 21 de Junho, que havia um mandado de detenção para Rogério Lobato, mas que não tinha sido executado.

Por volta das 6 da tarde de 21 de Junho, algumas pessoas tentaram incendiar a casa do Procurador-Geral, mas os bombeiros dominaram o incêndio. A 20 de Junho tinha havido uma ameaça de lhe pegarem fogo à casa. Estão contra ele por não prender o Primeiro-Ministro e Rogério Lobato. Queimaram casas nessa noite em Díli.

Tanto quanto posso dizer dos membros da FRETILIN, existe um grande apoio a Mari Alkatiri, e existe a determinação de resolver a tensão actual com o Presidente de uma forma que garanta o respeito pela Constituição, a posição da FRETILIN, ajude a acabar com a crise no país e que permita realmente a realização das eleições em 2007.

O perigo é que as forças que querem mudar o Governo não desistam, especialmente agora que empurraram o Presidente à beira de violar a Constituição.

Peter Murphy
Dili, 21 de Junho de 2006


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47 comentários:

Anónimo disse...

Disparates! Se for esse o caso que movam agora contra ele porque e criminoso. Ate porque 2/5 de deputados nao e nada para a fretilin. Nao e mesmo?
Mas e mesmo teimoso este argumento de fazer do Xanana o chefe atras do "golpe de estado". Por favor parem com as atitudes de autenticos histericos e conformem-se ao inevitavel.

O povo esta ao lado do Xanana. Ai sim, se tentarem mandar abaixo o Xanana o povo vai se levantar. De jaco a Oecussi. Nao se esquecam que ele foi eleito directamente pelo povo e por uma maioria muito superior a da fretilin da qual o Mari nao pode reclamar merito.

Nao tentem abrir a caixa de pandora! Nem Deus os a de valer.
6Seria o mais grave erro de toda a historia da fretilin que deixaria de existir.

Anónimo disse...

Se o PM vai demitir-se,
sera primeira vez que
um programa da televisao
consegue alterar o governo
de um pais.
Pena nao ter feito o mesmo
GWB dos EUA depois do filme 11/9
de G. Moore.

Anónimo disse...

"Primeiro-Ministro Alkatiri faz Presidente Xanana Gusmão pensar duas vezes"

Tá boa!... Eu nem sabia que ele tinha pensado uma!... Quando foi?

Anónimo disse...

Aqui para nós, jogada brilhante no meio desta crise toda era:...ok pronto o Primeiro Ministro demite-se. Mas a FRETILIN nomeava a Ministra Ana Pessoa para o seu lugar.

Sempre queria ver estes idiotas a chamarem-lhe comunista!!!! hehehehe

Anónimo disse...

Timor-Leste: Decisão da FRETILIN vai ao encontro das preocupações do PR


Díli, 22 Jun (Lusa) - A resposta da FRETILIN, partido governamental em Timor-Leste, à exigência feita pelo Presidente Xanana Gusmão de demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri "vai ao encontro das preocupações" do chefe de Estado, disse hoje fonte partidária à Lusa.

A fonte, que solicitou o anonimato, confirmou que o primeiro- ministro Mari Alkatiri e o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", têm uma reunião agendada para "hoje à tarde (hora local) com o chefe de Estado, para lhe comunicarem formalmente a decisão da FRETILIN".

A resposta do partido maioritário, que a fonte se escusou a dizer qual é, "vai ao encontro das preocupações do chefe de Estado, e aponta para a viabilização da governação e a garantia do normal funcionamento das instituições democráticas eleitas, como o Parlamento, com a correspondente aprovação dos diplomas que aguardam agendamento, como o orçamento de Estado e as leis eleitorais".

A decisão foi tomada no decorrer de uma reunião da Comissão Política Nacional (CPN), realizada hoje de manhã em Díli.

Relativamente à reunião do Comité Central da FRETILIN, convocada para sábado de manhã, a fonte disse à Lusa que "o objectivo é informar os militantes da decisão da CPN e tratar da organização interna do partido relativamente às eleições de 2007".

Na quarta-feira, durante uma reunião do Conselho de Estado (CE) para análise da situação no país, Xanana Gusmão ameaçou demitir-se se o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, não aceitasse deixar a chefia do governo.

Na ocasião, Xanana Gusmão alegou que a crise política não se pode prolongar por mais tempo e que teria de dar uma satisfação ao povo timorense.

Já perto do final da reunião, e porque Mari Alkatiri se mantinha "fechado em copas", segundo a expressão usada por fonte que participou na reunião do CE e que solicitou também o anonimato, Xanana Gusmão insistiu que tinha de "enfrentar" a população e que não lhe restava outra hipótese senão demitir-se.

Perante esta reacção, Mari Alkatiri disse então que avaliava a posição e o papel do Presidente da República como "mais importantes" no contexto da actual crise, pelo que comunicou que iria consultar a direcção da FRETILIN sobre a sua possível demissão.

A demissão de Mari Alkatiri foi exigida por Xanana Gusmão terça- feira, numa carta que endereçou ao primeiro-ministro, a propósito de um programa transmitido por uma televisão australiana sobre a alegada distribuição de armas a civis.

Na carta, Xanana Gusmão refere que no programa foram feitas "graves denúncias" sobre o alegado envolvimento de Mari Alkatiri na entrega de armas a civis.

"Tendo visto o programa 'Four Corners', que me chocou imensamente, só me resta dar-lhe oportunidade para decidir: ou resigna ou, depois de ouvido o Conselho de Estado, o demitirei, porque deixou de merecer a minha confiança, enquanto Presidente da República", escreveu Xanana Gusmão.

"Espero uma resposta sua até às 17h00 de hoje, 20 de Junho de 2006", lê-se na missiva assinada por Xanana Gusmão.

A acusação de que Mari Alkatiri ordenou a distribuição de armas a civis para eliminar os seus adversários políticos foi feita por Vicente da Conceição "Railos", um veterano da resistência contra a ocupação indonésia que afirma liderar um grupo de "segurança interna" da FRETILIN, de cerca de 30 homens.

Mari Alkatiri tem repetidamente negado as acusações de "Railos" e, face a sugestões para que se demita, admitiu fazê-lo apenas se fosse esse o desejo da FRETILIN, partido de que é secretário-geral.

A FRETILIN venceu as eleições de 2001 para a Assembleia Constituinte, que redigiu e aprovou a Constituição da República, com 57,37 por cento dos votos, elegendo 55 dos 88 deputados.

Posteriormente, a Assembleia Constituinte votou a sua transformação no actual Parlamento Nacional, do qual saiu o governo liderado por Mari Alkatiri, cuja posse ocorreu a 20 de Maio de 2002, dia em que o país se tornou independente.

EL/PNG/ASP.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Temas: conflitos timor-leste política

Timor-Leste: Alkatiri não se demite do cargo de primeiro-ministro - FRETILIN


Lusa/Fim

Falta a notícia ou alguém carregou no enter antes do tempo. hahahahahahah

Anónimo disse...

Timor-Leste: FRETILIN anuncia que Alkatiri não se demite de PM


Díli, 22 Jun (Lusa) - A FRETILIN anunciou hoje que o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, não vai se demitir do cargo conforme exigência do Pres idente da República, Xanana Gusmão.

"O primeiro-ministro não vai apresentar a demissão ao Presidente da Rep ública e apela aos órgãos de soberania que resolvam a crise dentro do quadro con stitucional", afirmou José Reis, secretário-geral adjunto do partido no poder em Timor-Leste, em conferência de imprensa em Díli.

EL/PNG.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Timor-Leste: FRETILIN anuncia que Alkatiri não se demite de PM (ACTUALIZADA)


Díli, 22 Jun (Lusa) - A FRETILIN anunciou hoje que o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, não vai se demitir do cargo conforme exigência do Pres idente da República, Xanana Gusmão.

"O primeiro-ministro não vai apresentar a demissão ao Presidente da Rep ública e apela aos órgãos de soberania para que resolvam a crise dentro do quadr o constitucional", afirmou José Reis, secretário-geral adjunto do partido no pod er em Timor-Leste, em conferência de imprensa em Díli.

Questionado pela Lusa sobre se a posição da FRETILIN significa um cerra r de fileiras do partido em torno do primeiro-ministro, não correspondendo à exi gência do chefe de Estado para a sua demissão, José Reis respondeu: "sim, é a no ssa posição".

O dirigente da FRETILIN remeteu outras explicações para um encontro que o primeiro-ministro e o presidente do Parlamento terão sexta-feira com o Presid ente da República.

Este encontro chegou a ser anunciado pela FRETILIN para hoje à tarde (h ora local), mas José Reis revelou que Xanana Gusmão solicitou o seu adiamento po r 24 horas.

Xanana Gusmão exigiu a demissão de Mari Alkatiri, mas depois de uma reu nião do Conselho de Estado, quinta-feira, o primeiro-ministro e secretário-geral da FRETILIN indicou que iria ouvir o seu partido sobre a questão.

Mari Alkatiri tem afirmado que só consideraria demitir-se do cargo de p rimeiro-ministro se fosse esse o desejo da FRETILIN, partido maioritário em Timo r-Leste.

"A FRETILIN apela aos órgãos de soberania para honrarem a Constituição e para estarem firmes na defesa da Constituição e da soberania e dignidade do po vo maubere", disse José Reis.

"A FRETILIN apela ao Presidente da República como comandante supremo [d as forças armadas] e garante da unidade e estabilidade da Nação para fazer o pos sível para encontrar uma solução que salvaguarde as instituições democráticas", afirmou.

Relativamente ao processo judicial contra Rogério Lobato, vice-presiden te da FRETILIN e ex-ministro do Interior, José Reis adiantou que o partido gover namental "apela aos órgãos competentes para diferenciarem um processo político d e um processo criminal".

A FRETILIN, adiantou, considera que Rogério Lobato está a ser sujeito a o mesmo tratamento de que foi alvo Xanana Gusmão quando foi detido em 1992, na a ltura em que liderava a resistência contra a ocupação indonésia.

"Rogério Lobato é exemplo das práticas de perseguição ao partido. Teve a sua família sacrificada durante a ocupação" de Timor-Leste pela Indonésia (197 5-1999), acrescentou José Reis.

Rogério Lobato está a ser alvo de um processo de averiguações por ter s ido acusado de distribuir armas a civis para eliminar adversários políticos de M ari Alkatiri.

Dirigindo-se aos militantes do partido, José Reis apelou para que se ma ntenham vigilantes e não se deixem manipular por "manobras e manipulações".

"A FRETILIN apela aos seus militantes para estarem vigilantes e não ser em levados por informações, manobras e manipulações de divisão do povo de Timor- Leste", afirmou.

"A FRETILIN apela para todos se manterem vigilantes em todos os distrit os, subdistritos, sucos e aldeias", acrescentou José Reis.

EL/PNG.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Timor-Leste: Xanana vai falar país após FRETILIN anunciar que PM não se demite


Díli, 22 Jun (Lusa) - O presidente timorense, Xanana Gusmão, vai dirigi r hoje uma mensagem ao país, anunciou o seu gabinete.

A mensagem segue-se a uma conferência de imprensa da FRETILIN, em que o partido no poder anunciou que o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, não se demiti rá do cargo, conforme tinha sido exigido pelo Presidente da República.

PNG/EL.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Atentemos num promenor da notícia da LUSA:

Díli, 22 Jun (Lusa) - ...têm uma reunião agendada para "hoje à tarde (hora local) com o chefe de Estado,...".

E eu pergunto. Qual é a hora em Lisboa, quando em Timor-Leste é "hoje à tarde"?

Aceitam-se hipóteses.

Anónimo disse...

Uma da manhã, hei, uma gralha da LUSA!
Duas da manhã, hei, uma noite mal dormida!
Três da manhã, uma Lusa nova p´ra já!

Anónimo disse...

É SÓ PARA CHAMAR A ATENÇÃO QUE OS ACONTECIMENTOS NÃO OCORREM COMO A EQUIPA E O MALAI AZUL DESEJA NEM NÓS... MAS DECORREM NA LÓGICA DE UM PLANO INTERNO E EXTERNO QUE SE DESENROLA A TODO O VAPOR E PELOS 4 CANTOS DO MUNDO - PELO QUE DEVEMOS TER A CABEÇA FRIA ... TUDO INDICA QUE O DR. MARI NÃO AGUENTA ... PORQUE COM RAZÃO OU SEM RAZÃO ... UMA APARENTE MAIORIA PODEROSA ESTÁ CONTRA A SUA PRESENÇA NO GOVERNO ... QUER CONCORDEMOS OU NÃO... É UMA REALIDADE ... SÓ UM MILAGRE PODERÁ SALVAR TIMOR DESTA ENORME CABALA.
NO ABAIXO MENCIONADO ARTIGO, PODERAM VER QUE A AUSTRÁLIA NÃO PÁRA ... É SÓ ISTO QUE QUERO SALIENTAR.
SÓ HÁ LUGAR NESTA ALTURA AO APARECIMENTO DE SOLUÇÕES NEGOCIADAS E DE COMPROMISSO ... COM LEI OU SEM LEI TEMOS QUE SABER LER OS ACONTECIMENTOS E NÃO ENTERRAR A CABEÇA NA AREIA, COMO A AVESTRUZ ... MALAI AZUL ACORDE PARA UMA DURA E INJUSTA REALIDADE...(PREVINEM-SE DOS AUSSIES ...VAI TUDO FICAR DE QUARENTENA ... VEJA O EXEMPLO DA GNR!...) A POLÍTICA POSSUI AS SUAS REGRAS ... SENDO O DR MARI INOCENTE E PARECE QUE É, ERROU QUANDO NÃO CONSEGUI CONTROLAR ALGUNS DOS SEUS PARES... O QUE JÁ ERA SABIDO E ISSO TEM UM PREÇO EM QUALQUER PAÍS.

22.06.2006 EDowner looks to France for UN resolution on E Timor
Foreign Minister Alexander Downer is talking with French leaders about drafting a UN resolution to help bring stability and peace to East Timor.

Mr Downer told journalists in Paris that he was holding discussions with his counterpart Philippe Douste-Blazy and French Prime Minister Dominique de Villepin, on the issue.

"With the French, what we want them to do is support an appropriate UN Security Council resolution," he said.

"We would be looking to the French for support for a UN mission which would provide assistance in the process of reconciliation, which is in urgent need in East Timor."

Such assistance would include helping the country improve the administration of its government and provide a mandate for 500 international police, he said.

"I understand that the French Government is sympathetic to this kind of idea," Mr Downer said.

More than 2,200 troops and police from Australia, New Zealand, Malaysia and Portugal are currently in East Timor struggling to restore order.

They were deployed after an explosion of violence triggered by East Timor Prime Minister Mari Alkatiri's decision in March to sack 600 soldiers.

At least 21 people have been killed and over 130,000 people fled their homes.

- AFP

Anónimo disse...

Editorial, DN, 22/06/06

A carta

Eduardo Dâmaso

A situação política em Timor não pára de surpreender. O novo episódio da crise é epistolar - uma carta de Xanana a Alkatiri a exigir-lhe a demissão com base num programa da televisão australiana em que é afirmado que o primeiro-ministro teria promovido a distribuição de armas a militares da Fretilin.

O assunto da entrega das armas é melindroso e está a ser investigado pelas autoridades judiciais timorenses. Não há ainda nenhuma espécie de conclusão, mas o Presidente da República, que tem a especial obrigação de manter a serenidade e ser o garante das instituições, pôs o país em alvoroço dizendo em papel timbrado e com a solenidade das declara- ções de Estado o que a sua mulher diz habitualmente na cozinha lá de casa ou em incursões pelos bairros pobres de Díli.

Xanana escreve a carta num tom idêntico ao das declarações recentes da sua mulher, a australiana Kirsty Sword, sobre Alkatiri, em que esta não só disse que o primeiro-ministro devia demitir-se como anunciava que, caso não o fizesse, seria demitido pelo seu marido.

As relações de Estado em Timor já tinham descido ao mais baixo nível de paroquialidade quando se percebeu que em muito dependiam da vida do- méstica do Presidente. Agora passaram para a fase mais preocupante: o tom simplório com que têm sido comentadas as relações institucionais saiu mesmo da cozinha do Presidente e entrou nas instituições.

A carta de Xanana - que o DN publica nesta edição - representa a triste paródia a que chegou a política timorense. Um país que está à beira de uma guerra civil é atravessado por ódios mortais ao nível das mais altas figuras do Estado, fomentados por guerras antigas ou por interesses económicos e diplomáticos da Austrália.

Com este comportamento Xanana Gusmão volta a incendiar o clima político em termos que podem ser incontroláveis num país onde há centenas de civis armados, polícias e militares amotinados, rivalidades étnicas, invejas pessoais e que se transformou num palco de obscuras manobras diplomáticas. Com uma liderança que gere ódios o povo só pode mesmo é procurar abrigo do seu próprio medo. O braço-de-ferro entre Xanana e Alkatiri chegou a um ponto de não retorno e pode mesmo acabar num banho de sangue. E, até aqui, quem se tem esforçado por evitar tal tragédia tem sido Alkatiri e não o Presidente de Timor- -Leste.

Anónimo disse...

Xanana quer obrigar Alkatiri a demitir-se

João Pedro Fonseca Em Díli, DN, 22/06/06
O Presidente Xanana Gusmão esticou ontem a corda no Conselho de Estado e exigiu ao primeiro- -ministro Mari Alkatiri que se demitisse. Está instalada a crise política em Timor-Leste. Hoje, Alkatiri deverá voltar a reunir-se com Xanana e com o presidente do Parlamento, Francisco Guterres (Lu Olo), que preside também à Fretilin. A decisão final pode estar para breve. Mas não é seguro que o primeiro-ministro venha a cair. Pelo menos até sábado, dia em que se reúne o Comité Central da Fretilin. Hoje reúne-se ainda a Comissão Política Nacional do partido e amanhã segue-se o Conselho de Ministros.

Certo é que o Presidente parece ter perdido a paciência depois de ter visto, na terça-feira, um documentário da televisão australiana, em que se abordava a entrega de armas ao grupo de Vicente da Conceição (Railós). De imediato, enviou uma cassete do programa ao primeiro-ministro. Alkatiri viu a cassete, como dizia ontem na entrevista ao DN, mas não reparou na carta que a acompanhava. "Estava mesmo juntinha à convocatória do Conselho de Estado." Só à noite é que a viu.

Nessa carta [ver fac-símile], Xanana Gusmão fazia um autêntico ultimato a Mari Alkatiri: "Ou resigna ou, depois de ouvir o Conselho de Estado, terei de o demitir porque deixou de merecer a minha confiança, enquanto Presidente da República." Dava até um prazo: "Espero uma resposta sua até às 17.00 de hoje, 20 de Junho de 2006."

Ontem, o Conselho de Estado começou mal. Quando Alkatiri chegou ao Palácio das Cinzas com o seu staff viu logo vários seguranças de Rogério Lobato e de Paulo Martins (comandante da Polícia), precisamente dois homens que têm algo a dizer sobre a questão das armas e que poderiam envolver o primeiro-ministro.

O staff do primeiro-ministro foi então desviado para outra sala, onde não havia cadeiras. Alkatiri terá ironizado: "Já nos tiraram a cadeira." Depois, houve a tentativa de fazer uma acareação entre Railós e Paulo Martins e Alkatiri. Mas não foi aceite.

O DN confirmou tudo com Paulo Martins, minutos depois de este ter saído: "Fui chamado para vir contar o que sei sobre as armas entregues a Rogério Lobato, mas não foi preciso. Disseram que o Presidente já tinha visto um filme ."

O Conselho de Estado começou, apenas com dez dos 12 conselheiros, de forma cordata. Cada um dos conselheiros deu a sua opinião sobre a crise e apenas quatro terão defendido a demissão do chefe de governo.

Quando Xanana começou a falar foi muito duro, fazendo acusações a Alkatiri, que terá replicado da mesma forma. Foi então que Xanana terá dito que Alkatiri tinha de se demitir. Este insistiu na sua tese habitual: o Presidente não tem poderes constitucionais para o fazer. O Presidente terá respondido então que podia ser o chefe de Governo a demitir-se, já que não tinha confiança nele. Alkatiri manteve-se irredutível.

Xanana Gusmão encostou Alkatiri à parede: "Eu tenho que resolver esta crise, se o senhor não se demite, então demito-me eu." O primeiro-ministro ficou de mãos atadas. A demissão de Xanana colocaria o país no caos. Segundo algumas fontes, Alkatiri terá reconhecido, nessa altura, que estava em perda: "Se, para sairmos da crise, alguém tem de se demitir, então que seja eu, já que sou o mau da fita e o senhor é bem-visto pelo povo."

A luta de poderes continuou com o primeiro-ministro a dizer que o Governo devia então demitir-se em bloco, quando o Presidente Xanana Gusmão só parecia contemplar a hipótese da demissão do próprio Alkatiri.

Discutiram-se depois várias alternativas. No final, Mari Alkatiri prometeu que iria consultar o seu partido sobre a questão da sua demissão.

Anónimo disse...

Portugal aconselhou Xanana a não demitir Mari Alkatiri
Ana Sá Lopes, DN, 22/06/06

O Estado português tem aconselhado Xanana Gusmão a não demitir Mari Alkatiri. A posição, consensual entre o Governo e o Presidente da República, tem sido transmitida nas conversações entre responsáveis portugueses e timorenses.

Tanto o Governo como o Presidente da República têm referido aos responsáveis timorenses as dificuldades que podem resultar de uma tentativa de resolução da crise através da demissão de Alkatiri, uma vez que a constituição timorense é fechada neste domínio.

Ontem, Lisboa respondeu com o silêncio à confusão instalada entre os órgãos de soberania de Timor-Leste. Nem MNE, nem primeiro-ministro, nem Presidente da República fizeram qualquer declaração pública à pressão de Xanana para a demissão de Alkatiri. A ordem é esperar até que a situação se esclareça e tudo evitar para não dar azo a acusações de interferência nos assuntos internos de Timor-Leste.

Mas a preocupação com o evoluir da crise neste sentido é evidente, uma vez que para o Governo português, a concretizar-se a demissão de Alkatiri - que, de resto, Portugal considera não ser constitucionalmente possível - virá ao encontro daquilo que no MNE é designado como o "interesse australiano".

Logo no início da crise, o primeiro-ministro australiano, John Howard, criticou o Governo de Mari Alkatiri, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, acusou a Austrália de "ingerência nos assuntos internos de Timor-Leste".

O hipotético afastamento de Mari Alkatiri é, para as autoridades portuguesas, a confirmação de que esteve em curso um golpe institucional com o patrocínio do Governo australiano - e com o apoio do Presidente da República, Xanana Gusmão, e do ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Ramos-Horta. Recorde-se que a Austrália está contra o modelo institucional timorense, feito sob influência portuguesa. O Governo australiano considera que nem a Constituição nem o sistema de justiça timorenses são os correctos e, em sede da ONU, já propuseram a sua alteração.

Anónimo disse...

22 de Junho de 2006
Porquê não anunciou que hoje muito do comércio em Comera abriu!... são sinais ... como sinais são as casas queimadas... porquê abriram, aparentemente porque alguém mandou abrir ... alguém dá esse lamiré... porque queimaram porque alguém mandou...porque descem da montanha porque alguém mandou ... por estranho que pareça as lojas abriram porque o problema estava resolvido ou seja o Dr. Mari ia sair do governo ... e isto não pára enquanto não se arranjar uma solução ... não estamos num país ainda normal, consolidado, mas num país de várias leis e culturas em confronto, como uma matriz do tradicional, do colonial, do invasor e do protector ... esta mescla deu esta flor que a UN não soube gerir, apesar de ter pintado as pessoas e de as ter fardado, armado ... treinado ... uma sugestão façam um inquérito aos juízes sobre como apreciam e julgam em Timor ...
Esta questão tem que ser resolvida rápidamente, estamos a consumir todas as nesgas e frestas e se as janelas e portas se fecham ... fujam meus amigos - ajudem a Fretilin a sair deste dilema com sabedoria e com sentido de ESTADO ... neste momento não se deseja uma Fretilin salvadora, mártir ou perseguidora ... será um erro terrível...queremos uma Fretilin vencedora ... que saiba negociar, encontar consensos e compromissosos políticos... tentando o win ...win, olhando e esperando pelas eleições com serenidade, sem perder a persistência, não há que ter medo da democracia - o povo é sábio.
A cabeça não serve só para pôr o chapéu!... azul?.

Anónimo disse...

"Não existe alternativa a Mari Alkatiri"

Entrevista de Armando Rafael a Ana Pessoa, DN, 22/06/06

Ana Pessoa esteve em Lisboa para participar na reunião da CPLP, organização que a ministra timorense acredita poder vir a influenciar a composição e o desenho da nova missão da ONU em Timor-Leste. Sobretudo se os Estados lusófonos decidirem concertar posições, como foi anunciado. Esta entrevista foi realizada em dois momentos distintos, tendo em conta os desenvolvimentos da crise timorense, e, actualizada ontem, véspera do regresso da ministra a Dili.

Como é que avalia a carta que o Presidente Xanana Gusmão enviou ao primeiro-ministro Mari Alkatiri?

Devo dizer que essa carta me deixou muito surpreendida e até chocada. Pela forma como tudo se processou mas sobretudo pelo seu conteúdo. Até porque não creio que ela tenha algum elemento novo que altere o discurso que o Presidente Xanana fez há uma semana no Parlamento, quando se assumiu como factor de moderação e como garante da Constituição.

Pode ter mudado de opinião...

Mas um Estado de direito democrático não se compadece com este tipo de comportamento.

Compreende pelo menos as justificações que foram avançadas?

Não. E não percebo também como é possível enviar uma carta desta natureza, que remete para um programa da televisão australiana que, tanto quanto sei, fez acusações falsas ao primeiro-ministro. É por isso que digo que não consigo alcançar o sentido desta atitude do Presidente. Até porque não encontro na sua carta nenhum fundamento legal.

Como é que o primeiro-ministro Mari Alkatiri vai reagir?

O primeiro-ministro, que é também o secretário-geral da Fretilin, vai reunir-se amanhã [hoje] com a Comissão Política Nacional do partido e, no sábado, com o Comité Central para analisar as alternativas que se colocam e que possam, esperamos, contribuir para a resolução desta crise. Mas qualquer solução que vier a ser encontrada não poderá, em caso algum, ofender os preceitos constitucionais vigentes. Sob pena de isso contribuir para o enfraquecimento das instituições do Estado e até para o eventual desaparecimento de Timor-Leste, enquanto Estado soberano e independente.

Admite que Alkatiri se demita?

Pessoalmente, não creio que a solução para a crise passe pela demissão de Mari Alkatiri. Mas, como é óbvio, tudo depende da vontade dele. De qualquer forma, para que isso fosse possível era necessário que o primeiro-ministro tivesse liberdade de decisão, o que, manifestamente, não acontece. Portanto, se ele se demitisse, o seu gesto corresponderia a um simulacro de decisão.

Apesar disso, a Fretilin pode avançar com outros nomes para primeiro-ministro, ou não?

Não creio que, neste momento, exista alternativa ao primeiro-ministro Mari Alkatiri. Salvo se estivéssemos todos a brincar aos governos, o que, francamente, ainda não creio que esteja a acontecer.

Acredita que existam outras saídas para esta crise?

Há sempre soluções intermediárias.

Quais?

Não sei. Neste momento, não estou em Timor-Leste e, por isso, não quero dizer mais nada... Mas admito, por exemplo, que a Fretilin possa aceitar uma equipa governamental mais alargada e que isso possa contribuir para uma solução.

Admitindo esse cenário, o facto é que ainda há muitas questões por resolver. Acredita, por exemplo, que é possível uma reconciliação com os militares que também exigem a demissão do primeiro-ministro?

Mas qual é a saída para um desertor? É a saída legal. Os desertores têm de responder pelos seus actos. Agora, nós estamos habituados a perdoar em Timor-Leste. O que significa que eles terão de assumir primeiro as suas responsabilidades e só depois é que os podemos perdoar. Se perdoámos às milícias, porque não havíamos de poder perdoar aos desertores?

Está a falar de uma amnistia?

O perdão é concedido depois de uma pessoa se apresentar em tribunal e de ser julgada. A amnistia é prévia. Mas o que importa agora é que eles assumam as suas responsabilidades. Sob pena de estarmos a fomentar a impunidade.

É isso que o Presidente tem feito?

Não.

Só admite uma saída legal para esta crise? Não há opções políticas?

Admito que possa existir uma saída política. Só que, do meu ponto de vista, ela deve ter alguns parâmetros. E um deles é o respeito pela lei. Será que esta crise se resolve com a demissão do primeiro-ministro? E se isso acontecer, não estaríamos a abrir um precedente ou a criar condições para que existam novas crises a prazo? É sobretudo nisto que temos de pensar.

Acredita que o primeiro-ministro Mari Alkatiri sobreviverá a esta crise?

O primeiro-ministro Mari Alkatiri tem de sobreviver para que Timor-Leste possa sobreviver. Caso contrário, assistiremos a uma sucessão de governos sempre que umas quantas pessoas se reunirem para protestar.
na Pessoa esteve em Lisboa para participar na reunião da CPLP, organização que a ministra timorense acredita poder vir a influenciar a composição e o desenho da nova missão da ONU em Timor- -Leste. Sobretudo se os Estados lusófonos decidirem concertar posições, como foi anunciado. Esta entrevista foi realizada em dois momentos distintos, tendo em conta os desenvolvimentos da crise timorense, e actualizada ontem, véspera do regresso da ministra a Díli.

“Existem centenas de armas fora de controlo”

Há muitas armas à solta em Timor-Leste. Tem ideia de quantas são?

Não. Para isso era preciso saber quantas armas é que a polícia tinha anteriormente e o levantamento ainda estava a ser feito quando deixei Dili. Mas há muitas armas fora do controlo. E algumas estão, efectivamente, nas mãos de civis. Eram sobretudo armas que estavam com as unidades de Reserva da Polícia (URP) e de Intervenção Rápida (UIR), onde houve deserções.

Estamos a falar de dezenas ou de centenas de armas?

De centenas. A nossa polícia tinha cerca de 3.500 homens…E mesmo que nem todos tivessem armas, estaríamos sempre a falar de centenas.

As forças australianas admitem ter recuperado já cerca de 500 armas…

Pois, mas creio que isso inclui também armas brancas…

Num país como Timor-Leste não deve ser muito difícil perceber onde é que essas armas andam…

Pois não. Mas é preciso terminar o inventário das armas da polícia. A partir daí podemos trabalhar com as estruturas comunitárias e perceber onde é que houve tiros e chegar até às pessoas que detém essas armas.

Como membro do Governo, como é que interpreta as denúncias sobre os “esquadrões da morte”?

Temos assistido, desde o princípio da crise, a uma campanha tremenda contre o primeiro-ministro Mari Alkatiri, em que tudo serve para denegrir a sua imasgem.

Não acredita que o ex-ministro Rogério Lobato tenha distribuído armas por civis?

Não creio. As acusações contra Rogério Lobato são instrumentais. O que a campanha visa é a Fretilin e Mari Alkatiri. Porque a Fretilin não tem, de certeza absoluta, grupos armados. A Fretilin não é, nem nunca foi, uma organização terrorista. Nem mesmo durante a luta armada.

Tem lido a imprensa australiana?

Desta vez, o que é que diz a imprensa australiana? Que somos impopulares? Que não ouvimos o povo? Ou que escolhemos o português como língua oficial?

Há colegas seus de governo, como Ramos-Horta que defendem um inquérito às acusações?

Claro que é preciso investigar. Quanto mais não seja para as desmascarar. Senão é todo o Governo que fica sob suspeita. E, como é óbvio, não estamos disponíveis para ser enxovalhados.

Com ou sem “esquadrões da morte”, admite que existam militantes da Fretilin que tenham sido armados?

Não.

Nem que tenha sido feito à revelia da direcção do partido?

Não creio. Eu também já fui acusada de ter distribuído armas. Isso não tem sentido nenhum.

Anónimo disse...

E existe alternativa ao Xanana!?...

Anónimo disse...

E existe alternativa ao Xanana!?...

Anónimo disse...

ALERTA! ALERTA!... QUEM VEM LÁ!?...
Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer...

ATÉ PARECE QUE O MALAI AZUL É A TORRE DE VIGIA!? mas não totalmente imparcial, infelizmente vivesse um clima de conflito e insegurança ... e temos que procurar soluções, compromissos e saídas para a situação - ajudem-nos, por favor!... isto está a ficar muito feio e sem saída ..., só uma viável e já visível a ocupação estrangeira ... ABRAM OS OLHOS E AJUDEM-NOS AO ENTENDIMENTO.

Anónimo disse...

Sangue frio, pessoal! A melhor solução seria quer o PM quer o PR continuarem a ocupar os seus cargos até às proximas eleições. E entretanto deixar as investigações correr normalmente. Vocês que estão ai podem desempenhar um papel importante! Sei que é dificil encontrar soluções. Aqui fica uma ideia:porque não fazem um abaixo assinado de todos os estrangeiros a viver em Timor leste a solicitar ao presidente e ao pr que se mantenham nos seus postos para garantir as proximas eleiçoes democraticas e a soberania nacional e para garantir que a situação humanitaria nao se degrada mais. Todos tem que fazer um compromisso, incluindo os rebeldes.
Coragem!!!! gostaria de estar ai com voces

Anónimo disse...

Xanana anuncia intenção de se demitir: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1261710&idCanal=18

Mas porque é que ele se colocou nesta situação de inconstituicionalmente exigir ao PM que se demita sob ameaça da sua própria demissão, quando dentro dos termos da Constituição da RDTL ele podia -ouvido o Conselho de Estado- dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas?

Anónimo disse...

Cena (imaginária) algures em Bidau-Santana

Diz a mãe para a filha de 6 anos: não te aflijas, filha! Este barulho não é de tiros de canhão nem de trovões. São apenas os indonésios em Jakarta a rirem-se às gargalhadas!...

Anónimo disse...

ora ai esta, Sua Excelencia o Presidente da republica de Portugal, Sua Excelencia o Primeiro-Ministro, Sua excelência o sr, ministro dos Negocios estrangeiros, FAçAM ALGUMA COISA? POR FAVOR?:

A responsabilidade de Portugal
Sou daqueles que acha que Portugal tem uma dívida a pagar pelo que se passa nas suas ex-colónias. Séculos de colonização incompetente (e encerrada tarde e más horas) não podiam ter gerado senão o que geraram: guerras civis, milhares de mortos, fome, corrupção em doses alucinantes, etc, etc, etc.

Isto aplica-se, evidentemente, a Timor-Leste. Ali, à incompetência juntou-se também uma enorme cobardia (na II Guerra e em 1975). Sempre que uma potência bem armada ameaçou a ilha a primeira coisa que os portugueses pensaram foi em fugir o mais rapidamente que podiam. E se bem o pensaram melhor o fizeram. A história da presença portuguesa em Timor-Leste é, no essencial, a história de uma grande indignidade.

Foi assim na colonização, foi em 1975 e foi nos anos seguintes. A situação só começou a mudar porque, no início da década de 90 (11 de Novembro de 1991), três jornalistas/activistas pró-Timor - Max Stahl, Alan Nairn e Amy Goodman - conseguiram pôr cá fora imagens do massacre de Santa Cruz. Aí, face à comoção global, o Governo português entendeu finalmente que não podia continuar a arrastar os pés na disputa diplomática que "mantinha" (na verdade não mantinha nada) com a Indonésia. Lisboa e o mundo inteiro perceberam então o que meia dúzia de lunáticos vinham a dizer há décadas, perante a indiferença geral: os timorenses não queriam mesmo ser indonésios.

Depois a situação evoluiu como toda a gente sabe que evoluiu. Vieram os prémios Nobel da Paz para Ramos Horta e D.Ximenes Belo. E, no primeiro mandato de António Guterres como primeiro-ministro (1995-1999), o Governo revelou-se capaz de explorar com grande sucesso a fragilidade diplomática internacional do regime ditatorial de Suharto (que caiu em 1998, num dia em que Portugal quase não deu por isso porque, provincianamente, estava muito mais ocupado com a abertura oficial da Expo).

Conseguiu-se – e aqui é devida uma palavra de homenagem à mestria diplomática de Jaime Gama - a realização do referendo de autodeterminação – sendo que também não nos podemos esquecer de várias dezenas de funcionários heróicos das Nações Unidas que levaram a cabo (desarmados, note-se) um acto eleitoral num ambiente tremendamente hostil.

Não direi que Portugal se redimiu de toda a incompetência (e, volto a dizer, cobardia) com que lidou com Timor durante séculos. Mas esteve seguramente pela primeira vez à altura das suas responsabilidades históricas.

Esteve – mas convém que continue a estar. Hoje a evolução política de Timor-Leste chegou onde se já se suspeitava que iria chegar: o Presidente Xanana exigiu a demissão do primeiro-ministro Alkatiri. Ora isto confirma o que o próprio Alkatiri tinha denunciado: está em curso um golpe de Estado contra o primeiro-ministro legitimamente eleito.

Sei que a atitude mais natural em Portugal será uma grande irritação com a total irresponsabilidade que o corpo político timorense tem revelado. É inevitável que pensemos: se os timorenses se quiserem suicidar enquanto país independente e até economicamente viável então que se suicidem – mas sozinhos, claro, que nós já cá temos, no nosso próprio país, problemas suficientes que nos apoquentem.

Isto é a reacção emocional normal nestas alturas. Só que é uma reacção directamente proporcional à irresponsabilidade dos próprios timorenses (dos seus dirigentes) – não estando portanto à altura da responsabilidades históricas reassumidas por Portugal em toda a acção política que levou ao referendo de 1999 (e respectivas consequências, claro).

Está portanto na altura de o Governo de Portugal se voltar a mostrar responsável. E mostrar-se responsável é, acima de tudo, fazer ver a Xanana Gusmão que o seu braço de ferro com Mari Alkatiri coloca Timor-Leste num clima de pré-guerra civil. Alguém esperará que Alkatiri leve a bem a sua demissão forçada? Alguém estará à espera que não se vingue? Alguém estará à espera que a poderosa Fretilin se deixe ficar sossegada? Alguém duvida que forçar o primeiro-ministro timorense a demitir-se é dar o passo em frente em direcção ao precipício?
João Pedro Henriques (jornalista do PÚBLICO, acompanhou a questão timorense desde 1991 até finais de 1999)
Luciano Alvarez Quarta-feira, Junho 21, 2006 | Permalink | 2 comments

Anónimo disse...

O MALAI AZUL ENTUPIU, MAS OS AUSSIES NÃO, o NEGÓCIO CORRE BEM...
assim, vai o mundo!...
The Sidney Morning Herald
Nick O'Malley
June 22, 2006

THE depth of Australia's military commitment to East Timor has been revealed in an urgent tender document for the establishment and maintenance of a base for up to 3000 soldiers and civilian support staff from Australia and "coalition partners".

A virtual township complete with everything from a sewerage system to a swimming pool is to be built in Timor and maintained for up to 15 months, the documents reveal.

The tender was opened just this month and closed at midday yesterday, with some services to be available by next month and the base to be up and running by August 24. The Defence Department was unable to comment on the apparent haste of the project.

No matter how difficult and dangerous life on the streets of Timor might be for soldiers, the Government is going out of its way to make life in the camp as comfortable as possible.

The tender outline describes a camp that within 60 days after the contract begins - D+60 in the military jargon of the document - will be furnished with a vast range of services from basic to luxurious. It will be served by its own airport and seaport, a helipad, a postal service, generators, public transport to Dili, workshops and even car-hire services and a hotel.

Buildings will offer air-conditioned office space as well as sleeping quarters. Australian soldiers and civilians on the base, as well as members of the New Zealand and Malaysian contingents, will have access to the internet, an air-conditioned gymnasium, a swimming pool and an outdoor theatre.

The services shall be bain-marie style from the kitchen and dining facility to be operated by the contractor at the ADF sites, the document's catering section says.

"The contractor shall provide a menu board for each meal at the servery listing meal choices available and ensuring that low fat and vegetarian choices are clearly indicated.

"The contractor shall provide sufficient hot and cold beverages at each meal for all diners in the dining facility. Selections are to include coffee and tea (including caffeine-free coffee and tea), cordial and chilled bottled water. The contractor shall ensure that the brands used are of a superior quality."

Contractors will also be responsible for security and for building and maintaining a fence around the airfield.

The tender documents obtained by the Herald call for master contractors who can manage the project, with subcontractors to bid for the provision of the various services and construction. Next month, as the private contractors begin working, the army is expected to scale down its own logistical support work in East Timor.

According to a spokesman for ABL, which advises clients on bidding for defence contracts, the Defence Department began to turn to private enterprise for logistical support as a matter of policy in the late 1990s. Patrick Defence Logistics, an arm of Patrick, Australia's largest stevedoring operation, provided services to Defence in its operations in the Solomons.

There are 2600 Australian Defence Force personnel in Timor and a large presence is expected to be maintained at least until next year's elections.


HOME COMFORTS

The Timor camp will include:

* Internet access.

* Air-conditioned gym.

* Outdoor theatre.

* Vegetarian and low-fat meal choices.

Anónimo disse...

Esqueceram-se de mencionar o cemitério...!

Anónimo disse...

E quem se trama é o POVO de Timor-Leste, aquele que tantas vezes encontrei em Díli, Aileu, Maubisse, Come, Same, Tutuala, no caminho de Viqueque ou em Ataúro.

Desculpem o desabafo, mas acho que o que aqui fica registado para a posteridade com muita nitidez é também um cenário de um filme negro que congrega manhas, artimanhas, intriga, interesses de um conjunto de indivíduos, nações e organizações que se movem essencialmente num Km quadrado em Díli... Se calhar é mesmo sempre assim em qualquer parte do Mundo, mas a fragilidade de Timor-Leste é tanta, que as consequências são obviamente tremendas!

E o que registado fica é também o esquecer da realidade de todos aqueles que estão para lá desse Km quadrado em Díli. Os outros 900.000 timorenses.

Acho que isto só pode fazer com que aqueles que se empenham em objectivos repugnantes deixem de dormir bem. Mas será que terão ao menos vergonha?

Um abraço especial aos que no terreno tentam ajudar a que tudo possa ser um pouco melhor!

Viva Timor-Leste!
Viva os amigos de Timor-Leste!
Força!

Anónimo disse...

"Peço responsabilidades ao vosso camarada Mari Alkatiri pela crise que estamos a viver, relativamente à sobrevivência do Estado de direito democrático, ou amanhã [sexta-feira] eu vou mandar uma carta ao Parlamento Nacional, para in formar que me demito de Presidente da República", disse Xanana Gusmão numa mensa gem ao país.

"Tenho vergonha pelo que o Estado está a fazer ao povo e eu não tenho c oragem para enfrentar o povo", afirmou o presidente timorense, justificando a su a decisão.

É uma vergonha o que está a fazer ao povo!!!
Após a chegada dos seus amigos australianos irrompem a maior onda de violência no seu país que levou à destruição da cidade de Dili.
Agora vai defenitivamente entregar o seu Povo para o abismo.
Pergunto ao Alexandre Gusmão onde estão os seus filhos?!
Estão em Timor junto dos filhos do seu povo?! Ou já estão na Austrália?!

Anónimo disse...

ba
Quinta-feira, Junho 22, 2006 8:20:41 PM

o Mari Alkatiri laiha moe ba buat nebe mak nia halo...além disso nia hakaas ann nafatin iha poder tamba nia sente katak nção timor nee ninian..nune se iha kaju sai att liu tan enkuantu nia(alkatiri)lai responsavél moral e politika.

Anónimo disse...

teste

Anónimo disse...

Tropas australianas entram dentro do Hotel e pedem a identificação aos presentes ...é ofensivo, isto está a aquecer e o malai azul entupiu e não esclarece, está pior que a lusa ...atenção ... quem renova agora os títulos de residência!?...

Ângelo Ferreira disse...

Caros amigos, vamos ver se este circo tem fim. Todos sabemos já, de forma bem clara, que o objectivo central de tudo isto, que se montou, não haja dúvida, é a demissão de Mari Alkatiri!
Valia a pena neste momento difícil conseguir unir o povo timorense e apresentar ao parlamento um abaixo-assinado de timorenses e internacionais a exigir a presença do dois homens no seus cargos. Não sei se é exeqwuível, mas talvez mostrasse que, afinal, timorenses e estrangeiros (os outros ficam de fora) estão juntos pela paz!
Juntos pela Paz!
Aceitar a vontade do povo em eleições!
Aveirguar as responsabilidades na crise!
(3 tópicos)
Um abraço amigo, já com uma tristeza enorme! E pouca lucidez sobre tudo o que se está a passar.
Ângelo Ferreira, Pantalassa
http://pantalassa3.blogspot.com/

Anónimo disse...

Xanana fica na história da libertação de Timor Leste e fica na história da entrega deliberada do seu povo para o caos.

Anónimo disse...

Alexandre Gusmão não é um Chefe de Estado.
Xanana Gusmão é um guerrilheiro.
Assistimos agora aos ódios histéricos de um guerrilheiro que se sobrepõem à luta pela independência.
Timor Leste precisa de um Chefe de Estado será que existe algures nas profundezas da alma de Xanana Gusmão ou de Alexandre Gusmão?
O povo de Timor Leste elegeu o seu Chefe de Estado, o seu Primeiro Ministro, o seu Governo, o seu Parlamento Nacional.
E agora nada é do povo nem o seu Chefe de Estado!

Anónimo disse...

Será que os 60 anos de Xanana lhe trouxeram alguma perda de memória ou distúrbio mental grave?
Onde está o Xanana que sempre apelou à paz, ao consenso e à unidade?!
Será que o verdadeiro Xanana foi mais uma vez preso, desta vez pelos australianos, e puseram no seu lugar um sósia?!
Desculpem-me o desvario mas não consigo aceitar, dói muito admitir a existência deste "Xanana"....

Anónimo disse...

ISTO é também uma vingança ao bom estilo asiático... analisem as fotografias dos jornais ... indivíduos timorenses e fertilins que foram escovados das agências governamentais, aparecem ao lado dos revoltados e a falarem com o Ministro Ramos Horta ... que se acautelem malais ... no fundo isto tudo também esconde um fobia aos estrangeiros (no aussies...) que não tenham dólares para dar a esses chulos vendidos e que se arvoram em salvadores do povo ... ainda a procissão vai no adro e o penso que o presidente Xanana está a agir como o coração ... e não está a ver bem esses mafaricos, nem onde se está a meter ...A SITUAÇÃO É MUITO MUITO COMPLICADA, ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE CONTROLE ...CABEÇA FRIA MEUS AMIGOS, senão é o fim, com a proactividade aussie a subir de tom ... eles é que mandam verdadeiramente agora.

Anónimo disse...

ISTO é também uma vingança ao bom estilo asiático... analisem as fotografias dos jornais ... indivíduos timorenses e fertilins que foram escovados das agências governamentais, aparecem ao lado dos revoltados e a falarem com o Ministro Ramos Horta ... que se acautelem malais ... no fundo isto tudo também esconde um fobia aos estrangeiros (no aussies...) que não tenham dólares para dar a esses chulos vendidos e que se arvoram em salvadores do povo ... ainda a procissão vai no adro e o penso que o presidente Xanana está a agir como o coração ... e não está a ver bem esses mafaricos, nem onde se está a meter ...A SITUAÇÃO É MUITO MUITO COMPLICADA, ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE CONTROLE ...CABEÇA FRIA MEUS AMIGOS, senão é o fim, com a proactividade aussie a subir de tom ... eles é que mandam verdadeiramente agora.

Anónimo disse...

ISTO é também uma vingança ao bom estilo asiático... analisem as fotografias dos jornais ... indivíduos timorenses e fertilins que foram escovados das agências governamentais, aparecem ao lado dos revoltados e a falarem com o Ministro Ramos Horta ... que se acautelem malais ... no fundo isto tudo também esconde um fobia aos estrangeiros (no aussies...) que não tenham dólares para dar a esses chulos vendidos e que se arvoram em salvadores do povo ... ainda a procissão vai no adro e o penso que o presidente Xanana está a agir como o coração ... e não está a ver bem esses mafaricos, nem onde se está a meter ...A SITUAÇÃO É MUITO MUITO COMPLICADA, ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE CONTROLE ...CABEÇA FRIA MEUS AMIGOS, senão é o fim, com a proactividade aussie a subir de tom ... eles é que mandam verdadeiramente agora.

Anónimo disse...

ISTO é também uma vingança ao bom estilo asiático... analisem as fotografias dos jornais ... indivíduos timorenses e fertilins que foram escovados das agências governamentais, aparecem ao lado dos revoltados e a falarem com o Ministro Ramos Horta ... que se acautelem malais ... no fundo isto tudo também esconde um fobia aos estrangeiros (no aussies...) que não tenham dólares para dar a esses chulos vendidos e que se arvoram em salvadores do povo ... ainda a procissão vai no adro e o penso que o presidente Xanana está a agir como o coração ... e não está a ver bem esses mafaricos, nem onde se está a meter ...A SITUAÇÃO É MUITO MUITO COMPLICADA, ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE CONTROLE ...CABEÇA FRIA MEUS AMIGOS, senão é o fim, com a proactividade aussie a subir de tom ... eles é que mandam verdadeiramente agora.

Anónimo disse...

ISTO é também uma vingança ao bom estilo asiático... analisem as fotografias dos jornais ... indivíduos timorenses e fertilins que foram escovados das agências governamentais, aparecem ao lado dos revoltados e a falarem com o Ministro Ramos Horta ... que se acautelem malais ... no fundo isto tudo também esconde um fobia aos estrangeiros (no aussies...) que não tenham dólares para dar a esses chulos vendidos e que se arvoram em salvadores do povo ... ainda a procissão vai no adro e o penso que o presidente Xanana está a agir como o coração ... e não está a ver bem esses mafaricos, nem onde se está a meter ...A SITUAÇÃO É MUITO MUITO COMPLICADA, ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE CONTROLE ...CABEÇA FRIA MEUS AMIGOS, senão é o fim, com a proactividade aussie a subir de tom ... eles é que mandam verdadeiramente agora.

Anónimo disse...

A ironia de tudo isto é que os filhos de Xanana irão crescer felizes na Austrália e os filhos do POVO terão ainda muitas lágrimas para verter...

Anónimo disse...

Caro Xanana é triste ver o ódio nos seus olhos quando presta declarações públicas.
Esperavamos de si a elevada postura de um Chefe de Estado e não a vulgaridade de invocar o nome do povo para satisfazer os seus ódios pessoais!

Anónimo disse...

O blog está silencioso... e apesar da Lusa ser ainda a única fonte de notícias credível, que ouve toda a gente e explica a situação sem os alarmismos dos outros órgãos de info, portugueses e australianos, ainda há quem se deleite a criticar as gralhas.
Deixem de ser parvos e infantis. É por causa dessas infantilidades que Timor está como está.

Anónimo disse...

Voces sao todos cumplices do Mari Alkatiri e responsaveis pela desgraca que agora vao cair sobre o povo Timorense. Deviam estar todos envergonhados pela vossa falta de responsabilidade enquanto cidadaos estrangeiros a proferir insultos a um Xanana Gusmao que sempre esteve pronta a morrer por timor e o seu povo nas alturas mais negras da sua historia.

Fiquem atentos as imagens de sofrimento que de certeza virao encher os ecrans das vossas televisoes. E quando virem no rosto de uma crianca, nulher ou idoso ou mesmo jovem timorense pensem e reflictam nas vossas palavras que apesar de inconsequentes para o processo politico deverao para sempre incomodar as vossas consciencias.

Viva Xanana Gusmao

Anónimo disse...

"Sempre pronto a morer por Timor...". Como se isso fosse possível durante duas décadas, tinha logo morrido no dia 7 de Dezembro de 1975!!! A "estória" será mais do tipo "como safar-se durante 20 anos". Os estrangeiros só são bons para dar dinheiro (e sem pedir recibo), quando opinam sobre a desgraça que Horta e Xanana estão a provocar, aí "Maromak" que se esão a intrometer, mais isto e mais aquilo. Se calhar até tem razão, mais valia estarem calados, que a esta hora o seu Xanana ainda estava em Cipinang, com boné do Benfica jogando à bola com os carcereiros...

Anónimo disse...

Que giro este último comentário, ainda não tinha lido. Mas se Xanana estivesse ainda em Cipinang... Timor-Leste não estaria como está de facto e tão pouco MAri Alkatiri estaria a governar...

Anónimo disse...

Desculpai-os que eles sabem o que fazem!

Nunca vi tamanha aberração de políticos.... sê-lo-ão?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.