Díli, 06 Jun (Lusa) - O ministro da Defesa timorense serviu hoje de med iador na decisão de deixar entrar em Díli milhares de manifestantes que pedem a demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, disse à Lusa o porta-voz de Ramos Horta.
Hoje de manhã, após uma reunião do gabinete de crise, foi dada aos mili tares da força internacional a indicação de que os manifestantes não deveriam en trar na capital timorense, por razões de segurança.
Foi permitido que apenas alguns organizadores da manifestação entregass em ao Presidente da República, Xanana Gusmão, uma petição a pedir a demissão de Mari Alkatiri.
Na actual situação de excepção que se vive em Timor-Leste, as decisões relativas à segurança são tomadas pelo gabinete de crise, presido por Xanana Gus mão.
De acordo com o porta-voz, o ministro de Estado, dos Negócios Estrangei ros e da Defesa timorense, José Ramos Horta, serviu de mediador na proposta feit a pelos manifestantes, que prometeram não sair dos camiões em que viajam passand o apenas pelo Palácio do Governo e pelo Parlamento Nacional sem paragens.
A única paragem permitida será junto ao Palácio das Cinzas (sede da Pre sidência da República) para a entrega do documento a Xanana Gusmão.
O porta-voz, Cris Santos, explicou à Lusa que esta decisão foi tomada " no sentido de evitar o pânico e a inquietação na população de Díli".
"Foi por isso decidido que o comboio de manifestantes será escoltado pe las tropas das forças internacionais que garantirão uma única paragem no Palácio das Cinzas", acrescentou.
Após essa paragem, os manifestantes serão conduzidos novamente para for a da cidade.
PR.
Lusa/Fim
terça-feira, junho 06, 2006
Ramos Horta foi decisivo na entrada de manifestantes em Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 16:21
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
O que se vê nas imagens passadas nas televisões é que os manifestantes são apenas jovens, alguns com aspecto de quem nem sequer tem idade para votar!
Ou é impressão minha?!
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