Díli, 06 Jun (Lusa) - A coluna de mais de 50 viaturas com manifestantes que se dirigem hoje a Díli para exigir a demissão do primeiro-ministro Mari Alk atiri viu a marcha impedida à entrada da capital por um dispositivo militar mala io e australiano.
Na coluna seguem mais de duas mil pessoas que pretendiam deslocar-se ao centro da capital timorense para exigir a demissão de Alkatiri.
As viaturas tinham-se concentrado em Tibar, 10 quilómetros para oeste d e Díli, provenientes das zonas de Gleno, Ermero, Liquiçá e Bobonaro.
A marcha da coluna foi interrompida cerca das 14:30 locais (06:30 em Li sboa) por um grupo de militares malaios, apoiados por soldados australianos.
Um blindado malaio corta a circulação na estrada de acesso a Díli, com o canhão apontado na direcção dos manifestantes, mas não se registaram até agora quais incidentes.
O comandante da força malaia está em conversações com o major rebelde A lves Tara, que decorrem em tétum, sendo as palavras de Tara traduzidas para Baha sa indonésio.
O major Alves Tara disse à Lusa que aguardam uma resposta do presidente Xanana Gusmão que eventualmente os autorizará a entrar em Díli, concentrando-se defronte do Palácio do Governo, onde será lida uma declaração com a exigência d e demissão do primeiro-ministro Alkatiri.
Acrescentou ter estado em contacto telefónico com o ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, que, disse, vai transmitir ao pre sidente Xanana Gusmão a intenção dos manifestantes.
Na segunda-feira o major Alves Tara tinha afirmado à Lusa que a manifes tação fora aprovada por Ramos-Horta, o que foi hoje desmentido por um porta-voz do ministro timorense.
EL.
Lusa/Fim
terça-feira, junho 06, 2006
Militares malaios impedem marcha de manifestantes, negociações
Por Malai Azul 2 à(s) 15:16
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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