terça-feira, junho 06, 2006

Milhares armas e munições da polícia estão desaparecidas - imprensa

Sydney, Austrália, 06 Jun (Lusa) - Mais de metade das armas e quase tod as as munições da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) desapareceram na sequência das divisões na estrutura daquela força, noticiou hoje a imprensa australiana.

Citando um analista de segurança que não identifica, o jornal Sydney Morning Herald noticia que se desconhece o paradeiro de metade das três mil pistol as Glock de 9mm que tinham sido distribuídas aos 3.400 membros da PNTL.

Também desapareceram mais de metade das 400 carabinas de assalto Steyr e pistolas-metralhadoras HK-33, 160 das 200 espingardas FNC e todas as pistolas automáticas F-2000 usadas por efectivos do corpo de protecção pessoal da PNTL.

Sem indicar como obteve estes dados, o jornal refere igualmente que desapareceram as munições das armas usadas pela PNTL, cujo comandante, o superinten dente Paulo Fátima Martins, tem estado ausente de Díli desde a eclosão dos confr ontos.

Até agora, acrescenta o jornal, a força militar australiana no terreno confiscou mais de mil armas, mas quase todas são catanas, machetes e espadas.

A elaboração de inventários detalhados do armamento quer da PNTL quer d as forças armadas é uma das medidas acordadas na última reunião do Conselho Supe rior de Defesa e Segurança (CSDS), do sábado passado.

As medidas são detalhadas num documento distribuído hoje em Díli ao cor po diplomático, a que a agência Lusa teve acesso.

No caso da PNTL, e segundo o documento, o inventário total de bens da p olícia tem que ser entregue num prazo de sete dias, ou seja até ao próximo fim-d e-semana.

Efectivos da polícia e das forças armadas timorenses abandonaram as res pectivas cadeias de comando desde o final de Abril, após uma intervenção dos mil itares durante uma manifestação de cerca de 600 ex-soldados que tinham sido afas tados depois de terem denunciado alegados actos de discriminação étnica na instituição.

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ASP/PNG.
Lusa/Fim

NOTA: Parece que o inventário já está feito... É só pedirem a um tal analista de segurança australiano, talvez com uma ajudinha da embaixada australiana.

5 comentários:

Anónimo disse...

Perguntem ao Reinado.
Alfredo
BR.

Anónimo disse...

É isso. Perguntem ao Rei...nado. Ou, em alternativa por indisponibilidade do referido homem forte da Montanha, perguntem ao embaixador da Austrália...

Anónimo disse...

Lembram-se em 2001 quando viamos os australianos a fazer jogging junto da areia branca de calções e arma à cinta?
Como foram os australianos que formaram a PNTL ensinaram-nos a nunca largarem a arma. Foi o que os elementos da PNTL fizeram.
Bons alunos, heim?

Anónimo disse...

Nao se esquecam das armas distribuidas aos militantes do partido maioritario

Anónimo disse...

E o Reeves? Não se esqueçam dele. Adora ajudar.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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