Lobato implicates Alkatiri in hit squad claims
By Anne Barker in Dili and Reuters
East Timor's former interior minister, Rogerio Lobato, has directly implicated Prime Minister Mari Alkatiri in allegations that they recruited a civilian militia group.
Lobato faces four charges over allegations he supplied weapons to a civilian hit squad to eliminate opponents of Dr Alkatiri.
The group's leader, Colonel Railos, has alleged that Lobato was acting on the orders of the Prime Minister and that he and his men met Dr Alkatiri on May 7 when the matter was discussed.
The ABC has confirmed that Lobato's testimony in court corroborates Col Railos's story.
He told investigators that Dr Alkatiri had full knowledge of the plan, something the Prime Minister has consistently denied.
Dr Alkatiri is tonight resisting calls for his resignation, despite a threat from President Xanana Gusmao that he will resign instead, if the Prime Minister refuses.
The Foreign Minister, Alexander Downer, says the extent of President Gusmao's political power is unclear under East Timor's Constitution.
"In this Constitution, no-one has particular, overwhelming power," he said.
"So it's a balance of power Constitution, which does make in a situation like this, the whole matter, hard to resolve legally and constitutionally."
He says Australia has no control over whether or not Dr Alkatiri stands down during investigations into the allegations against him.
"What links there were between what he allegedly did and the Prime Minister and how true some of these claims being made against the Prime Minister are, that's a matter the East Timorese are going to have to investigate," he said.
Thousands rally
Meanwhile, thousands of demonstrators have thronged East Timor's capital, Dili, to support President Gusmao in his confrontation with Dr Alkatiri.
In an impassioned speech late last night, President Gusmao said he would resign if the Prime Minister did not take responsibility for weeks of arson attacks and killings.
The threat has prompted several prominent East Timorese leaders to visit the President, urging him to stay in office.
By late afternoon, about 4,000 mostly young male supporters were demonstrating in front of Dili's main government building, demanding Dr Alkatiri's departure.
They blame Dr Alkatiri for weeks of violence marked by widespread looting and the deaths of least 20 people.
The crowds were peaceful and well-organised and had been brought into Dili by bus and truck from across East Timor.
A spokesman for the recently organised National Front for Justice and Peace, Augusto Junior, says the protesters' aim was to convince Dr Alkatiri to resign and President Gusmao to dissolve Parliament.
"We have mobilised across the country," he said.
"You can see we represent all groups - we are not [Dr Alkatiri's leading party] Fretilin or non-Fretilin."
The protesters displayed banners and posters of President Gusmao and others saying "Alkatiri must go".
One showed Dr Alkatiri's head superimposed on the body of a goat with a noose around its neck.
East Timor's recent violence began after the Prime Minister sacked 600 of the 1,400-strong army for mutiny when they protested about alleged discrimination against troops from the country's west.
Other issues include resentment by those who stayed in the territory to fight Indonesia's decades-long occupation against those who spent that time in exile, including Dr Alkatiri.
A degree of calm came to East Timor after an international peacekeeping force spearheaded by Australian troops arrived in late May.
- ABC/Reuters
sábado, junho 24, 2006
Mais do mesmo. Da amiga do ABC.
Por Malai Azul 2 à(s) 21:16
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
Lobato implica Alkatiri nas alegações do “esquadrão da morte”
By Anne Barker in Dili and Reuters
O antigo ministro do interior de Timor-Leste, Rogerio Lobato, implicou diretamente o Primeiro Ministro Mari Alkatiri nas alegações de que eles tinha recrutado um grupo de milicias civis.
Lobato encara quatro acusações sobre alegações de ter fornecido armas à um esquadrão de morte civil para eliminar os oponentes do Dr Alkatiri.
O líder do grupo, Coronel Railos, alegou que Lobato estivera a agir sob ordens do Primeiro Ministro e que ele e o seus homens tinham-se encontrado com o Dr. Alkatiri a 7 de Maio, altura em que foi discutido essa questão.
A ABC confirmou já que o testemunho de Lobato em tribunal confirma a história de Coronel Railos.
Ele disse aos investigadores que o Dr Alkatiri tinha total conhecimento do plano, algo que o Primeiro Ministro tem consistentemente vindo a negar.
Esta noite, o Dr Alkatiri resiste a pedidos de sua resignação apesar de uma ameaça do Presidente Xanana Gusmão de que iria demitir-se caso o Primeiro Ministro se recuse a o fazer.
O Ministro de Negócios Estrangeiros, Alexander Downer, disse não ser claro o alcance dos poderes políticos do Presidente Gusmão na constituição de Timor-Leste.
"Nesta Constituição, nenhum tem o poder especial ou esmagador," retorquiu.
"Portanto é uma Constituição de Balanço do Poder, o que faz com que uma situação destas, toda a questão, seja difícil de resolver legal e constitucionalmente."
Ele diz que a Australia não tem algum controle sobre a possibilidade de o Dr Alkatiri se resignar ou não durante as investigações sobre as alegações contra a sua pessoa.
"Quais ligações existem entre o que ele alegadamente fez e o Primeiro Ministro e quão verdadeiras são algumas dessas alegações feitas contra o Primeiro Ministro, são questões que os Timorenses irão ter que investigar,” disse.
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200606/s1670626.htm
Mais uma desercao. Desta vez no seio da equipa liderada pelo PM. Maria Alves Domingas Fernandes, Assesora para a Promocao e Igualdade resignou-se dizendo que nao pode fazer o trabalho quando o governo nao esta a trabalhar efectivamente. Inseriu-se nas demonstracoes frente ao Palacio do Governo para demonstrar contra a resignacao do Presidente Xanana.
Disse que a situacao nao estaria assim se o governo tivesse governado bem.
Ja comecou o exodo.
Isto começa a cheirar a podre! Que estava estragado já todos sabiamos, mas a podridão começa a mostrar-se. Espero que Timor seja capaz de mostrar a verdade ao Mundo! Espero sinceramente que se venha a perceber a verdade dos factos.
Se Timor ficar mais uma vez envolto no mistério, não merecerá de ninguém qualquer tipo de apoio! Timorenses, abram os olhos! O Mundo pede-vos a verdade!
Xanana, queremos a verdade! O mundo quer a verdade, os timorenses precisam da verdade!!!
Não há motivo, nem a sempre tão propalada reconciliação, que justifique a omissão da verdade!
Nunca haverá paz!
Há dúvidas sobre isto?
Tradução:
Lobato implica Alkatiri nas acusações do esquadrão de ataque
Por: Anne Barker in Dili and Reuters
O antigo ministro do interior de Timor-Leste, Rogério Lobato, implicou directamente o Primeiro-Ministro Mari Alkatiri em alegações de que recrutaram um grupo civil de milícia.
Lobato enfrenta quatro queixas sobre alegações de que forneceu armas a um esquadrão de ataque civil para eliminar opositores do Dr Alkatiri.
O líder do grupo, Coronel Railos, alegou que Lobato actuava por ordem do Primeiro-Ministro e que ele e os seus homens encontraram-se com o Dr Alkatiri em 7 de Maio quando o assunto foi discutido.
A ABC confirmou que o testemunho de Lobato no tribunal corrobora a história do Coronel Railo.
Ele disse aos investigadores que o Dr Alkatiri tinha completo conhecimento do plano, algo que o Primeiro-Ministro tem consistentemente negado.
O Dr Alkatiri está hoje à noite a resistir a pedidos para se demitir, apesar duma ameaça do Presidente Xanana Gusmão de se resignar, se o Primeiro-Ministro recusar.
O Ministro dos Estrangeiros, Alexander Downer, diz que a extensão dos poderes políticos do Presidente Gusmão não é clara na Constituição de Timor-Leste.
"Nesta Constituição, ninguém tem poder particular, dominante," disse.
"Portanto é uma Constituição com equilíbrio de poderes, o que leva a uma situação como esta, e difícil de resolver legalmente e constitucionalmente, todos os assuntos."
Diz que a Austrália não tem controlo sobre se o DR. Alkatiri sai ou não sai durante as investigações às alegações contra ele.
"Que ligações houve entre o que alegadamente ele e o Primeiro-Ministro fizeram e a veracidade dessas acusações feitas contra o Primeiro-Ministro, é uma matéria que os Timorenses terão que investigar," disse.
Milhares manifestam-se
Entretanto, milhares de manifestantes amontoaram-se na capital de Timor-Leste, Dili, para apoiar o Presidente Gusmão no seu confronto com o Dr Alkatiri.
Num discurso apaixonado, ontem à noite, o Presidente Gusmão disse que resignaria se o Primeiro-Ministro não assumisse a responsabilidade por semanas de ataque incendiários e mortes.
A ameaça incitou vários proeminentes líderes de Timor-Leste a visitar o Presidente, urgindo-o a permanecer no cargo.
Pelo fim da tarde, cerca de 4,000 apoiantes, na maioria rapazes, manifestaram-se em frente do edifício principal do governo, em Dili, pedindo a saída do Dr Alkatiri.
Acusam o Dr Alkatiri por semanas de violência marcada por pilhagens alastradas e a morte de pelo menos 20 pessoas.
As multidões eram pacíficas e bem organizadas e foram trazidas para Dili por autocarros e camiões através de Timor-Leste.
Um porta-voz da recentemente organizada Frente Nacional por Justiça e Paz, Augusto Junior, diz que o objectivo dos manifestantes era convencer o Dr Alkatiri a demitir-se e o Presidente Gusmão a dissolver o Parlamento.
"Mobilizámos através do país," disse.
"Pode ver que representamos todos os grupos – não somos Fretilin ou não-Fretilin."
Os manifestantes tinham bandeiras e cartazes do Presidente Gusmão e outros dizendo "Alkatiri para a rua ".
Um mostrava a cabeça do Dr Alkatiri no corpo de uma cabra com uma corda com nó corredio à volta do seu pescoço.
A recente violência em Timor-Leste começou depois do Primeiro-Ministro ter despedido 600 dos 1,400 membros das forças de ddefesa por motim, quando protestaram acerca de alegada discriminação contra tropas do oeste do país.
Outros assuntos incluem ressentimento pelos que permaneceram no território para lutar contra a ocupação Indonésia de décadas contra os que passaram esse tempo no exílio, incluindo o Dr Alkatiri.
Um grau de calma veio para Timor-Leste depois da chegada no fim de Maio duma força internacional liderada por tropas Australianas.
ABC/Reuters
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