terça-feira, junho 20, 2006

Ja nao se fazem manifs como antigamente...

A luta continua...

31 comentários:

Anónimo disse...

Rumor: ouvi dizer que esse grupo de tótós que se encontra à frente do palácio do governo, tenciona ficar por lá até à demissão do PM, não é o máximo???

vamos ter animação durante uns meses!!!

Anónimo disse...

quem os cangurús ou os manifestantes?

Anónimo disse...

e se calhar vamos ouvir mais vezes a "Grandôla Vila Morena"!!! pffffff ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha

Timor oan disse...

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

PRESS RELEASE

June 20, 2006

Attention: International Affairs Reporter Chief of Staff

“We will never let the people down, we are here” - Timor-Leste government coordinates emergency assistance program

For 51 days, the staff of the Timor-Leste Ministry of Labor and Community Reinsertion has responded to the waves of community fear and surges of people into safe areas in Dili and in other districts. They have ensured that people have basic needs and know they have not been abandoned. Today over 148,000 people rely on the coordination by this Ministry, the MTRC.

“Our staff, whether they come from east or west, have continued to work together to serve the people,” said Minister Arsénio Bano . “Despite the shooting, we have always had about 90% of our staff on duty, even though many of us also have to live in the Internally Displaced Persons centres too”. As of June 17, there were 57 such IDP centres in Dili, helping over 69,000 people, and there are more than 78,000 in IDP centres or with other families in the Districts and Sub-Districts.

After the first impact of the political crisis hit the community on April 28, the international community responded as if Timor-Leste was a 'failed state', with no capacity of its own to make an organised response. However, the MTRC quickly demonstrated its capacity to coordinate with UN agencies and NGO aid agencies to provide food, water, sanitation, shelter and health services to the IDP centres. MTRC had consistent backup from other Ministries, such as Health, Water, Public Works, Transport and Communications, Agriculture, Finance and State Administration.

“It was very important on the human level that we helped everyone in need, and it was also important because otherwise the political conflict may have escalated,” said Minister Bano. “With the UN's Flash Appeal for US$16 million, we need to ensure the programs are implemented effectively and transparently, using all the lessons we learned from the UNTAET period”.

The Inter-Agency Humanitarian Assistance Coordination Group started operating on May 1 with two basic mechanisms – a General Coordinating Meeting three times per week at 9.30 am, and a Sectoral Coordination Working Group which works in seven sectors – water and sanitation, health, food, shelter, District Teams, Protection Group. Assessment and Information Teams - based on all agencies and NGOs - ensure good information on the changing conditions of displaced people and enable good planning and use of warehousing and distribution. There is a daily radio program, and a media conference every second day at 2.30pm.

IDP centres are managed by nuns and priests. UNFPA, and the NGOs Concern, Care, CVTL (Red Cross Timor-Leste), HAI, ICRC (International Red Cross), Plan, Christian Relief Service, Caritas Australia and Austcare provide focal points in the IDP Centres. These agencies and organisations link the Coordination Group and the people in the centres.

The MRTC has distributed rice, and the World Food Program has distributed supplementary food items, to all IDP centres and to vulnerable people still in their homes, and government institutions. The Timor-Leste government has spent over US$1 million to buy 5000 tonnes of rice, of which the New Zealand government paid for 1000 tonnes. Ships have been sent to Atauro Island and to Oecusse, and trucks to all Districts.

For further comment:
Minister Arsénio Bano +670 723 0023
Carmen da Cruz +670 727 1516
Ursula de Almeida +670 725 1383
Peter Murphy + 61 418 312 301
Efrem dos Anjos +670 728 2076

Anónimo disse...

Vejam só como a mentira do Micael tem a perna curta:

1 - Isto escreveu no Expresso de 17/06/06 o tal de Micael Pereira na peça “O golpe de Rogério Lobato”: “(…) Além de um grupo em Liquiçá (33 homens armados com metralhadoras AK-33) que denunciou na semana passada ter trabalhado debaixo das ordens directas do ex-ministro do Interior (tendo elaborado, entretanto, um relatório com detalhes sobre todos os seus contactos e actividades), o EXPRESSO apurou que ainda sobram pelo menos dois grupos semelhantes em Maliana e em Kotalama, perto de Ermera.

Um deles tem 20 homens e é liderado por um ex-guerrilheiro chamado António Limalima, enquanto o outro é composto por uma equipa de 16 homens coordenada pelo comandante Joaquim Roque. Ambos estão armados com metralhadoras AK-33 e usam fardas da Unidade de Reserva da Polícia, criada em 2004 pelo Governo para combater milícias nas zonas rurais. (…)”


2 - Hoje, 20/06/06, escreve no Diário de Notícias, João Pedro Fonseca, na sua peça “O negociante de café”: “Comandante eu? Não sou comandante de nada, sou comerciante”. O medo está-lhe espelhado nos olhos. E di-lo claramente ao intérprete do DN, “tenho receio de entrevistas, andam a falar no meu nome, mas não sei porquê…”
António Lima-Lima começa por contar que já recebeu um emissário do Presidente Xanana para falar sobre o seu grupo clandestino alegadamente armado por Rogério Lobato. “Não é verdade, não sei onde foram buscar essa informação, não tenho grupo nenhum, não sei de armas”.
Se não tem armas já foi questionado muitas vezes porque já sabe a história, “dizem que são 13 armas, metralhadoras HK”. Explicado que o seu nome foi citado pelo comandante Railós, do outro grupo clandestino de Liquiçá, diz que o conhece mas “não mantenho contactos com ele desde a rede clandestina contra a Indonésia, no mato”. (…)
Afirma que não sai de casa desde os acontecimentos de 28 de Abril. O negócio dos cafés está parado porque desde que começaram a falar no seu nome ficou com receio de circular normalmente (…).
Por várias vezes foi contactado pelo grupo dos peticionários no sentido de se unirem nesta causa pela descoberta da verdade, mas António Lima-Lima tem negado sempre fazer parte de algum grupo militarizado. O DN confirmou, entretanto, junto do major Alves Tara que têm sido feitos contactos mas disse: “Ainda não conseguimos nada com ele”.

Anónimo disse...

Timor-Leste: MP ordena detenção Rogério Lobato se ex-ministro tentar fuga


Díli, 20 Jun (Lusa) - O Ministério Público de Timor-Leste ordenou hoje a detenção de Rogério Lobato se o ex-ministro do Interior tentar abandonar o paí s, no âmbito de um processo de averiguações sobre distribuição de armas a civis, disse fonte judicial.

O processo de averiguações foi aberto pelo Ministério Público (MP) na s equência de acusações de que Rogério Lobato teria distribuído armas a grupos de civis para que estes eliminassem adversários políticos do primeiro-ministro e lí der da FRETILIN, Mari Alkatiri.

Fonte da ONU, que solicitou o anonimato, disse à Lusa que o MP emitiu u m mandado de detenção contra Rogério Lobato, que será accionado se o ex-ministro e actual vice-presidente da FRETILIN tentar abandonar o país.

A mesma fonte explicou que não se trata de um mandado de captura, que t eria de ser assinado por um juiz, em resultado de um processo já instruído, o qu e não é o caso.

Trata-se de uma medida para garantir a audição de Rogério Lobato relati vamente ao processo de averiguações que lhe foi aberto, disse a mesma fonte da O NU.

O mandado de detenção foi assinado pelos procuradores António Osório e Luís Mota Carmo, acrescentou.

Desconhece-se ainda quando é que Rogério Lobato irá prestar declarações no âmbito do processo de averiguações aberto pelo MP de Timor-Leste.

As acusações de que Rogério Lobato teria distribuído armas a civis fora m feitas por Vicente da Conceição "Railos", líder de um alegado "esquadrão da mo rte".

Vicente da Conceição "Railos" apresentou segunda-feira as provas das ac usações contra Rogério Lobato ao ministro da Defesa, José Ramos-Horta, que visit ou o grupo armado liderado por aquele veterano das Falintil (Forças Armadas de L ibertação Nacional de Timor-Leste) em Leutala, 50 quilómetros a oeste de Díli.

Na altura, "Railos" entregou aos jornalistas uma declaração intitulada "Equipa de Segurança Secreta da FRETILIN - Grupo Railos", na qual refere que ter ia recebido armas em três ocasiões alegadamente por ordem de Rogério Lobato.

Railos" acusou Mari Alkatiri e Rogério Lobato de terem distribuído arma s para eliminação de adversários políticos do primeiro-ministro e líder da FRETI LIN.

Os alvos dessa missão seriam os cerca de 600 ex-militares demitidos das forças armadas timorenses pelo governo, líderes de partidos políticos da oposiç ão, padres e membros do comité central da FRETILIN contestatários da liderança d e Mari Alkatiri, secretário-geral do partido.

Mari Alkatiri já negou as acusações, mas Rogério Lobato reconheceu, em entrevista publicada sábado pelo semanário Expresso, que o grupo do comandante " Railos" foi preparado para ajudar a polícia a "actuar numa situação de guerrilha ".

Algumas preocupações:
"Fonte da ONU, que solicitou o anonimato"

É preocupante que um documento emitido no âmbito de um processo em investigação mesmo antes de chegar às mãos do destinatário se torne público e que a fonte de informação seja a ONU.

Mais uma vez é evidente e preocupante o funcionamento da Procuradoria-Geral de Timor Leste.
Parece que os principios fundamentais do segredo de justiça e independência não são os principios condutores da Procuradoria Timorense. Qualquer que seja a investigação operada por um Ministério Público que viola desta forma principios deverá ser posta em causa.

Anónimo disse...

Deveria ser instaurado um inquérito não só à ONU em Timor como também à Procuradoria Geral.
Se a ONU e os internacionais violam tão grosseiramente a lei qual é a ajuda que Timor pode esperar?!
Claro que em qualquer país "normal" perante esta notícia da Lusa o resultado seria:
- O Procurador-Geral abrir um inquérito para apurar quem foi o responsável pela violação do segredo de justiça;
- O SRSG abrir um inquérito para averiguar sobre a identidade da "fonte da ONU".

Mas como Timor não é um país "normal" o Procurador Geral nada faz, mantém-se em funções e o responsável máximo da ONU é elogiado por responsáveis timorenses.

Anónimo disse...

Para a Lusa indicar os nomes de quem assina o Mandado é porque é público.
É demasiado grave!!!!
Sem comentários.....

Anónimo disse...

Não é só "fonte da ONU" mas também "fonte judicial"

"O Ministério Público de Timor-Leste ordenou hoje a detenção de Rogério Lobato se o ex-ministro do Interior tentar abandonar o país, no âmbito de um processo de averiguações sobre distribuição de armas a civis, disse fonte judicial."

Que Ministério Público é este?
É preocupante...

Anónimo disse...

à Sra. Margarida, quando disse:

"Vejam só como a mentira do Micael tem a perna curta:

1 - Isto escreveu no Expresso de 17/06/06 o tal de Micael Pereira na peça “O golpe de Rogério Lobato”: “(…) Além de um grupo em Liquiçá (33 homens armados com metralhadoras AK-33) que denunciou na semana passada ter trabalhado debaixo das ordens directas do ex-ministro do Interior (tendo elaborado, entretanto, um relatório com detalhes sobre todos os seus contactos e actividades), o EXPRESSO apurou que ainda sobram pelo menos dois grupos semelhantes em Maliana e em Kotalama, perto de Ermera......"

Se Sra. Margarida estivesse em Timor neste momento ou pode vir do estrangeiro, a gente pode combinar consigo para arranjar um dia de ir encontrar-se com estes grupos...para poder ver com os seus proprios olhos, ouvir com os seus ouvidos e dialogar directamente com estes grupos ( com certeza com os tres comandantes "Esquadrao da Morte"). Por exemplo alguns jornalistas podem ajuda-la ir ao encontro com estes grupos. Isto para ajuda-la confirmar com a realidade concreta o que publicam nas informaçoes electronicas...( e nao sao mentiras)

a gente espera a sua resposta...

Anónimo disse...

Antonio Lima-Lima e meu tio. Eu nao acredito que ele se envolvesse numa coisa desta. Mantenho contacto com familiares dele em Dili e garantiram a mim que tal reportagem e falso.

Anónimo disse...

E esta do Paulo Martins no DN também do jornalista João Paulo Fonseca - em Aileu - edição em papeç dia 20/06/2006

Ex-comandante da polícia demarca-se de revoltosos

O comandante da polícia nacional timorense (PNTL), Paulo Martins, está em sua casa, perto de Aileu, a aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Estranha que ainda ninguém tenha falado com ele «para apurar a verdade dos factos», mas tem revelações a fazer. Nomeadamente sobre as armas que estão na posse de grupos clandestinos.

E, ao contrário do que os líderes «revoltosos» disseram ao DN em Gleno, Paulo Martins não tem mantido contacto com eles, nem partilha sequer da posição de que a solução da crise passa pela demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri. «Sou polícia, não sou político».

O ambiente nas povoações das montanhas da região ocidental de Timor - Gleno, Ermera, Aileu e Maubisse -é tranquilo. As pessoas fazem as suas vidas e ninguém receia tumultos. O problema está em Díli. A conversa de todos é sempre a mesma: querem saber pormenores, porque os relatos que receberam referem que «os militares das FDTL mataram civis e polícias desarmados».

O trabalho de propaganda foi bem feito. E se é certo que foram cometidos crimes graves, o facto é que a verdadeira história dos acontecimentos de Abril - muito complexa - não passa só pelos militares das FDTL, mas também por polícias, grupos armados por um ministro (que o reconheceu em entrevista ao Expresso) e elementos da polícia militar. Um tabuleiro com muitas peças, em que dificilmente alguma instituição poderá sair ilesa no apuramento das responsabilidades. O próprio Paulo Martins, em declarações ao DN, revela que os dois polícias assassinados à catanada pela população de Gleno foram atacados porque o povo os reconheceu da manifestação dos peticionários a 28 de Abril, em Taci Tolo. E não põe em causa que tenham disparado. "Pode ser verdade, não sei."

Sem quartel

Os comandantes distritais da PNTL continuam, por seu lado, a desempenharem as suas funções. Com excepção de Díli, os outros reúnem-se diariamente em Aileu, sob o comando de Paulo Martins. Ontem o DN esteve com uma equipa de polícias de Suai que participaram numa dessas reuniões.

Discutem questões práticas dos seus distritos, os problemas que existem, as soluções e directivas. Martins não vê neste procedimento qualquer irregularidade. Abandonou Díli alguns dias antes dos confrontos entre militares e polícias - 25 de Maio - por razões que pretende esclarecer em breve, mas afirma-se detentor do comando. «Diariamente falo com os meus homens e digo-lhes que já podem voltar ao seu serviço». Ele não regressa já porque receia pela sua segurança.

Nas povoações desta região fala--se bastante dos confrontos de Díli, e receiam-se novos episódios de violência. Mas a vida decorre normalmente, com excepção das escolas. Umas funcionam, outras não.

Em Gleno, centenas de miúdos com as suas fardas branca e azul celeste circulam pelas ruas depois de mais uma tentativa frustrada para ir à escola. Dona Maria, com 12 filhos, é uma mãe muito preocupada.

Mas a única instabilidade que se detecta passa por saber que existem ainda muitas armas à solta. E se, em Gleno, Aileu e Maubisse, ninguém tem medo de peticionários, polícias e outros revoltosos, as pessoas também sabem que as forças australianos nunca permitiriam retaliações sobre esses homens.

Os ckeckpoints funcionam à entrada e à saída de todas as povoações, e, em alguns casos, até se regista num bloco de notas as identificações dos passageiros das viaturas. Para quê? Security reasons, respondem.

Anónimo disse...

Desculpem lá, mas o que quererá dizer Paulo Martins com algumas das dicas que deixa neste artigo?

Quem é que já o ouviu de facto?

Não foi o PM ele próprio a apressar-se a dizer que não sabia de Paulo Martins... que com 3 telefones não o conseguiu contactar?

Para onde vai mesmo parar a credibilidade dos senhores políticos...?

Anónimo disse...

EM DILI NO HOTEL TIMOR DIZ UM AMERICANO AO MALAI AZUL:

NA AMERICA TEMOS O GEORGE BUSH,BOB
HOPE E JOHNNY CASH.

O MALAI AZUL RESPONDEU:
EM TIMOR TEMOS O MARI ALKATIRI,NO
WONDER ,NO HOPE E NO CASH.

Anónimo disse...

o factt de o "comandante" Lima-Lima estar a negar fazer parte de um esquadrao de morte e mais razao para por um olhinho nele.
Se fizer mesmo parte de um grupo armado mas o nega e porque nao tem boas intencoes e esta a procurar maneiras de manter as armas em sua posse.

Anónimo disse...

1 - O que o antigo Ministro do Interior disse ao Expresso de 17/06/06 foi exactamente: “Essas acusações (grupos paramilitares) são descabidas e falsas. Nós constituímos um grupo de antigos combatentes que conhecem todos os esconderijos por onde entravam as milícias. Eles seriam pisteiros que ensinavam os homens da nossa Unidade de Reserva da Polícia (URP) para poderem actuar numa situação de guerrilha...”

2 - E nem o João Pedro Fonseca, no DN de hoje, 20/06/06 evita a armadilha de transformar uma questão de organização da polícia numa cabala política ao escrever: “grupos armados por um ministro (que o reconheceu em entrevista ao Expresso)”. O trabalho de propaganda dos golpistas foi de facto bem feito, e nele embarcaram o Lobão da Lusa, o Costa Ribas da SIC, o Micael do Expresso, todos funcionários do Dr. Balsemão, e se não se põe a pau embarca também o João Pedro Fonseca e a toda a velocidade.

Anónimo disse...

Senhor anonimo 8:21:47 PM

jornalistas levar a armados?

Nos saber jornalistas envolvido. Agora nos tem confirmacao.

Obrigado.

Anónimo disse...

Já não se aguenta esta discussão sobre jornalistas. Mas quais jornalistas?!
Falam de quê afinal? de profissionais?
Pousem os pés na terra porque há muitos anos que jornalistas profissionais e sérios é uma classe em extinção em Portugal!
Limitam-se a publicar "versões" que ora agradam a um, ora agradam a outro...
Os factos não se publicam, publicam-se sim "versões" mais ou menos consistentes que promovam o próprio que as publica ou então que cumpra o objectivo de fazer crescer vendas e lucros económicos.

Anónimo disse...

O jornalistas não são perfeitos. Há bons e maus jornalistas, como acontece em todas as profissões. Mas a história mostra que quando se começa a dizer mal dos jornalistas é porque se começa a entrar em desespero.

Anónimo disse...

A excelência e a nobreza do jornalismo é sem dúvida apanágio de uma elite cada vez mais reduzida.
O cidadão comum tem a noção de que a informação está cada vez mais ao serviço da desinformação.
Não tenham ilusões.

Anónimo disse...

Os jornalistas sao imprescindiveis na situacao actual de Timor. Imoporta primeiro recolher milharmes de armas que foram distribuidos, depois apurar a responsabilidades e castigar quem o merece. E e para tudo isto que estao os jornalistas. Ai do pbre povo timorense se nao houvesse ca jornalistas conscienciosos a informarem o mundo do plano satanico de certos meninos ambiciosos que querem governar a custa de centenas de milhares de vidas inocentes!

Anónimo disse...

"Num recente debate foi levantada a questão fulcral: como se pode reproduzir o conteúdo social e inovar através da elaboração de uma estratégia informativa, se os grandes media estão na posse de poderosos grupos económicos? E como explicar a espantosa trajectória de jornalistas, trepados a directores, que, logo-assim deixam um emprego vão imediatamente para outro, sempre mais bem remunerado, ou para instituições ligadas ao Estado, ou associadas ao Governo; ou se tornam assessores de Presidentes, ou em lugares de decisão na agência oficial de notícias e, até, na Gulbenkian?

A teia reticular de conivências, o manobrismo político, o pagamento de favores são evidências que a realidade comprova e que a generalidade das complacências admite sem recalcitrar.

O jornalismo é a honestidade que se procura, a honra que nunca deve ser perdida, a moral activa e a filosofia de uma razão que só encontra sentido e destino na inteligência do leitor. "

Anónimo disse...

O desespero. Sim, é o desespero de quem não está "in loco" não conseguir obter INFORMAÇÃO!

Anónimo disse...

Dormindo com o inimigo? Não, com o amigo!

O mesmo João Pedro da Fonseca (JPF) noutra peça no DN de hoje, com o título “Visto de Dili” e o subtítulo “Só os militares fazem formatura”, escreve:

“A equipa do DN não esteve em Liquiçá quando Ramos-Horta se encontrou com o grupo clandestino armado por um membro do Governo. Mas viu as imagens na TV. Intrigantes: então os homens assumem-se como civis, foram armados para missões criminosas e os militares australianos, acompanhados pelo ministro da Defesa, promovem uma cerimónia militar, com formaturas?!”

Reparem só como em cinco linhas, o JPF dá como verdade incontroversa, que “um membro do Governo” armou um “grupo clandestino”, para “missões criminosas”! Resta dizer que o próprio JPF confessa que aceitou a oferta do major Tara para pernoitar.

PS: para ajudar à discussão sobre o jornalismo.

Anónimo disse...

Ao comentarismo das Terça-feira, Junho 20, 2006 10:17:21 PM ...

O comentarista, já claramente em algum desespero dá razão à sua própria teoria.

Ou quer fazer passar a mensagem de que o Governo não foi esse sim INFORMADO do problema que monesprezou?

Anónimo disse...

O que acha a margarida destas questoes?

E dificil ignorar tanta gente em posse de armas a contar a mesma historia para se acreditar numa so pessoa que nao poderia fazer outra coisa senao negar tao serias acusacoes.

Realmente so as investigacoes o poderao ilibar.

Mas ate agora a mera existencia do grupo ja confirmada pelo ex Ministro do Interior(ainda que ele rejeite a alegada missao)da para pensar que nao ha fumo sem fogo.

E ja agora se foi mesmo um grupo formado para apoiar a Policia Especial em operacoes "contra-guerrilha" compostas por civis tera que haver documentos oficiais a justificar, autorizar e legalizar tais grupos. E se nao estou equivocado, corrijam-me se assim estiver, este tipo de grupo quanto mais sendo um grupo civil, nao poderia ter sido legalmente montados por decisao unica do Ministro do Interior sem pelo menos passar pelo escrutinio do PM e mesmo Conselho de Ministros. Nao acham?
Ainda, e sem conhecer muito as leis penso ate que teria de ser aprovado pelo Parlamento Nacional sendo eles um grupo armado. Perdoem a minha ignorancia se nao for esse o caso. Mas o que acham os leitores?

Se estiver certo em relacao a esta questao entao nao sera dificil encontrar os documentos oficiais comprovativos da legalidade desse grupo de apoio a Policia Especial para operacoes "contra-guerrilha".

Mas se for esse o caso como se pode justificar que o Chefe do Governo diz desconhecer da existencia desse grupo? esta deveras complicado.

O PM, contrariamente ao ex Ministro, rejeita ate a existencia desse grupo e a sua alegada missao ainda que diz conhecer o Sr Rai Los por ser da Fretilin e admitir poder ter tido uma reuniao com ele nos principios de Maio como alega o mesmo.

O facto e que eles estao na posse de armas automaticas da Unidade de Patrulha Fronteirica (UPF) da PNTL, ha um comandante da UPF a confirmar que recebeu uma ordem do entao Ministro do Interior, Rogerio Tiago Lobato, para fazer a entrega dessas armas que pelos numeros de serie confirmam serem as armas na posse do "Comandante" Rai Los.

Esta claro que o Sr. Rai Los tem estado a dizer a verdade ainda que somente parcial. Mas se a verdade e parcial ou total ainda esta por ser averiguado.

Nao e por nada mas as alegacoes do Comandante Rai Los tem a tendencia de parecer mais que meias verdades.

Esperemos com serenidade os resultados dos inqueritos.

Hanoin-lisuk

Anónimo disse...

correcao ao meu ultimo comentario:

Onde se le Policia Especial deve ser Unidade de Reserva da Policia para usar o nome oficial dessa mesma unidade.

Hanoin-lisuk

Anónimo disse...

Por favor "Margarida" não responda ao Hanoin-lisuk com uma entrevista aqui ou acolá.
Pessoalmente penso que terá que haver documentos ministeriais a comprovar a formação desse grupo de “pisteiros”. Já nem falo dos requisitos legais necessários para a formação de um grupo de civis armados porque confesso desconhecer os processos administrativos ou legais que permita constituir um grupo dessa natureza

Mas contando que o Sr. Rogerio Lobato formou esse grupo com um fim legítimo, como afirma, terá sem dúvida seguido os procedimentos legais e administrativos para esse efeito. Sendo assim não tem nada a temer porque as papeladas devem estar todas em ordem. Estarão?

Anónimo disse...

Sobre a fuga de informação da Procuradoria-Geral é facil descobrir o autor: basta procurar pelos militantes do PSD que ai trabalham (alguns recrutados pela ONU como internacionais por terem dupla nacionalidade)

Anónimo disse...

Queria convidar a caros timorenses (sobretudo a simpatizante sra. ou Dona Margarida), que amam mesmo a Sua Naçao Timor Leste, para voltar a ver ou melhor recordar o jornalista que ajudou com a sua filmagem o drama do masacre de Santa Cruz no dia 12 de Novembro de 1991... O Max Sthal captou as imagem do Masacre... e com isso o mundo internacional vinha a saber que havia uma coisa que nao estava a andar bem em Timor (27 provincia da Indonesia).... e naquela altura os Ocupantes (os Indonesios) nao gostavam dele... Mas uma coisa era e é certa...

A Camera de Max Sthal captou as imagens que falam a verdade e estas imagens nao mentem.... e estas imagens venham a tornar uma documentaçao... e isto faz parte da historia de Timor Leste... e também faz parte da historia do involvimento da juventude... na resistencia e na libertaçao do Povo Timorense....

Se alguém gosta ou nao de um ou de alguns jornalistas... isto depende de que parte ou de que posiçao... este alguém quer tomar....

Vivam os jornalistas que falam da verdade! Vivam os jornalistas corajosos!!!!

Anónimo disse...

Hanoin-lisuk: 1 – Sobre o que antigo Ministro do Interior disse ao Expresso de 17/06/06: “Essas acusações (grupos paramilitares) são descabidas e falsas. Nós constituímos um grupo de antigos combatentes que conhecem todos os esconderijos por onde entravam as milícias. Eles seriam pisteiros que ensinavam os homens da nossa Unidade de Reserva da Polícia (URP) para poderem actuar numa situação de guerrilha...”, o seu comentário foi desvalorizar que a missão do grupo era de formação de pisteiros (“ainda que ele rejeite a alegada missão”) e valorizar o que o Railos tem dito ( “o Sr. Rai Los tem estado a dizer a verdade”).

Isto é você descarta a possibilidade que de se ter constituído um grupo de antigos combatentes para trabalharem na formação de pisteiros na URP. Porque se não a descartasse, o normal seria que perante esta afirmação, você e os outros opositores, pedissem mais esclarecimentos, levantassem a questão no Parlamento Nacional, pedissem uma Comissão de inquérito parlamentar para aprofundar o assunto, etc. Numa democracia há, como vê, imensas maneiras de tentar esclarecimentos, quando se quer obtê-los.

Mas o que você vai fazendo, entretanto, é dar eco ao que o Railo diz: “E dificil ignorar tanta gente em posse de armas a contar a mesma historia”, “não há fumo sem fogo” e para aumentar a confusão liga o PM às alegações do Railos quando pergunta: “como se pode justificar que o Chefe do Governo diz desconhecer da existência desse grupo?” apesar de nunca ter ouvido o PM a falar de questões de organização da polícia!

O que tenho ouvido e ainda hoje no comunicado do Gabinete do PM (que está aí em baixo), é o PM a rejeitar as alegações do Railos (e doutros) de ter dado ordens à constituição de grupos que “eliminasse opositores dentro e fora da FRETILIN”.

Que tal perante problemas ou dúvidas políticas (perfeitamente aceitáveis e compreensíveis) tentar-se obter esclarecimentos políticos em vez de se partir logo para teses conspirativas?

Como diz, e bem, “Esperemos com serenidade os resultados dos inquéritos”, mas não tiremos conclusões precipitadas, no entretanto.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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