terça-feira, junho 20, 2006

Dos leitores

JÁ VEM DE LONGE!

1942: Durante a Segunda Guerra Mundial, a Austrália enviou tropas para Timor-Leste para criar uma zona tampão. Pouco depois o Japão invade o Território, provocando a morte de, pelo menos 50.000 Timorenses (mais de 10% da população). Nunca foi prestada qualquer compensação a Timor-Leste após a guerra.

1977-1979:....fornecimento de aviões OV1O Bronco pelos EUA em 1978, permite as forças indonésias bombardear a população e destruir os abastecimentos alimentares.

9 comentários:

Anónimo disse...

Caro MAlai Azul, não isole só o que convém...

Anónimo disse...

Aguas passadas nao movem moinhos.

Nao tentem distrair as atencoes da questao aqui em causa. Houve crimes aqui cometidos devido a ordens ilegais que merecem a maior atencao.
Para que este tipo de acontecimentos jamais ocorram no futuro ha que rectificar essas anomalias de governacao e estabelecer precedentes de severa aplicacao da lei para que os futuros governantes, sejam quem forem, pensem duas vezes antes de cometerem actos de exercicio absoluto do poder politico em violacao da lei.

Anónimo disse...

o anónimo das 12:14:39 PM,acabou de nos mostrar que é uma pessoa informada e que está a par dos factos, inclusivamente deve também conseguir provar o que acabou de escrever.

Anónimo disse...

Claro que o penultimo nao e jurista e nao conhece nem respeito o processo de acuzacoes penais. Ele tem todos os dados? Ele ja tem tudo julgado e embrulhado antes de termos um processo claro.

Isto e um tipo de inquisicao Espanhola nao?

Anónimo disse...

existe um facto ja incontestavel e uma serie de alegacoes muito graves que requerem a mais rigorosa investigacao.

Houve muitos crimes cometidos no terreno que devem ser punidos.

No entanto, o que mais me preocupa sao os actos criminosos cometidos pelas autoridades politicas porque sao eles que governam e devem ser eles os ultimos a quebrar a lei.

Nesta questao continuo a dizer que o envolvimento das forcas armadas a 28 de Abril em Tacitolo, local onde se registou as primeiras mortes de civis nas maos de militares, foi resultado de uma decisao politica indiscutivelmente ilegal e inconstitucional do PM. (Ver lei Organica das F-FDTL e constituicao relativamente a sua actuacao e as condicoes necessarias para a sua mobilizacao de apoio as autoridades civis)

Essa intervencao provocou a contestacao dos Policias Militares e outros efectivos armados das Forcas Armadas que acabaram por desertar e exigir que o PM respondesse por esse crime.
O proprio PM confirmou desde ja ter sido ele o autor da ordem de mobilizacao das Forcas Armadas.

Portanto este crime e ja incontestavel.

Quanto as outras alegacoes resta agora esperar pelos resultados das investigacoes.

Na altura em for permitido aos politicos no poder usar, com impunidade, bens e activos do estado tais como as Forcas Armadas em violacao das leis vigentes, e meio caminho andado para uma ditadura militar.

Anónimo disse...

Desculpem lá, mas já agora, não percebo porque é que as instituições que devem zelar pela segurança dos cidadãos bem como das estruturas do Estado Soberano não se põem a terreno e resalvam exactamente o que deviam?

O que parece é que não conseguem fazê-lo.

E porquê?

Será porque não há ninguém nessas ditas estruturas responsáveis que faça esse trabalho?

E porquê?

Foram-se todas para outras paragens?

Desertaram?

Desistiram (momentâneamente) de dar apoio a um Poder que afinal não esteve à altura?

Pois... estavam a falar de quê? Da Inquisição espanhola? Que comparação bestial!

É precisa é calma, que os culpados têm que ser apurados, sem dúvida mas convém é que se apure a sequência das coisas e não apenas e só a partir duns tipos que afinal decidiram colocar-se contra o Poder Instituido. Lá porque a Constituição defende preceitos A também defende preceitos B.

E se o pessoal tiver todo razão para os acontecimentos?
Uns que fizeram finca pé contra o PM, outros que até estavam cheios de razão para utilizarem as F-FDTL contra o próprio pessoal... um novela lixado.

Agora aguentem-se... não deve demorar muito.

Esperemos é que a FRETILIN e o sr. PM cheguem a alguma tomada de consciência fora do normal a ponto de olharem para a realidade e fazerem alguma coisa por ela. Pelo resto nada fizeram, apenas se defenderam num legalismo que afinal não respeitaram e até hoje tem sido um problema e não parte da solução.

Anónimo disse...

Anónimos das 14:39, 3:03 e 3:15 PM: lembrem-se que era o Goebbels que dizia que para uma mentira passar por verdade tinha que ser muito grande e muitas vezes repetida. Vocês bem se esforçam. Mas não será por muito se esforçarem que as mentiras que dizem passam a verdades, porque as mentiras por maiores que sejam e por mais que as repitam, continuarão sempre a ser mentiras.

Anónimo disse...

O Margarida nao basta dizer que sao mentiras. Diga sim porque e que sao mentiras e faca o de forma coerente e fundamentada.

Digo mais, uma verdade nao pode deixar de ser verdade por muito que seja negada.

Anónimo disse...

A questões abstractas como levantaram só dá para responder abstractamente. Venham os concretos que se souber responderei.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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