terça-feira, junho 20, 2006

Efectivos da GNR preparados para actuar em toda a capital timorense

Díli, 20 Jun (Lusa) - Os 127 efectivos da GNR estão desde segunda- feira preparados, em termos de coordenação com as forças militares internacionais, para actuar em toda a capital timorense, disse hoje o seu comandante operacional à Agência Lusa.
Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, "a operacionalidade da GNR, que já existia, tem agora um mandato alargado a toda a cidade de Díli, para manutenção da ordem pública" sempre que seja chamada para tal.
Ao longo da passada semana, em exercícios conjuntos com os efectivos militares da Austrália, Malásia e Nova Zelândia, a GNR testou a sua capacidade de reacção e de contenção, por exemplo, de manifestações públicas.
O último exercício foi efectuado segunda-feira, junto ao Palácio do Governo, numa antecipação de como actuar para fazer frente a eventuais alterações da ordem pública.
"Testámos a nossa capacidade de antecipação e de reacção a duas manifestações de carácter diferente. O exercício correu muito bem e foi feito em concertação com os efectivos militares internacionais", acrescentou o comandante.
O exercício de segunda-feira não está, todavia relacionado com os rumores de uma manifestação prevista para hoje, defronte do Palácio do Governo, onde desde a manhã se mantêm pouco mais de 20 pessoas a gritar palavras de ordem contra o primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri e a exigir a sua demissão.
A manifestação é organizada pelo auto-denominado Fórum Nacional da Juventude, e um responsável do grupo, Augusto Trindade, alega que os manifestantes permanecerão no local até à queda de Mari Alkatiri.
Além das palavras de ordem, os manifestantes mantêm no local vários cartazes e panos em que exigem a demissão do governo e felicitam as tropas internacionais, a Igreja Católica e o Presidente timorense Xanana Gusmão, que hoje completa 60 anos.
Efectivos militares australianos são visíveis na área e zona circundante, não se tendo verificado qualquer incidente.
Portugal, com a GNR, e ainda a Austrália, Malásia e Nova Zelândia, enviaram efectivos militares e policiais para Timor-Leste, a pedido das autoridades timorenses, para ajudar a restabelecer a ordem e a pôr fim à violência que se regista desde finais de Abril no país na sequência de manifestações encetadas por ex-militares e confrontos opondo militares e polícias e a actividade de grupos de civis armados.
EL.

2 comentários:

Anónimo disse...

Coitados não conseguir parar um minuto!!!

Anónimo disse...

Obrigado a todos os elementos da GNR pelo bom trabalho que estao a realizar em Timor. Deus os guarde!...

Agora os timorenses que em 1974 andavam a correr com os colonialistas portugueses ja abriram bem os olhos para verem que, na hora de alficao aqueles a quem mandavamos embora vem ajudar-nos a resolver o nosso problema.

Um problema criado por um governo de ministros que nao servem o povo todo mas apenas a sua camarilha.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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