By Olivia Rondonuwu in Jakarta
November 16, 2007 01:40pm
Article from: AAP
INDONESIA says the case of the Balibo Five is closed but an Australian coroner's finding that its soldiers may have committed war crimes won't damage relations between the countries.
Deputy NSW Coroner Dorelle Pinch today found Indonesian soldiers deliberately killed five Australian-based journalists in October 1975 to stop them reporting on Indonesia's invasion of East Timor.
She said war crimes might have been committed and will refer the matter to Australia's attorney-general.
Indonesia has always said the Balibo Five were killed in crossfire in the border town of Balibo during its invasion of East Timor.
In Jakarta, Indonesian foreign ministry spokesman Kristiarto Legowo said the coroner's finding would do nothing to change its position.
"It will not change Indonesia's stance that for us it is a closed case and we are still in the position that they were killed because of crossfire between conflicting sides at the time.
"Whatever the coroner's recommendation, it will not change Indonesia's position on that."
A spokesman for Indonesian President Susilo Bambang Yudhoyono also said the case was "closed" and but confident the coroner's findings would not damage relations between Canberra and Jakarta.
"Our relationship is very strong," Dino Patti Djalal said.
"It is endurable to withstand any issue. So I don't think this news will rock our boat. It's a pity what happened to them but we've moved on."
However, Indonesian military spokesman Air Vice Marshal Sagom Tamboen suggested relations could be damaged.
"I can see that this thing could worsen relations between Indonesia and Australia," he said.
He rejected the coroner's findings.
"If they concluded that the TNI (the Indonesian military) seemed to arrange it (the deaths), where did they get their sources?
"It's a premature conclusion."
Air Vice Marshal Tamboen said the report of the coroner, who tried and failed to have key former Indonesian officers give evidence at the inquest, was one-sided.
"They never asked us. And the matter is already closed. What is their new evidence?"
The military spokesman questioned whether the NSW coroner was able to brand the killings a war crime.
"Is that what international conventions say?
"Are they a competent body to say that?"
The Indonesian embassy in Canberra would not comment today.
Ms Pinch said the Balibo Five had been killed on the orders of Indonesian special forces officers including Yunus Yosfiah, later to become a minister for information.
Mr Yosfiah refused to comment today.
"I've talked about that many many times," he said, before hanging up.
Mr Yosfiah, who refused repeated requests to give evidence to the NSW inquest, has denied ordering or taking part in the killings.
Tradução:
Caso de Balibo está encerrado, diz a Indonésia
Por Olivia Rondonuwu em Jacarta
Novembro 16, 2007 01:40pm
Artigo de: AAP
A INDONÉSIA diz que o caso dos cinco de Balibo está encerrado mas as conclusões um tribunal Australiano que os seus soldados podem ter cometido crimes de guerra não estragarão as conclusões entre os países.
A Vive-investigadora de NSW Dorelle Pinch concluiu hoje que soldados Indonésios mataram deliberadamente cinco jornalistas com base na Austrália em Outubro de 1975 para os travar de relatarem a invasão Indonésia em Timor-Leste.
Ela disse que podem ter sido cometidos crimes de guerra e que levará a questão ao procurador-geral da Austrália.
A Indonésia tem sempre dito que os Cinco de Balibo foram mortos em fogo cruzado na cidade da fronteira de Balibo durante a invasão de Timor-Leste.
Em Jacarta, o porta-voz do ministério dos estrangeiros Indonésio Kristiarto Legowo disse que as conclusões do investigador não farão nada para mudar a posição oficial.
"Não mudará a postura Indonésia e para nós é um caso encerrado e mantemos a posição de que foram mortos por causa de fogo cruzado entre os lados em conflito na altura.
"Seja qual for a recomendação do investigador, não mudará a posição da Indonésia sobre isso."
Um porta-voz do Presidente Indonésio Susilo Bambang Yudhoyono disse também que o caso estava "encerrado" e que estava confiante que as conclusões do investigador não prejudicariam as relações entre Canberra e Jacarta.
"As nossas relações são muito fortes," disse Dino Patti Djalal.
"É sofrível rever qualquer questão. Assim não penso ser possível que esta noticie abane barco. É uma pena o que lhes aconteceu mas avançámos."
Contudo o porta-voz dos militares Indonésios o Vice-Marechal Sagom Tamboen sugeriu que as relações podiam ficar prejudicadas.
"Poso ver que isto poderá tornar piores as relações entre a Indonésia e a Austrália," disse.
Ele rejeitou as conclusão do investigador.
"Se concluiram que as TNI (forças militares Indonésias) parece terrem arranjado isso (as mortes), onde arranjaram as fontes?
"É uma conclusão prematura."
O Vice-Marechal Tamboen disse que o relatório do investigador, que tentou e falhar em conseguir que antigos oficiais Indonésios chave dessem evidência na investigação, era parcial.
"Nunca nos perguntaram. E o assunto já foi encerrado. Qual é a nova evidência deles?"
O porta-voz militar questionou como é que o investigador de NSW foi capaz de rotular as mortes como crimes de guerra.
"É isso que as convenções internacionais dizem?
"São eles um órgão competente para disserem isso?"
Hoje, a embaixada Indonésia em Canberra não quis comentar.
A Srª Pinch disse que os Cinco de Balibo tinham sido mortos por ordem de oficiais das forças especiais Indonésias incluindo Yunus Yosfiah, que mais tarde se tornou ministro da informação.
Hoje, o Sr Yosfiah recusou comentar.
"Já falei tantas vezes disso," disse, antes de desligar.
O Sr Yosfiah, que recusou pedidos repetidos para dar evidência no inquérito de NSW, tem negado ter ordenado ou ter participado nos assassinatos.
sexta-feira, novembro 16, 2007
Balibo case is closed, says Indonesia
Por Malai Azul 2 à(s) 16:57
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Caso de Balibo está encerrado, diz a Indonésia
Por Olivia Rondonuwu em Jacarta
Novembro 16, 2007 01:40pm
Artigo de: AAP
A INDONÉSIA diz que o caso dos cinco de Balibo está encerrado mas as conclusões um tribunal Australiano que os seus soldados podem ter cometido crimes de guerra não estragarão as conclusões entre os países.
A Vive-investigadora de NSW Dorelle Pinch concluiu hoje que soldados Indonésios mataram deliberadamente cinco jornalistas com base na Austrália em Outubro de 1975 para os travar de relatarem a invasão Indonésia em Timor-Leste.
Ela disse que podem ter sido cometidos crimes de guerra e que levará a questão ao procurador-geral da Austrália.
A Indonésia tem sempre dito que os Cinco de Balibo foram mortos em fogo cruzado na cidade da fronteira de Balibo durante a invasão de Timor-Leste.
Em Jacarta, o porta-voz do ministério dos estrangeiros Indonésio Kristiarto Legowo disse que as conclusões do investigador não farão nada para mudar a posição oficial.
"Não mudará a postura Indonésia e para nós é um caso encerrado e mantemos a posição de que foram mortos por causa de fogo cruzado entre os lados em conflito na altura.
"Seja qual for a recomendação do investigador, não mudará a posição da Indonésia sobre isso."
Um porta-voz do Presidente Indonésio Susilo Bambang Yudhoyono disse também que o caso estava "encerrado" e que estava confiante que as conclusões do investigador não prejudicariam as relações entre Canberra e Jacarta.
"As nossas relações são muito fortes," disse Dino Patti Djalal.
"É sofrível rever qualquer questão. Assim não penso ser possível que esta noticie abane barco. É uma pena o que lhes aconteceu mas avançámos."
Contudo o porta-voz dos militares Indonésios o Vice-Marechal Sagom Tamboen sugeriu que as relações podiam ficar prejudicadas.
"Poso ver que isto poderá tornar piores as relações entre a Indonésia e a Austrália," disse.
Ele rejeitou as conclusão do investigador.
"Se concluiram que as TNI (forças militares Indonésias) parece terrem arranjado isso (as mortes), onde arranjaram as fontes?
"É uma conclusão prematura."
O Vice-Marechal Tamboen disse que o relatório do investigador, que tentou e falhar em conseguir que antigos oficiais Indonésios chave dessem evidência na investigação, era parcial.
"Nunca nos perguntaram. E o assunto já foi encerrado. Qual é a nova evidência deles?"
O porta-voz militar questionou como é que o investigador de NSW foi capaz de rotular as mortes como crimes de guerra.
"É isso que as convenções internacionais dizem?
"São eles um órgão competente para disserem isso?"
Hoje, a embaixada Indonésia em Canberra não quis comentar.
A Srª Pinch disse que os Cinco de Balibo tinham sido mortos por ordem de oficiais das forças especiais Indonésias incluindo Yunus Yosfiah, que mais tarde se tornou ministro da informação.
Hoje, o Sr Yosfiah recusou comentar.
"Já falei tantas vezes disso," disse, antes de desligar.
O Sr Yosfiah, que recusou pedidos repetidos para dar evidência no inquérito de NSW, tem negado ter ordenado ou ter participado nos assassinatos.
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