H. Correia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Miséria Nacional":
Este excelente artigo do Semanário levanta questões muito pertinentes que têm sido evitadas por muita gente, nomeadamente como é que RH (e mais tarde o tal CNRT) conseguirá resolver as dissonâncias entre os vários partidos, para garantir o seu apoio unânime.
Parece-me que essa fragmentação do espectro partidário timorense assenta em divergências demasiado profundas e uma candidatura de RH (ou do CNRT) só seria aglutinadora dessa massa tão heterogénea se conseguisse incorporar um denominador comum, ou seja uma única ambição, projecto ou objectivo.
Tal parece-me pouco provável - e a mera fobia à Fretilin não me parece ser suficientemente forte para isso, mas a ver vamos...
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Dos leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 15:47
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Quem ler a história de Timor após 25 de Abril de 1974, percebe que os Timorenses nunca se entenderam, quer dentro daqueles que faziam a guerrilha, quer dentro dos que estavam na resistência no exterior. Neste momento, estão a passar pela fase que Portugal passou no PREC. Há uma pulverização de projectos políticos, maior parte deles levados a cabo por sujeitos incultos e, espero que me engane, se não houver uma vitória clara, as eleições só servirão para pulverizar o poder e com ele o caos.
Uma coisa resulta claro desta crise, quem manda é Xanana e o resto é conversa. É ele quem diz quem, quando e como os cidadãos devem ser detidos. Poder judicial? Magistrados dos PALOP(s) é tudo ficção. Xanana faz o que quer através do Longuinhos.
Podemos criticar? Não é isso que fazem José Eduardo dos Santos e Nino Vieira?
Acho piada às desculpas que arranja para justificar o injustificável, isto é a golpaça anticonstitucional promovida pela dupla Xanana/Horta ao serviço dos mentores australianos e norte-americanos no ano passado.
E acho mais piada ainda às desculpas que já anda a inventar para (provavelmente) contestar os resultados eleitorais e fomentar mais instabilidade para assim justificar o prolongamento da estadia das tropas Australianas no país.
Esquece-se que vitória mais clara do que a que a Fretilin teve em 2001 é quase impossível, pois raros são os partidos que se podem gabar de ter conquistado mais de 57% de aprovação popular!
E quanto a José Eduardo dos Santos e a Nino Vieira, por muitos erros que tenham eventualmente cometido NUNCA contudo cometeram a infâmia da dupla Xanana/Horta, isto é terem convidado o inimigo para dentro da sua própria pátria.
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