sexta-feira, junho 16, 2006

Armas segundo grupo rebelde serão entregues em Maubisse - Reinado

Maubisse, Timor-Leste, 16 Jun (Lusa) - O líder dos militares rebeldes t imorenses, major Alfredo Reinado, anunciou hoje que as armas do grupo dos majore s Marcos Tilman e Alves Tara "vão ser entregues aos militares australianos" em M aubisse, 60 quilómetros a sul de Díli.

Em conferência de imprensa, depois de entregar aos militares australian os 12 armas automáticas e três pistolas, além de um grande número de munições, o major Alfredo Reinado disse que continuará em Maubisse, cumprindo o que disse s erem ordens do presidente timorense, Xanana Gusmão.

"Vou continuar aqui, cumprindo as ordens do meu presidente e meu comand ante supremo", frisou.

Questionado sobre a continuação de Mari Alkatiri à frente do governo de Timor-Leste, cuja demissão tem sido exigida pelos militares rebeldes, o major A lfredo Reinado respondeu tratar-se de uma questão que "cabe aos políticos resolv er".

"Eu sou militar. Sou major na hierarquia das forças armadas timorenses e estou a cumprir ordens", disse.

Sobre a presença dos militares australianos na pousada de Maubisse, ond e se encontra desde há várias semanas, rejeitou que eles estivessem no local par a o proteger.

"Quem me garante protecção é o Presidente da República. Estou aqui para garantir a estabilidade e a justiça", acrescentou.

O major Reinado abandonou a hierarquia das forças armadas a 3 de Maio, acompanhado de efectivos da Polícia Militar e da Polícia Nacional de Timor-Leste , depois de uma intervenção das forças armadas na repressão de uma manifestação de ex-militares em Díli, a 28 de Abril.

O início da entrega das armas em poder dos militares rebeldes tinha sid o anunciado quinta-feira por Marcos Tilman, outro oficial rebelde, e confirmado pelo comandante das forças australianas presentes em Timor-Leste, brigadeiro Mic k Slater.

EL/PNG.

3 comentários:

Anónimo disse...

As declarações do Mister Reinado são de ir às lágrimas!!!
Então o cavalheiro tem a distinta "lata" de invocar o "seu" comandante e as suas "forças armadas" tendo efectuado um motim, abandonado o quartel armado com outros militares, efectuado disparos sobre camaradas, feito declarações políticas disparatadas e agora parecer querer regressar como herói?
Na minha opinião este cavalheiro logo que desarmado deve ser imediatamente detido, interrogado e julgado, juntamente com os seus seguidores.
Caso isso não aconteça ficará aberto para sempre na estrutura das F-FDTL um precedente insanável que poderá voltar a acontecer, por exemplo...se o arroz não estiver bem cozido!!! Fiz-me entender?
Com armas e militares não se brinca. Isto é, ou se ganha ou se perde. Neste caso ao entregar as armas, rendeu-se. Perdeu! Para exemplo dos outros deverá responder justamente pelos seus actos.
Parece completamente impossível integrar Mister Reinado, na F-FDTL. Ninguém no seu perfeito juízo aceitará!
Um conselho avisado! É bom partir com os seus amigos aussies e ir ter já com a família. A vingança no oriente serve-se fria!
Cuidado!

Anónimo disse...

Disse tudo quanto eu queria dizer e não sabia como. Obrigada!

Anónimo disse...

Agarre-se no Reinado e bamos lá empalhar o homem... mas primeiro deixem-no ser interrogado, assim como todos os outros que seja preciso interrogar para que tudo se resolva. Esperemos é que não vão fugindo alguns... já começaram a sair não já? É uma vergonha. Mas mais vergonhoso vai ser ver qual é a solução. Não havia nexexidade mesmo.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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