sexta-feira, maio 26, 2006

East Timor fighting eases

By David Fox

DILI (Reuters) - The streets of Dili were quiet and nearly deserted on Friday afternoon, a day after violent clashes between rival East Timorese factions, with no local police or military presence seen.

Foreign Minister Jose Ramos-Horta told New Zealand Radio the warring parties in the tiny nation might be brought together for talks over the weekend, and that in the meantime government forces and the fighting factions had agreed to leave the city.

"By Sunday, I hope for a roundtable chaired by the President, Xanana Gusmao," he said.

Nine people were killed and 27 wounded on Thursday in clashes sparked by a government's decision to sack almost half the country's military after they protested against poor conditions.
Most of those killed were shot when rebel army elements opened fire on unarmed police being escorted out of Dili police headquarters after a negotiated ceasefire, officials said.

At least six people had already been killed in Dili, the capital, before Thursday as protests by many of the almost 600 dismissed soldiers spiraled into violent clashes with government troops and police.

Officials said the fighting appeared to have quieted down after commandos from Australia, one of several countries asked to help, landed on Thursday.

The Australian military presence at the airport was strong on Friday and more troops were arriving. Those already there appeared relaxed, smoking and lounging in the shade of trees.

3 comentários:

Anónimo disse...

Creio não restarem dúvidas de que há um golpe em curso.

Lamentavelmente, o MNEC Ramos-Horta acaba de sair com um comunicado a colocar-se ao lado do PR ... o PR, mal informado e aconselhado (pela voz da sua esposa, fala na acção conjunta com os dois Bispos - quando D. Basílio encontra-se em Lisboa desde ontem!!!!).

Querem destituir o Governo legítimo de Timor-Leste, coordenado por Mari Alkatiri ... a mesma pessoa que jurou defender a Constituição, está agora a desrespeitá-la, a desconsiderá-la.

Receia executar os poderes constitucionais de acordo com a letra da Constituição, nomeadamente no que respeita o estado de sítio (que seria o desfecho final deste golpe) que, em conformidade com o artº 85º g) só pode ser declarado "mediante autorização do Parlamento Nacional, ouvidos o Conselho de Estado, o Governo e o Conselho Superior de Defesa e Segurança".

Como não pode destituir o Primeiro Ministro (v. artº 86º g)), dá o golpe na esperança que o PM se demita.

Xanana Gusmão é um herói da Pátria que lutou abnegadamente pela liberdade do país e a indepenência. O Presidente da República Democrática de Timor-Leste não revela a sabedoria do Comandante da Resistência brilhante que foi. Revela ausência de sentido de Estado, desrespeito pelas instituições de Estado, desconhecimento e falta de informação em relação aos acontecimentos, aceitando qualquer versão que surja sem a preocupação da confirmação e é manipulado facilmente, neste caso, pelo Sr. Hermenegildo Pereira, seu chefe de gabinete, cujo ódio de há décadas pelo PM Mari Alkatiri é conhecido e notório, e tudo fará para ter poder, influência e dinheiro. Está a conseguir, mas quanto mais alto se sobe, de mais alto se cairá!

O Presidente TEM de entender que já não é o Comandante da guerrilha. Os poderes estão definidos num documento reconhecido nacional e internacionalmente - a Constituição, cujo garante de respeito é o próprio que a desrespeita.

É com profunda tristeza que escrevo estas palavras mas já não as poderia conter por muito mais tempo, ao verificar o rumo dos acontecimentos e a cobardia dos actos que estão a ser cometidos ... e indirectamente encorajados pelo homem que tem o dever absoluto, por juramento, de defender a Constituição!

Ainda acredito no bom senso da liderança timorense que se encontra dividida. Sei que terão os melhores interesses da Pátria em consideração no momento final da decisão (decisões) que tomarem.

PR: não se deixe levar pelo impeto do desejo de poder que está a revelar. Uma vez confessou ter "tendência para ser ditador", que não seja este o momento em que a está a revelar.

Alguém tem de lhe dizer NÃO. Não se deixe levar pelos 'Sim' à sua volta que todos se vergam em pronunciar para ter o seu sorriso. Não basta ser charmoso. Tem de ser um Estadista!

É a Pátria e o Povo que disso precisam de si neste momento!

Anónimo disse...

Mr. David's article is misleading.
It was the FDTL memebers who gun down the police and not the way around. Acording to Lusa those responsible for the massacre have been aprehended by the FDTL.
It its important that journalists must be objective in their reporting especially in the situation of political and military crisis

Anónimo disse...

Tudo leva a crer que a crise vivida em timor-leste, na verdade seja uma tentativa de golpe para apear do poder o sr. Primeiro Ministro e o sr. Presidente da República. Nenhuma nação séria (exceto a Austrália com sua fome por petróleo)reconheceria um arrivista, aventureiro como o sr. Reinado.
Saudações
Alfredo (brasil)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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