sexta-feira, maio 26, 2006

Dos leitores (8)

"Não é situação inesperada, embora seja tudo muito triste.

Não podemos esquecer que o País tem 4 anos, apenas. E que renesceu das cinzas.

Todas as suas estruturas são ainda frageis- como esta crise prova.

A Comunidade Internacional é que não pode ser hipocrita., e julgar que ao fim de 4 anos fez o que havia a fazer e lava dai as mãos.

E preciso dar tempo ao tempo, e continuar o esforço conjunto de reconstrução.Um País é uma obra de seculos! "

5 comentários:

Anónimo disse...

Força!! e a unica palavra que vos posso dizer!!

Anónimo disse...

De acordo com o comentário. Porém, com este bandido do Reinado a solta fica um pouco mais difícil. Determinação e serenidade!!!
Alfredo

Anónimo disse...

1. O País e muitos dos seus agentes, COMO SERIA DE ESPERAR, estão no início de funções novas, nunca antes desempenhadas e para as quais não se encontram devidamente preparados.
Talvez a solução seja mesmo a de continuar a ajudar a construir capacidades, pessoais e institucionais.

2. Muito interessantes as afirmações de um dos maiores constitucionalistas portugueses vivos, ao dizer que este caso lembra o conceito de estado falhado... Será que neste caso os nossos constitucionalistas contribuiram devidamente para a construção de um sistema político adequado ao perfil do País? É que, ao olhar para a CRDTL, não parece...

O Constitucionalista.

Anónimo disse...

MEUS CAROS SENHORES
AS CRISES NÃO SÃO OBRAS DO ACASO!...
Não se esqueçam que as barrigas vasias, a falta de empregos, os sinais de riqueza de alguns políticos e familiares(que viajam para tudo o que é sítio...), os negócios da imigração, as facilidades e a benesses sexuais e a pobreza ultrajante da maioria e os esquemas de corrupção visível, e os laços de faternidade frouxos ou reatados por mera necessidade de viver com o seu visinho (a conciliação é um acto heróico - há timorenses que referem esta necessidade de lágrimas nos olhos)mataram-me o meu filho e eu sei quem foi.
A falta de investimentos estruturantes e de obras que animem o povo e a economia e que transformem os fictícios "empresários" timorenses de intermediários corruptos em verdadeiros EMPRESÁRIOS (já viram o orçamento para o Ano Fiscal 2006-2007 - porque é que o PM quer a mistura de empresas estrangeiras com empresas locais? Para ver se cresce o emprego e os ditos empresários deixem de ser uns meros e maus intermediários - mas interessará isso aos ditos cujos? duvido...) .A teoria suicida das contrapartes, que só estimula a ociosidade e a irresponsabilidade (uma realidade dura de roer - mas a verdade que a UN sempre ignorou, estimulando soluções organizacionais de ocasião(não estruturais - ) de sua conveniência - pois pouco lhe interessava quando se seu staff se fosse embora - importava mais as estatísticas, essas eram excelentes em resultados).
A falta tanta vez referida pelo PM da necessidade de uma mudança cultural, que altera-se as atitudes e os comportamentos, em paralelo com os planos de acção (se o comportamento for bom os resultados também o serão - querer bons resultados mantendo os ticks e o fastio à responsabilidade e à disciplina da maioria dos funcionários - conduz o estado a um grupo sem resultados visíveis, onde pulam os interesses os entraves, que enrolam a vida do cidadão - era isto que o PM queria e quer mudar, talvez por falta de sensibilidade e quer tudo à pressa e à bruta (o homem está quase sózinho... e deve ser dramático sentir as dificuldades e não lhe poder fazer face).
Por acaso já leram o PND, o Plano Nacional de Desenvolvimento, aprovado por todos os orgãos de soberania - leiam.Depois digam-me como poderemos chegar aos alvos de 2020 com este andamento.
Vou terminar, com algumas palavras do professor J.Mattoso (ver o prefácio do livro do Adelino - As flores nascem na prisão)- vejam o embaraço do professor, que acabou por escrever e dizer tudo."A impressão de viver uma história fantástica, porém terminou (1999).Não há forma de escapar ã dura realidade de ter de construir no duro o que falta ã efectiva independência de Timor".
MUITO SENTIDO COM TUDO O QUE ASSISTO, esta violência horrível e a outra que a antecedeu e envolve o quotidiano.
ENTÃO (como se usa dizer em Timor)FICAMOS ASSIM!...
Mãos à obra...

Anónimo disse...

Se somar ao desemprego, a falta de infraestruturas, crises étnicas à corrupção, Timor-leste desintegra.
Exigir transparência do uso do dinheiro público é um passo importante na conquista da cidadania...para todos!
Alfredo Cesar

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.