REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO
26 May 2006
DR RAMOS-HORTA: “I KNOW THE PEOPLE OF TIMOR-LESTE AND I HAVE FAITH IN MY PEOPLE”
Timor-Leste’s Senior Minister and Minister for Foreign Affairs and Cooperation and Nobel Peace Laureate José Ramos-Horta said today he hoped the current crisis in his country would jolt the leaders into a more inclusive, sensitive and humble form of leadership.
“I would hope as well that those responsible for the violence can take stock of the cost to the country both financially and psychologically and embark on action that is based on the spirit of reconciliation and inclusion,” Dr. Ramos-Horta said.
“The deterioration of our security has shocked everyone.
“It was so serious yesterday that our President Xanana Gusmão, was forced to take the grave step of taking over control of the security affairs of State. This move was welcomed by the people who have enormous trust in our President, a national hero.
“I have also said publicly many times that the issues leading up to the demonstrations in April that escalated into the violence we have suffered in the past few days, were issues capable of resolution. They still are and despite our situation I have continued to talk to all aggrieved parties in the hope we all can find a lasting peaceful solution.
“We all came to Government, including me, with little or no experience of governance and therefore need to be more humble in our approach in listening to our people, seeking advice and ensuring our people are listened to and get good hearings on issues that concern them,” he said.
Dr Ramos-Horta has paid tribute to the enormous contribution of the Church during the current crisis.
“I have to thank particularly the Bishop of Dili, Dom Alberto Ricardo da Silva, and our wonderful Sisters from various orders for the role they are playing in both feeding and sheltering people in helping to keep people calm and to even talking to some of the persons causing trouble, thus avoiding further bloodshed,” Dr Ramos-Horta said.
Commenting on the current deployment of defence and security forces, Minister for Foreign Affairs said that he wants to express his deep appreciation to the Australian Defence Forces who yesterday arrived in Dili to help with Timor-Leste’s immediate task to restore security.
He further expressed his appreciation to Malaysia, Portugal and New Zealand who along with Australia comprise the deployment contingent and to the UN Security Council that lent its support by way of a resolution that supports these governments that have deployed defence and security forces.
“I want all our friends to know that we deeply appreciate their strong support in our hour of need.
“It breaks my heart when I look at my beleaguered country, and see young children, mothers, grandmothers, men - old and young , all innocent people, fleeing in fear of their lives.
“ But I know the people of Timor-Leste and I have faith in my people and I know that we all will rise and be a peaceful and proud country. I do also have faith in our friends, who I ask for their continued support,” Dr Ramos-Horta concluded. – ENDS.
sexta-feira, maio 26, 2006
Comunicado à Imprensa - MNE
Por Malai Azul 2 à(s) 19:47
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
5 comentários:
Creio não restarem dúvidas de que há um golpe em curso.
Lamentavelmente, o MNEC Ramos-Horta acaba de sair com um comunicado a colocar-se ao lado do PR ... o PR, mal informado e aconselhado (pela voz da sua esposa, fala na acção conjunta com os dois Bispos - quando D. Basílio encontra-se em Lisboa desde ontem!!!!).
Querem destituir o Governo legítimo de Timor-Leste, coordenado por Mari Alkatiri ... a mesma pessoa que jurou defender a Constituição, está agora a desrespeitá-la, a desconsiderá-la.
Receia executar os poderes constitucionais de acordo com a letra da Constituição, nomeadamente no que respeita o estado de sítio (que seria o desfecho final deste golpe) que, em conformidade com o artº 85º g) só pode ser declarado "mediante autorização do Parlamento Nacional, ouvidos o Conselho de Estado, o Governo e o Conselho Superior de Defesa e Segurança".
Como não pode destituir o Primeiro Ministro (v. artº 86º g)), dá o golpe na esperança que o PM se demita.
Xanana Gusmão é um herói da Pátria que lutou abnegadamente pela liberdade do país e a indepenência. O Presidente da República Democrática de Timor-Leste não revela a sabedoria do Comandante da Resistência brilhante que foi. Revela ausência de sentido de Estado, desrespeito pelas instituições de Estado, desconhecimento e falta de informação em relação aos acontecimentos, aceitando qualquer versão que surja sem a preocupação da confirmação e é manipulado facilmente, neste caso, pelo Sr. Hermenegildo Pereira, seu chefe de gabinete, cujo ódio de há décadas pelo PM Mari Alkatiri é conhecido e notório, e tudo fará para ter poder, influência e dinheiro. Está a conseguir, mas quanto mais alto se sobe, de mais alto se cairá!
O Presidente TEM de entender que já não é o Comandante da guerrilha. Os poderes estão definidos num documento reconhecido nacional e internacionalmente - a Constituição, cujo garante de respeito é o próprio que a desrespeita.
É com profunda tristeza que escrevo estas palavras mas já não as poderia conter por muito mais tempo, ao verificar o rumo dos acontecimentos e a cobardia dos actos que estão a ser cometidos ... e indirectamente encorajados pelo homem que tem o dever absoluto, por juramento, de defender a Constituição!
Ainda acredito no bom senso da liderança timorense que se encontra dividida. Sei que terão os melhores interesses da Pátria em consideração no momento final da decisão (decisões) que tomarem.
PR: não se deixe levar pelo impeto do desejo de poder que está a revelar. Uma vez confessou ter "tendência para ser ditador", que não seja este o momento em que a está a revelar.
Alguém tem de lhe dizer NÃO. Não se deixe levar pelos 'Sim' à sua volta que todos se vergam em pronunciar para ter o seu sorriso. Não basta ser charmoso. Tem de ser um Estadista!
É a Pátria e o Povo que disso precisam de si neste momento!
No comentário anterior afirma-se que o PR "Uma vez confessou ter "tendência para ser ditador". Alguém que vá a Lahane contar os pares de sapatos da Senhora Gusmão, pode ser um indício de tendências ditaturiais!
Pondo as falinhas mansas de lado.
Não há ninguém que vá por esses montes e vales caçar o Salsinha, Reinado e companhia?
Chega de diálogo com quem não merece se quer se lhe mencione o nome.
Não há ningúem que os acuse? Não deveria ser trabalho da Procuradoria Geral da República acusa-los, de homícido, de incentivo à desordem pública, de traição à Pátria, de rebelião?
Onde é que está o sr. Procurador Geral? Não foi ele que há meses deu cobertura a que se chamasse colonialistas a alguns procuradores que não estavam ao serviço, porque o próprio lhes autorizou férias? Terá ido de férias o próprio? Quem lhas autorizou?
Aos Senhores Empresários que neste mês perderam contractos, clientes, negócios, investimentos, credibilidade... que tal porem processos contra o "ramalhete de Salsinhas" e acabar com o "Reinado" de certos uns?
E absolutamente incrivel que dado a situacao que se vive no terreno, onde as instituicoes de estado nao estao a funcionar normalmente, mais importantemente as de seguranca que em vez de assegurarem a lei e a ordem vao se massacrando a si mesmas perante a impotencia ou (designio?)do governo, alguns comentadores ainda se lembram em referenciar a constituicao para criticar o Presidente Xanana como desrespeitador da mesma. Onde estao as nomeadas instituicoes que supostamente devem dar a autorizacao ao presidente para declarar o "estado de sitio"?
Que deve fazer o presidente perante uma situacao do total nao-funcionamento dessas mesmas instituicoes? Esperar que a situacao se degenere para uma guerra civil e mais sofrimento para o povo somente porque nao pode obter aprovacao para a travar. O Presidente Xanana pagou na pele o compromisso com o qual defendeu o povo durante 24 anos de ocupacao indonesia. E um dos poucos lideres Timorenses ainda em vida que soube bater-se pela causa da liberdade e independencia com completa abnegacao. Subiu a presidencia com muita relutancia e ja decidiu nao candidatar a um segundo mandato ao contrario de outros que esforcam-se teimosamente em manterem as suas posicoes nao obstante a grande tragedia que resultou das suas demonstradas incapacidades. Alem disso, e do meu entender que o Presidente esta somente a assumir o papel de Comandante Supremo das Forcas Armadas, papel que lhe e exclusivamente atribuido pela constituicao e que ja resultou num abrandamento das hostilidades ao assegurar a retirada das F-FDTL para os seus respectivos quarteis. As F-FDTL nunca deveriam ter saido dos seus quarteis e nunca deveriam ter sido ordenadas (pelo governo) a intervir no controlo das primeiras demonstracoes. O resultado reza a historia. pelo menos cinco civis mortos em taci-tolu pelos militares das F-FDTL(desconfia-se serem mais). Afinal para que servem os policias civis?
Quanto ao Major Alfredo Reinado leiam a sua entrevista e decidam http://bulletin.ninemsn.com.au/bulletin/site/articleIDs/441E9EB4D98D262BCA257172000B1B84
Brasil (Rio): Qualquer descuido com as normas constitucionais é um grave erro, podendo perder, com isso, a respeitabilidade das nações e de sua opinião pública. As dificuldades políticas devem ser resolvidas dentro de um quadro legal em paralelo com os interesses da população de TL.
Hoje, finalmente, foi publicado no Jornal do Brasil uma reportagem sobre TL. Tinha como título o seguinte: Tropas da Austrália estão em TL para evitar a guerra civil; e tem mais, no artigo do prestigiado jornal brasileiro afirma-se que o senhor Reinado estava "apenas" reivindicando melhores condições de trabalho para sua tropa.
Aqui no Brasil, distante de Timor leste, o que esse peticionário esta pretendendo, a meu ver, é um golpe de estado para fazer do interesse público extensão dos seus interesses privados.
Obs:As tropas da ONU em TL tem a obrigação de desrmar seu Reinado e levado as barras da justiça para que possa pagar pelo seus atos.
saudações
Alfredo Cesar
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