sexta-feira, maio 26, 2006

Dos leitores (7)

"É com grande amargura q vou ouvindo as informações q chegam de Timor.

Eu e a minha mulher estivemos desde o início no combate q aqui em Portugal se fez nos finais da década de 90, e muito antes disso, já nos idos 70s sempre estive ao lado dos timorenses contra a ocupaçao indonésia.

Quando estudei em Paris entre 94 e 95, fiz parte dum grupo com timorenses q divulgava a causa, e membros das Falintil chegaram a ir à Casa de Portugal fazer uma conferência.

Logo q fiz o meu blog Ego na Lua, coloquei uma imagem de mulheres de Timor com o título "Isto fez-me chorar".
E agora deparamo-nos com isto... Depois de tanta luta e tanto sangue derramado, os timorenses entregam-se ao fratrícidio.

Do fundo do meu coração, apelo aos timorenses q mostrem ao mundo q sao capazes de fazer uma nação, e q se entendam para q mais sangue nao corra no solo martirizado de Timor.

Ao autor deste blog, q penso ser timorense, envio um abraço solidário.

Q saiba q aqui em Portugal estamos a sofrer convosco e q nunca vos abandonaremos.

Viva Timor! "

1 comentário:

Anónimo disse...

Não é situação inesperada, embora seja tudo muito triste.
Não podemos esquecer que o País tem 4 anos, apenas. E que renesceu das cinzas.
Todas as suas estruturas são ainda frageis- como esta crise prova.
A Comunidade Internacional é que não pode ser hipocrita., e julgar que ao fim de 4 anos fez o que havia a fazer e lava dai as mãos.
E preciso dar tempo ao tempo, e continuar o esforço conjunto de reconstrução.
Um País é uma obra de seculos!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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