Alocução de Sua Execelência o Primeiro-Ministro Kay Rala Xanana Gusmão por ocasião da cerimónia de tomada de posse dos Juizes, Procuradores e Defensores Públicos, hoje, 14 de Março, No Tribunal de Recurso em Caicoli, Dili.
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
ALOCUÇÃO
DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO
KAY RALA XANANA GUSMÃO
POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE
DOS JUÍZES, PROCURADORES E DEFENSORES PÚBLICOS
14 de Março de 2008
Tribunal de Recurso
Caicoli, Díli
Exmos. Senhores Magistrados e Defensores Públicos
Senhoras e Senhores,
Quero em primeiro lugar congratular os Juízes, Procuradores e Defensores Públicos estagiários que frequentaram o segundo curso no Centro de Formação Jurídica e que acabaram de tomar posse nas suas novas funções. A formação de mais dez “operadores judiciários” constitui mais um passo no árduo caminho que é o processo de edificação de um dos principais Órgãos de Soberania do País, que são os Tribunais.
Desde que a nossa Nação é soberana e independente que todos os esforços têm sido realizados no sentido de consolidar uma cultura judiciária com tribunais que funcionem de uma forma imparcial, acessível e eficaz. A formação de Juízes, Procuradores e Defensores Públicos, modelo que vem sendo desenvolvido no Centro de Formação Jurídica, faz parte deste desígnio, não podendo deixar de expressar o meu agradecimento a todos os que colaboraram para o êxito deste curso. O progresso na formação de Magistrados, deve ser considerado como uma riqueza inestimável para o País.
O Governo entende que a melhoria do sistema judiciário de Timor-Leste, faz parte de um processo mais amplo da reforma do Estado e de desenvolvimento económico e social. Justiça que não é célere, eficaz e universal, contribui para um clima de impunidade, enfraquecendo a autoridade democrática do Estado.
Mais do que nunca, na nossa recente história, a Justiça é encarada como uma premissa essencial para ultrapassar a crise que vivemos e dar um voto de esperança ao Povo, devolvendo-lhe a confiança nas instituições democráticas do País. Sem prejuízo dos valiosos avanços conseguidos até aqui, este Governo considera que a organização judiciária tem que ser repensada para que, por um lado, nenhum cidadão, seja qual for o seu estatuto social, profissional ou económico esteja acima da Lei e, por outro, para que sejam conciliados os ideais de desenvolvimento, liberdade e segurança.
Vivemos momentos difíceis em que a própria ordem constitucional democrática foi posta em causa e cujos factores são de uma complexa dimensão social e política. Feito o diagnóstico, revela-se de especial importância o desenvolvimento da área criminal, com especial ênfase na investigação de crimes e numa maior articulação com o aparelho policial, sobretudo com a polícia de investigação criminal.
O desenvolvimento de capacidades nesta área, acompanhado de um eficaz sistema de prisões preventivas, de estabelecimentos prisionais, incluindo a criação de um estabelecimento prisional militar, e novas abordagens de combate à criminalidade e insegurança, fomentará a Justiça, a Segurança e o Bem-Estar de todos, sendo este o objectivo e a razão de ser do Estado.
Quando a autoridade democrática do Estado é posta em causa, exige-se que o poder se exerça: poder legislativo, executivo e de administração da justiça em nome do povo - juntos temos que preparar uma resposta colectiva para que o nosso Povo viva com a dignidade que merece.
A melhoria da administração da justiça, a reforma da gestão do sistema e a aceleração dos procedimentos processuais são prioridades para este Governo mas que só serão eficazes se os tribunais forem dotados de recursos humanos suficientes e capazes. Os Magistrados e Defensores Públicos são os servidores dos interesses da Nação, dos interesses do Povo, na firme defesa do Estado de Direito Democrático que a Constituição consagra e, por isso, o nobre papel que lhes estará confiado no futuro, é o de serem reconhecidos pela comunidade como o garante dos direitos fundamentais.
Senhores Juízes, Procuradores e Defensores Públicos,
Ao incorporarem os Tribunais e as instituições judiciais estão a assumir um compromisso com toda a comunidade, de promoção da Justiça e da defesa dos direitos e legítimos interesses dos cidadãos, que começa numa conduta responsável e na acção por uma justiça pronta e eficaz todos os dias.
Da parte do Governo, enquanto Primeiro-Ministro, dou a garantia de permanente apoio institucional nesta vossa missão e no apelo à cooperação dos cidadãos, sendo para isso necessário a adequada compreensão dos sistemas e dos actos para que se lhes pede cooperação, o que passa por uma campanha prolongada de informação, para que mais tarde não possam invocar desconhecimento das consequências dos seus comportamentos condenáveis.
Por isto, este Governo está empenhado no esclarecimento e na participação cívica, adoptando uma política transversal para o sector da justiça, que passa pelas escolas e pela educação. É fundamental que os jovens percebam em que medida a democracia, o desenvolvimento e o bem-estar, estão dependentes de uma justiça que funciona, incutindo uma cultura de rigor e de responsabilização, não apenas nos órgãos do poder e dos agentes da justiça mas em todos os cidadãos.
Desejo-vos um bom trabalho na contribuição para a solução de problemas que afectam a nossa sociedade e o nosso Povo. A sociedade timorense conta com a vossa dedicação e empenho.
Muito obrigado.
Kay Rala Xanana Gusmão
sexta-feira, março 14, 2008
Alocução PM por ocasião da tomada de posse de novos Magistrados
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:58
4
comentários
UNMIT – MEDIA MONITORING - Thursday, 14 March 2008
"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any conseque6nce resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."
National Media Report
TVTL News Coverage
Lasama: Salsinha not far away: The Acting President of the Republic, Fernando Lasama, has again asked Salsinha to surrender. "I think he is still here in Timor-Leste. We hope that he will think about the solution for the nation ... if Salsinha opens fire, then members of the operation will of course defend themselves," said PR Lasama.
Related to the statement of Prosecutor General Longuinhos Monteiro that some people are influencing Salsinha not to surrender, Acting President Lasama said it would be in the interests of some people if Salsinha died as he would also bury with him all the information he had. “We consider him to be a main witness as he led the attack against PM Xanana in Balibar. I think Salsinha has lots of information about this,” said Acting PR Lasama on Thursday (13/2) in Palacio das Cinzas Caicoli, Dili. (DN)
Tara: Petitioners have option to return to military: Major Tara said that the petitioners have an option to return to the military as stated in the questionnaires provided by the Government. "Some questions asked: Do you want to return to the military even though you left it for two years?' Provide your explanation," said Major Tara after meeting with PM Xanana on Thursday (13/2) in Palacio do Governu, Dili.
RTL News Coverage
No RTL news.
Print Coverage
Lasama: “Salsinha key informant of February 11”: The Acting President of the Republic, Fernando Lasama considers Salsinha to be the key person in the attempts made against PR Ramos-Horta and PM Xanana on February 11. Related to the statement of Prosecutor General Longuinhos Monteiro that some people are influencing Salsinha not to surrender, Acting President Lasama said it would be in the interests of some people if Salsinha died as he would also bury with him all the information he had. “We consider him to be a main witness as he led the attack against PM Xanana in Balibar. I think Salsinha has lots of information about this,” said Acting PR Lasama on Thursday (13/2) in Palacio das Cinzas Caicoli, Dili. (DN)
Fretilin asks Govt to implement ICI resolutions: Fretilin MP in the National Parliament has asked Prime Minister Xanana Gusmao to implement the resolution of the International Commission of Inquiry approved by the National Parliament to investigate the attacks against PR Horta and PM Xanana on February 11.
"It has already been one month since the events of February 11. The Government should implement the International Commission of Inquiry immediately in order to get to the truth of the matter," said Francisco Miranda, Fretilin member of NP on Thursday (13/3) in the National Parliament. (DN)
National News Sources:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)
Tradução:
UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Quinta-feira, 14 Março 2008
"A UNMIT não assume qualquer responsabilidade pela correcção dos artigos ou pela correcção das traduções. A selecção dos artigos e do seus conteúdo não indicam apoio ou endosso pela UNMIT seja de forma expressa ou implícita. A UNMIT não será responsável por qualquer consequência resultante da publicação, ou da confiança em tais artigos e traduções."
Relatos dos Media Nacionais
TVTL Cobertura de Notícias
Lasama: Salsinha não está longe: O Presidente da República Interino, Fernando Lasama, tornou a pedir a Salsinha para se render. "Penso que ele está ainda aqui em Timor-Leste. Esperamos que ele pense acerca da solução para a nação ... se Salsinha abrir fogo, então obviamente os membros da operação se defenderão a eles próprios," disse o PR Lasama.
Relacionado com a declaração do Procurador-Geral Longuinhos Monteiro de algumas pessoas estarem a influenciar Salsinha para não se render, o Presidente Interino Lasama disse que é do interesse de algumas pessoas que Salsinha morra dado que levaria com ele para a cova a informação que tinha “Consideramos que ele é a testemunha principal dado que ele liderou o ataque contra o PM Xanana em Balibar. Penso que Salsinha tem muita informação à cerca disto,” disse o PR Interino Lasama na Quinta-feira (13/2) no Palácio das Cinzas Caicoli, Dili. (DN)
Tara: Peticionários têm a opção de voltar para as forças militares: O Major Tara disse que os peticionários têm uma opção para voltarem para as forças militares conforme está declarado nos questionários entregues pelo Governo. "Algumas questões perguntam: Quer regressar para as forças militares mesmo apesar de ter saído há dois anos ?' Dê a sua explicação," disse o Major Tara depois de se encontrar com o PM Xanana na Quinta-feira (13/2) no Palácio do Governo, Dili.
RTL Não houve Cobertura de Notícias
Cobertura Impressa
Lasama: “Salsinha informador chave de 11 de Fevereiro”: O Presidente da República Interino, Fernando Lasama considera que Salsinha é a pessoa chave nos atentados contra PR Ramos-Horta e PM Xanana em 11 de Fevereiro. Relacionado com a declaração do Procurador-Geral Longuinhos Monteiro que algumas pessoas estão a influenciar Salsinha para não se render, o Presidente Interino Lasama disse que seria do interesse de algumas pessoas se Salsinha morrer dado que isso enterraria também com ele a informação que ele tivesse. “Consideramos que ele é a testemunha principal dado que ele liderou o ataque contra o PM Xanana em Balibar. Penso que Salsinha tem muitas informações sobre isto,” disse o PR Interino Lasama na Quinta-feira (13/2) no Palácio das Cinzas Caicoli, Dili. (DN)
Fretilin pede ao governo para implementar as resoluções da CII: Um deputado da Fretilin no Parlamento Nacional pediu ao Primeiro-Ministro Xanana Gusmão para implementar a resolução da Comissão Internacional de Inquérito aprovada pelo Parlamento Nacional para investigar os ataques contra PR Horta e PM Xanana em 11 de Fevereiro.
"Já passou um mês desde os eventos de 11 de Fevereiro. O Governo deve implementar a Comissão Internacional de Inquérito imediatamente de modo a obter-se a verdade da matéria," disse Francisco Miranda, deputado da Fretilin do PN na Quinta-feira (13/3) no Parlamento Nacional. (DN)
Fontes de Notícias Nacionais:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:55
2
comentários
Weekly Security Brief 8-14 March 2008
Unmit PIO
This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.
8-14 March 2008
The security situation across the country remains stable but fragile. The 10pm to 6am curfew continues.
During the past week, a total of 26 security incidents were reported for the whole country; 22 in Dili and 4 in the districts (reporting period 5-11 March). The majority of security incidents continue to be low-level assaults and minor public disturbances. Two homicides were reported in Dili and one in Bobonaro. There were no incidents of group fighting. A total of 157 arrests were made, primarily for curfew violations.
In order to maintain a strong security presence in Dili, over 300 United Nations Police from Portugal, Bangladesh, and Malaysia together with the Australian Federal Police and PNTL Task Force are actively patrolling all areas of the city.
There were two arrests made for suspects related to the October 2007 Border Patrol Unit case. The suspects have been presented before the courts.
There have been no security incidents at the IDP camps. A total of 139 families have received the Government’s recovery package and successfully reintegrated into their communities. A further 627 families have registered their willingness to return and are waiting to be verified. This week, 42 families left the Dominican sisters IDP camp in Dili to return home.
There have been no serious security incidents at Aitarak-laran where an estimated 670 petitioners are still gathered.
Tradução:
Resumo de segurança da semana 8-14 Março 2008
Unmit PIO
Esta é uma emissão da Polícia da ONU em Timor-Leste para lhe dar informação sobre a situação da segurança pelo país.
8-14 Março 2008
A situação da segurança no país mantém-se estável e frágil. Continua o recolher obrigatório das 10 pm até às 6 am.
Durante a semana passada, foram reportados um total de 26 incidentes de segurança em todo o país; 22 em Dili e 4 nos distritos (período reportado 5-11 Março). A maioria dos incidentes de segurança continuam a ser assaltos de baixo nível e distúrbios públicos menores. Foram reportados dois homicídios em Dili e um em Bobonaro. Não houve qualquer incidente de luta de grupos. Fez-se um total de 157 detenções, principalmente por violações ao recolher obrigatório.
De modo a manter uma forte presença de segurança em Dili, mais de 300 polícias da ONU de Portugal, Bangladesh, e Malásia juntamente com a Polícia Federal Australiana e a Task Force da PNTL estão a patrulhar activamente todas as áreas da cidade.
Houve duas prisões a suspeitos relacionados com o caso da Unidade da Patrulha da Fronteira em Outubro de 2007. Os suspeitos foram levados a tribunal.
Não houve nenhuns incidentes de segurança nos campos de deslocados. Um total de 139 famílias receberam o pacote de recuperação do Governo e reintegraram-se com sucesso nas suas comunidades. Mais 627 famílias registaram a sua vontade em regressarem a estão à espera da verificação. Esta semana, 42 famílias deixaram o campo de deslocados das irmãs Dominicanas em Dili para voltarem a casa.
Não houve nenhum incidente grave de segurança em Aitarak-laran onde ainda estão reunidos numa estimativa 670 peticionários.
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:54
2
comentários
Timor suspect urged to give up
Paul Toohey and Mark Dodd- March 14, 2008
The Australian
MARCELO Caetano may be the most worried man in Southeast Asia right now.
As The Australian reported yesterday, Arsenio Ramos Horta revealed that it was Caetano who shot his brother, East Timor President Jose Ramos Horta, during a raid on his villa on February 11.
Arsenio said the President recognised Caetano because he had allowed him to recuperate in his private villa after Caetano had himself been shot in 2006.
A senior East Timorese government source said last night: "Let's remember he's innocent until proven guilty. He's got to have his day in court. He really needs to surrender, come here (to Dili) and explain himself."
Caetano is one of a dwindling band of ex-army petitioners refusing to surrender to Timorese authorities. He is understood to be with rebel leader Lieutenant Gastao Salsinha and 30 other hardcore rebels holed up in the Ermera district, west of Dili.
Over recent days, 350 heavily armed soldiers and 150 national police have been closing in on Salsinha's group. They have orders to kill. Prime Minister Xanana Gusmao has lost patience after the rebels broke several surrender deadlines.
The Weekend Australian reported on Saturday that Salsinha had been ready to surrender at the weekend. But reports yesterday suggested he wanted to wait until Mr Ramos Horta returned to East Timor after recuperating in Australia.
Yesterday, Salsinha and his men had turned off their phones. Government mediators have been desperate to keep lines open lest a battle between government forces and rebels provokes further deadly street violence in Dili.
It is telling to note that the Australian-led International Stabilisation Force is staying well clear of the frontline action in order not to upset East Timorese from the western part of the country, from where the rebels draw much support.
Amaro Suarez da Costa, also known as Susar, has sworn he did not shoot the President. He was standing alongside Caetano - at a distance of 18 or 19m - when Ramos Horta took two bullets.
The Portuguese news agency Lusa last month obtained a preliminary UN report into the attacks, which said that three rebels stayed outside the Ramos Horta compound and did not enter with Major Alfredo Reinado and six other men wearing balaclavas. Reinado was shot dead in the raid.
The men who stayed outside, in the position from where the President was shot, and not wearing balaclavas, were said to be Alferes Francisco, Susar and Caetano. A source who did not wish to be named said Caetano is known as "a good fellow".
"He was shot several times in the chest on the night of April 28, 2006, just as the petitioner crisis started. Ramos Horta took Marcelo to his house to get him better and after Alfredo (Reinado) escaped from jail in August (2006) he went to join Alfredo and stayed with him ever since."
Salsinha - a former junior army officer once implicated in a sandalwood smuggling racket - has admitted he was involved in last month's leadership attack and is one of 18 people for whom arrest warrants were issued.
Arsenio Ramos Horta said it was "unbelievable" to think Caetano, a man who his brother helped, had turned on him.
Tradução:
Pedem a suspeito de Timor que desista
Paul Toohey e Mark Dodd- Março 14, 2008
The Australian
MARCELO Caetano pode ser o homem mais preocupado na Ásia do Sudeste neste momento.
Como noticiou o The Australian ontem, Arsénio Ramos Horta revelou que foi Caetano quem baleou o seu irmão, o Presidente de Timor-Leste José Ramos Horta, durante um assalto na sua residência em 11 de Fevereiro.
Arsénio disse que o Presidente reconheceu Caetano porque tinha autorizado que ele recuperasse na sua casa particular depois do próprio Caetano ter sido baleado em 2006.
Uma fonte de topo do governo Timorense disse ontem à noite: "Há que lembrar que ele é inocente até ser provado culpado. Ele tem que ser julgado no tribunal. Ele precisa realmente de se render, vir para cá (para Dili) e explicar-se."
Caetano é um dos do bando em vias de diminuição dos ex-peticionários das forças armadas que se recusam entregar às autoridades Timorenses. Sabe-se que está com o líder amotinado Tenente Gastão Salsinha e trinta outros amotinados da pesada escondidos no distrito de Ermera, a oeste de Dili.
Nos últimos dias, 350 soldados pesadamente armados e 150 polícias nacionais têm estado a fechar o cerco ao grupo de Salsinha. Eles têm ordens para matar. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão perdeu a paciência depois dos amotinados terem quebrado várias datas limites para se entregarem.
O Weekend Australian noticiou no Sábado que Salsinha tinha estado prestes a render-se no fim-de-semana. Mas notícias de ontem sugerem que ele quis esperar até o Sr Ramos Horta regressar a Timor-Leste depois de recuperar na Austrália.
Ontem, Salsinha e os seus homens desligaram os telefones. Mediadores do governo têm estado desesperados a manter as linhas abertas para que não haja uma batalha entre forças do governo e os amotinados que provoque mais violência mortal bas ruas emDili.
Vale a pena sublinhar que a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos está bem longe da fronteira da acção de modo a não preocupar os Timorenses da parte oeste do país, de onde os amotinados recolhem muito apoio.
Amaro Suarez da Costa, também conhecido por Susar, jurou que não baleou o Presidente. Ele estava ao lado de Caetano – numa distância de 18 ou 19 m – quando Ramos Horta recebeu as duas balas.
A agência Portuguesa de notícias Lusa obteve no mês passado um relatório preliminar da ONU sobre os ataques, onde se dizia que três amotinados ficaram no exterior do complexo de Ramos Horta e que não entraram com o Major Alfredo Reinado e seis outros homens encapuçados. Reinado foi morto a tiro no assalto.
Os homens que ficaram no exterior, na posição de onde o Presidente foi baleado, e sem usarem capuchos, diz-se que são Alferes Francisco, Susar e Caetano. Uma fonte que não quis ser identificada disse que Caetano é conhecido como "um bom rapaz".
"Ele foi atingido por vários tiros no peito na noite de 28 de Abril de 2006, exactamente quando começou a crise dos peticionários. Ramos Horta levou Marcelo para a sua casa para o pôr melhor e depois de Alfredo (Reinado) ter escapado da prisão em Agosto (2006) ele foi juntar-se a Alfredo e ficou com ele desde então."
Salsinha – um antigo oficial das forças armadas de baixa patente esteve antes implicado numa fraude de contrabando de madeira de sândalo – admitiu que esteve envolvido no ataque do mês passado à liderança e é uma das 18 pessoas contra quem foram emitidos mandatos de captura.
Arsénio Ramos Horta disse que era "inacreditável" pensar que Caetano, um homem que o seu irmão ajudou, se tinha virado contra ele.
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:53
3
comentários
"UNMIT Weekly" No. 33
Unmit PIO
The English language version of the "UNMIT Weekly" No. 33 is now available on-line. Featured stories this week:
. New judges, prosecutors, public defenders ready to begin work
. Families from Dominican Sisters IDP camp return home
. Q & A: Why hasn’t there been a dialogue in Beto Naroman?
. Clinic rehabilitated with ‘Quick Impact Project’ funds
. UNPol learn to train on human rights and law enforcement
. Upcoming UN Events and Observances – March 2008
To view the newsletter, click on the link below.
www.unmit.org/unmitwebsite.nsf/192bda2f4f2cbc284925739500311c4c/$FILE/33.weekly.english.170308.pdf
If your email software does not allow this, simply paste this URL into your browser's location bar.
The Communications and Public Information Office
All feedback and suggestions for stories are kindly welcomed. Please call Margaret Hanley on +670 731-1537 or on extension 5049,
or send an e-mail to: hanley@un.org.
Tradução:
"Semanário da UNMIT" No. 33
Unmit PIO
A versão em Inglês da "UNMIT Weekly" No. 33 está agora disponível on-line. Histórias desenvolvidas esta semana:
. Novos juízes, procuradores, defensores públicos prontos para começarem a trabalhar
. Famílias do campo de deslocados das irmãs Dominicanas voltam para casa
. P & R: Porque é que não houve um diálogo em Beto Naroman?
. Clínica re-habilitada com financiamentos do ‘Projecto de Impacto Rápido’
. UNPol ensina a formar em direitos humanos e aplicação da lei
. Os próximos Eventos e Observâncias da ONU que estão para vir – Março 2008
Para visionar o boletim de notícias, clique no link em baixo.
www.unmit.org/unmitwebsite.nsf/192bda2f4f2cbc284925739500311c4c/$FILE/33.weekly.english.170308.pdf
Se o seu email software não o permite, cole simplesmente este URL na sua barra de navegação.
Gabinete de Comunicações e de Informação Pública
Todas as opiniões e sugestões para histórias são bem-vindas. Ligue por favor a Margaret Hanley no +670 731-1537 no na extensão 5049,
ou mande um e-mail para: hanley@un.org.
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:38
1 comentários
Salsinha e grupo "continuam cercados e localizados"
Díli, 14 Mar (Lusa) - O ex-tenente Gastão Salsinha e o seu grupo de fugitivos "continuam cercados e localizados", afirmou hoje à agência Lusa uma fonte militar em Díli, Timor-Leste.
"Não houve nenhuma fuga do grupo de Salsinha", declarou à Lusa um oficial do Comando Conjunto da operação "Halibur", de captura dos suspeitos pelos ataques de 11 de Fevereiro.
"O grupo de Salsinha, que se dividiu em grupos mais pequenos, continua cercado pelas nossas forças, que têm acompanhado a movimentação desses elementos", acrescentou a mesma fonte, que pediu para não ser identificada.
"O objectivo da nossa operação continua a ser a captura dos fugitivos sem disparar um tiro. Se quiséssemos atingir o grupo de Salsinha, já o teríamos feito há muito", explicou o oficial.
"A circunscrição do grupo de Salsinha pelas nossas forças não quer dizer que não se movimentem no terreno, que é uma zona muito difícil, montanhosa, e onde tem chovido muito e feito nevoeiro nos últimos dias", acrescentou.
"Não podemos esquecer que se tratam de homens armados", disse também esta fonte do comando conjunto das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e Polícia Nacional (PNTL).
De forma a concentrar recursos na operação "Halibur", as F-FDTL diminuíram o número de postos de segurança estática em Díli, de 14 para cinco, "com uma média de cinco soldados em cada local", segundo a mesma fonte militar.
Gastão Salsinha, líder dos peticionários das Forças Armadas desde Janeiro de 2006, está em fuga desde 11 de Fevereiro, data do duplo ataque contra o Presidente da República, José Ramos Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Salsinha liderou o ataque a Xanana Gusmão, pouco depois de Alfredo Reinado atacar a residência de José Ramos-Horta em Díli.
O ex-tenente aceitou render-se às autoridades dia 07 de Março, segundo o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, com quem estabeleceu um acordo para a entrega de 31 homens e 18 armas.
PRM.
Lusa/Fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:37
0
comentários
E Timor rebels cut communications
The Australian
Paul Toohey March 13, 2008
ALL communications lines to the rebels being hunted down by hundreds of government soldiers in the western part of East Timor have gone down, sparking concern among negotiators.
A senior East Timorese government source said the rebels, led by Lieutenant Gastao Salsinha, had today “disconnected their communications”.
The source said mediators had been trying to persuade the rebel group – said to comprise 30 men, most of them armed – to hand over the rebel Marcelo Caetano.
The Australian revealed today that President Jose Ramos Horta had identified Caetano, a junior officer, as the man who shot him twice on the morning of February 11.
The source said that earlier today mediators had been trying to persuade the group to hand Caetano over, partly for the safety of Caetano before the East Timorese soldiers got to him, and partly for the safety of the whole rebel outfit.
However, the rebels believe they can be targeted when their phones are on - whether or not they are making calls.
While such “triangulation” technology is available internationally, it is not known whether it is being deployed against the rebels in East Timor.
Mediators hoping to persuade the rebels to surrender fear the communication shutdown is a bad sign for the group.
It suggested they might be going into military mode and preparing for shootout.
It was also axiomatic that while the lines were down, any chance of negotiation was gone. “The military operation is ongoing,” said the source.
Tradução:
Amotinados de Timor-Leste cortam comunicações
The Australian
Paul Toohey Março 13, 2008
Todas as linhas de comunicações para os amotinados que estão a ser procurados por centenas de soldados do governo na parte ocidental de Timor-Leste foram silenciadas, desencadeando preocupações entre os negociadores.
Uma fonte de topo do governo Timorense disse que os amotinados, liderados pelo Tenente Gastão Salsinha, tinham hoje “desligado todas as comunicações”.
A fonte disse que os mediadores tinham tentado que o grupo dos amotinados – que dizem ter 30 homens, a maioria deles armados – entregue o amotinado Marcelo Caetano.
The Australian revelou hoje que o Presidente José Ramos Horta tinha identificado Caetano, um oficial de baixa patente, como sendo o homem que o baleou duas vezes na manhã de 11 de Fevereiro.
A fonte disse que hoje, mais cedo, os mediadores têm estado a tentar persuadir o grupo a entregar Caetano, parcialmente para a segurança de Caetano, antes dos soldados Timorenses o apanharem, e parcialmente para a segurança de todo o grupo dos amotinados.
Contudo, os amotinados acreditam que podem ser alvejados quando tiverem os telefones ligados – estejam ou não a fazer chamadas.
Conquanto tal tecnologia de “triangulação” esteja internacionalmente disponível, não se sabe se está a ser usada contra os amotinados em Timor-Leste.
Os mediadores que têm esperança de persuadir os amotinados a renderem-se, receiam que o fecho das comunicações é um mau sinal para o grupo.
Isso sugere que podem estar a entrar numa lógica militar e a prepararem-se para os tiros.
É também axiomático que enquanto as linhas estiverem desligadas, não há nenhuma possibilidade para negociações. “A operação militar está em curso,” disse a fonte.
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:35
2
comentários
Marcelo Caetano tentou matar Presidente José Ramos-Horta
DN, 14/03/08
Departamento de Estado dos EUA denuncia violações de direitos humanos no território
O Presidente Ramos-Horta conhecia bem o militar rebelde que disparou sobre ele no ataque de 11 de Fevereiro, segundo o diário The Australian na sua edição de ontem.
Ramos-Horta, que permanece hospitalizado em Darwin, afirmou que o atirador se chama Marcelo Caetano e que fazia parte do grupo do ex-major Alfredo Reinado, assegurou ao diário australiano Arsénio Ramos-Horta, irmão do Presidente. "José reconheceu-o, ele não disse nada quando disparou. O meu irmão foi atingido estava ele a 18 a 20 metros de Marcelo", declarou Arsénio. A ironia da situação é que Ramos-Horta, ferido com gravidade no tronco, seguiu o tratamento de Marcelo Caetano quando este, há de dois anos, foi também ferido por disparos no tronco.
"O Presidente conhecia-o bem. Marcelo foi atingido por uma bala há dois anos na localidade de Tasi Tolu, a oeste de Díli", segundo a descrição do irmão de Ramos-Horta. Quando "foi preciso operá-lo, o meu irmão fez com que ele tivesse os melhores médicos de Díli". Ainda segundo Arsénio, Caetano permaneceu duas semanas em convalescença na casa do irmão.
Num desenvolvimento separado, o relatório do Departamento de Estado dos EUA sobre os Direitos Humanos para 2007 registou múltiplos abusos cometidos pelas forças de segurança de Timor-Leste."Durante o ano, as forças de segurança e outros protagonistas cometeram nove assassínios, um decréscimo de 29 em 2006. Muitas das execuções foram politicamente motivadas", lê-se no documento.
"Houve ocasiões em que elementos das forças de segurança actuaram fora da autoridade do Governo", lê-se no documento, embora afirmando que o poder civil exerceram "geralmente" controlo efectivo sobre as Forças de Defesa e da Polícia Nacional. O relatório destaca "execuções extrajudiciais de motivação política", "uso excessivo da força e abuso da autoridade pela polícia". O relatório refere ainda que "as condições nos campos para deslocados colocaram em risco a saúde, segurança, educação e os direitos de mulheres e crianças". - AFP/LUSA
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:34
0
comentários
Ramos-Horta novamente operado
Correio da Manhã, 2008-03-13 - 11:34:00
Para fechar feridas
O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foi operado novamente esta quinta-feira no hospital onde está internado em Darwin, na Austrália, para “continuar o fecho das feridas" sofridas no atentado de que foi vítima a 11 de Fevereiro.
Um comunicado oficial da Presidência timorense informa que o presidente vai ficar a repousar durante dois dias, “de forma a continuar a sua rápida recuperação dos ferimentos” que sofreu aquando do ataque de que foi alvo, perpetrado em sua casa, em Díli, por um grupo de rebeldes chefiado por Alfredo Reinado.
De acordo com o mesmo comunicado, o Prémio Nobel da Paz vai prosseguir a sua fisioterapia no hospital em Darwin, sendo que os médicos que o acompanham “continuam muito satisfeitos com a sua recuperação".
Por
Malai Azul 2
à(s)
11:08
0
comentários
Mais outra história mal contada?...
H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Gastão Salsinha e seus rebeldes escaparam a cerco ...":
Será que "escapou" mesmo? Se sim, parece que o tal "apoio táctico" das "ISF" funcionou em pleno...
As FFDTL só têm que pôr em prática as mesmas tácticas que usavam para observar os movimentos do exército javanês: não basta "saber" que fulano "está" aqui ou ali, porque ele pode mover-se, criar manobras de diversão, etc.
É preciso manter alguns batedores observando permanentemente todos os movimentos dos alvos. Estes batedores serão rendidos as vezes que forem precisas e terão óculos de visão nocturna para poderem observar os alvos 24 horas por dia. Qualquer alteração táctica será comunicada em tempo real ao comando operacional, que tomará de imediato as decisões adequadas à nova situação.
Assim não vejo como pode alguém "escapar".
Por
Malai Azul 2
à(s)
11:04
8
comentários
Uma história mal contada
H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Timor PM's wife tells of terror ordeal":
"Telefonei a Xanana nessa altura para lhe dizer que estávamos em grande perigo, e nesse mesmo momento o carro de Xanana estava a ser emboscado"
Continua a história mal contada: em primeiro lugar, o motorista já disse que Xanana não tinha levado telemóvel e o seu não tinha carga na bateria. Como é que ela telefonou a Xanana?
Em segundo lugar, Kirsty diz que "nesse mesmo momento" ocorriam ambos os ataques, à caravana de Xanana e à sua casa. Mas não é isso que dizem os seguranças. Segundo estes, só depois da emboscada a Xanana é que os atacantes foram para a casa dele.
Alguém continua a mentir no meio desta história toda. Mas parece que ninguém está preocupado em descobrir quem.
Por
Malai Azul 2
à(s)
08:22
6
comentários
Timor PM's wife tells of terror ordeal
The Age Wednesday, 13 February 2008
The terrified Australian wife of East Timorese Prime Minister Xanana Gusmao told her children to hide under the bed when she discovered there were armed gunmen stalking her house. She then made a panicked call to her husband to discover he was already under fire.
Under guard by UN security forces and speaking from a secret location in Dili, Kirsty Sword Gusmao gave her account of the morning when the President and Prime Minister of East Timor were targets of assassination attempts, which started with Mr Gusmao ignoring orders from the country's security chief not to leave the family home.
"Round about 7.30 in the morning, Xanana's driver came around and alerted us there had been an incident involving Jose Ramos Horta and there were unconfirmed reports that he had been injured in a shooting attack. We were advised by the Secretary of State for Defence that we should stay in our house until further notice," Mrs Sword Gusmao said.
"Now Xanana, being extremely concerned about the news of the present situation, proceeded down to Dili immediately."
Only moments later, however, her personal security attache advised her that there were armed gunmen stalking the surroundings of the house.
"My first concern was for the children who had just got out of the bath and we were readying them to get to school. I got them dressed quickly and got them to get under the bed not knowing how many men we were talking about."
Mrs Sword Gusmao, who was looking after her own three children as well as a mother and her four children fleeing domestic violence, attempted to comfort the children but admitted she was preparing herself for "a hail of bullets".
"Then it was a case of just sitting tight with the children and calming them down … I just said to them (the children) that there were some people who were not happy with daddy and perhaps wanted to cause some harm to daddy, and it wasn't about us and nobody was trying to hurt us.
"Of course, in my heart I wasn't sure that was the case at all. I wouldn't have been surprised at that point if there had been a hail of bullets through the window."
But when Mrs Sword Gusmao tried to contact her husband for help, she was met by the horrific sounds of his attempted assassination.
"I rang Xanana at that point to tell him that we were at great risk, and at that very moment Xanana's car was being ambushed and it was clear that (there) was tremendous mayhem and panic happening, and that only added to my fear and terror."
The siege was eventually defused when the family's personal guards, some of whom knew the attackers, managed to convince the rebels that the house only contained women and children.
"My very brave security guards, Timorese members of the police force, were able to go and negotiate with the armed men, some of which they knew personally and I think to convince them that Xanana wasn't there in the house and it was completely fruitless."
What followed was a nervous 1½ hours trapped in the house until elite Portuguese special military police arrived to collect the family, escorting back them back to Dili where they were reunited with Mr Gusmao.
Mrs Sword Gusmao, who is originally from Melbourne, met Mr Gusmao when he was imprisoned in Indonesia. She later acted as a spy for the East Timorese.
She said that although she knew an attempt on Mr Gusmao's life was always a possibility, she never believed it would happen.
"I never really believed in my heart that there would ever be an attempt on his life, much less involve myself or the children."
But Mrs Sword Gusmao vowed the risks would not deter her from going on living in East Timor.
"A number of people rang offering us the option of evacuation … but, as was the case in 2006, I thought, no, I've thrown my lot in with Timor-Leste and with the people."
Tradução:
Mulher do PM de Timor conta prova de terror
The Age Quarta-feira, 13 Fevereiro 2008
A aterrorizada mulher Australiana do Primeiro-Ministro Timorense Xanana Gusmão disse aos seus filhos para se esconderem debaixo da cama quando ela descobriu que havia pistoleiros armados a cercarem a sua casa. Depois ela fez uma chamada telefónica em pânico para o marido e descobriu que ele já estava debaixo de fogo.
Debaixo de guarda das forças de segurança da ONU e falando dum local secreto em Dili, Kirsty Sword Gusmão deu-nos o relato da manhã quando o Presidente e o Primeiro-Ministro de Timor-Leste foram alvos de tentativas de assassínio, que começaram com o Sr Gusmão a ignorar ordens do chefe da segurança do país para não sair da casa da família.
"Por volta das 7.30 da manhã, o motorista de Xanana veio e alertou-nos que tinha havido um incidente envolvendo José Ramos Horta e que havia notícias não confirmadas que tinha ficado ferido num ataque de tiros. Fomos aconselhados pelo Secretário de Estado para a Defesa que devíamos ficar na nossa casa até haver mais notícias," disse a Srª Sword Gusmão.
"Contudo Xanana, estando extremamente preocupado com as notícias da situação presente, prosseguiu para Dili imediatamente."
Momentos depois, contudo, o adido pessoal de segurança dela avisou-a que havia pistoleiros armados a cercar a casa.
"A minha primeira preocupação foi com as crianças que se tinham acabado de sair do banho e estávamos a prepará-las para irem para a escola. Vesti-as rapidamente e meti-as debaixo da cama sem saber de quantos homens estávamos a falar."
A Srª Sword Gusmão, que estava a cuidar dos seus próprios três filhos bem como duma mãe e dos seus quatro filhos que fugiam de violência doméstica, tentou confortar as crianças mas admitiu que ela própria se estava a preparar para "uma saraivada de balas".
"Depois era u caso de me sentar apertada com as crianças e acalmá-las … disse-lhes apenas (às crianças) que havia algumas pessoas que não estavam contentes com o papá e que talvez quisessem fazer mal ao papá, e que não era nada connosco e que ninguém nos queria fazer mal.
"Obviamente, no meu coração não tinha nenhuma ideia da causa disso. Não ficaria surpreendida nessa altura se tivesse havido uma saraivada de balas através da janela."
Mas quando a Srª Sword Gusmão tentou contactar o marido para a ajudar, foi confrontada com os sons horríveis da sua tentativa de assassínio.
"Telefonei a Xanana nessa altura para lhe dizer que estávamos em grande perigo, e nesse mesmo momento o carro de Xanana estava a ser emboscado e era claro que (lá) estava a acontecer uma tremenda balbúrdia e pânico, e isso apenas se acrescentou ao meu medo e terror."
O cerco acabou por ser neutralizado quando os guardas pessoais da família, alguns dos quais conheciam os atacantes, conseguiram convencer os amotinados que na casa apenas estavam mulheres e crianças.
"Os meus muito corajosos guardas de segurança, membros Timorenses da força da polícia, foram capazes de ir e negociar com os homens armados, alguns dos quais eles conheciam pessoalmente e penso para os convencer que Xanana não estava lá e que isso era completamente infrutífero."
O que se seguiu foi uma 1½ hora nervosa apanhada na armadilha em casa até a polícia de elite militar Portuguesa ter chegado e recolhido a família, escoltando-a de volta para Dili onde se reuniram com o Sr Gusmão.
A Srª Sword Gusmão, que é de Melbourne de origem, conheceu o Sr Gusmão quando ele esteve preso na Indonésia. Mais tarde ela actuou como espia para os Timorenses.
Disse que apesar de saber que era sempre possível um atentado contra a vida do Sr Gusmão, que nunca acreditou que isso acontecesse.
"Nunca realmente acreditei no meu coração que houvesse alguma vez um atentado contra a sua vida, muito menos envolvendo-me a mim própria ou às crianças."
Mas a Srª Sword Gusmão prometeu que os riscos nunca a iriam deter de continuar a viver em Timor-Leste.
"Uma série de pessoas telefonou-nos a oferecer-nos uma opção de evacuação … mas, como foi o caso em 2006, pensei, não, eu joguei o meu destino com Timor-Leste e com o povo."
Por
Malai Azul 2
à(s)
02:02
4
comentários
Gastão Salsinha e seus rebeldes escaparam a cerco policial
O Público
2008-03-13 12:54:00
As forças de segurança cercaram os rebeldes durante vários dias na selva do distrito de Ermera, a 75 quilómetros a oeste da capital, Díli, mas eles recusaram a rendição, avançou o comandante das operações, o major Virgílio dos Anjos Ular.
"Nós poderíamos ter matado os rebeldes ontem, se quiséssemos. Mas mudamos de ideia e pedimos apenas que se entregassem", disse Ular à Reuters, via telefone.
O major avançou ainda que os moradores do local ajudaram os rebeldes liderados por Gastão Salsinha a irem para outro lugar na noite de quarta-feira.
O major Ular disse ainda que a operação continua a decorrer e pediu que as pessoas encorajem Salsinha e seus rebeldes a renderem-se, a fim de se evitar um derramamento de sangue.
Os rebeldes atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta no dia 11 de Fevereiro, ferindo-o a tiro. O primeiro-ministro Xanana Gusmão escapou ileso de outro ataque semelhante.
Ramos-Horta, que está a recuperar dos ferimentos na Austrália, identificou o atirador que quase o matou, segundo um jornal australiano.
O atirador foi um dos 600 soldados rebeldes expulsos do Exército depois de uma greve, em 2006, indicou o jornal "Age", citando um familiar Ramos-Horta.
Outro importante rebelde acusado de envolvimento no ataque rendeu-se no início de Março.
Por
Malai Azul 2
à(s)
02:01
2
comentários
UNMIT – MEDIA MONITORING - Thursday, 13 March 2008
"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any conseque6nce resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."
National Media Reports
TVTL News Coverage
Message of President José Ramos-Horta to the Nation: [VERBATIM]
Now is the holy week, it is the beginning of Easter. It is the first time since one of our brothers of Alfredo Reinado’s group and Salsinha’s shot me that I have the possibility to speak to all people of Timor-Leste: to the Bishops, priests, sisters, Government, National Parliament, and civil society, all people of Timor-Leste.
I am thankful for your concerns, support, confidence and solidarity.
I will not make a long statement, and I will not deliver a political speech.
In one or two more weeks, I will be able to speak much more.
I have received good treatment from everybody in Darwin Royal Hospital.
I thank the ambulance and the GNR officers who took me to Heliport hospital. I thank the medical doctors in Heliport, ‘Medical Centre” which saved my life, and flew me to Darwin.
Soon I will try to return to Timor-Leste to resume my work.
At the moment Fernando Lasama serves as the Acting President of Republic with dignity, integrity and competence.
I appeal to the Government, Members of Parliament, and political parties to work together in assisting the poor.
That is all my words.
PGR: 4 F-FDTL members not involved in Joint Operation: The General Prosecutor of Republic Longuinhos has refuted claims that four F-FDTL members previously involved in the May 25 case were now involved in the F-FDTL/PNTL Joint Operation. Mr Longuinhos said that the four members were currently detained in the F-FDTL detention centre in Tasi Tolu, Dili.
“This is to counter the rumours that these four members of the F-FDTL are involved in the F-FDTL/PNTL Joint Operation to chase Salsinha and his group. This is not true because they are now in the hands of the military police in Tasi Tolu,” said PGR Monteiro on Tuesday (11/3) in Dili.
PGR Monteiro said that the four members of F-FDTL will be imprisoned in the military prison within the headquarters of the defence forces.
PGR also said that the military prison is under construction. “The construction is on the final phase. The four members are currently under detention and will remain so until they can enter the prison as soon as it is completed,” said PGR Monteiro.
Govt. to solve petitioners’ problem: The Advisor to the Cabinet of the Prime Minister for Civil Society and Petitioners’ Problem, Joaquim Fonseca, said that the Government is going to solve the petitioners’ problems by providing questionnaires to them. The petitioners will answer in the questionnaire the question of whether they want to return to the military or remain as civilians upon the required mechanisms and criteria.
“The State Secretary of Defence and F-FDTL have been working on the process for those who want to return to the military based on the required criteria,” said Mr. Fonseca.
The media is currently not allowed to enter the gathering place of the petitioners without the authorization of Mr Fonseca.
RTL News Coverage
No RTL news coverage.
Print Coverage
No confrontation between Salsinha and Joint Operation: Even though the deadline for Salsinha has ended, there has been no confrontation between him and the F-FDFTL/ PNTL Joint Operation.
A source from the Government Palace said that the stronghold of Salsinha has been detected but no attacks have as yet been conducted as the authorities want to avoid bloodshed.
Separately, the Spokesperson of the F-FDFTL/ PNTL Joint Operation, Lieutenant Colonel Filomeno Paixão, said that Salsinha has to contribute to the process.
“Salsinha has to give us his contribution as we have all been waiting for two years. We will never have any solution if he keeps extending the deadline,” said Commander Paixão. (DN)
Filomeno Paixão: Joint Operation continues: The Spokesperson of the F-FDFTL/ PNTL Joint Operation, Lieutenant Colonel Filomeno Paixão, said that because Salsinha and his group have not as yet surrendered, the operation is still continuing.
“He promised that he should surrender on Monday (11/3). If he does not surrender the operation will continue to bring all people to justice all those who are against justice,” said Commander Paixão at the press conference held in Memorial, Dili.
“Salsinha has to give us his contribution as we have all been waiting for two years, but we will never have any solution if he keeps extending the deadline,” said Commander Paixão. (DN)
James Baker: ISF concerned about media coverage of Feb 11: The Commander of International Stabilization Forces (ISF), James Baker said that the ISF is concerned with the inaccuracies in information provided by the Timor-Leste media in their coverage of the February 11 events.
According to Commander Baker, the information provided has not been factual. “I read lots of articles about February 11 which have no facts,” said Commander Baker.
Commander Baker confirmed that if the press wanted clarification about any information related to the ISF, they could contact the ISF directly. “It’s very important to disseminate true information rather than spreading rumours. We are asking the media to stop the speculations,” said Commander Baker. (DN)
PGR: knows who is preventing Salsinha from surrendering: The Prosecutor General of the Republic, Longuinhos Monteiro, said that he knows the people who are impeding the surrender of Salsinha to the F-FDTL/PNTL Joint Operation. PGR Monteiro said the people have been identified through their telephone communications with Salsinha. PGR Monteiro also said Salsinha’s group are split between those who want to leave and those who want to stay with him. (STL)
PGR: Susar may contact Salsinha: PGR Longuinhos Monteiro has commended the offer made by Susar to help Salsinha to surrender. “I think this will help persuade him [Salsinha] to surrender,” said PGR Monteiro. PGR Monteiro also said that he had lost contact with Salsinha since the deadline for his surrender ended (9-11/3). (TP)
National News Sources:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Tempo (DT)
Diario Nacional (DN)
Semanário Nacional (SN)
Tempo Semanal (TS)
Tradução:
UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Quinta-feira, 13 Março 2008
"A UNMIT não assume qualquer responsabilidade pela correcção dos artigos ou pela correcção das traduções. A selecção dos artigos e do seus conteúdo não indicam apoio ou endosso pela UNMIT seja de forma expressa ou implícita. A UNMIT não será responsável por qualquer consequência resultante da publicação, ou da confiança em tais artigos e traduções."
Relatos dos Media Nacionais
TVTL Cobertura de Notícias
Mensagem do Presidente José Ramos-Horta à Nação: [VERBAL]
Agora é a semana santa, é o começo da Páscoa. É a primeira vez desde que um dos nossos irmãos do grupo de Alfredo Reinado e Salsinha me balearam que tenho a possibilidade de falar com toda a gente de Timor-Leste: com os Bispos, padres, irmãs, Governo, Parlamento Nacional, e sociedade civil, toda a gente de Timor-Leste.
Estou agradecido pelas vossas preocupações, apoio e solidariedade.
Não farei uma declaração longa, e não farei um discurso político.
Dentro de uma ou duas semanas, poderei falar muito mais.
Recebi um bom tratamento de toda a gente no Darwin Royal Hospital.
Agradeço aos oficiais da ambulância e da GNR que me levaram para o hospital do Heliporto. Agradeço aos médicos no 'Centro Médico' do Heliporto, que me salvaram a vida e me aero-transportaram para Darwin.
Em breve tentarei voltar para Timor-Leste para retomar o meu trabalho.
No momento Fernando Lasama serve como Presidente da República Interino com dignidade, integridade e competência.
Apelo ao Governo, Membros do Parlamento, e partidos políticos para trabalharem juntos na assistência aos pobres.
São estas todas as minhas palavras.
PGR: 4 membros das F-FDTL não envolvidos na Operação Conjunta: O Procurador-Geral da República Longuinhos refutou alegações de que os quatro membros das F-FDTL anteriormente evolvidos no caso de 25 de Maio estivessem agora na Operação Conjunta F-FDTL/PNTL. O Sr Longuinhos disse que os quatro membros estavam correntemente detidos no centro de detenção das F-FDTL em Tasi Tolu, Dili.
“Isto é para contrariar os rumores que estes quatro membros das F-FDTL estão envolvidos na Operação Conjunta F-FDTL/PNTL para procurar Salsinha e o seu grupo. Isso não é verdade porque agora eles estão nas mãos da polícia militar em Tasi Tolu,” disse o PGR Monteiro na Terça-feira (11/3) em Dili.
O PGR Monteiro disse que os quatro membros das F-FDTL serão encarcerados na prisão militar dentro do quartel-general das forças de defesa.
O PGR disse ainda que a prisão militar está em construção. “A construção está na fase final. Os quatro membros estão correntemente sob detenção e assim permanecerão até poderem entrar na prisão logo que esteja acabada,” disse o PGR Monteiro.
Governo vai resolver o problema dos peticionários: O Conselheiro do Gabinete do Primeiro-Ministro para a Sociedade Civil e Problema dos Peticionários, Joaquim Fonseca, disse que o Governo vai resolver os problemas fornecendo-lhes questionários. Os peticionários responderão no questionário à questão sobre se querem voltar para as forças militares ou manterem-se como civis sob os requeridos mecanismos e critérios.
“O Secretário de Estado da Defesa e as F-FDTL têm estado a trabalhar no processo para os que querem voltar para as forças militares com base nos critérios requeridos,” disse o Sr. Fonseca.
Os media correntemente não estão autorizados a entrar no local de encontro dos peticionários sem autorização do Sr Fonseca.
RTL
Não houve Cobertura de Notícias
Cobertura Impressa
Não houve confrontos entre Salsinha e a Operação Conjunta: Mesmo apesar de ter acabado a data limite para Salsinha, não houve confrontos entre ele e a Operação Conjunta F-FDFTL/ PNTL.
Uma fonte do Palácio do Governo disse que a praça forte de Salsinha foi detectada mas não se fez ainda nenhum ataque dado que as autoridades querem evitar um banho de sangue.
Em separado, o porta-voz da Operação Conjunta F-FDFTL/ PNTL, Tenente Coronel Filomeno Paixão, disse que Salsinha tem de contribuir para o processo.
“Salsinha tem de nos dar a sua contribuição dado que nós temos estado à espera há dois anos. Nunca teremos qualquer solução se ele continuar a prolongar a data limite,” disse o Comandante Paixão. (DN)
Filomeno Paixão: Operação Conjunta continua: O porta-voz da Operação Conjunta F-FDFTL/ PNTL, Tenente Coronel Filomeno Paixão, disse que a operação continua ainda por que Salsinha e o seu grupo ainda não se entregaram.
“Prometeu que se ia entregar na Segunda-feira (11/3). Se ele não se entregar a operação vai continuar para trazer toda a gente à justiça, todos os que estão contra a justiça,” disse o Comandante Paixão na conferência de imprensa realizada no Memorial, Dili.
“Salsinha tem de dar a sua contribuição como temos estado há dois anos à espera, mas ele nunca terá nenhuma solução se continuar a prolongar a data limite,” disse o Comandante Paixão. (DN)
James Baker: ISF preocupada com a cobertura dos media de 11 de Fevereiro: O Comandante das Forças Internacionais de Estabilização (ISF), James Baker disse que a ISF está preocupada com as incorrecções na informação dada pelos media de Timor-Leste na cobertura aos eventos de 11 de Fevereiro.
De acordo com o Comandante Baker, a informação não tem sido factual. “Li muitos artigos sobre o 11 de Fevereiro, que não têm factos,” disse o Comandante Baker.
O Comandante Baker confirmou que se a imprensa quisesse clarificação sobre qualquer informação relativa às ISF, podiam contactar directamente as ISF. “É muito importante disseminar a informação verdadeira em vez de espalhar rumores. Estamos a pedir aos media para pararem as especulações,” disse o Comandante Baker. (DN)
PGR: sabe que é que está a evitar que Salsinha se entregue: O Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, disse que conhece as pessoas que estão a impedir a rendição de Salsinha à Operação Conjunta F-FDTL/PNTL. O PGR Monteiro disse que essas pessoas foram identificadas através de comunicações telefónicas com Salsinha. O PGR Monteiro disse também que o grupo de Salsinha está dividido entre os que querem partir e que querem ficar com ele. (STL)
PGR: Susar pode contactar Salsinha: O PGR Longuinhos Monteiro comentou a oferta feita por Susar para ajudar Salsinha a entregar-se. “Penso que isso ajudará a persuadi-lo [Salsinha] a render-se,” disse o PGR Monteiro. O PGR Monteiro disse também que tinha perdido o contacto com Salsinha desde que acabou a data limite para se entregar (9-11/3). (TP)
Fontes de Notícias Nacionais:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Tempo (DT)
Diario Nacional (DN)
Semanário Nacional (SN)
Tempo Semanal (TS)
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:54
1 comentários
Carrascalão: ATENTADOS, UMA CONSPIRAÇÃO POLÍTICA INTERNACIONAL
Quinta-feira, 13 de Março de 2008
(Via Blog Timor Lorosae Nação)
ENTREVISTA AO DEPUTADO E DIRIGENTE DO PSD
Membro do Parlamento Nacional da Bancada Social-Democrata (PSD), Mário Viegas Carrascalão mostrou a sua desconfiança de que o atentado de 11 de Fevereiro tenha sido uma conspiração política internacional. Mário Viegas Carrascalão (MVC) referiu-se a esta questão, na sua entrevista exclusiva com o jornalista do Jornal Nacional Semanário (JNS), Noémio Falcão, no “Uma-Fukun” Parlamento Nacional, relacionando o tema com várias dúvidas que surgiram após o atentado contra o Presidente da República, José Ramos Horta e o Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão.
.
JNS: Segundo a sua observação, o ataque do ex. Comandante da Polícia Militar (PM), Alfredo Reinaldo Alves, e do seu grupo ao Presidente da República José Ramos Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão foi por iniciativa do grupo ou houve algumas partes que terão aproveitado essa oportunidade?
MVC: Segundo a minha observação, pode ser uma iniciativa do grupo para fazer tal actuação, mas pode também haver algumas partes por detrás desta situação. Ocorreram rumores de que o Alfredo faleceu com uma quantia de dinheiro no bolso, 20 mil dólares americanos. Na minha vida nunca tive 20 mil dólares, de repente o Alfredo, que viveu sempre no mato, pode ter 20 mil dólares, pode haver alguém que lhe tenha dado esse dinheiro. Ou será que foi depois de ser morto que meteram o dinheiro no seu bolso? Isto pode ter acontecido. Ou foi morto noutro local, sendo depois transportado para ser deitado no local? Pode também ter acontecido.
Penso que o Estado de Timor-Leste deverá criar uma Comissão de Inquérito Internacional (CII) para fazer uma investigação profunda sobre este acontecimento. Até à data o povo ainda não conhece a origem ou a raiz do problema.
.
JNS: Na sua opinião, será que o acontecimento do dia 11 de Fevereiro surgiu devido ao problema dos peticionários e do falecido Alfredo não terem sido resolvidos?
MVC: Vejo que o actual Governo cometeu estes erros por não ter conseguido resolver o problema dos peticionários e problemas do falecido Major Alfredo num curto tempo e deixou aumentar os problemas até surgirem novos acontecimentos.
O problema dos peticionários devia ter sido resolvido de imediato, assim não causaria impacto na solução dos outros problemas.
Portanto, para diante, o caso de Major Alfredo já não é necessário resolvê-lo porque o autor já faleceu, mas os problemas dos peticionários, dos deslocados e dos veteranos devem ser resolvidos de imediato.
.
JNS: Para resolver esses problemas, o que é que o actual Governo deve fazer?
MVC: Na minha opinião seria melhor os membros do Governo pernoitarem nos seus gabinetes para trabalharem bem e rapidamente.
.
JNS: Se os problemas supra-mencionados não forem resolvidos qual é o impacto para o desenvolvimento da Nação?
MVC: Penso que o desenvolvimento não vai avançar enquanto os problemas enfrentados pelo País não forem resolvidos. Portanto o melhor caminho é solucionar todos os problemas para realizar o processo de desenvolvimento nacional.
Por outro lado, um concurso implementado pelo Governo não foi transparente e equilibrado para as companhias a fim de terem as mesmas oportunidades de concurso entre todas.
Digo que a competência máxima é do Primeiro-Ministro, portanto o Primeiro-Ministro deve dar mais atenção aos serviços de membros do Governo, caso haja membros do Governo que não trabalham bem, seria melhor o Primeiro-Ministro apresentar uma nova proposta ao Presidente da República para a nomeação de novos membros. E assim, relativamente a quem não trabalhar bem, o Primeiro-Ministro terá todo o direito de trocar um membro por outros membros. Realmente vejo que muita coisa não está a andar.
.
JNS: “Tara” é membro do partido PSD, caso o mesmo deseje reintegrar-se novamente nas Forças Armadas, qual é a sua opinião?
MVC: O ex. Major Augusto de Jesus, aliás, Tara, que continua a ser membro do partido PSD, caso deseje entrar nas Forças Armadas deverá deixar o partido.
Se quiserem entrar nas Forças Armadas devem deixar o partido. Tara entrou no meu partido, mas se o mesmo desejar regressar às Forças Armadas deve deixá-lo, porque um cidadão deve assumir posição num lugar, não pode ocupar os dois lugares. A Instituição é uma coisa e o Partido é outra coisa. Portanto todos aqueles que desejam entrar no PSD individualmente, não são como Instituição do Estado ou como outras Organizações.
.
JNS: Decorre a Operação Conjunta para a captura de Salsinha e do seu grupo, qual é a sua opinião?
MVC: Penso que é um pouco difícil capturá-los. Os indonésios eram um total de 40 a 50 mil soldados, que tentaram capturar Xanana, Nicolau Lobato, algo que não conseguiram. Portanto penso que é difícil.
Não concordo com a captura de Salsinha e do seu grupo, mas devem ser capturados os suspeitos já identificados, como por exemplo os que tentaram matar o Presidente da República e o Primeiro-Ministro. Procurar os mesmos apenas como peticionários, não concordo, pois apesar de um indivíduo ser peticionário pode não ser nenhum assassino, talvez não tenha tido envolvimento na tentativa de assassinato. Portanto deve-se em primeiro lugar investigar e procurar saber se o Salsinha teve envolvimento no atentado de 11 de Fevereiro.
.
JNS: A Operação Conjunta de casa em casa, junto das populações. Concorda com essa operação?
MVC: Quando houver alguma desconfiança penso que a casa deve ser revistada. Peço também à Operação Conjunta para passarem também revista às casas dos líderes. Senão, os líderes é que escondem armas mas quem sofre é o povo. Portanto devem entrar também nas casas dos líderes incluindo a minha casa. Se entrarem na minha casa, por favor, caso encontrem armas podem recolhê-las.
Há líderes que neste momento escondem armas que dificilmente serão detectadas pela Operação Conjunta, porque esta operação conjunta não é feita nas casas dos líderes, apenas é feita nas casas das populações.
Pela minha parte peço ao Comando Conjunto constituído pelas F-FDTL e PNTL que devem entrar nas casas de líderes para serem tratados iguais às populações. Não podem apenas fazer sofrer o povo, para ter um tratamento igual, a operação conjunta deve entrar na casa dos líderes, passar revista em vez de entrar apenas nas casas das populações. Quando não conseguem encontrar lá armas, regressam. Isto não é injusto.
.
JNS: Segundo declarações do Presidente do Parlamento Interino, se o Salsinha e o grupo se entregarem, o Parlamento Nacional dar-lhes-á Amnistia.
MVC: Opusemo-nos fortemente às declarações do Presidente do Parlamento Nacional Interino, Vicente Guterres, de dar Amnistia ao grupo do ex. Tenente Gastão Salsinha, caso se entregue à justiça.
Aqueles que tentam matar os líderes da Nação são considerados terroristas e os terroristas não terão amnistia. Mas se os mesmos forem julgados pelo Tribunal e forem considerados culpados, entrando na prisão, se mostrarem bom comportamento, aí é que serão reduzidas as penas. Agora, antes de o grupo ser apresentado ao Tribunal, falarmos de amnestia, significa que estamos a criar uma cultura de impunidade para o terrorismo.
Dar amnistia a quem deseja matar o Presidente da República e o Primeiro-Ministro penso que não é justo, não darei amnistia para os cometam esse crime ou que desejem eliminar a independência deste País.
.
JNSemanário
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:40
0
comentários
"Salsinha influenciado por terceiros", diz PGR
Díli, 13 Mar (Lusa) - O Procurador-Geral da República (PGR) de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, afirmou hoje que o ex-tenente Gastão Salsinha não se entregou porque "foi talvez influenciado por terceiros".
O ex-tenente, líder dos peticionários e do antigo grupo do major Alfredo Reinado, em fuga desde os ataques de 11 de Fevereiro, não respeitou ainda o acordo a que tinha chegado com as autoridades.
Longuinhos Monteiro confirmou também que um dos elementos do grupo de Gastão Salsinha atravessou a fronteira com a Indonésia mas regressou a território de Timor-Leste "pela pressão do outro lado".
"Não sei por que Salsinha não se entregou ainda. Talvez por ter sido influenciado por terceiros", afirmou Longuinhos Monteiro em Díli, à margem da cerimónia de posse de um novo procurador internacional.
"Algumas pessoas estão a influenciá-lo para não se entregar. Depois da reunião (com Longuinhos Monteiro), alguém lhe telefona a dizer para não se entregar e não dar as armas, ou para pedir mais isto ou aquilo", contou o PGR.
"Eu não vou discutir as condições, excepto como trazê-lo para Díli em segurança e dignidade e canalizá-lo para a justiça", frisou Longuinhos Monteiro.
"Concordámos que ele ia entregar-se no dia 07 de Março. Depois, numa carta, ele pediu mais dois dias e garantiu que, acontecesse o que acontecesse, se entregaria no dia 10", explicou Longuinhos Monteiro.
"Na véspera, domingo, porém, recebi outra carta dele dizendo que só se entregava quando o Presidente (da República) José Ramos-Horta voltasse de Darwin", Austrália, acrescentou o procurador-geral.
Gastão Salsinha e um grupo de 31 homens, com 18 armas, deviam descer a Díli desarmados.
"O que disse a Salsinha é que lhe garanto protecção no trajecto e depois de ele chegar. Que as armas têm que ser entregues antes e postas num cofre, porque ele é um suspeito. E que em Díli, lhe damos apenas uma arma para ele participar na cerimónia simbólica, talvez no comando conjunto (da operação de captura). E ele concordou com isso", afirmou Longuinhos Monteiro aos jornalistas.
"Tudo ficou acordado entre nós. Não foi por causa de não poder trazer a arma até ao Palácio do Governo que Salsinha não se entregou", declarou também Longuinhos Monteiro.
"Se ele só se entregasse quando o Presidente Ramos-Horta voltar, as condições seriam as mesmas".
Longuinhos Monteiro explicou que "as exigências de Salsinha são misturadas com outros assuntos".
"Por exemplo que temos que reconhecer que ele é um militar. Mas isso não é assunto meu", disse o procurador-geral.
"Para mim, Salsinha é suspeito e é um acusado num caso. Eu falo com ele como suspeito e não como tenente. Não tenho nada a ver com isso", frisou Longuinhos Monteiro.
"Salsinha tem que decidir o seu futuro. Não faço mais contacto nenhum com ele. É ele que tem que vir ter connosco, não sou eu que tenho que ir atrás dele. Se ele quiser entregar-se, nós estamos disponíveis", disse ainda Longuinhos Monteiro.
Gastão Salsinha lidera o grupo que era chefiado pelo major Alfredo Reinado até à morte deste no ataque à residência de José Ramos-Horta, a 11 de Fevereiro, em que o Presidente timorense foi ferido a tiro.
Dos dezassete co-arguidos do antigo processo contra Alfredo Reinado, apenas cinco continuam em fuga, depois da entrega às autoridades do arguido Jaime da Costa, quarta-feira.
Jaime da Costa foi ouvido pelo juiz do processo, que lhe impôs a medida de termo de identidade e residência.
Na sequência dos ataques de 11 de Fevereiro ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, Xanana Gusmão, foram emitidos novoas mandados de captura, um deles contra Gastão Salsinha.
As forças armadas e a polícia de Timor-Leste têm em curso uma operação conjunta de captura dos suspeitos dos ataques de 11 de Fevereiro.
PRM
Lusa/Fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:39
0
comentários
Forças de segurança visadas em relatório dos EUA sobre direitos humanos
Díli, 13 Mar (Lusa) - As forças de segurança nacionais e internacionais em Timor-Leste são acusadas de práticas incorrectas num relatório do Departamento de Estado norte-americano.
O capítulo relativo a Timor-Leste do relatório anual de 2007 sobre Práticas de Direitos Humanos, do Departamento de Estado dos Estados Unidos regista múltiplos abusos cometidos pelas forças de segurança.
"Durante o ano, as forças de segurança e outros protagonistas cometeram cerca de nove assassínios, um decréscimo de 29 em 2006. Muitas destas execuções foram politicamente motivadas", lê-se no documento, divulgado terça-feira nos Estados Unidos.
"Houve algumas ocasiões em que elementos das forças de segurança actuaram fora da autoridade do governo", escreve o Departamento de Estado, embora afirmando que as autoridades civis exerceram "geralmente" um controlo efectivo das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).
Dos "problemas sérios" analisados pelo relatório, destacam-se "execuções extrajudiciais e de motivação política", "uso excessivo da força e abuso da autoridade pela polícia" e "detenções e prisões arbitrárias".
O relatório do Departamento de Estado refere também que "as condições nos campos para deslocados internos colocaram em risco a saúde, a segurança, a educação e os direitos de mulheres e crianças".
"Violência doméstica, violação e abuso sexual foram também um problema" no país em 2007, refere.
A situação dos cerca de 70 mil deslocados que subsistem em todo o país, após a crise de 2006, é analisada em diferentes momentos do relatório, como cenário ou como causa de diferentes incidentes e preocupações.
"Os esforços do governo para convencer os deslocados a abandonar os campos conheceram um sucesso extremamente limitado", segundo o Departamento de Estado norte-americano.
Foi junto a um dos maiores campos de deslocados, o do Aeroporto Internacional Nicolau Lobato, que tropas australianas das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) mataram a tiro duas pessoas, a 23 de Fevereiro de 2007.
Pouco depois, a 04 de Março, as ISF mataram cinco elementos do grupo do major Alfredo Reinado, em Same, incidente que o relatório do Departamento de Estado designa como "confronto militar com desertores da Polícia Militar".
"Depois de inquéritos a ambos os incidentes, as autoridades concluíram que as acções das ISF eram justificadas e de acordo com as regras de empenhamento estabelecidas", lê-se no relatório.
O documento recorda que, em Novembro de 2007, quatro elementos das F-FDTL receberam sentenças de prisão efectiva até 12 anos pela morte de oito polícias timorenses, sob escolta das Nações Unidas, em Caicoli, Díli, em Maio de 2006.
"Durante o ano, a maioria das queixas de abuso de direitos humanos recebida pelo gabinete do Provedor [de Timor-Leste] envolveram a polícia e a queixa mais comum foi o uso de violência ou força excessiva", escreve o relatório.
"A PNTL como instituição continuou durante 2007 com pouco equipamento e défice de treino, sujeita a numerosas acusações credíveis de abuso de autoridade, manipulação imprópria de armas e corrupção", acusa o relatório norte-americano.
Membros do Parlamento Nacional e elementos de organizações internacionais "notaram alguns casos de uso excessivo da força por forças internacionais e polícia", refere.
Dois incidentes, entre muitos, são referidos no documento, ambos envolvendo elementos com fardas das F-FDTL que queimaram casas de seis famílias, a 11 de Março do ano passado, em Díli, e várias outras junto ao hospital nacional, dois dias depois.
"Não se chegou a uma conclusão sobre se os ataques foram feitos por civis usando uniformes das F-FDTL para desacreditar a instituição ou por pessoal militar", diz o relatório.
Sobre os incidentes nos distritos de Baucau e Viqueque, em Agosto de 2007, quando cerca de 200 casas foram queimadas após a indigitação de Xanana Gusmão para primeiro-ministro, o relatório cita organizações e observadores internacionais que "alegam que a violência foi aparentemente dirigida contra adversários da Fretilin".
PRM
Lusa/Fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:38
0
comentários
Ramos-Horta operado para fechar as feridas
Díli, 13 Mar (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foi hoje operado em Darwin, Austrália, "para continuar o fecho das suas feridas", segundo um comunicado oficial.
A intervenção cirúrgica aconteceu dez dias após José Ramos-Horta ser transferido do Hospital Real de Darwin para o Hospital Particular daquela cidade do norte da Austrália.
O Presidente vai repousar durante dois dias "de modo a continuar a sua rápida recuperação dos ferimentos que recebeu a 11 de Fevereiro em Díli", explica o comunicado.
José Ramos-Horta "continuará a sua fisioterapia e os médicos continuam muito satisfeitos com a sua recuperação", lê-se ainda no comunicado da Presidência timorense.
O chefe de Estado foi atingido com gravidade no ataque à sua residência pelo grupo do major Alfredo Reinado.
PRM
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:35
0
comentários
East Timor rebel leader delays surrender
ABC News
13.03.2008
By Stephanie March in Dili
Posted 8 hours 28 minutes ago
Updated 8 hours 18 minutes ago
East Timor's prosecutor-general has revealed that rebel leader Gastao Salsinha was ready to surrender to authorities last Monday, but now wants to wait until President Jose Ramos-Horta returns from recuperating in Australia.
Mr Ramos-Horta is in a hospital in Darwin recovering from gunshot wounds he suffered in an apparent assassination attempt last month.
After four days of dialogue with Gastao Salsinha, prosecutor-general Longuinhos Monteiro said the rebel leader, along with 29 of his men, had agreed to surrender peacefully.
But the ABC understands the rebel leader changed his mind on Sunday and has since severed all contact with the prosecutor-general.
"I got another letter from him, that says he wants to postpone until President Ramos-Horta is coming back from Darwin," Mr Salsinha said.
"I don't know why, but maybe he is being influenced by some third party. It's possible."
Meanwhile, President Ramos-Horta has named the rebel soldier, Marcelo Caetano, as the man who shot and seriously wounded him in last month's attack at his home.
He is now believed to be in hiding with other rebels wanted for the near-simultaneous attacks on Mr Ramos Horta and Prime Minister Xanana Gusmao, who was unhurt.
More than 450 of East Timor's military, with support from Australian and New Zealand troops, are deployed across the country monitoring the movements of the rebels.
Tradução:
Líder amotinado de Timor-Leste atrasa rendição
ABC News
13.03.2008
Por Stephanie Março em Dili
Postado 8 horas 28 minutos atrás
Actualizado 8 horas 18 minutos atrás
O procurador-geral de Timor-Leste revelou que o líder amotinado Gastão Salsinha estava pronto para se entregar às autoridades na última Segunda-feira, mas que agora quer esperar até o Presidente José Ramos-Horta voltar da sua recuperação na Austrália.
O Sr Ramos-Horta está num hospital em Darwin a recuperar de feridas de tiros que sofreu numa aparente tentativa de assassínio no mês passado.
Depois de quatro dias de diálogo com Gastão Salsinha, o procurador-geral Longuinhos Monteiro disse que o líder amotinado, juntamente com 29 dos seus homens, tinha concordado em entregar-se pacíficamente.
Mas a ABC sabe que o líder amotinado mudou de ideias no Domingo e desde então cortou todos os contactos com o procurador-geral.
"Recebi outra carta dele, que diz que quer adiar até o Presidente Ramos-Horta regressar de Darwin," disse o Sr Salsinha.
"Não sei porquê, mas talvez esteja a ser influenciado por uma terceira parte. É possível."
Entretanto, o Presidente Ramos-Horta indicou que o soldado amotinado, Marcelo Caetano, como tendo sido o homem que disparou e o feriu com gravidade no ataque do mês passado na sua casa.
Acredita-se que ele estaja escondido com outros amotinados procurados pelos ataques quase simultâneos ao Sr Ramos Horta e Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que ficou ileso.
Mais de 450 dos militares de Timor-Leste, com o apoio de tropas da Austrália e Nova Zelândia, estão destacados pelo país a acompanhar os movimentos dos amotinados.
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:33
1 comentários
Timor: Ramos-Horta poderá ter alta dentro de dez dias
Portugal Digital
2008-03-12 09:49:19
Díli – Segundo a imprensa australiana o presidente timorense, Ramos-Horta, poderá ter alta dentro de 10 dias, na sua primeira alocução o chefe de Estado evitou as questões politicas e limitou-se a agradecer os apoios recebidos.
Precisamente um mês após o atentado na sua residência, na proximidade de Díli, o presidente timorense falou para agradecer ao governo australiano pela ajuda no seu restabelecimento e as demonstrações de apoio de diversos líderes mundiais «após a tentativa de assassinato pelo Sr. Alfredo Reinado e o Sr. Salsinha há um mês», disse Ramos-Horta à televisão a partir do seu quarto no hospital de Darwin (Austrália).
Segundo a rádio australiana ABC, citando fontes hospitalares em Darwin, Ramos-Horta, que foi alvejado com três tiros, dois nas costas e um no estômago, tendo sido submetido a cinco intervenções cirúrgicas, poderá ter alta dentro de 10 dias, mas não foi avançada qualquer data prevista do seu regresso a Timor-Leste.
Um mês após o atentado, 11 de Fevereiro, nenhum resultado das investigações foi apresentado, mesmo com a intervenção do FBI a pedido do Governo. Gastão Salsinha, contrariando todos os rumores, continua a recusar a rendição.
(c) PNN Portuguese News Network
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:30
0
comentários
Já está em Timor Leste novo contingente médico cubano
Cuban News Agency
Havana, 12 mar (acn) Uma brigada médica de 190 internacionalistas cubanos da saúde chegou nesta quarta-feira à cidade de Bili, capital da República Democrática de Timor Leste, para continuar a colaboração bilateral no setor com esta nação asiática, reportou nosso correspondente nesse estado insular.
O embaixador cubano Ramón Hernández Vázquez e outros funcionários da missão diplomática foram ao aeroporto internacional Nicolau Lobato para receberem os internacionalistas civis da Ilha, que arribaram em dois vôos charter.
Os internacionalistas se unirão ao grupo de médicos, enfermeiros e outro pessoal desta esfera, até completarem novamente a brigada de 237 colaboradores que terá a responsabilidade de continuar atendendo à imensa maioria da população timorense de quase um milhão de habitantes.
Nas próprias aeronaves partiram de regresso 177 médicos e outros técnicos, que foram despedidos no próprio terminal aéreo por Mari Alkatiri, ex-premiê e secretário-geral da Frente Revolucionária de Libertação Nacional de Timor (FRETILIN).
O Embaixador cubano expressou a seus compatriotas que chegam a uma nação que sente muito amor pelos médicos cubanos, porque os que regressaram nesta quinta-feira à Pátria realizaram um excelente trabalho e se ganharam o amor, o carinho e a estimação de todo o povo de Timor Leste.
Segundo os dados de nosso enviado especial Cuba iniciou em abril de 2004 a colaboração na saúde com este pequeno país e garante a atenção médica nos 65 sub-distritos de um montanhoso território a mais de 14 mil 800 quilômetros quadrados.
Entre os indicadores mais sobressalentes figuram as 2,175 cirurgias realizadas pelos doutores cubanos de janeiro a março deste ano. Aliás, conseguiram reduzir em mais de 50% a mortalidade infantil nos lugares onde se desempenham, em tanto salvaram um total de 2,660 vidas na mesma etapa.
Por sua vez, professores cubanos contribuem à formação como futuros médicos de 148 jovens timorenses.
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:29
0
comentários
Cada tiro, cada melro...
F. Santos deixou um novo comentário na sua mensagem "Luís Amado mais optimista depois de recuperação de...":
Declaracoes do MNE portugues:
“Contente” com a recuperação do presidente Ramos Horta, Amado disse que o Governo “vem acompanhando” a situação naquele país através de contactos com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Austrália e da Indonésia."
Sr. Ministro Amado,
1. Para que servem as embaixadas de Portugal em Timor-Leste e de Timor-Leste em Portugal?
2. Elas nao sabem informar o que o sr. ministro precisa de saber?
3. Ou nao considera como dignas da sua atencao aquelas informacoes fidedignas que as respectivas embaixadas, certamente, encaminham ao seu governo?
4. Nao lhes sao de nenhuma utilidade?
5. Ou elas nao sabem dar informacoes fidedignas?
6. Como fica entao a embaixada de Portugal na Australia depois deste atestado de incompetencia que o sr. Ministro lhe passou?
7. Ou prefere a versao de fontes suspeitas como sao os MNEs da Australia e Indonesia?
8. Afinal de contas, Timor-Leste nao tem um Ministro de Negocios Estrangeiros?
As suas declaracoes confirmam o que fontes portuguesas tinham ja denunciado: o seu governo tinha transferido todas as responsabilidades de Portugal com Timor-Leste para a Australia.
Lamento sr. Ministro mas as suas declaracoes sao simplesmente absurdas.
F. Santos
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:17
0
comentários
Gusmao Bendigo bound
Bendigo
Thursday, 13 March 2008
KIRSTY Sword Gusmao will return home to Bendigo on her first official visit as the wife of East Timor’s prime minister for a fundraising event next month.
Ms Sword Gusmao will make the visit just months after she and her family escaped from violence that rocked the fledgling nation, and seriously wounded president Jose Ramos Horta.
Former Eaglehawk resident Ms Sword Gusmao’s four-day schedule will include addressing an education forum, an Eaglehawk Rotary dinner and a key event at Bendigo Town Hall on April 11 to raise money to ship education equipment to East Timor.
Bendigo Maubisse Friendship Community Committee chairman Leon Scott said it had been almost three years since the former first lady’s visit to Bendigo.
It is her first visit to Victoria since she was appointed ambassador for education.
‘‘The skills the woman has are astounding,’’ Mr Scott said.
‘‘She speaks five languages and is extremely involved in a lot of areas, but particularly education and, of course, she also has a long association with Bendigo.’’ He said Ms Sword Gusmao had also been instrumental in Bendigo’s ability to play a major role in rebuilding and supplying schools in East Timor, including a bid to ship large quantities of old school equipment.
‘‘Only last week the first two (containers) arrived and the people there were ecstatic,’’ he said.
‘‘We are talking about kids who have to sit on the floor.’’
The fundraising event, organised with the City of Greater Bendigo, aims to raise money to ship 10 more containers, loaded with desks and chairs, to East Timor.
‘‘This is what the friendship communities are about,’’ City of Greater Bendigo councillor and Bendigo Maubisse Friendship Community Committee member Wayne Gregson said.
‘‘Not only does she get the opportunity to take a breather from that hothouse atmosphere, but Bendigo has the privilege of a visit from a wonderful woman.’’
He said after the events of last month, where her husband was shot at and her house surrounded by armed men, a visit to Bendigo offered an opportunity to visit old friends and rest in a relaxed atmosphere.
‘‘Eaglehawk has a unique part in her history and in her heart,’’ he said.
Mr Ramos Horta, who is recovering in a Darwin hospital, met Ms Sword Gusmao’s husband, Prime Minister Xanana Gusmao, yesterday and made his first public statement since being wounded in the failed assignation attempts.
‘‘Although I am refraining from making a political speech, this being Easter week, I wish to use this opportunity to thank all who prayed for me,’’ he said.
‘‘I thank the government of Australia, the Prime Minister, the people of Australia.’’
Tradução:
Gusmão ligada a Bendigo
Bendigo
Quinta-feira, 13 Março 2008
KIRSTY Sword Gusmão vai voltar a casa em Bendigo na sua primeira visita oficial como mulher do primeiro-ministro de Timor-Leste no próximo mês para um evento de recolha de fundos.
A Srª Sword Gusmão fará a visita meses apenas dela e da sua família terem escapado da violência que abalou a jovem nação e feriu com gravidade o presidente José Ramos Horta.
O calendário dos quatro dias da antiga residente em Eaglehawk, Srª Sword Gusmão incluirá falar num fórum de educação, um jantar nos Rotary de Eaglehawk e um evento chave na Câmara Municipal de Bendigo em 11 de Abril 11 para recolher dinheiro para enviar equipamento de educação para Timor-Leste.
O Presidente do Comité de Amizade Bendigo Maubisse, Leon Scott disse que passaram já quase três anos desde a primeira visita da antiga primeira dama a Bendigo.
É a sua primeira visita a Victoria desde que foi nomeada embaixadora para a educação.
‘‘São surpreendentes as habilidades que a mulher tem,’’ disse o Sr Scott.
‘‘Ela fala cinco línguas e está extremamente envolvida em muitas áreas, mas particularmente na educação e, obviamente, tem também uma longa associação com Bendigo.’’ Disse que a Srª Sword Gusmão tinha também sido instrumental na capacidade de Bendigo jogar um grande papel na reconstrução e no abastecimento de escolas em Timor-Leste, incluindo um leilão para enviar grandes quantidades de equipamentos escolares em segunda-mão.
‘‘Apenas na semana passada chegaram os dois primeiros (contentores) e as pessoas lá estavam delirantes,’’ disse.
‘‘Estamos a falar de miúdos que têm de se sentar no chão.’’
O evento para recolha de fundos, organizado com a City of Greater Bendigo, visa recolher dinheiro para mandar mais 10 contentores, cheios de secretárias e cadeiras, para Timor-Lete.
‘‘É isto o que é a amizade entre comunidades,’’ disse o vereador de City of Greater Bendigo e membro do Comité de Amizade Bendigo Maubisse Wayne Gregson.
‘‘Não apenas ela tem uma oportunidade de descansar da atmosfera daquela sauna, mas Bendigo tem o privilégio da visita duma mulher maravilhosa.’’
Disse que depois dos eventos do mês passado, onde dispararam contra o marido e teve a casa cercada por homens armados, uma visita a Bendigo oferecia uma oportunidade para visitar velhos amigos e descansar numa atmosfera relaxada.
‘‘Eaglehawk tem uma parte única na sua história e no seu coração,’’ disse.
O Sr Ramos Horta, que está a recuperar num hospital em Darwin, encontrou-se com o marido da Srª Sword Gusmão, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, ontem e fez a sua primeira declaração pública desde que foi ferido nas falhadas tentativas de assassínio.
‘‘Apesar de me abster de fazer um discurso político, sendo esta a semana da Páscoa, quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos os que rezaram por mim,’’disse.
‘‘Agradeço ao governo da Austrália, Primeiro-Ministro, povo da Austrália.’’
Por
Malai Azul 2
à(s)
00:11
3
comentários
quinta-feira, março 13, 2008
East Timor president's attackers escape siege-army
Thu Mar 13, 2008 2:12am EDT
By Tito Bello
DILI (Reuters) - Rebel soldiers blamed for last month's attacks on East Timor's president and prime minister have escaped a siege by security forces, the military said on Thursday.
Hundreds of joint security forces had surrounded the rebels for several days in the jungle in Ermera district, 75 km (47 miles) west of the capital, Dili, but they refused to surrender, operations commander Major Virgilio dos Anjos Ular said.
"They could have been killed if we had wanted to kill them yesterday, but we changed our mind and just called on them to give up," he told Reuters by telephone.
He said some residents had helped the rebels, led by renegade army lieutenant Gastao Salsinha, move to another place late on Wednesday.
Dos Anjos Ular said the operation was continuing and urged the people to encourage Salsinha and his rebels to turn themselves in to prevent bloodshed.
Rebels attacked the home of President Jose Ramos-Horta on February 11, seriously wounding him during a gunfight. Prime Minister Xanana Gusmao escaped unhurt in a separate attack the same morning.
Ramos-Horta, recovering in a hospital in northern Australia, has named the gunman who shot and nearly killed him, an Australian newspaper reported.
The gunman was one of 600 rebel soldiers sacked after going on strike in 2006, the Age newspaper said, quoting Ramos-Horta's brother.
Another senior rebel soldier accused of involvement in the attack surrendered earlier this month and authorities had expressed confidence that the remaining rebels would give themselves up.
East Timor, Asia's youngest nation has been unable to achieve stability since hard-won independence in 2002.
The army tore apart along regional lines in 2006, when about 600 soldiers were sacked, triggering factional violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes.
Foreign troops were sent to restore order in the former Portuguese colony of about one million people, which gained full independence from Indonesia after a U.N.-sponsored vote in 1999 that was marred by violence.
Following the February assaults, Prime Minister Gusmao ordered the military and police to form a joint command to arrest followers of rebel leader Alfredo Reinado, who was killed in the raid against Ramos-Horta.
(Writing by Ahmad Pathoni; Editing by Ed Davies and Sanjeev Miglani)
Tradução:
Atacantes de Presidente de Timor-Leste escapam a cerco das forças armadas
Quinta-feira Mar 13, 2008 2:12am EDT
Por Tito Bello
DILI (Reuters) – Soldados amotinados acusados pelos ataques do mês passado ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste escaparam a um cerco das forças de segurança, disseram na Quinta-feira as forças militares.
Centenas de forças conjuntas de segurança tinham cercado durante vários dias os amotinados no mato no distrito de Ermera, 75 km (47 milhas) a oeste da capital, Dili, mas eles recusaram entregar-se, disse o comandante das operações Major Virgilio dos Anjos Ular.
"Podiam ter sido mortos se os quiséssemos matar ontem, mas mudámos de ideia e apenas lhes dissemos para desistirem," disse por telefone à Reuters.
Disse que alguns residentes ajudaram os amotinados, que liderados pelo Tenente renegado das forças armadas Gastão Salsinha, se mudaram para outro local na Quarta-feira ao fim do dia.
Dos Anjos Ular disse que a operação continuava e urgiu às pessoas para encorajarem Salsinha e os seus amotinados a entregarem-se e a evitar derramamento de sangue.
Os amotinados atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o seriamente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso num ataque separado na mesma manhã.
Ramos-Horta, a recuperar num hospital no norte da Austrália, indicou o nome do pistoleiro que o baleou e quase o matou, noticiou um jornal Australiano.
O pistoleiro foi um dos 600 soldados amotinados despedidos depois de terem entrado em greve emn 2006, disse o jornal The Age, citando o irmão de Ramos-Horta.
Um outro soldado amotinado de topo acusado de envolvimento no ataque entregou-se no princípio deste mês e as autoridades expressaram a sua confiança em como os restantes amotinados se vão entregar.
Timor-Leste, a mais jovem nação da Ásia tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a independência duramente conquistada em 2002.
As forças armadas dividiram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que matou 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas.
Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de habitantes, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que foi manchado pela violência.
Depois dos assaltos de Fevereiro, o Primeiro-Ministro Gusmão ordenou a formação dum comando conjunto de polícias e militares para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto no assalto contra Ramos-Horta.
(Escrito por Ahmad Pathoni; Editado por Ed Davies e Sanjeev Miglani)
Por
Malai Azul 2
à(s)
04:32
1 comentários
Embaixador timorense em Lisboa confiante no restabelecimento da ordem pública no país
Lisboa, 12 de Mar (Lusa) - O embaixador de Timor-Leste em Portugal, Manuel Soares Abrantes, afirmou hoje à Lusa a sua confiança nos governantes e oposição de Timor-Leste no restabelecimento da "ordem pública, calma e dignidade necessárias no país".
"Tenho toda a esperança e a confiança nos nossos governantes, no Sr. primeiro-ministro e também na oposição, de estarem em concertação unânime para resolver esta situação de uma vez por todas para que o país volte à normalidade", afirmou Miguel Soares à saída, esta tarde, de um almoço com o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal/Timor-Leste.
Para o embaixador a principal preocupação, face aos recentes acontecimentos naquele país, prende-se com o "reestabelecimento da ordem pública, da calma e da dignidade necessárias para que o país possa crescer e voltar às actividades diárias"
A determinação do estado de sítio, após os atentados contra o primeiro-ministro e contra o presidente de Timor-Leste, no passado 11 de Fevereiro, segundo o embaixador Miguel Soares Abrantes, "deu forças ao Governo para, de uma forma ordeira, controlada e harmoniosa, ouvir os peticionários e os que ainda se encontram fora de Díli, e de uma vez por todas poderem dar a solução para um problema que persiste há mais de um ano e meio".
O embaixador de Timor-Leste em Portugal reuniu-se hoje com o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal/Timor-Leste, presidido pelo deputado Arménio Santos, onde foi discutida a relação entre os dois países e a situação interna e os últimos acontecimentos em Timor-Leste.
CZS.
Lusa/Fim.
Por
Malai Azul 2
à(s)
04:31
1 comentários
Luís Amado mais optimista depois de recuperação de Ramos Horta
Viana do Castelo, 12 Mar (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, manifestou-se hoje “mais optimista”, em relação a Timor-Leste, mas garantiu que o Governo português “continua a acompanhar muito directamente” a situação daquele país.
Luís Amado anunciou que o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros “deverá visitar Timor-Leste a muito curto prazo”.
“Contente” com a recuperação do presidente Ramos Horta, Amado disse que o Governo “vem acompanhando” a situação naquele país através de contactos com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Austrália e da Indonésia.
Para Amado, a recuperação de Ramos Horta, depois do atentado de que foi vítima a 11 de Fevereiro, assume-me como um factor fundamental no processo de estabilização política e social de Timor-Leste.
“Estamos mais optimistas e muito satisfeitos com o facto de [Ramos Horta] estar a reassumir as condições físicas necessárias para desempenhar uma função muito exigente que tem pela frente”, sublinhou o ministro português.
Amado apelou ao esforço da comunidade internacional, para ajudar Timor-Leste “a sair do marasmo em que viveu ao longo dos últimos anos” e a tornar-se “um país viável”.
VCP/JAM.
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
04:25
1 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "