Thu Mar 13, 2008 2:12am EDT
By Tito Bello
DILI (Reuters) - Rebel soldiers blamed for last month's attacks on East Timor's president and prime minister have escaped a siege by security forces, the military said on Thursday.
Hundreds of joint security forces had surrounded the rebels for several days in the jungle in Ermera district, 75 km (47 miles) west of the capital, Dili, but they refused to surrender, operations commander Major Virgilio dos Anjos Ular said.
"They could have been killed if we had wanted to kill them yesterday, but we changed our mind and just called on them to give up," he told Reuters by telephone.
He said some residents had helped the rebels, led by renegade army lieutenant Gastao Salsinha, move to another place late on Wednesday.
Dos Anjos Ular said the operation was continuing and urged the people to encourage Salsinha and his rebels to turn themselves in to prevent bloodshed.
Rebels attacked the home of President Jose Ramos-Horta on February 11, seriously wounding him during a gunfight. Prime Minister Xanana Gusmao escaped unhurt in a separate attack the same morning.
Ramos-Horta, recovering in a hospital in northern Australia, has named the gunman who shot and nearly killed him, an Australian newspaper reported.
The gunman was one of 600 rebel soldiers sacked after going on strike in 2006, the Age newspaper said, quoting Ramos-Horta's brother.
Another senior rebel soldier accused of involvement in the attack surrendered earlier this month and authorities had expressed confidence that the remaining rebels would give themselves up.
East Timor, Asia's youngest nation has been unable to achieve stability since hard-won independence in 2002.
The army tore apart along regional lines in 2006, when about 600 soldiers were sacked, triggering factional violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes.
Foreign troops were sent to restore order in the former Portuguese colony of about one million people, which gained full independence from Indonesia after a U.N.-sponsored vote in 1999 that was marred by violence.
Following the February assaults, Prime Minister Gusmao ordered the military and police to form a joint command to arrest followers of rebel leader Alfredo Reinado, who was killed in the raid against Ramos-Horta.
(Writing by Ahmad Pathoni; Editing by Ed Davies and Sanjeev Miglani)
Tradução:
Atacantes de Presidente de Timor-Leste escapam a cerco das forças armadas
Quinta-feira Mar 13, 2008 2:12am EDT
Por Tito Bello
DILI (Reuters) – Soldados amotinados acusados pelos ataques do mês passado ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste escaparam a um cerco das forças de segurança, disseram na Quinta-feira as forças militares.
Centenas de forças conjuntas de segurança tinham cercado durante vários dias os amotinados no mato no distrito de Ermera, 75 km (47 milhas) a oeste da capital, Dili, mas eles recusaram entregar-se, disse o comandante das operações Major Virgilio dos Anjos Ular.
"Podiam ter sido mortos se os quiséssemos matar ontem, mas mudámos de ideia e apenas lhes dissemos para desistirem," disse por telefone à Reuters.
Disse que alguns residentes ajudaram os amotinados, que liderados pelo Tenente renegado das forças armadas Gastão Salsinha, se mudaram para outro local na Quarta-feira ao fim do dia.
Dos Anjos Ular disse que a operação continuava e urgiu às pessoas para encorajarem Salsinha e os seus amotinados a entregarem-se e a evitar derramamento de sangue.
Os amotinados atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o seriamente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso num ataque separado na mesma manhã.
Ramos-Horta, a recuperar num hospital no norte da Austrália, indicou o nome do pistoleiro que o baleou e quase o matou, noticiou um jornal Australiano.
O pistoleiro foi um dos 600 soldados amotinados despedidos depois de terem entrado em greve emn 2006, disse o jornal The Age, citando o irmão de Ramos-Horta.
Um outro soldado amotinado de topo acusado de envolvimento no ataque entregou-se no princípio deste mês e as autoridades expressaram a sua confiança em como os restantes amotinados se vão entregar.
Timor-Leste, a mais jovem nação da Ásia tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a independência duramente conquistada em 2002.
As forças armadas dividiram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que matou 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas.
Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de habitantes, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que foi manchado pela violência.
Depois dos assaltos de Fevereiro, o Primeiro-Ministro Gusmão ordenou a formação dum comando conjunto de polícias e militares para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto no assalto contra Ramos-Horta.
(Escrito por Ahmad Pathoni; Editado por Ed Davies e Sanjeev Miglani)
quinta-feira, março 13, 2008
East Timor president's attackers escape siege-army
Por Malai Azul 2 à(s) 04:32
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Atacantes de Presidente de Timor-Leste escapam a cerco das forças armadas
Quinta-feira Mar 13, 2008 2:12am EDT
Por Tito Bello
DILI (Reuters) – Soldados amotinados acusados pelos ataques do mês passado ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste escaparam a um cerco das forças de segurança, disseram na Quinta-feira as forças militares.
Centenas de forças conjuntas de segurança tinham cercado durante vários dias os amotinados no mato no distrito de Ermera, 75 km (47 milhas) a oeste da capital, Dili, mas eles recusaram entregar-se, disse o comandante das operações Major Virgilio dos Anjos Ular.
"Podiam ter sido mortos se os quiséssemos matar ontem, mas mudámos de ideia e apenas lhes dissemos para desistirem," disse por telefone à Reuters.
Disse que alguns residentes ajudaram os amotinados, que liderados pelo Tenente renegado das forças armadas Gastão Salsinha, se mudaram para outro local na Quarta-feira ao fim do dia.
Dos Anjos Ular disse que a operação continuava e urgiu às pessoas para encorajarem Salsinha e os seus amotinados a entregarem-se e a evitar derramamento de sangue.
Os amotinados atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o seriamente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso num ataque separado na mesma manhã.
Ramos-Horta, a recuperar num hospital no norte da Austrália, indicou o nome do pistoleiro que o baleou e quase o matou, noticiou um jornal Australiano.
O pistoleiro foi um dos 600 soldados amotinados despedidos depois de terem entrado em greve emn 2006, disse o jornal The Age, citando o irmão de Ramos-Horta.
Um outro soldado amotinado de topo acusado de envolvimento no ataque entregou-se no princípio deste mês e as autoridades expressaram a sua confiança em como os restantes amotinados se vão entregar.
Timor-Leste, a mais jovem nação da Ásia tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a independência duramente conquistada em 2002.
As forças armadas dividiram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que matou 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas.
Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de habitantes, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que foi manchado pela violência.
Depois dos assaltos de Fevereiro, o Primeiro-Ministro Gusmão ordenou a formação dum comando conjunto de polícias e militares para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto no assalto contra Ramos-Horta.
(Escrito por Ahmad Pathoni; Editado por Ed Davies e Sanjeev Miglani)
Enviar um comentário