quinta-feira, março 27, 2008

FRETILIN calls on Brigadier Baker and Health Minister Nelson to attend Parliament

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN
Media Release

March 26, 2008

FRETILIN today called for the International Stabilisation Force Commander in Timor Leste (East Timor), Brigadier James Baker and Minister for Health Dr Rui Nelson to appear before parliament to answer questions about the shooting of President Ramos Horta on February 11 2008.

FRETILIN’s Deputy Parliamentary Leader, Francisco Miranda Branco, said Brigadier Baker and Dr Nelson needed to clarify reports that efforts to give urgent medical attention to the gravely wounded President were impeded, and to explain the ISF’s failure to swiftly launch an operation to pursue and capture the attackers.

“It is vital to clarify these and other matters that are presently the subject of public concern and speculation. The only way to do this effectively and transparently is for the Commander of the ISF and the health minister to appear in parliament to answer questions,” said Branco.

He said there had been widespread public discussion of reports that an ambulance was prevented from crossing the ISF security cordon outside the President's residence.

“When an ambulance did arrive, there were no doctors accompanying it despite there being a team of doctors assembled at the hospital to attend to the President at the site of the shooting.

How and why did this occur when our President was lying on the ground seriously injured and losing blood?” he asked.

“The events of February 11 highlighted serious weaknesses and failure on the part of the defence and security apparatus. Together with the government and the United Nations, the ISF have a tripartite responsibility for defence and security. We therefore feel it necessary to ask the people responsible for these sectors, such as the ISF, to come and address the concerns of the representatives of the people who have been waiting for answers to such basic questions since February 11.”

Branco said the ISF commander should also explain how the attackers were able to travel undetected from Ermera district to the president’s residence in Dili without detection or forewarning, and why there was a long delay in launching an operation to pursue and capture the attackers.

“We are moved to make these requests in parliament by the strange silence that we and the public have been faced with from those responsible for defence and security in our country. A silence that has caused leading figures in our country such as the Bishop of Baucau, Dom Basilio do Nascimento to refer to the ‘mystery of February 11’. We share his views. We do not want any more mysteries, we want transparency for our people, so that we can hold the government and others accountable in light of these serious events. So far no one is prepared to take the least bit of responsibility for the demonstrated failures and weaknesses,” said Branco.

At a media conference in Dili today, Branco criticised the de facto Prime Minister Xanana Gusmao’s admission to parliament yesterday that the government had done nothing to establish an International Commission of Investigation into the 11 February events.

“Parliament demanded a month ago that the government establish an international investigation. Only 17 of the 65 MPs voted against the resolution,” Branco said.

"The de facto Prime Minister’s statement shows a lack of seriousness and lack of will on the part of the government to implement the parliament's resolution.

"Our country needs a transparent and independent investigation that can only be undertaken by international experts and lawyers.

‘The current investigations, being assisted by the FBI and Australian Federal Police, are only within the ambit of establishing criminal responsibility, and we need an independent international investigation to establish the broader truth and justice,” he said.

For further information please call Nilva Guimaraes in Dili: +670 7340389

Tradução:

FRETILIN chama ao Parlamento o Brigadeiro Baker e o Ministro da Saúde Nelson

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN
Comunicado para os Media

Março 26, 2008

Hoje a FRETILIN pediu que o Comandante da Força Internacional de Estabilização em Timor-Leste, Brigadeiro James Baker e o Ministro da Saúde Dr Rui Nelson compareçam perante o parlamento para responder a questões acerca dos disparos contra o Presidente Ramos Horta em 11 de Fevereiro de 2008.

O Vice-líder do Grupo Parlamentar da FRETILIN, Francisco Miranda Branco, disse que o Brigadeiro Baker e o Dr Nelson precisavam de clarificar relatos que dizem que esforços para dar atenção médica urgente ao Presidente gravemente ferido foram impedidos, e para explicarem o falhanço da ISF em lançar rapidamente uma operação para perseguir e capturar os atacantes.

“É vital clarificar estas e outras matérias que presentemente são assuntos de de preocupação e especulação públicas. A única maneira para fazer isto com eficácia e transparência é com a comparência do Comandante da ISF e do ministro da saúde no parlamento para responderem a questões,” disse Branco.

Disse que houve alargada discussão pública de notícias sobre uma ambulância ter sido impedida de ultrapassar um cordão de segurança da ISF no exterior da residência do Presidente.

“Quando uma ambulância chegou, não trazia médicos apesar de ter sido reunida uma equipa de médicos no hospital para acudir ao Presidente no local do tiroteio.

Como e porque é que isto ocorreu quando o nosso Presidente estava deitado no chão gravemente ferido e a perder sangue?” perguntou.

“Os eventos de 11 de Fevereiro iluminam graves fraquezas e falhanço da parte do aparelho de defesa e segurança. Juntamente com o governo e as Nações Unidas, a ISF tem uma responsabilidade trilateral pela defesa e segurança. Por isso sentimos que é necessário pedir às pessoas responsáveis por estes sectores, como as da ISF, para virem e responderem às preocupações dos representantes do povo que têm estado à espera de respostas para questões tão básicas desde 11 de Fevereiro.”

Branco disse que o comandante da ISF deve também explicar como é que os atacantes foram capazes de viajar sem terem sido detectados desde o distrito de Ermera até à residência do presidente em Dili sem detecção ou aviso prévio e porque é que houve uma tão grande demora em lançar uma operação para perseguir e capturar os atacantes.

“Somos levados a fazer estes pedidos no parlamento pelo estranho silêncio que nós e a população enfrentamos desses responsáveis pela defesa e segurança no nosso país. Um silêncio que tem levado figuras de topo no nosso país tais como o Bispo de Baucau, Dom Basilio do Nascimento a referir-se ao ‘mistério do 11 de Fevereiro’. Partilhamos as suas opiniões. Não queremos mais nenhuns mistérios, queremos transparência para o nosso povo, para que possamos responsabilizar o governo e outros à luz desses graves eventos. Até agora ninguém está preparado para assumir o mínimo de responsabilidade pelos falhanços e fraquezas comprovadas,” disse Branco.

Numa conferência de imprensa em Dili hoje, Branco criticou a admissão do Primeiro-Ministro de facto Xanana Gusmão ontem ao parlamento que o governo nada tinha feito para estabelecer uma Comissão Internacional de Investigação aos eventos de 11 de Fevereiro.

“O Parlamento pediu há um mês atrás para o governo estabelecer uma investigação internacional. Apenas 17 dos 65 deputados votaram contra a resolução,” disse Branco.

"A declaração do Primeiro-Ministro de facto mostra uma falta de seriedade e uma falta de vontade da parte do governo para implementar a resolução do parlamento.

"O nosso povo precisa duma investigação transparente e independente que apenas pode ser feita por peritos e advogados internacionais.

‘As investigações correntes, sendo assistidas pelo FBI e Polícia Federal Australiana, são apenas dentro do âmbito de estabelecer responsabilidade criminal, e precisamos duma investigação independente internacional para estabelecer a verdade e justiça mais alargada,” disse.

Para mais informações por favor ligue a Nilva Guimarães em Dili: +670 7340389

2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
FRETILIN chama ao Parlamento o Brigadeiro Baker e o Ministro da Saúde Nelson
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN
Comunicado para os Media

Março 26, 2008

Hoje a FRETILIN pediu que o Comandante da Força Internacional de Estabilização em Timor-Leste, Brigadeiro James Baker e o Ministro da Saúde Dr Rui Nelson compareçam perante o parlamento para responder a questões acerca dos disparos contra o Presidente Ramos Horta em 11 de Fevereiro de 2008.

O Vice-líder do Grupo Parlamentar da FRETILIN, Francisco Miranda Branco, disse que o Brigadeiro Baker e o Dr Nelson precisavam de clarificar relatos que dizem que esforços para dar atenção médica urgente ao Presidente gravemente ferido foram impedidos, e para explicarem o falhanço da ISF em lançar rapidamente uma operação para perseguir e capturar os atacantes.

“É vital clarificar estas e outras matérias que presentemente são assuntos de de preocupação e especulação públicas. A única maneira para fazer isto com eficácia e transparência é com a comparência do Comandante da ISF e do ministro da saúde no parlamento para responderem a questões,” disse Branco.

Disse que houve alargada discussão pública de notícias sobre uma ambulância ter sido impedida de ultrapassar um cordão de segurança da ISF no exterior da residência do Presidente.

“Quando uma ambulância chegou, não trazia médicos apesar de ter sido reunida uma equipa de médicos no hospital para acudir ao Presidente no local do tiroteio.

Como e porque é que isto ocorreu quando o nosso Presidente estava deitado no chão gravemente ferido e a perder sangue?” perguntou.

“Os eventos de 11 de Fevereiro iluminam graves fraquezas e falhanço da parte do aparelho de defesa e segurança. Juntamente com o governo e as Nações Unidas, a ISF tem uma responsabilidade trilateral pela defesa e segurança. Por isso sentimos que é necessário pedir às pessoas responsáveis por estes sectores, como as da ISF, para virem e responderem às preocupações dos representantes do povo que têm estado à espera de respostas para questões tão básicas desde 11 de Fevereiro.”

Branco disse que o comandante da ISF deve também explicar como é que os atacantes foram capazes de viajar sem terem sido detectados desde o distrito de Ermera até à residência do presidente em Dili sem detecção ou aviso prévio e porque é que houve uma tão grande demora em lançar uma operação para perseguir e capturar os atacantes.

“Somos levados a fazer estes pedidos no parlamento pelo estranho silêncio que nós e a população enfrentamos desses responsáveis pela defesa e segurança no nosso país. Um silêncio que tem levado figuras de topo no nosso país tais como o Bispo de Baucau, Dom Basilio do Nascimento a referir-se ao ‘mistério do 11 de Fevereiro’. Partilhamos as suas opiniões. Não queremos mais nenhuns mistérios, queremos transparência para o nosso povo, para que possamos responsabilizar o governo e outros à luz desses graves eventos. Até agora ninguém está preparado para assumir o mínimo de responsabilidade pelos falhanços e fraquezas comprovadas,” disse Branco.

Numa conferência de imprensa em Dili hoje, Branco criticou a admissão do Primeiro-Ministro de facto Xanana Gusmão ontem ao parlamento que o governo nada tinha feito para estabelecer uma Comissão Internacional de Investigação aos eventos de 11 de Fevereiro.

“O Parlamento pediu há um mês atrás para o governo estabelecer uma investigação internacional. Apenas 17 dos 65 deputados votaram contra a resolução,” disse Branco.

"A declaração do Primeiro-Ministro de facto mostra uma falta de seriedade e uma falta de vontade da parte do governo para implementar a resolução do parlamento.

"O nosso povo precisa duma investigação transparente e independente que apenas pode ser feita por peritos e advogados internacionais.

‘As investigações correntes, sendo assistidas pelo FBI e Polícia Federal Australiana, são apenas dentro do âmbito de estabelecer responsabilidade criminal, e precisamos duma investigação independente internacional para estabelecer a verdade e justiça mais alargada,” disse.

Para mais informações por favor ligue a Nilva Guimarães em Dili: +670 7340389

Anónimo disse...

O GOLPE do ESTADO em Timor Leste

Assistimos em Timor Leste depois das eleicoes presidenciais e parlamentares sob a administracao das Nacoes Unidas. Lideres de entao que eram da Fretilin e amigos de infancia de maos dadas numa luta de libertacao e independencia de Timor Leste cairam nas manobras dos agentes de espionagem e dos governos do exterior baseando nos seus interesses nao com beneficios para o Pais,foram planeando o derrube do governo eleito democraticamente lancando propagandas nunca imaginaveis.Nao tiveram em conta o sofrimento e a morte que assolou o pais durante os 25 anos que ceifaram a vida de 200 mil mortos. Comecaram por fomentar no seio das FDTL para um golpe do Estado. Passaram de seguida a Igreija onde alguns padres conservadores da direita anti - Fretilin puseram ao seu dispor dos autores com demonstracoes alegando do ensino da Religiao e Moral era apenas um pretexto por fim mudaram da linguagem com o derrube do governo. Estas bases foram infrutiferas Xanana, Horta e outros envolvidos nao descansaram tiveram que recorrer a violencia.Com o culminar da crise de 2006 em que a onda de violencia encabecada por Xanana com o ajudo dos agents e forcas e exteriores e com a desercao de elementos das FDTL, agora conhecidos por peticionarios, queda do Comando da PNTL cujo comandante membro do Parlamento do CNRT.Por pressao do Xanana baseando da propaganda da cassette gravada do ABC PM Alkatiri pede a demissao com a subtituicao do Horta. Assim se vai alastrando Xanana e outros nao esperavam que era um grande pesadelo deste referido golpe frustado pensavam que estavam nos anos 70 ou na guerrilha que todos os timorenses alinhavam nesta manobras. E tambem para admirar paises que pregam tanto levando as bandeiras de liberdade e democracia ejigindo eleicoes livres e democraticas cairam e enveredaram nesta vergonhoso plano da hegemonia.As verdades estao a vir a tona depois duma longa, dura e penosa caminhada para aqueles que acreditam na fe e na democracia dum Pais porque as mentiras e accoes violentas nunca podera ser parte da nossa sociedade.
As consequencias do golpe frustado e incapacidade do governo no destino do Pais e que o Horta sempre dizia: ser guerrilheiro e diferente em governar. Horta viu-se forcado em querer chamar eleicoes antecipadas cairam mal nos ouvidos do autores dos golpistas. Mais ainda o video do Alfredo pos de rasto o Xanana desmacarando como o autor da crise. Tudo isto Xanana vira contra aqueles que tinham apoiado silencia o Alfredo e o Horta baleado miraculosamente sobreviveu deste ataque porque as accoes eram para serem fatais.
1)O ajudo das tropas australianas ao Xanana e o Alfredo e o grupo tinha facilitado lhes a deslocar armados de Ermera sem serem detectados ate a casa do Presidente.
2) Alfredo tinha deslocado a Jacarta entervistado pelo Metro TV com o Herculos recebido por Xanana no Palacio tinha saido de Timor Leste debaixo do nariz das tropas australianas.
3)Declaracoes do deputado no Parlamento as tropas australianas dificultaram a ambulancia em socorrer o Horta ensanguentado no chao e a equipa medica tambem nao foram estavam preparados para tal.
4)O Alfredo nao fizeram o autopsia para a investigacao das balas.
5) Tudo o que passou com Horta as Nacoes Unidas e as forcas internacionais estavam paralizadas nao agirao de imediato em perseguicao dos autores do atentado.
6)Falou-se duma solucao para os peticionarios no acantonamento e preencheram os questionarios o que tem feito deles uma outra Comissao no parlamento para os peticionarios para encontrarem solucoes. Nao sera um duplo trabalho.
7)Os deslocados saidas de alguns e em vias de construcoes de 400 e tais casas
temporaries estao a ser vagarosamente planeadas.
8))Os ditos rebeldes amantes de paz como diz o Xanana devemos respeitar os direitos humanos foram ouvidos e as investigacoes dos peritos australianos e americanos ja estamos a caminho de dois meses nada se ouve nem os relatorios preliminares da investigacao ou passarao para baixo dos carpetes.
9) O grupo de Salsinha estao nos montes e vales espera de melhores dias com chegada do Presidente a Dili para a rendicao mostra a falta de credibilidade do Xanana e o governo considerando ele como estado(ESTADO SOU EU) e o Lasama cavalo mandado.

10) A decisao do Parlamento e a criacao da Comissao Internacional de Investigacao pelo governo esta no esquecimento.

Conclusao todo este cenario do plano estrategico hegemonico com ambicoes de poder do Xanana e de todos os partidos em torno dele ve-nos clarificar o envolvimento da crise de 2006 e a sua continuacao no atentado a o Horta. Xanana e outros ja podia ter demitido do poder e julgado e condenado por crimes contra os orgaos de Soberania e do Estado.

Adeus

De Aikurus

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.