Jornal Nacional Semanário - 17 de Novembro de 2007
O Presidente da República, José Manuel Ramos Horta, afirma que o caso do Alfredo Alves Reinado é diferente do caso dos peticionários, o qual é um caso social, económico e político.
Enquanto isso, o do Alfredo é um problema de justiça.
Ramos informou este assunto aos jornalistas no Hotel Timor, na semana passada (9/11), quando foi questionado sobre o estatuto dos peticionários.
Ramos Horta explicou que, apesar de se concentrarem todos em Gleno, o caso dos peticionários é diferente, não é igual ao caso do Alfredo, que é um caso de justiça.
«A questão dos peticionários não pode ser misturada com o problema do Alfredo. Porque o caso do Alfredo é um caso de justiça e o dos peticionários é um caso social, económico e político. Portanto são duas situações diferentes», explicou Ramos Horta.
O laureado Nobel da Paz afirma que falou várias vezes com Alfredo para não misturar o seu problema, porque o próprio Alfredo matou a tiro os seus colegas das F-FDTL em Fatuahi.
Questionado se como Presidente da República tem conhecimento sobre o acantonamento do Alfredo e dos peticionários em Gleno, Horta respondeu que não teve conhecimento disso, acrescentando que talvez o Governo tenha sabido.
«Não sei mas o Governo sabe do processo de diálogo. E o diálogo está a decorrer, com o apoio da organização não governamental timorense denominada Movimento de Unidade Nacional da Justiça (MUNJ) e de uma ONG internacional, da Suiça, denominada Humanidade para o Diálogo , para levar o Alfredo para acantonamento e se entregar à justiça», concluiu Ramos Horta.
terça-feira, novembro 20, 2007
Ramos Horta: “O caso do Alfredo é diferente do dos peticionários”
Por Malai Azul 2 à(s) 01:53
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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