terça-feira, novembro 20, 2007

Militantes da FRETILIN recebem o PR com demonstrações, Pedro da Costa : “Consideradas como violação da Constituição”

Jornal Nacional Semanário - 17 de Novembro de 2007

O Vice-Chefe da bancada Congresso Nacional da Reconstrução de Timor (CNRT), Pedro da Costa, lamenta que a acção pacífica de militantes da FRETILIN na Ponta Leste, ao receber a visita do Presidente da República, José Manuel Ramos Horta, é considerada como uma violação da Constituição da RDTL.

Pedro da Costa falou sobre este assunto ao Jornal Nacional Semanário no “Uma Fukun” Parlamento Nacional, quando teceu o seu comentário sobre a visita do Presidente da República à Ponta Leste, o qual foi recebido pelos militantes da FRETILIN com uma manifestação.
Pedro reconhece que essa acção pacífica é devida ao facto de o Presidente da República ter entregado a formação do Governo à AMP. A partir daí realizaram-se manifestações contra a decisão do Presidente da República e contra o Governo AMP.

«Portanto essa manifestação pode ser considerada como uma violação da Constituição da RDTL. Isso, porque os artigos da Constituição não proíbem o Presidente da República de ter tomado as medidas que designaram o Grupo de Maioria Parlamentar, que domina o Parlamento Nacional, para formar Governo. O Governo vem do Parlamento. Sabemos que se o Governo é fraco ou minoria no Parlamento, esse Governo não durará. Foi por essa razão que o Presidente da República tomou a medida de entregar o Governo à AMP pelo período de cinco anos », afirmou Pedro da Costa .

Afirma ainda que a política do Governo AMP dá vantagens ao povo porque o programa de desenvolvimento deste Governo resolverá as dificuldades de vida do povo. A política do Governo AMP promoverá um desenvolvimento radical para o povo no país. O programa de transição e do novo Ano Fiscal de 2008 demonstra que a AMP corresponde às aspirações do povo e não aos interesses de um ou de dois grupos.

«Por essa razão é que a Aliança Maioria Parlamentar, que formou Governo, fará esforços para servir o povo através do processo de desenvolvimento», garantiu Pedro da Costa, salientando que, como representante do povo, exigirá ao Governo que crie programas de desenvolvimento. Isto significa que o desenvolvimento a realizar deve corresponder aos sofrimentos e às lamentações do povo.

Por exemplo, a criação de campos de trabalho através de projectos bem elaborados, o desenvolvimento da agricultura e da saúde, a promoção da estabilidade no país, o dar formação à Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e o melhorar das condições das F-FDTL. Assim, todos os órgãos poderão trabalhar juntos para o desenvolvimento da Nação, no futuro. Apesar de uma oposição forte, o Governo Aliança Maioria Parlamentar apresentará programas favoráveis para responder às aspirações do povo sem discriminação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Está na hora do deputado Pedro Costa reler – se é que alguma vez leu - a Constituição do seu país. È que o deputado do CNRT nem sequer ainda aprendeu que o direito de manifestação é um direito Constitucional, que a TODOS os cidadãos é reconhecido (Artº 42º). E também não aprendeu que o Governo NÃO vem do Parlamento, pois vem exclusivamente do PM que por ele responde.

Anónimo disse...

Este sr. foi presidente do PST, o partido defunto de Avelino Coelho. O primeiro trocou a sua posicao de presidente do PST com vice-presidente do CNRT e o segundo deixou de ser o Secretario Geral do PST para ser Secretario de Estado para a politica energetica do governo da AMP. Pelos vistos, sao mesmo extremistas porque passaram de um extremo para outro extremo, isto e, da extrema esquerda para o extrema direita.

Por isso nao se admirem quando bota comentarios desse tipo porque pensa que ainda esta noutro extremo.

Noko Ruby

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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