Blog Timor Lorosae Nação - 23 de Setembro de 2007
Ana Loro Metan
Perceberam, ou querem importar um explicador?!
A moda está a pegar. Eis que agora também importamos conselheiros, consultores e mestres em como se é presidente ou primeiro-ministro de um país rico em petróleo e gás natural, sândalo, teca, café…
O meu vizinho, que repara motos e bicicletas, frigoríficos, ventoinhas e muitas outras coisas, já anda a pensar em também empregar um consultor para o aperto de porcas e parafusos, o mesmo se passando com a sua mulher, que lhe sugeriu uma consultora para o Boa Governação da casa e do trato dos filhos, dos porcos e de umas galinhas que têm.
Isto, se a moda pega, não tarda e cada timorense importa um consultor para isto ou para aquilo. Até para como se deve andar nos passeios – poucos - e caminhos esburacados e conspurcados de Díli. Um consultor para o Bom Caminho e Passos Seguros que nos Livre de Políticos Safados!
Com mais ou menos exagero. Com mais ou menos boa disposição e ironia, o que parece certo é que afinal os timorenses elegeram um Presidente da República que não sabe o que está a fazer, que sabia não saber ao que ia, que não sabe exercer o cargo convenientemente – ao contrário daquilo que disse na campanha eleitoral. Tanto não sabe que arranjou um especialíssimo consultor, professor, explicador ou lá o que for, para a Boa Governação e Democracia.
Na realidade sabemos que o défice democrático de Horta é enorme, mas o que admira é ele ser capaz de admitir que afinal não sabe patavina daquilo a que se propôs. Daquilo que disse saber, nas promessas eleitorais. Daquilo que quer aparentar saber mas não sabe, preferindo escudar-se por detrás da velha arrogância que já na escola usava para ocultar as más notas e dificuldades na aprendizagem. Há pessoas que não mudam e fazem cumprir o adágio: “O berço lhe deu, a tumba lhe há-de tirar”.
Aplica-se a este arrogante cidadão, agora PR.
Como se não baste sustentarmos um Presidente que não sabe exercer o cargo vamos agora ter de sustentar uma panóplia de professores do Presidente, Como se isso não bastasse, também temos de sustentar professores do Primeiro-Ministro. Como eles acham que isso não é demais, que não é abusarem da nossa paciência, ainda vão recrutar estrangeiros que levam o couro e o cabelo por umas explicaçõezitas que certamente não são do nosso interesse, do interesse do país, devido a serem indivíduos suspeitos - se considerarmos que as suas nacionalidades são coincidentes com as de países com bastos interesses económicos, políticos e geoestratégicos relativos a Timor.
É caso para perguntar se não haveria outra solução para evitar todas estas despesas adicionais que a ignorância mal oculta de Xanana e Horta nos quer obrigar a suportar.
É caso para perguntar o que quer dizer Ramos Horta, Presidente da República, com Boa Governação. Mas compete a Ramos Horta governar? Porque terá de vir um japonês governar-nos quando até nem é ao presidente que compete governar? Concluiu que o primeiro-ministro não sabe governar? Então porque o nomeou? Então porque não o demite? Que se passa?
Uma coisa é certa, para quem tem o privilégio de fazer parte da plebe não é difícil perceber que já existem convencimentos e inquietações reprováveis destas tendências para tanto estrangeirismo e amiguismo internacionalista de cidadãos que representam países que negoceiam sugar-nos – caso da Austrália e Japão.
Já se diz que se houve na Fretilin quem se amanhasse e metesse ao bolso o que é de todos, pelo menos esses são timorenses, são de cá e nós damos por isso, mas que com os estrangeiros ficamos sem ver que enriquecem à nossa custa, realidade de que já estamos muito fartos.
Perceberam, ou querem importar mais uns explicadores?!
segunda-feira, setembro 24, 2007
Horta e Xanana importam "bons governadores"
Por Malai Azul 2 à(s) 01:57
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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