segunda-feira, setembro 24, 2007

Gusmao to front commission

The Age
September 24, 2007 - 2:21PM

East Timor's prime minister and military boss were set to testify today to a commission seeking to shed light over deadly violence surrounding East Timor's 1999 independence vote.

The Indonesia-East Timor Commission of Truth and Friendship (CTF), which has no prosecution powers but is instead aimed at reconciliation, was set up in 2005 and has already heard testimony from dozens of witnesses.

Hearings are being held this week for the first time in East Timor.

"This time, there will be eight people who will take part in the public hearings, one from Indonesia and seven from Timor-Leste, including Prime Minister Xanana Gusmao and Armed Forces Commander Taur Matan Ruak," said Dioniso Babo, the East Timorese co-chairman of the CTF.

Timor-Leste is East Timor's formal name.

Speaking to reporters shortly before Gusmao was to address the commission, Babo said that Gusmao and Matan Ruak would give their statements behind closed doors at their request.

"Xanana Gusmao and Taur Matan Ruak ... will give their declarations not as victims or players, but they will come as witnesses in the historical context of what caused the 1999 incidents," Babo said.

East Timor, which was a Portuguese colony before Indonesia invaded in 1975, held an independence referendum in 1999. The population voted overwhelmingly to break away from Jakarta.

Militia gangs -- which the United Nations says were recruited and directed by Indonesia's military -- went on an arson and killing spree before and after, killing about 1,400 people and destroying much of East Timor's infrastructure.

The tiny half-island nation gained independence in May 2002.

Prior hearings of the CTF, which is modelled along the lines of South Africa's post-apartheid Truth and Reconciliation Commission, were held in Bali, where the CTF is headquarters, and the Indonesian capital Jakarta.

The UN threatened in July said it would boycott hearings unless the CTF rules out recommending amnesties for rights crimes, but the commission has shrugged off the world body's concerns.

AFP

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Gusmão enfrenta comissão
The Age
Setembro 24, 2007 - 2:21PM

O primeiro-ministro de Timor Leste e o chefe militar estão previstos testemunharem a uma comissão que tenta fazer luz sobre a violência mortal que rodeou a votação da independência de Timor-Leste em 1999.

A Comissão Indonésia-Timor-Leste da Verdade e da Amizade (CVA), que não tem poderes de processar mas em vez disso visa a reconciliação, foi organizada em 2005 e já ouviu testemunhos de dúzias de testemunhas.

As audições realizam-se esta semana pela primeira vez em Timor-Leste.

"Desta vez haverá oito pessoas que participarão na audição pública, uma da Indonésia e sete de Timor-Leste, incluindo o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão e o Comandante das Forças Armadas Taur Matan Ruak," disse Dioníso Babo, o co-presidente Timorense da CVA.

Timor-Leste é o nome formal do Leste de Timor.

Falando aos repórteres pouco antes de Gusmão se dirigir à comissão, Babo disse que Gusmão e Matan Ruak farão as suas declarações à porta fechada a pedido deles.

"Xanana Gusmão e Taur Matan Ruak ... darão as suas declarações não como vítimas ou participantes, mas virão como testemunhas do contexto histórico do que causou os incidentes de 1999," disse Babo.

Timor, que foi uma colónia Portuguesa antes da Indonésia o ter invadido em 1975, realizou um referendo para a independência em 1999. A população votou esmagadoramente para se separar de Jacarta.

Gangs de milícias – que as Nações Unidas dizem ter sido recrutados e dirigidos por militares da Indonésia – entraram numa fúria de fogos postos e assassinatos antes e depois, matando cerca de 1,400 pessoas e destruindo muitas das infra-estruturas de Timor-Leste.

A pequena nação da meia ilha ganhou a independência em Maio de 2002.

Antes as audições da CVA, que é modelada ao longo das linhas da Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul pós-apartheid, realizaram-se no Bali, onde está a sede da CVA, e em Jacarta a capital Indonésia.

A ONU em Julho ameaçou que boicotaria as audições a não ser que a CVA descarte recomendar amnistias para crimes de direitos, mas a comissão encolheu os ombros às preocupações do órgão mundial.

AFP

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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