segunda-feira, setembro 24, 2007

CTF to hold fifth hearing amid criticism

September 24, 2007
Desy Nurhayati, The Jakarta Post, Jakarta

The joint Indonesia-Timor Leste Truth and Friendship Commission (CTF) is scheduled to hold its final hearing today, which could see Timor Leste Prime Minister Xanana Gusmao testify, along with several other key witnesses.

In a statement made available to The Jakarta Post over the weekend, the CTF said that several people had replied to a summons and had agreed to give their testimony.

They are Thomas Acquino Goncalves, Rui Emiliano Teixeira Lopes, Teotonio Assis, Francisco Lopes de Carvalho, Jhony Marques, Jhony Franca, Marcus Baquin and Sancho Ramos de Reisureicao.

However, the commission could not provide further details on their identities.

"Details about them, including their status, either as a suspect, witnesses or victim, will be explained by our co-chairmen prior to the session," CTF spokesperson Krishna Hanan told the Post on Sunday.

The fifth phase of the hearing, the first to be held in Dili, will run from Monday to Thursday and will be attended by commissioners from both countries.

Monday's hearing will be a closed session only attended by commissioners, with Timor Leste Prime Minister Xanana Gusmao and Timor Leste Armed Forces chief Taur Matan Ruak scheduled to testify.

Krishna confirmed that Xanana would give his testimony Monday during a visit by CTF commissioners to the prime minister. The commission has yet to confirm the schedule for Taur's hearing.

The CTF also questioned former president B.J. Habibie at the Habibie Center in a closed session on March 27.

During the open session from Tuesday to Thursday, the CTF will hear testimony from historical actors, alleged perpetrators, witnesses and victims.

Jamsheed Marker, the former United Nations Secretary General's special envoy for Timor Leste reconciliation, has also been summoned by the CTF but has yet to reply to the invitation.

If Marker is absent, the CTF would once again fail to present a UN official in its hearing sessions.
In the fourth session on July 23, it failed to present five UN officials involved in the 1999 referendum that led to the bloody attacks by the Indonesian Military-backed militias on supporters of East Timor's secession from Indonesia.

The officials were former UN secretary-general Kofi Annan, former head of the UN Mission for East Timor Ian Martin, former general prosecutor for serious crimes Siri Frigraad and former UN civilian police commander Allan Mills.

The CTF's investigation on the 1999 violence has not received support from the UN, which criticized the commission for providing amnesty for those who violated human rights.

UN Secretary General Ban Ki Moon has prohibited UN officials from testifying at the commission.

Many have criticized the CTF's performance and questioned whether its findings will have any credibility with the victims or the international community since no one has been found guilty.

Krishna said that during the visit to Dili, CTF commissioners would also visit Timor Leste's political leaders and government officials, including the attorney general, to obtain more documents in connection to the 1999 riots.

After the hearing, the CTF will also hold a workshop themed "Finding the Truth and Fostering Relationship" in an attempt to get input on how Indonesia and Timor Leste can promote reconciliation and the relationship between the two countries.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
CVA vai realizar a quinta audição no meio de criticas
Setembro 24, 2007
Desy Nurhayati, The Jakarta Post, Jakarta

A Comissão conjunta Indonésia-Timor-Leste da Verdade e da Amizade (CVA) tem agendado fazer a sua última audição hoje, que poderá ver o Primeiro-Ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão a testemunhar, entre várias outras testemunhas chave.

Numa declaração tornado disponível ao The Jakarta Post durante o fim-de-semana, a CVA disse que várias pessoas tinham respondido à convocatória e que tinham concordado em dar o seu testemunho.

Estas são Thomas Acquino Goncalves, Rui Emiliano Teixeira Lopes, Teotonio Assis, Francisco Lopes de Carvalho, Jhony Marques, Jhony Franca, Marcus Baquin e Sancho Ramos de Reisureicao.

Contudo, a comissão não pode dar mais detalhes sobre as suas identidades.

"Detalhes sobre eles, incluindo estatuto se são suspeitos, testemunhas ou vítimas, serão explicados pelo nosso co-presidente antes da sessão," disse o porta-voz da CVA Krishna Hanan ao Post no Domingo.

A quinta fase da audição, a primeira realizada em Dili, decorrerá de Segunda a Quinta-feira e será atendida por comissários de mas os países.

A audição de Segunda-feira, será uma sessão à porta fechada apenas atendida por Comissários com a inclusão do Primeiro-Ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão e do chefe das Forças Armadas de Timor-Leste Taur Matan Ruak na agenda para testemunharem.

Krishna confirmou que Xanana dará o seu testemunho Segunda-feira durante uma visita de comissários da CVA ao primeiro-ministro. A comissão tem ainda de confirmar o calendário para a audição de Taur.

A CVA questionou também o antigo presidente B.J. Habibie no Centro Habibie numa sessão à porta fechada em 27 de Março.

Durante a sessão aberta de Terça a Quinta-feira, a CVA ouvirá testemunhos de actores históricos, alegados perpetradores, testemunhas e vítimas.

Jamsheed Marker, o antigo enviado especial do Secretário-Geral da ONU para a reconciliação em Timor-Leste, foi também convocado pela CVA mas não respondeu ainda ao convite.

Se Marker estiver ausente, a CVA falhará uma vez mais em apresentar um funcionário da ONU nas suas sessões de audição.
Na quarta sessão em 23 de Julho, falhou na apresentação de cinco funcionários da ONU envolvidos no referendo de 1999 que levou aos ataques sangrentos pelas milícias apoiadas pelos militares Indonésios contra apoiantes da secessão de Timor-Leste da Indonésia.

Os funcionários eram o antigo Secretário-Geral da ONU Kofi Annan, antigo responsável da Missão da ONU em Timor-Leste Ian Martin, antigo procurador-geral para crimes sérios Siri Frigraad e antigo comandante da polícia civil da ONU Allan Mills.

A investigação da CVA sobre a violência de 1999 não recebeu apoio da ONU que criticou a comissão por dar amnistia aos que violaram direitos humanos.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki Moon proibiu funcionários da ONU de testemunharem na comissão.

Muita gente tem criticado a actuação da CVA e questionado se as suas conclusão terão alguma credibilidade junto das vítimas ou na comunidade internacional dado que ninguém foi considerado culpado.

Krishna disse que durante a visita a Dili, os comissários da CVA visitarão ainda os líderes políticos de Timor-Leste e entidades do governo, incluindo o procurador-geral, para obter mais documentos em conexão com os distúrbios de 1999.

Depois da audição, a CVA realizará um workshop com o tema "Descobrir a Verdade e Reforçar Relações " numa tentativa de obter informação sobre como a Indonésia e Timor-Leste podem promover a reconciliação e como vêem as relações entre os dois países.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.