SIC – 07-08-2007, 21:45
Apoiantes da Fretilin não aceitam que Xanana Gusmão seja empossado primeiro-ministro.
Xanana Gusmão deverá ser empossado esta quarta-feira como novo primeiro-ministro de Timor, apesar da contestação dos apoiantes da Fretilin, o partido mais votado nas eleições de Junho passado.
A presença das tropas australianas e forças paramilitares portuguesas da GNR evitou novo banho de sangue em Díli e em Baucau, a segunda cidade timorense, devido às violentas manifestações dos apoiantes da Fretilin.
Nas imediações do aeroporto da capital, centenas de apoiantes da Fretilin, o partido mais votado nas eleições parlamentares de Junho, queimaram pneus, apedrejaram os militares estrangeiros, numa manifestação contra a nomeação de Xanana Gusmão para primeiro-ministro.
Só uma reunião de emergência convocada por Ramos-Horta, o presidente responsável pela nomeação, acalmou os ânimos.
Na origem desta decisão de Ramos-Horta que provocou a nova crise timorense, estava o impasse político vivido desde as eleições de Junho. A Constituição consagra um primeiro-ministro designado pelo partido mais votado, ou pela coligação com maioria parlamentar.
A Fretilin ganhou as eleições, sem maioria. Mas foi ultrapassada pelo CNRT de Xanana Gusmão, e pela aliança do ex-presidente a três outras forças políticas minoritárias de Timor-Leste.
quinta-feira, agosto 09, 2007
Tumultos em Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 08:20
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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